Procura-se Uma Acompanhante escrita por lininhaaa


Capítulo 10
Capítulo X - A Dor




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Capítulo 10 – A Dor


Andando por entre as prateleiras do estabelecimento, Sakura finalmente achou o que realmente queria. Avistou um pilha de pequenas caixas brancas arrumadas e não hesitou em pegar três daquelas que estava mais fáceis de se alcançar.

Como pudera ter se envolvido a tal ponto com ele? Justamente com o seu patrão... justamente com Sasuke. As memórias daquela noite ainda surgiam como flashs em seus pensamentos e não podia evitar em ficar ainda mais confusa.

- São trinta e sete dólares. – afirmou o caixa do local, olhando a rosada de cima a baixo.

Desajeitadamente, ela retirou a carteira da pequena bolsa e estendeu as quatro notas de dez dólares e não esperou o troco. Pegou de uma vez a sacola contendo a mercadoria e, sem hesitar, colocou-a na bolsa saindo logo em seguida.

Não deveria ter acontecido aquilo. Por que raios precisou ficar no mesmo quarto que ele? Por que deixou-se levar por Sasuke a ponto de se entregar daquela forma? Por que não poderia ter arrumado um emprego normal, como garçonete, secretária...?

Aqueles pensamentos só a faziam sentir-se pior. A respiração estava descompensada, sua cabeça doía muito e a tontura começava a ser insuportável, obrigando-a a sentar-se no primeiro ponto de ônibus que encontrou.

- Por favor Kami... não faça isso comigo. – Sakura parou de falar quando viu uma pessoa ao seu lado fitar-lhe preocupada.

- Está tudo bem, senhorita?

- S-sim, está... – murmurou tentando sorrir.

O rapaz logo pegou o ônibus que passara e ela estava sozinha novamente.

Havia se passado pouco mais de um mês depois de todo o ocorrido. Ainda conseguia se lembrar quando passou quase uma hora no banheiro do quarto. Permaneceu ali,  encolhida debaixo do chuveiro ligado, aos prantos. Ainda podia ouvir Sasuke batendo na porta e chamando seu nome. Tudo o que conseguira dizer foi “Vá embora!” esganiçado. Sentia vergonha de si mesma em ter deixado que os seus sentimentos ficassem acima dos princípios ensinados por sua tia.

- Droga. – ela murmurou entre lágrimas. Sora jamais a perdoaria pelo acontecido, e a conhecia o suficiente para saber quando escondia algo.

Sakura respirou fundo e levantou-se. Precisava chegar logo na mansão e tirar a dúvida de dias atrás.

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- Não pode ser... – ela murmurava recostada na porta da suíte.

As três caixas estavam sobre a pia, juntamente com dois pequenos bastões jogados dentro da mesma. Sakura não acreditava no que estava acontecendo, não podia ter tanta má sorte assim.

Suas pernas não agüentaram o peso de seu próprio corpo e tudo o que ela fez foi deixar escorregar pela porta, até sentar-se no chão e deixar que as lágrimas tomassem conta dos seus olhos.

- Sakura?! – ela ouviu Chyo chamar-lhe e pela proximidade da voz, deduziu que a governanta estaria em seu quarto. – Sakura, está aí? – bateu na porta onde a mesma estava recostada.

A Haruno tentou engolir o choro antes de lhe responder.

- Sim, Chyo...

- O almoço já está na mesa.

- Já estou descendo. – resmungou com a voz falha.

Escutou a senhora dar alguns passos, até que ouviu a porta sendo fechada. Precisava encarar a realidade e pensar em alguma coisa rápido. Rápido o bastante antes que Sasuke voltasse da visita aos seus pais.

Não podia negar que evitava ficar sozinha com ele, e sua relação era somente cumprimentos rápidos, apenas por educação. Como que por milagre, a empresa tomava-lhe todo o tempo e a última festa que foram foi justamente o do “incidente”. Depois daquele dia, Sasuke e Sakura mantiveram pouco contato, impedindo-os de comentar algo sobre aquela festa.

Diante daquela situação, a Haruno sentiu-se perdida e sem saber como agir diante da mais nova descoberta. Estava grávida de Uchiha Sasuke, seu patrão.

Como diria a ele se mal conseguia encará-lo por mais de cinco segundos?
Quantas histórias apareciam na mídia de moças relativamente humildes que engravidavam de homens ricos e poderosos para dar o tão famoso “golpe do baú”? Um filho de um empresário rico e influente como Sasuke era uma garantia para o resto de seus dias... então por que se preocupar?

Por que simplesmente Sakura não pensava dessa forma e sequer havia engravidado propositalmente.

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Chyo já estava impaciente aguardando Sakura na porta da cozinha. Faziam mais de dez minutos que a chamou e nenhum sinal dela.

- Algum problema, Chyo? – a velha cozinheira perguntou limpando as mãos no avental.

- Não é nada, quer dizer, você notou como Sakura está agindo diferente nesses últimos dias? – perguntou por cima dos ombros.

- Não reparei, Chyo-san. Você se preocupa demais com essa menina... ela já é crescidinha e se precisar da nossa ajuda com certeza pedirá. – As duas ouviram alguns passos vindos da escada e por fim, viram a rosada descendo cabisbaixa. – Não pergunte nada a ela... dê-lhe espaço! Será melhor.

Chyo suspirou resignada, mas assentiu. Sentia um carinho muito grande pela Haruno, chegando a considerá-la como a filha que nunca tivera. E já havia se passado tempo o suficiente para conhecê-la e saber que estava acontecendo algo de muito errado.

- Desculpe a demora, Chyo. – murmurou Sakura de frente a governanta.

- Tudo bem. Vamos almoçar...

Sakura torceu as feições e negou com a cabeça.

- Estou sem fome, Chyo. Só vou tomar alguma coisa e voltar para o meu quarto. – suspirou pesadamente, tentando engolir o choro que subia pela garganta.

- Mas, Sakura... – Chyo interrompeu-se quando lembrou das palavras da cozinheira.  – Tudo bem. Faça como achar melhor.

Sakura passou sem olhar Chyo diretamente nos olhos e foi até a cozinha para pegar algo para beber. Ao chegar lá, o cheiro do almoço a fez sentir um embrulho no estomago. Respirando fundo algumas vezes e tentando disfarçar o máximo que pôde, ela tomou o suco rapidamente e saiu em dispara ao quarto, sabendo que estava sobre o olhar da governanta durante todo esse tempo.

Chyo e a velha cozinheira trocaram olhares confusos, mas não disseram nada a princípio. Algo estava realmente errado com aquela garota.

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Depois que o mal estar havia passado, Sakura decidiu visitar sua tia Sora e contar o acontecimento. Não conseguiria guardar aquilo para si e manter-se calada para todo o mundo, até porque logo os primeiros sinais apareceriam.

Andando pelas ruas próximas às do apartamento da tia, Sakura sequer poderia imaginar a reação de sua única parente. Justo Sora que sempre foi tão conservadora e a criou de forma tão rígida iria saber que sua única sobrinha estava grávida. A Haruno temia pela saúde da tia ao receber a tal notícia.

Uma criança é uma benção na vida de qualquer mulher desde que, na concepção de Sora, fosse gerada dentro de um casamento. Sasuke e Sakura mal tinham um relacionamento definido. Não eram apenas patrão e empregada, mas também não eram namorados ou marido e mulher.

Respirando fundo algumas vezes, a rosada subiu os dois lances de escadas a passos lentos, tentando achar palavras certas para contar à tia.

Quando finalmente chegou ao andar, andou até a porta onde sua tia residia e respirou fundo algumas vezes antes de bater na porta. Naquele momento queria desistir e voltar para mansão, mas sabia que não conseguiria conviver com a idéia de guardar tamanho segredo para si mesma.

Foi quando estendeu a mão fechada para bater na porta que Sora abriu a mesma, deparando-se com a sobrinha.

- Querida, que susto! – a mulher levou uma das mãos ao peito. – Aconteceu alguma coisa?

- E-eu... – ela respirou fundo e notou que a senhora parecia arrumada e com a bolsa na mão, provavelmente iria sair. – Estou atrapalhando? – perguntou torcendo para que ela dissesse que sim.

- De jeito  nenhum. – Sora pareceu ofendida. – Vamos, entre Sakura.

Quando Sakura percebeu que já se encontrava no apartamento, viu que não tinha mais saída.

Sentiu ser puxada pela tia até sentar-se no sofá, sendo acompanhada por ela.

- Aconteceu alguma coisa? Você está pálida! – Sora levou a mão até a testa da Haruno. – E está suando frio! Vou pegar algo para você comer e um chá gelado.

- N-não! Tia, o que eu tenho para falar é algo rápido e-

Sakura deixou a cabeça tombar quando percebeu que estava falando sozinha. Sora já havia ido para a cozinha pegar as bebidas. Aquela situação estava saindo pior que a encomenda e a cada minuto que demorava para dizer a alguém sobre a gravidez, fazia Sakura sentir-se pior do que já estava.

- Aqui está!

Ao levantar a cabeça, percebeu o sorriso da tia ao surgir na sala com uma bandeja contendo dois copos de vidro suados  e alguns biscoitos. Pousando em cima da pequena mesa de centro da sala, a senhora estendeu um dos copos à rosada.

Sem graça, a mesma aceitou o copo sem olhar a tia diretamente nos olhos.

- É alguma coisa grave, Sakura? – Sora perguntou curiosa.

- Eu não sei como contar para a senhora, tia... – murmurou envergonhada, circulando a boca do copo com um dos dedos. – Mas, preciso que me prometa que irá me apoiar.

Sem entender muito bem a situação, a senhora franziu o cenho. Algo dentro de si lhe dizia que viria uma bomba, já que Sakura jamais lhe pedira isso.

- Diga logo, Sakura! – ordenou impaciente.

- Eu...e-eu...

- Você o quê?

- Estou... grávida. – sussurrou quase que para si mesma.

Um longo silêncio se instalou perante as duas. Sakura fitando um ponto aleatório no canto da sala, enquanto Sora olhava-a com um olhar vago, como se tentasse processar a informação.

A respiração da Haruno era pesada e lutava para não desabar em lágrimas, o que estava se tornando quase impossível.

- Por um minuto... – Sora comentou aos risos. – Por um minuto, pensei ter ouvido que você estava grávida! Realmente minha audição não está das melhores... Não entendi o que você me disse, Sakura.

Quando Sora encontrou os olhos da sobrinha brilhantes e marejados caiu em si que havia escutado perfeitamente.

- Você está grávida? – perguntou atônita, vendo a rosada menear um discreto sim com a cabeça. – G-grávida? – murmurou para si mesma.

Sakura fechou os olhos por alguns momentos, esperando um baque surdo que significava que sua tia havia caído, mas nada ouviu. Tinha até certo receio em abrir os olhos e ver a expressão desgostosa da tia.

Ao abrir seus olhos, viu Sora completamente pasma fitando um ponto na sala. Não conseguia acreditar no que ouvira da sobrinha.

- Eu sinto muito. – murmurou a rosada para a senhora.

Sem dizer nada, Sora saiu em disparada para o quarto onde dormia sendo acompanhada pelo olhar surpreso da rosada.

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Não conseguia acreditar que sua tia estava com as malas prontas para ir embora do apartamento que comprara para ela.

- A senhora não pode ir embora! –Gritou Sakura em meio a lágrimas.

- Não vou ficar em um lugar onde o dinheiro foi ganho a base da sua promiscuidade.

- O que está tentando insinuar? Tia!

- Eu bem que desconfiei naquele dia no hospital. Aquele rapaz jovem que veio com você não era seu chefe não é!? – Sora olhou a sobrinha com desprezo.

- Ele é o meu patrão... – resmungou.

- E de quem é essa criança que carrega em seu ventre? – Finalmente Sora encarou-a. – Claro, se é que você sabe!

Aquelas palavras feriram a rosada, simplesmente impedindo-a de dizer qualquer coisa.

- Você é idêntica à sua mãe! Por mais que eu a criasse com as normas mais rígidas, pouca vergonha sempre correu pelo seu sangue.

- Tia, não fale assim... eu...

- Não me chame de tia! A partir desse momento, eu não tenho mais sobrinha.

- A senhora está indo longe demais! – Exclamou irritada. – Não quero nada da senhora, só vim lhe contar porque precisava dizer a alguém... A senhora não sabe o que estou passando...

- Você está somente colhendo o que plantou. – respondeu ríspida. – Já contou ao pai?

Sakura apenas meneou um não com a cabeça.

- Por acaso vai abortar esse bastardo que carrega consigo?

- O quê? – Gritou de surpresa. Jamais faria isso, por mais assustadora que fosse pensar em ter um filho e criá-lo sozinho, não o tiraria apenas por capricho. Era uma vida e a partir do momento que foi gerada, era responsabilidade dela cuidar da melhor forma possível.

- Essa criança não passa de uma bastarda e não posso negar que tenho pena dela... Terá o mesmo destino que o seu!

A Haruno precisou se escorar na parede do quarto para não desabar no chão. Sua visão escureceu quase que por completa e tudo o que conseguiu ver foi a tia se retirando com duas bolsas grandes cheias de roupas para fora do quarto. Realmente Sora estava indo embora e Sakura sequer tinha forças para ir atrás dela e convencê-la do contrário.

Ouviu ao longe a porta sendo fechada com brusquidão e finalmente desabou no chão do cômodo, entregando-se ao choro desesperado. Se sua própria tia agiu daquela forma, que dirá Sasuke?

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Estava anoitecendo quando Sakura voltou para a mansão. Viu o carro do mordomo parado em frente às escadas da porta da sala. “Ele chegou.” Concluiu engolindo em seco. Não entraria pela porta principal e correr o risco de encontrá-lo. Decidiu que sua melhor opção seria entrar pelos fundos da mansão, já que no máximo, encontraria Chyo e a cozinheira.

Como se adivinhasse, viu Chyo ajudando nos últimos preparativos  para o jantar. A passos largos, Sakura atravessou a cozinha e esgueirou-se pelo corredor que dava para a escadaria principal da mansão. Ainda ouviu ao longe, Chyo chamar-lhe, mas simplesmente ignorou.

Já com a chave do seu quarto em mãos, ela destrancou a porta e entrou rapidamente. Antes de fechar a porta, viu a silhueta de Sasuke brevemente e fechou a porta de forma brusca, trancando-se em seguida. Ela não sabia se o Uchiha também tinha a visto, mas rezou para que ele não a procurasse. Estava desgostosa demais para falar com qualquer pessoa, principalmente com ele.

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- Algo está tremendamente errado, Mika. – resmungou Chyo. – Você viu o rosto dela? Estava inchado, provavelmente de tanto chorar.

Mika concordou com um aceno.

- Será que aconteceu algo com ela ou com a tia? Sakura-san é muito ligada àquela mulher...

- Não sei, mas Sakura não está bem. – Chyo suspirou pesadamente. Olhou para o relógio da cozinha que marcava oito horas da noite. – Vou chamá-la para o jantar, mas duvido que virá.

- Sasuke-sama já chegou?

- Acabou de chegar. Me encarregarei de chamá-lo também.

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-Sakura? – Era a terceira vez que Chyo batia na porta trancada do quarto. Sakura nunca trancava a porta do quarto e dificilmente não respondia logo que a chamava. – O jantar está servido.

Ocupada demais arrumando suas coisas, Sakura chorava silenciosamente a cada batida na porta. Havia escutado logo na primeira vez, mas não tinha forças para responder. Sabia que Chyo não merecia como estava a tratando nos últimos dias, mas a gravidez e a idéia da rejeição por parte de Sasuke, a fazia quase que adoecer.

- Sakura?

- Está bem, Chyo. Estava no banho, desculpe... – ela respondeu próxima da porta.

- O jantar está ser-

- Estou sem fome, Chyo. Obrigada. – ela suspirou triste.

- Abra a porta, Sakura. Quero conversar com você...

- Não estou apresentável, Chyo. Amanhã conversaremos...

Chyo suspirou frustrada, mas mão insistiu.

- Está bem. Qualquer coisa me chame.

- Uhum... – murmurou, contendo um soluço.

Ouviu Chyo distanciar-se pouco a pouco, até ouvir o silêncio se apoderar do corredor.

Era completamente errado e injusto o que faria a partir daquele momento. Estava arrumando suas coisas para ir embora da mansão Uchiha, para nunca mais voltar. Fugiria como uma covarde, sem ao menos tentar conversar com Sasuke, porém a idéia de ele rejeitá-la fazia sua cabeça girar e seu coração doer. Faria qualquer coisa para não ser achada por ninguém, nem por sua tia e nem pelo Uchiha.

Não levaria nada do que ganhara. Os vestidos continuariam ali, assim como os sapatos caríssimos que usada em tantas festas que acompanhava o moreno. Queria deixar as lembranças daqueles dias ali, para que jamais lembrasse. Mas sabia que não poderia ignorar a existência de Sasuke em sua vida, não com o filho ou filha que carregava dele.

Sabia que estava sendo uma egoísta em esconder do Uchiha a idéia de ser pai, mas queria tentar não sair mais machucada do que já estava.

Com as malas prontas, Sakura esperou que a madrugada caísse em Konoha para fugir. Os empregados estariam dormindo e sairia pela porta dos fundos sem ser vista. O máximo que teriam dela era a última imagem da câmera de segurando posicionada em frente aos portões da mansão. Nada mais que isso.

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Sasuke abriu os olhos e percebeu que tinha dormido sentado na poltrona do escritório. Os raios de sol que  atravessavam as enormes janelas do local já irritavam seus olhos que tentavam se acostumar com a claridade.

Os problemas rondavam a cabeça do Uchiha. Seu pai estava doente e o fez ir até onde seus pais moravam e cuidar de algumas coisas, além de dar apoio para a mãe. Foram longos dias, onde intercalava o hospital e a casa deles, onde arrumava contratos atrasados da própria empresa que abandonou por dias para cuidar do pai.

Nas poucas horas de descanso, seus pensamentos vagavam para Konoha, onde Sakura estava. Não tinha mais notícias dela e sequer conversaram de forma adulta desde aquela noite. Ainda lembrava-se na manhã seguinte em que ela o mandou embora aos gritos e aquelas lembranças o faziam se repreender cada vez mais de ter perdido totalmente o controle. Por mais que soubesse que não havia forçado Sakura a nada, percebeu o quanto ela estava frágil e a idéia de ter se aproveitado de sua vulnerabilidade o deixava doente.

A última coisa que queria era magoá-la.

- Sasuke-san!

O Uchiha sobressaltou-se de onde estava quando viu Chyo atravessar as portas do escritório aos gritos. Estava ofegante e visivelmente assustada.

- Sasuke-san!

- Acalme-se Chyo. O que houve? – perguntou irritado.

- Sakura!

No mesmo momento, ele colocou-se de pé.

- O que tem a Sakura?

- A-acho... que ela fugiu!

 Continua...


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Notas finais do capítulo

Hey! Cheguei! Dessa vez demorei um pouco menos para atualizar. Sei que não tanto tempo e que o capítulo está menor que os anteriores, mas precisava ser assim! ^^ Gente, peço sinceras desculpas pela demora, mas ando muito sem tempo! Apresentei meu TCC semana passada e deu tudo certo! Andei prestando umas provas para a pós também, e logo estou falida e sem tempo! hauhaUAHUahahu'
Queria agradecer de verdade aos leitores que mesmo com a demora, estão acompanhando. É até feio o fato de não responder os reviews dessa fic, mas meu tempo é muito curto mesmo... vocês não fazem idéia! :( Mas juro que leio cada um e fico muuuito feliz por saber que estão gostando!
Vários leitores novos! Bem vindoooos! E aos antigos leitores só posso dizer meu muito obrigado. :)
Bom, vamos a fic: Gostei de saber que a grande maioria não se importou em não ter hentai. Sinceramente, a fic não precisa disso e se fosse para escrever, sairia um lixo (Eu já tentei... ficou ridículo. ¬¬') Em relação a esse capítulo, vcs devem ter percebido que a fic deu uma "volta"! Aconteceu uma coisa de extrema importância na fic e, a partir daqui, a fic vai dar um pulo de alguns meses.
Sim, Sakura fugiu e agiu como uma covardona! Eu adoro um drama! *----* E se preparem porque a Chyo-fofa-chan é mais esperta do que muitos imaginam! :)
Antes de ir, queria deixar um OBRIGADÃO (?) a: Mary_MissGuerra, Camila-chan, Sony-Leal, analuisauchiha e Claudinha-san pelas recomendações. Valeu gente! *---*
O capítulo não foi revisado, por isso minhas desculpas por qualquer erro de português ou concordância.
Vou ficando por aqui e de novo peço desculpas pela demora e por não responder os reviews.
Críticas e elogios podem ser mandados nos reviews. Recomendações merecidas também são bem vindas.
Beijoooo :*

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