A psychopath escrita por Nanda


Capítulo 2
Questionamento


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas! Mais um cap. para vocês.
Apenas leiam e aproveitem!



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POV BELLA SWAN

Eu sentia Edward meio zonzo na minha garupa. Fiquei com medo que ele vomitasse em meu ombro.

—Edward, por favor, não vomite em mim! — Disse me lembrando do quanto nós havíamos bebido naquela noite. Claro que eu como uma perfeita filha de um policial esperei algumas horas e bebi muita água para poder assumir a direção. Não queira que nada de ruim acontecesse a mim e a Edward.

— Bella, tá tudo bem! — Disse ele abraçando minha cintura mais firmemente, eu tinha dado uma boa acelerada depois que percebi que estava sóbria o suficiente para ir mais rápido. Aos poucos avistei a luz da casa dos Masen, assim como Alice havia me explicado onde era.

— Tudo certo Edward, está em casa já! — Paro a moto em frente à sua casa, uma bela casa.

— Eu quem deveria te levar para casa, o chefe Swan vai me matar por deixar a sua filha voltar para casa sozinha a essas horas da noite. — Fala ele parecendo um pouco mais sóbrio que antes.

— Tudo bem, não esqueça de buscar seu carro amanhã na loja dos Newton. — Falo ligando a moto novamente e mostrando a chave do seu carro na palma da minha mão, que Emmett havia pego dele, o impedindo de fazer qualquer besteira naquele nível de embriaguez.

— Droga o carro! Esqueci ele aberto! — Dá um pequeno tapinha na testa, e ele se volta para mim, com diz que iria voltar para a cidade junto.              — Não Edward! Fica aí, eu vou até lá tranco seu carro, e amanhã você vai buscar a chave comigo. Combinado? Acho que você ainda não está em condições de dirigir. — Proponho e o mesmo assente rapidamente, pelo jeito ele ainda não estava bem após várias doses de vodca com Jasper.                  — Combinado, te devo uma Bella! — Fala ele com a cara meio que de culpado por me fazer ir sozinha. — Me desculpe por fazer você ir até lá sozinha! Se acontecer qualquer coisa, por favor me liga, agora você tem o meu número. — Se desculpa ainda muito preocupado com a minha ida até lá sozinha.             — Tudo bem! Espero você amanhã. Ah! Por favor chegue antes do meio dia, pretendo ir pescar pela tarde com o Charlie. — Dei-lhe um breve aviso. 

 — Certo! Obrigado mesmo Bella. — Fala ele dando alguns passos para atrás. Apenas acenei com a cabeça e segui novamente para a loja dos Newton.                                                          

     Em uma das esquinas no caminho até lá vi de relance Eric Yorkie, ele pareceu me reconhecer a acenou com uma mão enquanto a outra segurava um cigarro entre os dedos. Era estranho encontra-lo essa hora da noite sozinho na rua, mas ainda assim retribuí o aceno. Eric era um cara meio esquisito, mas muito carismático. Lembrava dele tentando me chamar para ir ao baile, foi muito engraçado a sua cara naquele momento. Ele suava em bicas e tirava o cabelo constantemente da frente dos olhos pelo nervosismo. Mas ainda assim era estranho e bizarro encontra-lo a essa hora na rua. Bom, quem era eu para dizer alguma coisa, estava fazendo o mesmo que ele.

Na loja dos Newton eu trancava o carro de Edward, e quando eu estava quase saindo um carro estaciona ao meu lado, o homem joga a bituca do cigarro pela janela. E desce do carro, ele usava uma jaqueta e um gorro. Ele era alto, mas eu ainda não sabia quem era, de repente ele se virou ainda do outro lado do carro.

 —Bella? O que você está fazendo aqui? — Diz Mike me assustando com sua pergunta.                                                                                              — Me desculpa Mike, o Masen esqueceu o carro aberto e eu estou ajudando-o. — Explico rapidamente o porquê eu estava ali.

— Ah! Não precisa me explicar. — Fala ele rindo baixinho. — Apenas estranhei que você está aqui sozinha. — falou ele trancando o carro e contornando o carro para ficar próximo a mim.

— E você, o que está fazendo aqui na loja? São uma da manhã. — Pergunto me encostando no carro de Edward.

— Nada demais, resolvi beber um pouco. — Fala ele mostrando uma latinha de cerveja. — Quer uma? — Oferece ele com um sorriso malicioso.

— Obrigada Mike, mas vou pra casa. Estou muito cansada da viajem ainda. — Recuso o convite, não queria que ele achasse que eu estava flertando com ele. Era algo estupido da minha parte achar isso. Mas não gostava muito da ideia de Mike me enchendo as vezes, falando que eu tinha dado uma brecha para ele, e muito menos levantar aquele antigo sentimento que ele possuía por mim.

— Tudo bem, nós vemos por ai Bella! — Fala ele calmamente. Me senti um pouco culpada, vai ver ele apenas queria uma companhia para não beber sozinho. Porém decidi não voltar atrás com a minha resposta.

— Nós vemos por aí! — Concordei e saí dali rapidamente. O clima perto de Mike sempre foi um pouco estranho, mas depois que voltei parecia que tinha piorado. Senti ele me olhando enquanto dava a volta e seguia para casa. Mas mesmo sendo um pouco estranho, ele ainda era meu ex-colega de turma. Assim que passei pela curva da minha casa já avistei a viatura policial estacionada na entrada. Deixei a moto no meio fio e fui andando calmamente para a entrada, me agachei olhando para as plantas enquanto tentava lembrar em qual ficava a chave. Meu pai devia mudar o lugar onde escondia a chave reserva, era muito obvio. Ele como policial a anos deveria saber disso. Achando a chave em poucos minutos entrei em casa e vi que meu pai não estava na sala, então já devia ter subido para dormir, subi as escadas de dois em dois degraus. Apenas deitei na minha cama e adormeci rapidamente pelo cansaço do dia.

Ainda era escuro quando acordei com o som do telefone tocando no primeiro andar. Escutei os passos do meu pai descendo rápido as escadas. Eu apenas virei para o lado e tentei dormir novamente depois que havia olhado a janela, e tinha percebido que ainda era muito cedo para acordar.

—Bella? — Meu pai chamou.

— Sim? — Respondi ainda meio grogue pelo sono e ressaca do dia anterior.

— Eu tenho uma notícia ruim para lhe dar, mas preciso ir urgentemente para a delegacia. — Fala ele, mas não tinha dado muita atenção pelo sono que me cercava. — Tudo bem, quando acordar vá até a delegacia me ver. Tá? — Disse rapidamente, eu apenas concordei com a cabeça, mas não disse nada.

Em seguida ouvi seus passos e a porta do quarto sendo fechada. Dormi novamente.

Algumas horas depois acordei, levantei e escovei os dentes calmamente me vendo no espelho. Eu estava horrível. Ri um pouco do meu cabelo e o penteei em seguida. Uma luzinha se acendeu na minha mente e me lembrei do que Charlie havia dito mais cedo.

— Droga, o que aconteceu de tão ruim assim? — Um calafrio passou pelo meu corpo arrepiando os pelinhos do meu braço. Logo desci as escadas e me dirigi para a cozinha com a intenção de tomar um café da manhã, em cima da mesa tinha um bilhete de Charlie.

"Bella, por favor me encontre na delegacia! Tenho que lhe contar algo muito sério."

Lendo o bilhete percebi que a “notícia ruim” que ele queria me dar realmente era muito séria. Charlie raramente deixava bilhetes para mim. Apenas deixava quando a coisa era realmente muito séria, ou quando ele sabia que eu não tinha prestado atenção no que ele havia dito. Empurrei o café preto que estava ainda quente no suporte da cafeteira, para dar uma acordada. Coloquei meu casaco que estava pendurado ao lado da porta no cabideiro, o dia estava mais frio que ontem. Decidi que hoje usaria minha picape, a tirei da garagem e coloquei a moto na entrada. Segui para a pequena delegacia de Forks, com uma curiosidade imensa dentro de mim. O que poderia ter acontecido? Algo com a minha Mãe? Será que Phil havia machucado ela mais uma vez? Eu estava atordoada com a ideia de Phil machucando minha mãe, ele não era um cara muito legal com ela.

Na delegacia avistei a viatura do meu pai, estacionei ao lado dela na entrada.

— Bom dia Srta. Swan! — Disse Harry Clearwater com um sorriso meio triste enquanto acendia um cigarro barato,ele era um amigo de longa data do meu pai. Ele morava na reserva de Forks.

— Bom dia Harry! Quanto tempo! — Falo dando um sorriso. E seguindo para dentro da delegacia, falei rapidamente com uma outra policial na entrada e segui para a sala do meu pai.

Bati duas vezes rapidamente na porta.

— Entre! — Disse meu pai com uma voz firme.

— Oi! Eu espero que seja muito importante chefe Swan, você fez sua filhar acordar cedo e vir aqui! — Brinco um pouco e dou um sorriso. A sala do meu pai era confortável, ele estava sentado atrás da sua mesa de mogno com uma cara nada feliz, uma ruga de preocupação estava em sua testa. Do outro lado da sala estava Emmett e Edward, com uma cara pior ainda. — Disse algo errado? — Falo não entendendo o clima na sala.

— Bell, por favor sente. — Ordenou meu pai. Eu apenas o obedeci e percebi que a situação estava realmente feia. — O que eu vou lhe contar não vai ser muito fácil de lidar, mas preciso que fique calma. — Falou ele se levantando e vindo um pouco mais perto de mim. — A sua amiga, Angela Weber.... Ela.... Infelizmente faleceu.... — Ele disse pegando na minha mão que estava parada em cima de sua mesa. Eu congelei, as palavras não saiam da minha mente. Angela morreu? Mas como? Ela era tão nova... eu simplesmente não entendia.

— Como assim? A Angela? Eu? — Eu não conseguia falar coisas coerentes, muito menos pensa-las. — Ela foi atropelada ou algo do tipo, assalto talvez? — Eu disse, em poucos segundos muitas possibilidades do que tinha acontecido a Angela passaram pela minha mente. Edward e Emmett apenas olhavam a confusão em meu rosto.

— Bella, ela foi assassinada. — Se pronunciou Emmett após um tempo com a voz dura. Eu senti meu rosto molhar aos poucos. Meu pai então me abraçou de um jeito meio torto, mas ainda assim um abraço de conforto.

— Eu sinto muito querida. — Charlie disse enquanto eu soluçava, eu não conseguia me acalmar para voltar a falar ainda. — Shh. — Meu pai me consolou, eu levantei e limpei meu rosto.

— Quem? — Perguntei, sentindo a raiva por aquela pessoa que causou mal a Angela me consumir.

— Ainda não sabemos. — Disse Edward serio olhando para o nada, talvez estivesse pensando.

—Os pais de Angela vão chegar daqui a pouco para fazer o reconhecimento do corpo. Eu preciso que você fique calma Bella, eu vou precisar da sua ajuda nisso. — Disse meu pai passando a mão no meu cabelo.

— Certo, mas ajudar como? — Eu perguntei sem entender em como eu iria ajudar a eles no meio disso tudo.

— O Edward vai te explicar, eu agora preciso ir até o necrotério e ficar com os Weber. — Disse ele colocando seu casaco. — Emmett, vá até o local do crime e não deixe ninguém tocar em nada, isso parece um caso difícil de se achar o culpado. — Disse meu pai saindo com Emmett atrás de si ouvindo as instruções que ele dava.

Edward olhou para mim, e apontou para a cadeira que estava ao seu lado, onde Emmett estava sentado antes. Eu sentei e esperei que o mesmo me disse-se algo.

— Está mais calma? Quer uma água? — ele se preocupou, olhando em meus olhos, e deu um longo suspiro.

— Eu estou bem. — respondi dando uma fungada e passando as mãos pelo meu rosto limpando os vestígios de lagrimas. — Sou boa em reprimir coisas desagradáveis. — Falei agora olhando para a frente.

— Se você não estiver bem, por favor me fale. — Ele disse e pegou alguns papeis e se levantou indo em direção a porta. Eu levantei também e fiquei o olhando esperando. — Certo, preciso que você olhe uma coisa. — ele disse e saiu para o corredor, apenas o segui.

Em sua sala, um pouco menos que a do meu pai, tinham duas mesas. Uma eu presumi que fosse de Emmett, que eu sabia que ia ser sua dupla no trabalho. A outra estava meio vazia, não tinha quadros nem nada do tipo, apenas um computador simples, uma pilha de papeis e duas canetas. A segunda mesa era de Edward, ele nem ao menos teve tempo de arrumar suas coisas, ele sentou na cadeira atrás dela.

— Então...? — Eu disse impaciente.

— Preciso que descubra o padrão dessa caligrafia. — Falou ele mostrando um pequeno papel dentro de um plástico transparente, era uma das pistas, conclui.

— Um padrão? Isso vai ser difícil, cada pessoa tem um padrão próprio. — Falei agora olhando o papel de mais perto. O papel estava cheio de pequenas gotículas de sangue, ele tinha sido amassado, rasgado de alguma outra parte, e tinha um pequeno furo, que podia ter sido queimado por algo, talvez um cigarro? Eram muitas informações rolando pela minha mente.

— Por isso precisamos de você Srta. Swan, vamos fazer todos os possíveis suspeitos escreverem a mesma frase, e depois ver se elas são parecidas. — Disse ele apontando para o bilhete com a caneta.

— Edward, você está generalizando. Uma mesma pessoa pode fazer vários tipos de letras, escrever espelhado, e se ela fez tipografia e caligrafia ficaria ainda mais difícil saber, pois ela poderia mudar constantemente a letra. — Expliquei a ele com calma, lendo a frase. — “Cinco de Black, cinco de Cullen, cinco de Hale, cinco de Weber, cinco de Denali” — repeti em voz alta. — Assustador! Por que tem sobrenomes conhecidos aqui? — perguntei a ele.

— Ainda não sabemos, mas parece um tipo de charada. Isso foi achado junto ao corpo da Angela. Mais precisamente dentro da sua boca. — respondeu ele. Eu fiquei ainda mais horrorizada com tudo. O cara que fez isso sem duvidas era um psicopata. Como ele teve o sangue frio de matar alguém e ainda deixar uma charada dentro da boca da vitima? Me encolhi com o pensamento. — Me desculpe, eu esqueci que você era próxima a ela. — disse ele atraindo minha atenção, havia percebido que eu estava um pouco em choque.

— Tudo bem, deve ser mal habito de trabalho, falar isso sem filtro. — Olhei em seus olhos, e eles estampavam “Desculpe”.

— Seu pai preferiu que você ficasse aqui, já que este cara está a solto... ainda... — ele murmurou. — Você bate totalmente com a descrição da Angela, então você poderia ser uma potencial vítima. — Falou ele se levantando da mesa, pegando o bilhete que eu havia voltado a encarar. O segui com os olhos. Ele agora estava parado no batente da porta me olhando. — Vamos pequena e indefesa Swan. Temos muito a fazer! — Falou ele dando um sorriso pequeno e triste.

Nós andamos lado a lado pela delegacia de Forks, eu havia perguntado se esse era o real motivo por eles estarem pedindo a minha ajuda como tipografa, apenas para acalmar meu pai.

Ele respondeu.

— Bella, você realmente acha que Forks vai conseguir achar um tipografo rapidamente? Ou que nós temos a melhor equipe forense de todo o país? — Disse ele apontando para os forenses, que estavam dando risada e comendo rosquinhas. — Sério Bella? — Ele disse enquanto olhava de mim para os forenses, repetidas vezes.

— Certo... — Eu disse olhando também. — Eu vou lhe ajudar, assim que você achar seus possíveis suspeitos. — falei enquanto voltava pelo corredor.

—Tá, ér... Bella? — ele disse enquanto me alcançava.

— Sim? — Respondi.

— Por favor tome cuidado! Quando eu disse que você realmente se encaixa na descrição da Weber, eu não estava brincando. — Falou ele me olhando nos olhos com preocupação. — Fique em casa, pelo bem do seu pai. Se algo acontecer a você, isso mataria a ele também. — disse rapidamente. Ele parecia conhecer meu pai, mas eles apenas conversaram brevemente, eu achava. — Sei que eu não o conheço muito bem, mas ele aparenta se importar demasiadamente com você. — ele disse e eu assenti.

— Aproposito, como veio trabalhar sem seu carro? A chave ainda está na minha casa. — falei me lembrando naquele momento que tinha esquecido a chave em cima do balcão da cozinha.

— Com o carro do Carlisle, ele está de folga hoje. Eu irei passar mais tarde na sua casa para buscar, quando as coisas acalmarem um pouco por aqui. — ele disse, e nós nos despedimos brevemente. Eu segui diretamente para casa, ainda pensando que a pessoa que fez mal a Angela estava a solta nas ruas de Forks, procurando talvez, mais alguém para machucar. Encontrei Jacob Black batendo na porta da minha casa quando cheguei.

— Jake? — chamei, olhando ainda suas costas. Ele não tinha reparado na minha presença.

— Bell? — Falou ele. Deu um sorriso e me abraçou. O garoto da reserva estava ali me abraçando. Eu gostava do Jake, ele era meu melhor amigo, desde sempre... — O que? Você voltou? Quando? — ele falava rapidamente sem respirar, Jacob não perdia seu jeito animado de adolescente nunca.

— Voltei sim, cheguei ontem. Jake....— falei e em seguida inspirei — Respira.... — falei expirando, para acalma-lo. Jake era um cara muito afobado para tudo. Ele me imitou e em seguida ficou mais calmo.

— Me desculpe, eu estou um pouco impaciente hoje... — ele falou colocando uma das mãos no peito, próximo ao coração.

— Por que? O que aconteceu? — perguntei começando a achar que o dia de hoje seria turbulento.

— Meu pai, aquele velho teimoso, está insistindo em ir pescar com o seu pai e o Harry. A teimosia dele me irrita — ele disse passando a mão no rosto e fazendo uma careta em seguida. Eu ri um pouco da sua preocupação.

— Tudo bem. — Dei uma pequena risada. — Avise ao Billy, que meu pai não poderá ir pescar hoje, nem ele e nem o Harry. — falei me lembrando do porque eles não iam pescar hoje. Me entristeci em seguida.

— Por que? — Ele disse em entender.

— Estão cuidando um caso de assassinato. — falei desviando do seu olhar e guardando a moto na garagem.

— Quem morreu? — ele perguntou me parando e levando a moto para dentro no meu lugar.

— Angela Weber, uma antiga amiga minha da escola. — falei para ele pensando se deveria ou não guardar a caminhonete também. Estava tentando me distrair da tristeza pela morte de Angela com coisas banais.

— Sinto muito Bells. — ele disse me olhando de longe.

— Obrigada Jake. — falei dando um sorriso triste.

— Acho melhor você entrar, descanse um pouco. Vou avisar ao meu velho do ocorrido. — ele disse acendeu um cigarro e começou a voltar para fora da garagem, indo em direção ao seu carro.

— Até Jake!E pare de fumar! — dei-lhe um sermão, ele deu um aceno com a mão e entrou no carro. Eu me virei para entrar em casa. O resto da tarde correu normalmente, tentei ocupar a minha mente arrumando meu quarto com o pouco de coisas que eu trouxe da minha antiga casa. Depois dei uma olhada na minha caneta tinteiro, li um livro e fiquei esperando a chegada de Edward, para buscar sua chave.

POV EDWARD MASEN

Eu olhava o bilhete, aquela frase, eu tentava descobrir o que o assassino queria dizer com aquilo.

“Cinco de Black, cinco de Cullen, cinco de Hale, cinco de Weber, cinco de Denali”

Eram cinco sobrenomes conhecidos em Forks, e tinha aquele “Cinco de”. Era muito estranho tudo aquilo. Emmett estava desesperado por ter o sobrenome Cullen e Hale, sua noiva e cunhado era uma Hale, e Alice uma Cullen, ele estava muito nervoso. Alguém bate na minha porta.

— Detetive Masen? — fala um dos outros policiais que trabalhava ali. Eu acreditava ser Sam Uley.

— Sim? — Digo me levantando e me aproximando dele.

— Ben Cheney foi encontrado dentro da casa de Angela Weber. — falou ele trazendo a ficha do mesmo que foi mencionado.

— Ele não é o namorado dela? — perguntei apenas para ver se a informação que eu tinha era correta.

— Sim, ele era. — Respondeu ele — Ele está sobe nossa custodia, se quiser pode começar a interroga-lo.

— Ok, obrigado. — Falo pegando sua ficha criminal e a examinando. Tudo perfeito, ele era um cara comum, nunca teve passagem pela policia em toda a sua vida. Nas anotações estavam.

"Se diz inocente, ele apenas afirma que tinha ido dormir e quando acordou tudo estava feito. Porém suas digitais e DNA estão por todos os lados, tanto pela casa quanto na vítima, na sua roupa há sangue da Srta. Weber.

  —Sam Uley."

Tudo apontava para Ben Cheney. Ele acabou de se tornar o suspeito número um do caso Weber. Mas ainda assim algo não batia. Na minha mente algo não encaixava naquele quebra-cabeças. Se ele queria matá-la e não ser pego, não fazia sentido ele ter todo o trabalho de esconder o corpo e ficar todo sujo esperando a policia chegar no local. Não fazia o menor sentido nisso. Mas ele também estava com o sague dela, e tínhamos as digitais dele pelo corpo.

Ainda não fazendo sentido, ele ainda era um suspeito. Segui para a sala de interrogação, vi ele sentado de cabeça baixa na mesa.

— Sr. Cheney? —  O chamei para olhar em seus olhos. Ele estava chorando, seus olhos estavam vermelhos. Meu instinto ainda dizia que não era ele.

— Sim... — ele responde.

— Posso começar?! — falei colocando sua ficha na mesa. Fiz sinal para que o tirassem das algumas. — Certo, o senhor tem o direito a uma ligação, e a um advogado do estado. Alguma objeção antes de começarmos? — falei serio tirando minha arma do coldre e ligando o gravador de voz próximo a ele.

— Eu...Sou inocente...— ele começou.

Questionamento

 substantivo masculino

  1. ato ou efeito de questionar, dúvida, incerteza.


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Notas finais do capítulo

Por favor comentem... Pelo bem da minha sanidade, preciso saber se vocês estão gostando!
Beijoss da Nanda!



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