Os Contos Sombrios de Durmstrang: O Ritual Perdido escrita por Alexia Mello e Mayara Germano


Capítulo 4
Capitulo 3




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Os corredores de madeira da escola pareciam mais com paredes de um labirinto, felizmente, Durmstrang não parecia economizar em detalhes pomposos, ao caminhar Ayse percebeu que ao entrar e sair de cada corredor uma plaquinha de ouro com letras cursivas gravadas sob ela indicavam o que cada corredor trazia.

Naquele momento ela se encontrava no segundo andar, havia subido um lance largo de escadas de madeira, parando para observar os belos corrimões revestidos e lustrosos acompanhados por duas gárgulas na parte inferior e superior, Ayse subiu mais um lance de escadas virando à esquerda, a plaquinha no topo pairou até seu campo de visão com as escritas:

“2º Andar: Corredor Histórico: Classes: História da Magia, Runas Antigas & Latim”.

Ela apertou os lábios enquanto seguia a frente, os corredores de Durmstrang se encontravam vazios, era como se todas as aulas fossem exatamente cronometradas de forma que, ninguém perambulasse pelos corredores fora do horário para não atrapalhar, como se, o barulho atravessasse as paredes encantadas, ela passou pelas portas de aulas todas fechadas espiando entre uma e outra procurando acumular o máximo possível.

As salas não eram muito diferentes de classes comuns, uma enorme lousa móvel posicionada em frente à janela, tendo duas bancadas lado esquerdo e direito da sala e uma fresta no meio da qual o professor caminhava de um lado para o outro.

Os alunos eram de fato mais encorpados que adolescentes normais, concluiu ela, não era exclusividade da classe de Daniel. Entretanto, não era incomum ver meninos mais atléticos como ele, as meninas por sua vez, poucas eram magras como ela.

 O que fez Ayse imaginar que tipo de treinamentos ela teria que passar para seguir para o 7º ano.

Ela ergueu o pulso preguiçosamente encarando o relógio os ponteiros, marcavam 5 minutos para as 17:00 ela deveria se apressar, se quisesse pelo menos ter uma palavra com Daniel, havia concluído que seria mais fácil conversar com alguém de sua idade, do que com um professor, mesmo não tendo muita experiencia em socializar com quase nenhuma das idades.

Ayse se apressou pelo corredor voltando por onde havia passado e descendo as escadas com um pouco de pressa, ela estava na metade do corredor em direção ao pátio principal quando ouviu algo similar ao canto de uma corneta, alta e rude, ela parou, estática – as sobrancelhas unidas enquanto as portas das salas se abriram dando ao silencio ruídos de conversas emaranhadas.

Os corredores que pareciam vazios se tornaram apinhados de corpos, alunos indo por todas as direções, risinhos e olhares, ela percebeu algumas pessoas se erguendo atrás de outras procurando uma melhor forma de enxerga-la, a garota engoliu em seco.

“Otimo, dois minutos na escola nova e já sou uma aberração. ”

Ela tentou seguir caminho, os olhos fixos a frente, os cabelos longos batendo contra as costas, era fácil dizer que a única coisa em seu campo de visão era o final do corredor que se aproximava a cada passo, por estar focada a frente o impacto contra seu ombro lhe fez virar bruscamente.

— Hey! – Uma voz feminina e irritada a advertiu, ela virou o rosto a tempo de ver uma garota de cabelos castanhos claros e enrolados na ponta se recompor rusticamente.

Ela tinha os olhos verdes escuros que eram acompanhados por uma cicatriz branca próxima a sobrancelha, seu queixo era quadrado e acentuado, trajava as roupas da escola, mas havia algo errado com elas. As cores não ornavam adequadamente, não como as das outras duas meninas que a seguiam. Ayse balançou a cabeça tentando ignorar o fato, estava atrasada e perderia Daniel.

Ela se virou novamente como se não tivesse esbarrado contra a menina e voltou a andar, parando assim que sentiu dedos se fecharem contra seu braço, ela virou o rosto por cima do ombro.

— Não está esquecendo de nada? – Perguntou a menina.

Ayse estreitou os olhos procurando uma resposta em sua mente.

Ela desceu os olhos pela roupa da menina mais uma vez.

— Sim... Sua roupa não está combinando. – Disse, e então puxou seu braço do aperto da garota seguindo em direção ao pátio central.

Ayse tentou abrir caminho pelo corpo de alunos ali, com o termino das aulas e o reagrupamento de alunos havia se tornado difícil andar por Durmstrang, ainda mais naquele trecho.

Grupinhos haviam se reunido em pontos específicos, para a sorte de Ayse, Daniel não havia deixado o pátio, tinha se juntando com mais um grupo de amigos na lateral da fonte de fogo, eles não pareciam nem um pouco incomodados com a fênix flamejante ao lado deles.

Ela se obrigou a atravessar mais um grupo de meninas tomando cuidado para não esbarrar em mais ninguém, finalmente o alcançando.

Sua proximidade não passou despercebida, os dois garotos que acompanhavam Daniel se viraram para encara-la, ambos eram altos, o loiro mais alto que o moreno, mas ela tinha quase certeza que o moreno de olhos azuis oceânicos e rosto quadrado tinha braços maiores, ele sorriu revelando uma fileira larga de dentes brancos.

— Posso ajudar querida? – Perguntou dando um passo à frente.

Ayse tentou sorrir, o mais cortês possível, a voz de seu pai ecoando no fundo de sua cabeça – Você precisa ser gentil... – ela parou a uma distância segura do garoto.

— Hm... Na verdade – Ela apontou para Daniel, o garoto seguiu suas unhas parando no rosto de Daniel e então tornando a olha-la, ele jogou as mãos para o alto rindo consigo mesmo.

— Fala sério! – Resmungou.

Ayse ergueu as sobrancelhas enquanto Daniel dava um passo à frente deixando os dois meninos atrás de si.

— Daniel Creed? – Perguntou ela.

Ele assentiu o sorriso largo se abrindo nos lábios finos.

Daniel era alto, como ela havia notado antes, os braços de perto eram mais fortes, ela podia ver o contorno deles por de baixo da camiseta vermelha sangue, mas ele ainda era magro diante dos outros, atlético. Os cabelos castanhos cuidadosamente penteados para trás no centro e mais raspados na lateral lhe dando um ar esnobe, os olhos eram castanhos o nariz levemente ondulado.

Ele ergueu levemente o queixo enquanto a média.

— Para você, eu sou quem você quiser que eu seja. – Disse.

Ayse revirou os olhos fortemente perdendo toda a postura que havia segurado até o momento enquanto cruzava os braços.

— Olha.... Porque você não se poupa da humilhação, okay?

Daniel a fitou por um instante e então soltou uma risada, seus ombros relaxaram, seu sorriso era largo e perfeito, pequenas rugas se formaram nos cantos de seus olhos, ele lembrava uma criança enquanto ria. Ela tentou não se deixar levar enquanto ele recobrava a postura.

— Ayse Rousseau, certo? – Perguntou em tom de graça.

Ela assentiu, suas sobrancelhas formando uma pequena ruga, a mudança de atitude havia sido drástica, agora ele parecia mais despojado e sociável.

Daniel lançou um adeus no ar para os amigos gesticulando para que ela o acompanhasse, e assim Ayse o fez.

— Olivia me avisou que você apareceria. – Continuou – Já deu uma olhada na escola?

— Mais ou menos, dei uma olhada no lado oeste do segundo andar, mas creio que não tenha nada de novo, são somente uma série de corredores longos de mais para o meu gosto.

Ele assentiu enquanto caminhava ao seu lado.

Daniel deveria ser no mínimo dois palmos mais alto que ela, não era somente o fato de ele ser bonito, mas sua presença também provocava algum tipo de mudança na atmosfera, enquanto ele a guiava pelos corredores do primeiro andar, Ayse não se recordou de ninguém ter esbarrado neles.

— Certo... A ala leste é um pouco menor – Encorajou ele – Deveria ter chego ao terceiro andar, lá as coisas começam a ficar interessantes, as torres têm início lá... – Ele inclinou a cabeça – Pelo menos a menor delas. – Um grupo de garotos passou por eles, um deles ergueu a mão de forma que Daniel batesse a sua nela fazendo um estalo alto, os meninos passaram rindo enquanto Ayse e ele seguiam em direção as escadarias de madeira. – Seu dormitório fica no final da ala leste do segundo andar.

Eles subiram o degrau dobrando para o lado do qual Ayse não havia ido mais cedo. Novamente uma sequência de corredores marrons com ornamentos e detalhes manuais por todo canto, mais salas e mais alunos passeando de um lado ao outro, ali o fluxo parecia menos intenso.

— Então... – Perguntou Daniel depois de eles terem passado pela 5ª estatua de fênix que ela havia registrado, Ayse virou seu rosto em sua direção esperando que ele continuasse – É verdade que você...- Ele ergueu as sobrancelhas – Você sabe... – Ele passou o indicador pela garganta colocando a língua para fora – Atacou trouxas?

Ayse o encarou por um longo segundo.

— O que te faz pensar que eu iria lhe contar isso? – Perguntou.

Daniel deu de ombros.

— Você está certa, realmente não é da minha conta... – Eles seguiram – De qualquer forma, é bom que você tenha uma reputação, vai mantê-la fora de encrencas.

Ela o olhou pelo canto do olho.

— Olivia disse que vocês não têm histórico de desavenças... – Observou

Ele riu.

— Olivia não faz a mínima ideia do que acontece debaixo do seu próprio nariz. – Respondeu Daniel – Não me leve a mal, ela é uma ótima chefe dos professores, sempre disponível e tals... Mas, ela não faz ideia do que fazemos ou não. – Ele a olhou – Durmstrang é brutal.... É melhor se acostumar com isso.

Ayse engoliu em seco, claramente seu pai havia pulado a parte de que ela deveria ser algum tipo de lutadora nórdica para sobreviver ao frio e aos alunos daquele lugar.

De qualquer forma não se sentia assustada, na verdade, sentia-se preparada, um pouco sobrecarregada pelo excesso de mudanças e a constante apresentação de coisas novas, mas parte dela se sentia aliviada.

O lado bom de estudar em casa é que você não tem uma pressão muito grande em questões de datas, muito menos de outros colegas de classe, mas se tinha um negativo, ela havia passado sua adolescência inteira sozinha, na companhia de livros, sua mãe e seus dois gigantes cães de caça.

As únicas crianças das quais Ayse podia dizer que havia interagido haviam sido trouxas de Esmirna, já que a mesma se forçava a descer para o mundo trouxa toda vez que precisava de algo novo para desenhar.

Daniel parou, fazendo com que ela recobrasse o domínio da realidade, ambos pararam em frente a duas estatuas de fênix alinhas, havia um espaço entre elas no final do corredor. Ayse franziu o cenho, ele esticou o braço estendendo a palma de forma que ela seguisse em frente, ela caminhou, ainda suspeita, até o meio das estatuas.

Cerca de dois segundos se passaram, as estatuas de fênix pareceram ganhar vida, ambas giraram ficando de frente uma para outra, por reflexo Ayse deu um passo para trás, mas a mão de Daniel foi mais rápida a agarrando pelo cotovelo e a mantendo parada.

— Não. Você precisa ficar parada, se você se afastar as estatuas vão entender que você não quer entrar. – Explicou. Ela olhou um pouco assustada, mas assentiu, os olhos das estatuas brilharam fortemente e então uma passagem turva e logo corpórea se abriu no meio da parede.

Ayse teve que piscar duas vezes antes de compreender exatamente o que havia se materializado a sua frente.

Ela olhou para Daniel enquanto apontava para dentro.

— Você vem? – Perguntou.

Ele balançou a cabeça negativamente.

— Nah... Meninos não são permitidos, porém se precisar de mim, o dormitório masculino fica no terceiro andar, área leste. Duas estatuas de cabra. Quarto 131.

Ayse assentiu, ela deu um passo a frente.

— Ah... – A voz de Daniel a fez parar – Antes que eu me esqueça, seu quarto é 232. – Ele começou a se afastar, mas deu meia volta com o indicador erguido para o céu – Mais uma coisa... Te encontro as 5:00 no pátio principal.

— As cinco? – Repetiu, ele assentiu – Mas as aulas começam as sete.

— As dos outros alunos - Daniel continuou se afastando -  As suas aulas de treinamento físico começam as 5:00.  – Ele gritou por cima do ombro.

Ela torceu os lábios enquanto se direcionava para o interior da sala comunal.

O cômodo estava facilmente na lista de lugares mais bonitos que Ayse já tinha visto.

Assim como toda a escola, a sala era de madeira polida, detalhes em vermelhos haviam sido aplicados precisamente, assim como o brasão da escola cravado em detalhes metálicos na parede, abaixo dele uma lareira grande e quadrada ardia com fogo.

O teto era um côncavo e o lustre de madeira brilhava intensamente com pequenas lâmpadas que pareciam diamantes.

Uma mesa redonda que assemelhava a um tronco de arvore ficava no centro, sofás de couro vermelho sangue ao redor, dois grandes frente a frente acompanhados de quatro cadeiras que pareciam muito confortáveis, duas em cada flanco.

As paredes em torno da lareira eram estantes de livros completas. Havia também uma grande mesa com cadeiras de costas curvadas para trás na mesma coloração que os sofás com detalhes em marrom, havia algumas alunas espalhadas pelas cadeiras.

Pufes haviam sido colocados do lado oposto aonde mais algumas meninas batiam papo animadamente.

O tapete de entrada parecia pele de urso branca e perfeita, ela sentiu um arrepio ao estar pisando sobre, sendo assim se apressou, Ayse desceu os degraus de entrada fazendo com que algumas garotas se virassem para olha-la, elas voltaram aos seus afazeres após registrarem a entrada da mesma, porém, mesmo enquanto ela ia em direção a um dos corredores marcados com números dourados, ela podia sentir olhares as suas costas.

— 232... 232... – Cantarolou – 232! – Ela parou na frente de uma porta de madeira, deu leves batidas, mas não ouve resposta então simplesmente girou a maçaneta, o quarto se abriu a ela.

O quarto era espaçoso, uma janela grande se encontrava no final dele e mais algumas pequenas pré-dispostas próximo ao que parecia a cama de Ayse, as duas camas eram de solteira, mas um pouco maiores do que ela estava acostumada a ver. Havia uma porção de travesseiros espalhados sobre a cama de sua colega de quarto, livros espalhados pelo tapete circular embaixo dela.

Próximo a janela grande no final do quarto havia duas poltronas vermelhas e uma pequena mesa de centro, cortinas pendendo ao redor.

Ao lado da cama da colega de quarto havia uma porta da qual ela supôs ser um banheiro.

Duas escrivaninhas haviam sido colocadas uma próxima a cama de Ayse que estava desocupada e a outra da qual tinha um apinhado de coisas próximo a cama de sua colega.

Ela caminhou preguiçosamente absorvendo a informação de coisas sobre a escrivaninha, livros, poções, frascos com etiquetas, folhas, havia um quadro mais a fundo quase soterrado atrás dos livros se mexendo graciosamente, duas meninas, ambas muito parecidas, loiras, de pele clara, cabelos longos e olhos verdes intensos. Qualquer uma delas deveria ser sua colega de quarto.

A porta abriu bruscamente atrás da garota a fazendo se virar rapidamente.

A menina parada era uma das garotas da foto, a mais velha. Cabelos longos e louros até a cintura, olhos verdes intensos que naquele momento se encontravam arreganhados e surpresos, ela tinha no corpo as roupas de inverno da escola e um pouco de neve caia de seus braços indicando que havia estado do lado de fora.

Ela não era muito parecida com as garotas das quais Ayse havia visto, perambulando pela escola, era baixa um pouco menor que Ayse e magra, sua pele era clara, talvez um pouco mais bronzeada pessoalmente e não pálida como a da foto. Seu rosto era pequeno e delicado.

A menina pareceu confusa, ela deu um passo para trás olhando novamente a placa na porta e então para Ayse parada no meio do caminho com as mãos em seu retrato parecendo muito culpada de algo.

A garota tornou a olhar a porta, seus lábios se entre abriram, mas antes que ela pudesse formular uma frase passos rápidos e barulhentos se seguiram no corredor, uma mulher de cabelos grisalhos de mais para a sua idade passou correndo e então voltou se segurando nos batentes da porta quase derrubando a menina no caminho.

Ela ofegou por um instante, tanto Ayse quanto a loura a encararam preocupadas, a mulher apoiou as mãos nos joelhos recuperando o folego, ela não aparentava mais de quarenta e cinco anos apesar dos cabelos grisalhos, tinha roupas mais comuns, uma blusa formal desajeitada e calças marrons grudadas ao corpo, botas marrons escuras até os tornozelos, os cabelos brancos estavam presos em um coque bagunçado, ela ergueu o rosto corado enquanto ajeitava os óculos.

— Wow... Eu sinto muito Ayse... – Disse de forma entre cortante – É Ayse, certo? – A menina assentiu colocando discretamente o retrato sob a mesa da menina novamente e dando um passo à frente. – Ótimo... Essa é Iskra, Iskra essa é Ayse sua nova colega de quarto.

Um longo segundo constrangedor se passou.

— Desculpe? – Uma voz doce preencheu todo o ambiente enquanto Iskra mantinha seus olhos verdes fixos na mulher a sua frente – Não acham que deveriam ter me avisado antes?

A mulher riu jogando a cabeça para trás, e então voltando a encarar Iskra, que por mais doce que tivesse sido, parecia genuinamente irritada.

— Oh querida – Disse a moça, seu tom de voz calmo e brincalham – E qual seria a necessidade? A propósito.... Não iriamos querer que você tivesse tempo para... – Ela olhou brevemente para Ayse e então para a menina – Você sabe? Para que você preparasse o terreno.

Ayse franziu o cenho, seus olhos indo de Iskra a mulher na porta.

Os olhos da loura pareciam ter ganhado um brilho diferente com as insinuações da mulher.

— Oh querida – A jovem imitou o mesmo tom que a bruxa mais velha, enquanto um sorriso travesso brincava em seu rosto – Sabe perfeitamente que eu não preciso de tempo para preparar o terreno... – Continuou Iskra no mesmo instante que retirava seu casaco coberto de neve e o arremessava em sua cama.

A mulher não pareceu se abalar com o cinismo invocado pela garota, pelo contrário, apenas sorriu de forma mais ampla e encarando Ayse disse:

— Seu pai a está esperando na porta – Ela lançou um último olhar para Iskra do qual Ayse esperava ser venenoso, mas parecia na verdade, amigável – Não explodam o dormitório, sim? – E então fechou a porta a sua frente deixando as duas garotas sozinhas.

— Não posso prometer nada. – Disse a garota, seus olhos seguiram Ayse enquanto a mesma passava por ela abrindo a porta novamente, precisava falar com seu pai uma última vez.


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