O Amor em Teus Braços escrita por Jucy Lima


Capítulo 29
Capítulo 22 - Vou cuidar de você


Notas iniciais do capítulo

Acabei de escrever flores! Sei que está pequeno, mas domingo prometo que volto e com fé em Deus estará melhor. Apesar do tamanho achei fofinho, mas aguardo a opinião de vocês tá? Se tiver algum erro desculpem, e também a demora. Enfim, sem mais delongas, nos vemos lá embaixo!



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Capítulo 22 – VOU CUIDAR DE VOCÊ



No capítulo anterior:

– Alô? Atendi meio inconsciente, mais preocupada onde o Edward estaria.

Oi princesa já estava com saudades.

Aquela voz levemente rouca me arrepiou completamente, mas foi um arrepio... bom.

– Edward, onde você está? O que está fazendo aqui, doente e...

– Olhe para trás...

Virei-me e dei de cara com um par de olhos verdes e aquele sorriso torto, aquelas coisas que definitivamente me tiravam o fôlego.

Estou bem aqui amor...


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Pov Bella


Ele me abraçou com cuidado, seu cheiro familiar despertando os meus sentidos. Aconcheguei-me ainda mais no seu peito e mais uma vez estávamos em nossa bolha particular.

– O que está fazendo aqui irresponsável? Alice questionou fazendo com que nos afastássemos um pouco. Mas em nenhum momento tirou as mãos de mim, pelo contrário.

– O mesmo que você querida irmã, vim pra aula, como pode ver.

– Mas você não pode! Deveria estar na cama pra se recuperar mais rápido e não aqui idiota! Sabe muito bem que quando tem essas crises alérgicas tem que repousar, lembre-se da última vez...

– Por que não cuida da sua vida e me deixa em paz Alice? Estou onde deveria estar e ponto. Além do mais, não é da sua conta. Interrompeu-a.

– Da minha mesmo não, mas a mamãe vai adorar saber que está fora da cama, pior, de casa.

– Não coloca a mamãe nisso, depois converso com ela e como já disse antes não é da sua conta! Dessa vez ele falou bem sério.

– Edward, não precisa falar assim com ela. Murmurei baixinho.

– Ótimo. Respondeu e deu as costas indo em direção ao pavilhão de aula.

– Droga! Alice espera! Gritou, mas foi em vão, ela já desaparecia pelo corredor seguinte.

– Nossa Ed, pegou pesado com a anã. Vai ter que implorar desculpas... Emmett falou.

– Não deveria ter falado assim, sabe que ela só quer o seu bem. Jasper falou e foi atrás dela.

– É, eu sei. Mas essa mania de se meter em tudo é irritante. E sinceramente não estou com humor pra lidar com isso hoje.

– Eu também estou indo, vamos Emm? Rosalie perguntou.

– Sim ursinha, já está na nossa hora. Vocês não vem?

– Sim, já estamos indo, podem ir na frente. Ele respondeu respirando rapidamente.

– A propósito irmão, fiz o que me pediu. E depois conversamos...

– Obrigada irmão. Mas aconteceu algo?

– Nada demais, já dei um jeito, mas o basta tem que ser seu, se é que me entende.

– Perfeitamente, e mais uma vez obrigada.

– Estou às ordens!

– Nós também estamos indo, vejo vocês na aula. Rose falou, Ângela e Ben, seguiram com eles e ficamos os dois no mesmo lugar.

– Como você está? Edward perguntou acariciando minha bochecha com a ponta dos dedos. Apoiei meu rosto contra sua mão, tentando prolongar aquele contato mais um pouco.

– Bem, ao contrário de você. Não deveria ter vindo Edward, ainda está com febre? Olhe só como está respirando!

– Não amor, a febre passou com o remédio que a mamãe me obrigou a tomar mais cedo. Só estou com um pouco de sono, mas não ia conseguir dormir sabendo que te deixei sozinha aqui justo no primeiro dia. Enquanto a respiração é normal quando tenho essas crises, logo passa, já estou medicado pela dona Esme. Eu prometi que estaria aqui lembra?

– Eu sei, mas não deveria se arriscar! E se piorar por minha causa? Além do mais, não estava sozinha, seus irmãos ficaram comigo o tempo todo.

– Melhor assim princesa.

– Mas, vocês não podem ficar vinte e quatro horas comigo amor, tem as suas vidas e coisas pra fazer...

– Do que me chamou? Repete. Ele pediu levantando meu rosto em direção ao seu.

– O... O que? Gaguejei hipnotizada por aquele olhar como sempre acontecia quando me olhava daquele jeito.

– Fala de novo, por favor! Não sabe o quanto esperei te ouvir me chamar assim.

Só então me dei conta que o tinha chamado de amor... Foi tão espontâneo, natural...

– Amor, o meu amor... Murmurei e ele me beijou. Seus lábios quentes moviam-se vagarosamente nos meus, como a carícia de uma pluma. Suspirei entre o beijo absorvendo seu hálito levemente adocicado, com gosto de algo que não saberia definir muito bem. Abri os olhos e vi os seus me observando antes de fechar novamente, e ele recomeçar o beijo, dessa vez mais intensamente, mas sem deixar de ser carinhoso. Sua língua pedindo passagem e entrelaçando-se com a minha no momento em que cedi, numa dança só nossa, sentindo seu suspiro quase em coro com o meu ao nos rendermos. Ele começou o beijo e teve que terminar, eu não tinha forças para mais nada a não ser continuar apoiada contra seu peito forte, enquanto depositava um beijo carinhoso na minha testa antes de nos olharmos novamente.

– Minha princesa, meu amor. Eu te amo demais Isabella, chega a doer.

– Eu também, não sei explicar, por em palavras, só sei que é grande, intenso, verdadeiro e se estou longe dói, dói demais...

– Nunca mais vamos ficar longe um do outro, eu prometo amor. Me promete também, não suportaria ficar sem você e mesmo que não me queria mais, eu vou estar aqui, ou aonde estiver.

– Eu prometo! Estarei aqui, enquanto me quiser.

– Sabe que estamos falando de para sempre não é?

– Enquanto Deus permitir.

– Ele irá querer, está nos abençoando agora, porque o amor é uma dádiva divina, e é isso o que sentimos um pelo outro.

– Sim, eu sei, posso sentir aqui. Peguei a mão dele e pousei sobre o meu coração e ele fez o mesmo, enquanto novamente me beijava entrelaçando nossas mãos entre nós.

– Ai vocês são tão lindos!

Ouvimos alguém murmurar e rapidamente me separei dele, e como se não bastasse o meu equilíbrio precário e a falta de sorte, acabei tropeçando e só não cai porque seus braços me seguraram rapidamente.

– Está tudo bem amor? Perguntou me tocando em todos os lugares possíveis.

– Sim amor, não foi nada.

– Tem certeza?

– Sim, sim, nada fora do lugar nem mesmo a minha total falta de sorte e coordenação motora. Ri pensando em como ao menos isso não tinha mudado após o meu “acidente”.

– Bem garotos, desculpa atrapalhar, mas as aulas já começaram. Se bem que a essa hora não há muito o que ver mesmo, vocês não vão para a sala?

Olhamos em direção a voz e enfim nos demos conta que era a tia Patrícia quem estava falando. Ruborizei por ela nos pegar em situações como essa, ainda mais duas vezes no mesmo dia, e o Edward riu, passando os dedos pela minha bochecha corada.

Vamos sim Sra. Webber, só estávamos conversando um pouco.

Estremeci só de pensar em entrar naquela sala. Tudo bem que estaria com o Edward e ele não deixaria nada de mal me acontecer, mas ainda assim... Ele deve ter percebido, porque me abraçou ainda mais apertado, beijando meus cabelos.

– Ok garotos. Eu já estou indo pra casa e querem saber? Acho que deveriam fazer o mesmo. Ela riu ao final da frase murmurando baixinho e nós acompanhamos.

– O que você acha princesa? Vamos para casa?

– Por mim tudo bem. Murmurei com certo alívio, mas ao mesmo tempo um pouco triste por ter de deixá-lo.

– Então está decidido, vamos para casa, afinal você mesma disse que preciso descansar. Ele falou e nós rimos.

– Sim, tem que descansar mesmo pra ficar bom logo e vê se toma os remédios direitinho que a tia Esme pediu. Falei me inclinando e depositando um beijinho nos seus lábios, minha mão boa involuntariamente acariciando seus cabelos da nuca, seu corpo estremecendo em resposta, o rubor voltando com força total nesse simples ato.

– Amo você, se cuida tá? Pedi o soltando.

– Eu também amo você, mas onde pensa que vai Srta Isabella? Perguntou enlaçando a minha cintura.

– Para casa Edward, assim como você já esqueceu? E ele riu provavelmente da confusão estampada no meu rosto.

– Já estou indo garotos. Tia Patrícia já caminhava em direção ao carro e minha confusão aumentou ainda mais.

– Justamente, vamos para casa, a minha casa... Afinal é obrigação da namorada cuidar do namorado doente não é?

Olhei para a tia Patrícia e ela sorria abertamente e acenou com a cabeça enquanto saia.

– Não preciso ir buscá-la certo Edward? Só não a leve muito tarde ok?

– Sim, senhora Webber, pode deixar.

– Confio em você, e ah! Juízo garotos! Praticamente gritou enquanto chegava ao carro e dava a partida.

Olhei novamente para que ele que sorria abertamente.

– E então amor, vai cuidar de mim? Murmurou baixinho no meu ouvido, e foi a minha vez de estremecer.

– Vou cuidar de você... Foi tudo o que consegui murmurar de volta, antes de sentir seus lábios contra os meus mais uma vez.














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Notas finais do capítulo

Prometo voltar o mais rápido que puder, e obrigada pelo carinho de sempre! No próximo: A casa dos Cullens!