I'm Having Your Baby escrita por Yuri Mesquita, Lily Potter


Capítulo 3
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Divirtam-se!



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 Cinco anos depois

 

— Harry é a sua vez de colocar elas na cama. — Resmungou a ruiva que tinha seus olhos focados no computador que estava na mesa de jantar. Ela tentava finalizar um projeto que entregaria na empresa na próxima semana, e não poderia lidar com Molly e Mia, seus anjinhos de cinco anos, que gritavam pelo quarto que dividiam.

 

— Mas amorrr — Disse um Harry com os olhos pidões, ganhando em reprovação o olhar de Ginny.

 

— Harry James Potter você não vai fazer a sua bela noiva que está grávida de cinco meses subir aquela maldita escada, vai?! — Questionou Ginny desgrudando os olhos do que estava fazendo para encarar o moreno que por algum motivo estúpido encontrava-se sem camisa durante uma noite gelada de outono. A visão era muito agradável, mas certamente era um péssimo exemplo para suas filhas que constantemente imitavam tudo o que o pai fazia.

 

— Mas Gin, você vai ter que subir pra dormir. — Respondeu ele com um sorriso de lado, como se estivesse falando a coisa mais inteligente do mundo, no entanto tal constatação óbvia não melhorou em nada o mau humor da ruiva, muito pelo contrário, apenas fez com que a carranca dela aumentasse mais. — Tudo bem, tudo bem, senhorita estressadinha, eu vou por elas pra dormir.

 

A ruiva se perguntava como alguém formado em computação, que exigia uma grande capacidade de raciocínio e concentração, poderia ser tão idiota como Harry Potter. As vezes ele conseguia ser tão burro quanto uma pedra, e dizer isso poderia até mesmo ofender a qualquer pedra em questão. Perdão, pedrinhas.

 

A barriga de Ginny vinha começando a formar uma média saliência. Dessa vez não eram duas meninas — e nem graças aos Deuses, dois meninos. —, mas sim um pequeno menino a qual ela apelidara de brotinho, mas já possuía até mesmo um nome pronto: James Arthur. Era louco pensar que eles eram uma família agora, uma família meio doida onde os pais certamente não eram as pessoas mais responsáveis do mundo, e muito menos gostavam de seguir a ordem considerada natural das coisas. Afinal foram precisos três filhos e quase seis anos morando juntos para que Harry — finalmente —  tivesse coragem de pedi-la em casamento. — Não que ela não tivesse dado um pequeno grande empurrãozinho com um pequeno grande escândalo. 

 

Ela estava aproveitando seu momento sozinha para poder se concentrar devidamente no projeto, mas mal ela começou a digitar que gritos começaram ecoar por toda a casa e logo passinhos leves soaram pela escadas. 

 

— Mamãe! Mamãe! — Era a voz de Mia, sua filha mais velha; bem um minuto mais velha; que logo apareceu no alto da escada com seus cabelos vermelhos bagunçados e totalmente fora da trança que Ginny havia feito há nem mesmo duas horas, e com o pijama amarelo de pinguins roxos amassado. 

 

— O que aconteceu, querida? — Questionou a mais velha pacientemente, ela perdia a paciência facilmente com Harry, mas não conseguia resistir a doçura dos olhos verdes, iguais aos do pai, que ambas as meninas tinham. 

 

— Vem cá no quarto mamãe! — Ela chamou com risadinhas, e voltou correndo para o quarto, a ruiva mais velha suspirou em desistência fechando o notebook que usava e começou a subir as escadas, sentindo seu bebê chutar contra sua barriga. 

 

Rapidamente ela chega na porta do quarto das meninas, parando por alguns minutos para reparar na nuvem lilás de madeira  que estava pregada na porta de madeira branca, dentro da nuvem estavam escritos em uma bela caligrafia o nome de seus anjinhos: Molly e Mia. Risadas altas ecoaram através da parede e ela suspirou abrindo a porta do quarto, a primeira que ela viu foram as paredes amarelas e rosas, e então ela olhou para o chão.

 

Harry, seu amado noivo, estava jogado no chão olhando em direção a ela com uma feição abobalhada e surpresa. Era exatamente como uma criança pequena — suas filhas, por exemplo — que acabara de ser pega no flagra de seu plano mais bem arquitetado: — Bonito né Sr.Potter?! Eu te peço um favorzinho mínimo e o que você faz? Você ajuda elas a bagunçar mais ainda o quarto quando deveriam estar dormindo! — Mas sua frase enraivecida nem mesmo pode ser terminada, pois no mesmo instante Harry a puxou para o chão para que ficasse em seu colo. Ele e suas pequenas cópias uniram-se por cima da ruiva, fazendo cosquinhas pelo corpo.

 

— Nãaa-a-ao — Disse gaguejando devido à falta de ar causada pelas risadas como reação das cosquinhas. Eles pararam de fazer cócegas, mas ela ainda ria assim como suas filhas, Harry a olhava com carinho e estava com a mão em sua barriga apenas acariciando-a.  — I-isso é injusto. Vocês estão em maior número.

 

— Desculpa mamãe, mas é que a gente estava com saudades de brincar com você também, mas você tá sempre ocupada. — Respondeu Molly, que tinha seus cabelos pretos e lisos bagunçados, e seu pijama azul com patinhos rosas estava fora do lugar. A menina de cinco anos não parecia realmente culpar Ginny por aquilo, mas a ruiva realmente se sentiu muito triste ao perceber que estava passando cada vez menos tempo com suas filhas. 

 

— Está tudo bem, florzinha, mamãe promete que vai brincar um montão com vocês amanhã! 

 

— O brotinho também, mamãe? — Dessa vez foi a vez de Mia de falar.

 

— Não chame o seu irmãozinho assim, Mia. Ele tem um nome, princesa. — Repreendeu Harry  com a voz suave e carinhosa, apesar dos olhos sérios enquanto levantava Ginny e depois, levantando-se também. — Agora está na hora das minhas princesas irem dormir, porque amanhã a gente vai visitar o vovô e a vovó e precisamos estar bem descansados se quisermos brincar bastante com eles!

 

— Mas a mamãe chama ele assim — Resmungou ela.

 

— Mamãe também não pode chamar ele assim! — Respondeu o moreno olhando de forma repressora para Ginny que apenas sorriu culpada, involuntariamente corando suas bochechas, e continuou guiando Molly para sua cama com formato de carruagem rosa. — Agora vem deitar aqui na sua cama de princesa pro papai contar uma historinha para  você, meu amor.

 

— Pode ser a da princesa? — As três pediram em unissom após uma pequena troca de olhares.

 

Qual princesa, meus docinhos? — Harry perguntou rindo 

 

— A da princesa ruiva que tinha um dragão, papai. — Respondeu Molly com os olhos pidões e as mãos juntas sendo imitada por sua irmã. Fazendo assim o moreno suspirar cansado, parando por alguns segundos para esfregar seus olhos que ardiam no esforço que fazia para permanecer com eles abertos.

 

— Meninas, seu pai não pode ficar contando a história de como nos conhecemos todos os dias. — A ruiva começou a rir histericamente, atraindo um olhar carrancudo de seu noivo, e fazendo as meninas mais novas soltarem risadinhas quase silenciosas.

 

— Ei! — Gritou ele — Eu não sou um dragão!

 

— É mamãe, o papai não é um dragão. — Falou Mia com um sorriso trocando um olhar sapeca com a irmã que apenas soltou um risinho escondido por suas mãozinhas. Ginny apenas balançou a cabeça sabendo que suas filhas estavam aprontando alguma coisa, voltando a trançar os cabelos ruivos e ondulados da filha.

 

— Obrigada, Mia, o papai fica muito feliz que você não ache que ele é um monstro.

 

— Ele é um sapinho! — Elas abriram os braços como se representassem o que queriam dizer por meio dos gestões das mãozinhas. A ruiva mais velha só conseguiu rir ainda mais, sem ter coragem ou ânimo para repreendê-las, e Harry apenas ficou ainda mais emburrado.

 

— Meninas! — Gemeu ele em constrangimento, apoiando a cabeça em suas mãos enquanto ouvia as suas três princesas rirem abertamente dele, fazendo com que ele suspirasse mais uma vez. — Assim vocês machucam o papai. 

 

— É meninas, assim vocês machucam o ego do pai de vocês, e tomem cuidado porque ele é muito frágil. — Brincou Ginny com um sorrisinho, finalizando o cabelo de Mia e indo para a cama de Molly para poder trançar o cabelo de sua outra filha. — Inclusive acho que estava chorando escondido no banheiro um dia desses.

 

— Amor, eu sou alérgico a poeira, você sabe disso. — Ele resmungou com um biquinho em seus lábios adoráveis, e Ginny apenas sorriu ironicamente antes de beijá-lo suavemente, apenas um selinho, porque não poderiam arriscar nada mais com os hormônios descontrolados da ruiva, principalmente quando tinham duas crianças presentes ali.

 

— Ew, mamãe, que nojo! — As meninas reclamaram juntas fazendo uma careta para o beijo. Eles se separaram com um sorriso divertido e decidiram que era hora de colocá-las para dormir de verdade, sem mais enrolações. 

 

E assim foi feito: Ginny terminou de trançar os cabelos compridos de Molly enquanto Harry contava uma bela história sobre uma princesa linda, de majestosos cabelos ruivos que tinha seu próprio dragão e de um príncipe atrapalhado que estudava para ser um mago e acabou se transformando em um sapo. Antes mesmo do moreno dizer “ e eles foram felizes para sempre! ” as meninas já estavam dormindo profundamente, entregues ao mundo mágico dos sonhos,

 

 Sem que tivesse percebido, Ginny estava ao lado dele, com as mãos abraçando-o pelas costas: — “E viveram felizes para sempre” — ela sussurrou para que não acordasse suas lindas princesas. Harry, nesse tempo já estava em sua frente, agora abraçando a cintura; puxando-a mais para perto, colando suas testas.— Muito felizes! — Ambos disseram simultaneamente.

 

E eles realmente viveram feliz para sempre. Claro que felicidade não significava perfeição e isso, é claro, quer dizer que durante todos os longos anos em que eles viveram, juntos até o último suspiro, aconteceram sim muitas brigas, muitos choros, assim como muitas risadas e muitas juras de amor. Mas isso nunca importaria no fim. O que realmente importava não era o começo, que foi totalmente desajeitado, ou o meio, que parecia muito com o fim, e sim todas as pequenas coisas que fazia com que todos os dias eles acordassem dispostos a viver mais um dia ao lado do outro. 

 

Porque no final o que importa é quem decidimos chamar de família, e não como ela foi formada. 

 

Fim.


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Notas finais do capítulo

N/L: Oláaaaa, estamoos alguns muitos dias atrasados, e eu sinto muito em dizer que a culpa é TODA minha auhauhauahuah. Sério, desculpa mesmo galera, mas foi mega difícil fazer essa arte do capítulo. WEEELLL, mais uma fanfic se encerra, mas a vida deles acabou de começar, não é nada gigante, mas espero que vcs tenham gostado e se divertido tanto quanto eu me diverti em fazer tudo isso! Agradeço aqueles que comentarem, e aqueles que não fazem, bem, comentários sempre incentivam o autor, mas tudo bem também, eu espero que vocês tenham aproveitado tanto quanto os outros!!!

Obrigada por nos acompanharem até aqui, de verdade, muito obrigada! Beijos! E um bom final de noite ♥


N/Y: ~ Ela tomou todo o espaço das notas pra ela, então... Tenham um boa leitura e espero que tenham gostado da jornada desses dois personagens. Abs.



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