O Amor em Teus Braços escrita por Jucy Lima


Capítulo 8
Capítulo Extra: Marcante


Notas iniciais do capítulo

FLORES... CAPÍTULO EXTRA.
AMEII CADA COMENT E PROMETO RESPONDER A TDS!
BOM, VAMOS DEIXAR DE CONVERSA, ATÉ LÁ EMBAIXO.



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Capítulo Extra: Marcante

Pov Edward Cullen

Só há uma palavra que define o dia de hoje com clareza: Marcante.

Muitas coisas aconteceram boas e ruins.

Conheci a garota dos meus sonhos, ou melhor, a mulher da minha vida. Eu deveria estar feliz, essa seria a reação normal de qualquer pessoa no meu lugar, mas depois do que fui obrigado a presenciar na casa de Bella, a única coisa que consigo sentir é raiva. Raiva daquela mulher que se diz mãe de uma criatura tão pura quanto Bella. A maneira como ela tratou a filha deixando bem claro seu desprezo por ela mostra claramente o tipo de pessoa que é Renee Swan: um monstro.

Qualquer um que me ouvisse falar assim diria que estou louco, que não se pode julgar alguém em poucos minutos, porém o desprezo que os olhos dela refletiam em contraste com a doçura do olhar de Bella não deixava dúvidas, ela odiava a filha com todas as forças. Como não distinguir a diferença, enquanto Renne exalava maldade, Bella simplesmente exala amor. Sinceramente não consigo entender como uma mulher odeia aquela que deu a própria vida, o ser que carregou durante nove meses, que sofreu ao dar a luz, só mesmo alguém sem alma é capaz de tal proeza.

Assim que fomos apresentados compreendi o motivo de Bella hesitar tanto em não deixar que a levasse até em casa, ela estava com vergonha e de alguma forma sabia que seria humilhada como aconteceu desde o exato momento que Renee chegou até nós.

A principio achei que essa reação estranha de Bella se devia ao fato de ela ter vergonha de ser vista comigo, como já aconteceu com várias garotas antes, ou de haver um namorado ou coisa parecida, sei lá. Mas assim que sua mãe abriu a boca e começou a sessão de humilhação compreendi tudo. Sem contar a cena absolutamente ridícula das suas insinuações nada discretas comigo na frente dela.

No momento que Bella começou a chorar e saiu correndo para dentro de casa tive vontade de bater naquela mulher. Faze-la engolir cada palavra horrenda, cada xingamento, cada humilhação, cada coisa ruim que ela teve a ousadia de causar a minha Bella. Definitivamente tinha que sair dali o mais rápido possível, aquela cena me deu nojo. Estava voltando em direção ao carro, quando Renee me segurou pelo braço e não se dando por satisfeita, continuou a série de insultos contra Bella.

- Diga Edward, o que você viu em nela? Não pode ter sido beleza, porque esse dom ela nunca teve nem quando bebê. Ela é só uma garota insolente, uma vagabundazinha que se acha dona do mundo. Conte-me, se a questão é sexo, se Bella é boa de cama, posso te assegurar que sou bem melhor, nada como os anos de prática para levar a perfeição, não acha?

Falou diminuindo a pequena distância que ainda nos mantinha separados, passando as mãos asquerosas em volta do meu pescoço. Confesso que fiquei atônito e o meu ódio só aumentou. DESPREZO era isso que sentia naquele momento. Não hesitei em empurrá-la com toda força desvencilhando-me do seu abraço nojento.

- Realmente não entendo como um ser desprezível como você pôde dar a vida a um anjo como a Bella. Sabe qual é o seu verdadeiro problema senhora? A inveja que sente da sua filha consegue ser maior que o ódio e o veneno que destila contra ela. Fico imaginando quantas pessoas você já afastou da Bella com esse comportamento desprezível. Não os culpo. Garanto que muitos nem chegaram a conhecer a pessoa maravilhosa que ela é antes que você a descrevesse como o pior ser da face da terra. Mas comigo é muito, muito diferente. Sabe por quê? Eu tenho o maior prazer de lhe responder. A alma de Bella é pura, transparente, ao contrário da sua se é que possuí alguma.

- Ora, ora, se não temos mais um defensor de Isabella! Causa perdida posso garantir.

- Não estamos falando de uma causa e sim da pessoa asquerosa que você é. Não merece uma filha como Bella! Rebati.

- Nisso tenho que concordar plenamente com você. Não mereço mesmo, ela é e sempre foi um peso morto na minha vida. Nunca passou de uma maneira de me sustentar, de levar uma vida confortável com o dinheiro do idiota do Charlie. Por isso fiz o sacrifício de engravidar. Ainda bem que ele morreu e me deixou em paz como todo aquele melodrama de amor, argh! Porém com uma bela e gorda pensão.

- Você é um monstro! Exclamei.

Ela deu uma risada alta.

-Não seja ridículo garoto, suas palavras não me abalam. Estou acima dessas coisas idiotas. Só estou sendo sincera querido, assim não é melhor? Perguntou.

- Isso mesmo, mostra as suas garras, quem você é realmente senhora. Mas nada disso fará com que me afaste de Bella, lhe garanto, por mais que sinta nojo só de olhar para sua cara ridícula. Rebati, a raiva me dominando quase completamente, mais algumas palavras dela e eu perderia o controle.

Um lampejo de raiva brilhou nos seus olhos antes de se controlar novamente e continuar com a voz zombeteira.

- É realmente uma pena que não possamos nos dar bem. Mas não sou mulher de perder as esperanças, quando se cansar da aprendiz de vadia, pode me procurar estou sempre as ordens. E pense, se o sexo com ela foi bom, comigo será inesquecível, repito inesquecível! Afinal sou sua mamãezinha e tudo o que aprendeu foi comigo. Falou indo em direção a casa gargalhando.

Não tive nem condições de responder, entrei no carro e dei a partida o mais rápido possível. Fazia tempo que não dirigia daquela maneira alucinada, mas aquela mulher me tirou do sério.

Meu Deus, nunca vi nem ouvi nada mais ridículo.

Cheguei a minha casa em tempo recorde. Estacionei e entrei rapidamente, não queria que ninguém me visse naquele estado. Felizmente todos tinham saído e eu sabia que minha mãe ficaria de plantão essa noite. Só Maria estava em casa, o que era de se imaginar.

Assim que me viu abriu um de seus maravilhosos sorrisos. Se fosse outro dia teria retribuído e a seguido até a cozinha para beliscar a comida nas suas panelas, e ela teria batido com a colher de pau na minha mão como de costume desde quando éramos todos crianças e ela vivia correndo atrás de nós, mas hoje não.

Ao vir em minha direção o sorriso amplo de antes desapareceu, dando lugar a preocupação.

- O que houve meu filho? Porque essa cara? Aconteceu alguma coisa séria? Seus irmãos disseram que você estava com uma amiga. Diga-me Eddie, estou aflita não percebe garoto? Maria perguntava rapidamente.

- Não houve nada Maria. E sim eu estava com uma amiga. Enquanto a minha cara depois ela melhora ok? Só preciso subir, tomar um banho e colocar meus pensamentos em ordem. E antes que você pergunte não quero jantar. Mais tarde tomo um copo de leite, não se preocupe. Falei beijando-a na testa e subindo para o meu quarto em seguida.

- Já entendi garoto. Mas não pense que vai escapar. Aposto que não comeu nada durante a tarde. Saco vazio não para em pé esqueceu? Portanto tome o seu banho que daqui a pouco levo o leite e um sanduíche. Nem adianta reclamar! A ouvi falando enquanto subia a escada.

Finalmente cheguei ao meu quarto. Paz. Foi isso que senti. Como se tivessem tirado um peso enorme das minhas costas. Próxima parada? Um banho. Despi-me e entrei no banheiro, abri a ducha quente deixando a água escorrer por um bom tempo. Precisava me sentir limpo de todas as maneiras possíveis. Não queria vestígios das mãos daquela mulher no meu corpo.

Não sei quanto tempo demorei no banho, porém todos os minutos foram pensando em Bella. Como ela estaria agora? Se Renee tocasse num fio de cabelo dela ia se arrepender amargamente. Esquecerei que se trata de uma mulher. O pior é que não tenho como saber o que está acontecendo. Droga Edward! Você poderia ter lembrado de pedir o telefone dela idiota, ou quem sabe o celular. Se bem que não a vi com nenhum aparelho celular a tarde inteira. Será que ela não possuía um? Lógico que não! Se tivesse teria ligado para o seu chefe a tarde.

- Burro, burro, burro! Falei batendo a cabeça na parede do box.

Enrolei a toalha na cintura e saí do banheiro. Assim que cruzei a porta deparei-me com Maria sentada na minha cama com a bandeja nas mãos. Gemi.

- Eu disse que não queria nada Maria. Falei frustrado porque no fundo, no fundo sabia que não ia vencer essa batalha. Ou seja, teria que comer de qualquer maneira. Ela ainda nos tratava como crianças.

- E eu disse que saco vazio não para em pé garoto! Argumentou.

- Ótimo. Respondi pegando a bandeja de suas mãos. Sentei na poltrona ao lado da janela e comecei a comer antes que ela resolvesse me dar na boca como há anos atrás.

Comi o sanduíche com duas mordidas e bebi todo o leite. Só assim poderia dispensá-la do meu quarto e ficar em paz. Levantei entregando a bandeja a ela que prontamente aceitou com um pequeno sorriso saindo em seguida.

Tranquei a porta por via das dúvidas. Daqui a pouco meus irmãos chegam e não quero ser incomodado. Preciso colocar as idéias no lugar, raciocinar. Pensar numa maneira de ajudar a Bella. Não posso deixá-la nas mãos daquela mulher. Prometi que ia cuidar dela, e nunca quebro uma promessa.

Pov Alice.

Assim que saímos da escola fomos ao shopping. Rose e Eu algumas comprinhas básicas, depois os meninos sugeriram de pegarmos um cineminha. Emm e Jazz queriam assistir filme de terror o que nós prontamente argumentamos. No final decidimos por ver A Última Música, um filme bastante romântico, daqueles que a gente assiste abraçadinho com o amor.

Mas apesar do filme, da companhia do meu amorzinho e dos meus irmãos, sem contar a ida ao cabeleireiro e as várias sacolas de compras eu estava preocupada. Não consegui tirar do pensamento a tristeza da Belinha. Tenho que arrumar uma maneira de descobrir o que acontece com ela e ajuda-la, é minha obrigação afinal ela será da família em breve.

Assim a tarde passou e o começo da noite também. Chegamos em casa as 20:30.

Os meninos tiraram as compras do carro e levaram para os nossos quartos. A Rose foi junto alegando que precisava se jogar na enorme banheira do seu quarto.

Entramos e tudo estava no mais perfeito silêncio. A mamãe avisou que ficaria de plantão essa noite, mas cadê o Edward e a Maria? Fui procurá-los.

Eu particularmente estava exausta, e desejando a mesma terapia que a minha irmã, um banho de banheira, mas antes precisava falar com o Eddie, saber como foi com a Bella. Se ele conseguiu descobrir algo. A investigação tinha que começar.

Encontrei a Maria na cozinha falando ao telefone com a mamãe. Assim que me viu gesticulou para que esperasse.

- Allie que bom que chegou. Onde estão todos? Perguntou.

- O Emm, o Jazz e a Rose acabaram de subir, e o Eddie eu não sei. Também estou procurando-o.

- Está bem. A sua mãe quer falar com você. E enquanto ao Edward ele está no quarto. Chegou com uma cara horrível, vai falar com ele depois, parece que não está bem. Falou entregando-me o telefone.

- Oi mamãe! Vai mesmo ficar de plantão essa noite? Perguntei.

- Sim, sim, minha princesa. Mas em compensação amanhã estarei de folga ai podemos fazer algo juntas o que acha?

- Acho ótimo. A senhora trabalha demais. Está precisando de momentos de lazer dona Esme e quem sabe arrumar um namorado ein? Falei rindo.

- Ai filha, você não tem jeito. Mas falando de coisa séria agora, quero que me faça um favor. A Maria contou que o seu irmão chegou chateado e nem quis jantar, estou preocupada, vai falar com ele meu amor! Afinal você é a única que o compreende melhor, ligação de gêmeos esqueceu?

- Não mãe, não esqueci que somos gêmeos infelizmente. Brinquei sabendo que ela me repreenderia.

- Mary Alice Cullen!

- Estou brincando mamãe. Falei rindo.

“Dra. Esme, por favor, comparecer a emergência imediatamente!”

- Bem filha, o dever me chama nos falamos depois. Amo você. Boa noite e não esquece de conversar com o seu irmão.

- Ok mãe. Se cuida, também te amo!

Desliguei e subi direto ao quarto do Eddie. Encontrei o Emm no caminho, e ele disse que bateu na porta, mas ninguém respondeu. Tentamos abrir, mas estava trancada. Ok, plano B.

- Edward Anthony Cullen abre essa maldita porta agora! Você tem 10 segundos senão vou pedir pra o Emm derrubar fui clara? Gritei.

- Um, dois, três, quatro, cinco... Nove? E a porta se abriu revelando um Edward possesso.

- O que você quer Alice? Que droga, será que não se pode ficar sozinho? Gritou de volta.

- Calma maninho, pra que gritar? Falei passando por ele aberta e sentando na sua cama.

Ele entrou e fechou a porta literalmente na cara do Emm e sentou ao meu lado.

- Tudo bem pode começar. Falei e ele suspirou.

- Estou desesperado Alice!

(...)


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Notas finais do capítulo

BEM FLORES DA MINHA VIDA... ESPERO QUE GOSTEM.E COMO SEMPRE,E COMENTEM, COMENTEM, COMENTEM!BEIIJOOO!*-*