“vou ver como esta o vovô” avisei ao Jason

“vou com você” eu sabia o quanto ele estava preocupado com a Gabi, desde que a mente dela sumiu no meio da luta.

“não precisa Jason, vai ver a Gabi, eu ligo dizendo como o vovô está” ele me olhou e pensou bastante.

“ok, mas me liga assim que chegar lá.”

“claro, claro” deixei o fogo apagar e voltei à forma humana, sem nem olhar para os lados disparei para a nossa casa.

_Biso. Gritei assim que entrei na casa.

_Aqui em cima. Subi apreensivo até o quarto de onde saiu à voz do Biso.

Jason

O Edd se destransformou, eu olhei enquanto os últimos Volturi e imortais corriam, literalmente com o rabo entre as pernas, a luta tinha tido algumas perdas, porem todas na reserva, no momento eu nem queria imaginar quem do nosso lado não havia resistido, a única coisa que eu pensava era na Gabi, desde o meio da luta que eu não ouço mais seus pensamentos. Voltei a minha forma humana e fui até meu pai.

_Jason, você está bem? Papai me perguntou enquanto me abraçava.

_Tô sim pai... Eu vou até a reserva, ver como estão todos por lá. Meu pai deu um sorriso, e assentiu com a cabeça. Eu fui como humano mesmo, um desespero no peito, eu não suportaria se algo de ruim tivesse acontecido com ela. Nesse momento não me importava com nada, só queria vê-la. Assim que cheguei ao local onde ocorreu a luta da reserva Sam veio falar comigo.

_Jason, como estão todos?

_Eu não sei exatamente, desculpe Sam. Respondi enquanto vasculhava tudo em volta procurando por ela.

Ela estava sentada no chão, o Seth e o tio Paul estavam do seu lado eu não sabia se ela estava ferida, meu coração parou e quando ela olhou pra cima e sorriu ele pulou e começou a bater como louco. Os dois seguiram seu olhar e enquanto eu me aproximava ouvi o tio Paul falar.

_Eu vou pra casa avisar que você está bem, e organizar tudo... Ele parou o que estava falando e olhou pro Seth. _Qualquer coisa que você precisa você me liga.

_Eu to bem tio Paul.

Uma calma percorreu meu corpo ao ouvir sua voz doce. Tanto o Seth quanto o Paul sorriram pra mim e depois saíram. Olhei para ela avaliando se ela estava ou não machucada, ela sorriu e suas bochechas tingiram de rosa, eu dei meu sorriso torto e ignorando todos que estavam ali, ignorando o medo de que ela me odiasse depois disso, dei dois passos e uni nossos lábios em um beijo doce e urgente da minha parte, senti uma corrente de energia percorrer meu corpo, que durou o tempo exato que eu levei para perceber que ela estava parada, estática, sem reação. Dei um passo para trás, sentindo uma dor forte no peito, a dor de ser rejeitado, e pior ser rejeito pelo meu imprinting, porem antes que eu desse o segundo passo senti sua mão enlaçar em meu cabelo e me puxar de volta para ela, seus lábios macios tocaram os meus com urgência agora da parte dela. Dei um sorriso fraco ainda com seus lábios nos meus e entre abri minha boca aprofundando nosso beijo, as pessoas desapareceram, a reserva, a praia, a mata tudo sumiu, era como se estivéssemos somente nós dois, o seu sabor doce me invadindo, nossos línguas se conhecendo e compartilhando as descobertas do amor.

Encostei minha testa na dela enquanto tentava acalmar minha respiração.

_Você está bem? Perguntamos juntos, e eu me permiti gargalhar mesmo depois de uma luta e de tanta tensão. Olhei em seus olhos azuis e me perdi na profundeza de sua alma. Ela sorriu e mordeu o lábio inferior e a única coisa que eu pude fazer foi tomá-la em um outro beijo intenso e cheio de amor.

Ouvi o toque do celular e fiquei tenso, como será que está o vovô?

Emmy

Nossa espécie era difícil de machucar, ainda mais de matar. Constatei enquanto olhava todos que ainda estavam ali, que não tivemos perdas na luta de Forks. Um nó se formou no meu peito quando eu me lembrei do meu avô, e uma urgência de vê-lo me invadiu. Corri para nossa casa e percebi que todos da família que ainda estavam no local da luta, estavam indo pra casa também. A casa estava em silencio, subi as escadas e entrei sem esperar.

Meu avô estava sentado abraçado a minha vó, minha mãe e ao Edd.

_Vovô. Um alivio enorme tomou todo meu corpo e eu sorri. “que susto você nos deu” ele sorriu o seu sorriso torto e me chamou com a mão.

_Te cabe aqui, vem.