For All Eternity-por Toda Eternidade escrita por San Costa


Capítulo 34
La tua cantante




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Emmy

Seria um problema se a Ang, prima da Dany, descobrisse a verdade, pois ela estaria em perigo. Ficamos até quase meia noite conversando sobre isso, até que o Edd nos lembrou que teríamos escola no dia seguinte.

-Vou pegar minhas chaves. Edd falou se levantando e indo pra escada.

-Tomara que a Ang não tenha percebido que eu sai. Dany falou também se levantando, porem quando ela se virou acertou a mesinha do centro e logo senti o cheiro doce do seu sangue.

-Jazz, Emmy saiam da sala. Meu avô falou, com certeza temendo por sermos os mais sensíveis a sangue, apesar de eu nunca ter provado o sangue humano, já tive uma experiência ruim. Quando eu tinha a aparência de sete anos, depois de muito insistir minha mãe me deixou ir brincar no playground do shopping, eu estava muito feliz e logo fiz três amiguinhas. Nós corremos e brincamos, porem uma delas tropeçou e se machucou e logo eu senti o cheiro doce do sangue, e se minha mãe não tivesse sido rápida não teria resistido. Ela me levou pra casa e me deu uma bronca grande. Porem eu não me sentia incomodada pelo sangue da Dany. Antes que eu protestasse eu senti um aperto em meu peito. Jason e eu nos olhamos por um terço de um segundo e olhamos juntos pro Edd e tudo aconteceu muito rápido.

Edd

Eu sempre fui o mais controlado dentre os meus irmãos, o fato de que sempre alguém se machucava nos jogos me ajudavam muito. Porem eu nunca tinha sentido um cheiro tão doce, era como se ele chamasse por mim. Vi os olhos da Emmy e do Jason em mim e já estava me lançando contra ela. Em questão de segundos meu corpo agiu sozinho, uma pequena parte de mim sabia que aquela era a Dany, a garota que eu amava, minha alma gêmea, porem grande parte de mim precisa do seu sangue. Senti o baque em meu peito quando o Jason se lançou contra mim me prensando na parede. Com minha visão periférica vi todos nos olhando com os olhos arregalados. E logo minha mãe, tio Emm e a tia Rose se posicionaram na frente da Dany que estava desesperada me olhando, então um pouco de minha razão voltou.

“manda o Jason me tirar daqui” implorei ao meu avô.

-Tire o daqui Jason. Meu avô ordenou. Meu pai veio pra minha frente ajudando ao Jason e logo senti o vento fresco do lado de fora da casa. Minha mente estava um turbilhão de emoção, eu podia sentir em minha mente o cheiro potente da Dany, porem agora do lado de fora, eu já era quase dono de mim mesmo.

-Oh Deus. Minha voz era rouca em um rugido, eu ainda podia ver o predador em mim. –O que eu fiz?

-Não é sua culpa filho. Meu pai tentou me consolar, porem eu não tinha consolo, era sim minha culpa, eu quase a ataquei. A noite escura a olhos humanos me fazia refletir. Como eu pude fazer isso? Soltei-me dos braços do Jason e do meu pai e corri.

-Eu não vou fazer nada. Os avisei quando eles ameaçaram vir atrás de mim. Corri para a mata, sentindo o vento em mim, lembrei-me que a poucos dias havia corrido nessa própria mata com ela em minhas costas. Uma dor horrível em meu peito, parecia que iria me sufocar. Soltei um uivo de dor e desespero. Ela nunca iria me perdoar por isso.

Dany

Eu não tinha o que falar, acho que eu estava tão assustada que não conseguia nem respirar direito.

-Fica calma querida. Edward pediu vindo até mim.

-Como?

-É difícil eu sei. Ele veio até mim e se abaixou perto do meu pé. Eu me encolhi e ele sorriu.

-Não se preocupe não vou te fazer mal. Carlisle? Ele o chamou. Percebi que os demais saíram da sala e só ficaram o Edward e o Carlisle, eu não compreendia por que o Edd tinha me atacado.

-Ele não teve culpa. Concentrei-me no meu dedo pra evitar pensar no assunto.

-Onde ele esta? Perguntei ao Jason que havia voltado pra sala.

-Ele está bem. Foi sua resposta.

-Vou levar você até em casa. Edward falou quando eu levantei-me para sair. Eu assenti com a cabeça. O caminho de casa foi silencioso e rápido. –Pensa bastante em tudo o que aconteceu e quando estiver mais calma e disposta venha ate a mansão que quero te contar uma historia. Afirmei com a cabeça e fui pra casa. Entrei tentando chamar o mínimo de atenção e fui pro meu quarto.

-Como ele está? Perguntei a Emmy na hora do almoço na escola, Edd não havia ido a escola e eu evitei tocar no assunto durante a primeira parte das aulas, porem eu tinha que saber como ele estava.

-Desculpe Dany, quando eu sai de casa ele ainda não tinha aparecida. Senti minhas pernas bambearem será se algo aconteceu, vendo o medo em meu rosto ela logo falou. –Não se preocupe, meu pai e meus tios foram atrás dele.

Assenti com a cabeça ainda me sentindo bamba. Os restantes das aulas passaram lentas e eu não via à hora de poder sair dali, ter noticias do Edd e ouvir o que o Edward queria me dizer. Assim que chegamos à mansão procurei saber noticias, mas o Edd ainda não tinha aparecido. Fiquei um tempo na sala até que o Edward desceu, ele a Bella estavam abraçados e eles sorriram pra mim ao me ver.

“vim ouvir a historia” pensei, seu sorriso aumentou.

-Vamos a historia. Eles se sentaram próximo a mim, Emmy e Seth estavam no outro sofá.

-Às vezes pra nós vampiros alguns humanos cheiram melhor que outros. Isso tem um nome “La Tua Cantante” é quando o sangue canta pra alguém.

Soltei o ar pesadamente, percebendo que estava sem respirar, ele me olhou. “continua” o pedi.

-Bella se cheirava assim pra mim, e você cheira assim pro Edd. Antes que pedisse mais detalhe outra voz falou.

-Então é isso?

-EDD. Gritei me jogando no seu colo, ele envolveu seus braços em minha cintura, porem logo ficou rígido e eu me lembrei do que o Edward tinha acabado de me dizer, meu sangue cheirava melhor pra ele. Me afastei e lhe pedi. –Desculpe. Ele me puxou para os seus braços novamente.

-Eu sou o único que tenho que me desculpar aqui. Ele disse tocando meus lábios.

-Você também não precisa querido. Bella falou, Edd e eu nos sentamos de frente para ela e o Edward.

-Por que eu nunca havia sentindo isso? Edd perguntou.

-Provavelmente por você ser parte humano e parte lobo, você não sentiu o cheiro potente do seu sangue até que ela se cortou.

Ele afirmou com a cabeça e falou.

-Eu não sinto o cheiro como antes agora.

-Você a ama e não pensa nela como alimento querido, sorte nossa ela não ser desastrada e se machucar fácil. Ele olhou para Bella e ambos sorriram, novamente eu me senti perdendo a piada.

-Longa historia, outra hora te conto. Edward disse piscando conspiradoramente pra mim. Ele e a Bella sairam.

-Você não me respondeu. Edd falou.

-O que?

-Se voce me perdoa.

-Não foi sua culpa e ainda se fosse eu te amo mais que tudo... Antes que eu pudesse terminar a frase ele uniu nossos lábios, sua língua fez o contorno de meus labios e invadiu minha boca em um beijo cheio de saudade e de aceitação, eu me perdi em seus braços sentindo meu corpo mole e quente ao mesmo tempo. Edd sugou meu lábio inferior arrancando um gemido alto e constrangedor de mim. Ele sorriu cesando nosso beijo.

-Te amo meu anjo.

-Eu também, mais que tudo

 


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