A psychopath escrita por Nanda


Capítulo 1
Homicídio


Notas iniciais do capítulo

Olá, estou aqui novamente postando mais uma história. Espero que vocês curtam muito, tenho muita coisa ainda para bolar nesta fic, então me deem sugestões nos comentários. Estou amando voltar a escrever aqui no Nyah! Senti muita falta disso...
Beijinhos da Nanda.



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POV NARRADOR

Angela Weber seguia normalmente de Port Angeles para Forks, como costumava fazer sempre que queria um livro novo ou algo do tipo. Ela dirigia tranquilamente pensando no quão bom fora seu dia, e como iria ficar melhor assim que chegasse em casa e encontrasse seu querido namorado Ben. Ela merecia um bom descanso com uma taca de vinho lendo seu livro novo, e foi o que a mesma fez assim que chegou.

— Finalmente em casa! – Suspira. — Acho que eu mereço um bom banho antes de tudo.

Em seguida busca sua toalha no quarto, pega fones de ouvido e segue para o banheiro colocando uma música relaxante no volume máximo. Abre a torneira da banheira no quente para encher a mesma, porém sente que tem alguém a observando, e com muito cuidado vira para trás, avistando Ben rindo para ela encostado no batente da porta.

— Você me assustou — diz tirando os fones e abrindo um sorriso. — Pensei que você não iria vir mais! Me desculpe por chegar tarde e não te avisar. — Se explica e rapidamente se aproxima do mesmo.

— Tudo bem Ang, você sempre se atrasa um pouco. E eu tive de passar nos Newton para comprar as coisas para amanhã. — se explica rapidamente, abraça a cintura dela, e lhe dá um pequeno beijo nos lábios. — O que você está escutando? — Pergunta pegando um dos fones da mesma e levando ao ouvido.

— Ah você sabe, os clássicos sempre são os melhores! —Diz com convicção.

— My Girl? Você realmente tem um gosto peculiar de músicas para ouvir durante o banho! — Tira o fone e lhe devolve rindo. — Ah acabei de me lembrar! Encontrei Bella Swan na loja dos Newton. Ela voltou! — falou ele ajeitado o cabelo de Angela que se desfazia do coque.

— Serio? Uau, a Bella voltou mesmo então? —fala ela com um sorriso, lembrando da velha amiga. — Vou tentar vê-la qualquer dia desses, sei lá ligar na casa dos Swan e marcar algo. — fala se animando com a ideia.

— É ela disse que ia te ligar, se divirta com ela! — fala ele dando um beijo em seus lábios. — Termine o seu banho com calma baby, vou te esperar no seu quarto. — Beija sua boca com calma e dá um sorriso, saindo da porta do banheiro e fechando-a completamente em seguida.

Angela segue para a banheira que no momento já está cheia o suficiente para um banho, coloca seus fones novamente e fica aliviada por Ben já estar ali com ela. Ele por sua vez segue para o quarto como falou, tira seus sapatos e deita calmamente na cama dela, jogando algumas almofadas no chão. No outro lado da casa, alguém servia uma taça de vinho muito silenciosamente na cozinha, Ben quase pegava no sono com a cama confortável, Angela relaxava com a música no último volume em sua banheira cheia de espuma. Está certa pessoa se vestia completamente de preto, usava uma máscara, boné e luvas. Após algum tempo Angela fala do banheiro para Ben pegar uma taça para eles dois e trazer até o banheiro.

— Por favor amorzinho, traz uma taça para mim, depois eu lhe recompenso. Eu prometo! — Tira seus fones para falar e sem seguida coloca novamente, achando inocentemente que Ben tinha escutado seu simples pedido. No quarto Ben estava cheirando clorofórmio e nem havia percebido, pois tinha pegado em um sono pesado após trabalhar o dia todo. A pessoa vestida de preto então tira sua máscara e segue com a taça para “atender” ao pedido de Angela.

No banheiro, Angela não se incomodou em sentir um beijo no topo da cabeça, pois em sua mente era Ben quem havia beijado. Ela apenas estende a mão para pegar a taça, de olhos fechados ela sente a taça em sua mão e murmura — Obrigada Baby! — O intruso ri e passa sua mão no pescoço dela e começa a pressionar o mesmo com força para Angela desmaiar. Ela no mesmo momento abre seus olhos e vê que não é Ben que estava com ela no banheiro e sim um completo desconhecido.

— O QUÊ? — Pergunta com pânico e começando a se debater contra o homem jogando a taça contra a parede de seu banheiro e derrubando seu celular e fones dentro da banheira no momento do susto. — Seu.... Maluco.... Me.... solte! — Fala entre pausas, ficando sem ar algum e sentindo a dor do aperto em seu pescoço.

— Baby, vamos nos divertir! Eu lhe trouxe o vinho, e você disse que iria me recompensar. —Debocha da cara de Angela, se divertindo com a dor que lhe causava.

A mesma aos poucos vai perdendo seu fôlego, perdendo a batalha contra o homem que ria do seu sofrimento sem sentimento nenhum, ela não aguenta e perde a consciência, mas ainda assim tentava memorizar a cor daqueles olhos mesmo que lhe encaravam e diziam claramente que lhe faria sentir muita dor ainda.

POV Bella Swan

— Oi pai! — Digo alegremente vendo meu pai, que parecia cada vez mais grisalho e com aquela ruga de preocupação na testa.

—Bell, estava com muitas saudades garota! — Me abraça forte rapidamente.

Eu estava voltando para minha pequena cidade natal, Forks. Eu sentia falta aquele lugar chuvoso, do ar úmido, de cada pequeno musgo que habitava ali. E principalmente do meu pai, chefe de polícia a anos, carinhoso, e muito divertido.

— Eu também pai! É bom estar de volta. — Falo levando minha mala em direção a saída do pequeno aeroporto.

Passei meus olhos pelo local e avistei Emmett Cullen acompanhado de sua irmã Alice. Meus melhores amigos me aguardavam pacientemente com um sorriso enorme no rosto.

—EMMETT! ALICE! NÃO ACREDITO! — Falo alto o suficiente para os dois me ouvirem e se aproximarem com abraços apertados e meu pai pegando minha mala e se afastando para falar com um casal.

— Ahh! Finalmente você voltou pentelha! Estávamos com saudades! — Fala Emmett me libertando do abraço sufocante, porém cheio de carinho.

— Muitas saudades você quis dizer! — Diz Alice enlaçando seu braço ao meu e começando a ir em direção ao estacionamento. — Não vejo a hora de podermos sair para beber! Vai ser emocionante! — Diz animada com a ideia.

— Alice! Espera um pouco, o Edward ainda não saiu. — Fala Emmett um pouco atrás de nós ainda olhando em direção a saída do aeroporto.

— Ahh meu Deus! Quase me esqueci dele Emm! — Diz Alice voltando ao lado de Emmett. — Parece que todos resolveram voltar para Forks, isso é maravilhoso! — Fala dando alguns pulinhos.

A alguns passos de nós meu pai conversava com o Dr. E Dra. Masen, os pais de Edward Masen. Eu me recordava dele um pouco durante o colégio, sempre quieto, porém gentil e muito inteligente. Seus pais eram bem conhecidos na cidade, Dr. Carlisle trabalhava na emergência do hospital de Forks, e a Dra. Esme tinha seu próprio consultório de psiquiatria. Eu lembrava do dia em que a Dra. Esme teve de buscar seu lindo filho no último ano do colégio, quando o carro do mesmo não ligava, e ele ficava cada vez mais desesperado tentando arrumar seu volvo reluzente, enquanto ligava para ela do meu pequeno celular que lhe foi emprestado. Já o Dr. Carlisle, eu ficava vermelha só de lembrar do dia em que meu pai me fez ir para a emergência por ter apenas caído enquanto saia do carro, o piso estava completamente congelado e eu havia escorregado, batendo a cabeça em seguida. Meu pai achava que eu poderia ter tido uma concussão, mesmo eu afirmando que estava completamente bem e com apenas um galo na cabeça.

— Não sabia que Edward Masen tinha saído da cidade. — Murmuro ainda sentindo a nostalgia que passava pela minha cabeça.

—Pois é! Mas eu voltei! — Fala Edward dando um soquinho na mão de Emmett e dando um beijo na bochecha de Alice.

— Parece que estamos bem de amigos agora Alice! — Fala Emmett.

— Quanto tempo, Bella Swan? Não é? — Diz Edward me estendendo uma de suas mãos.

— Muito tempo pelo o que me parece. Sim é Bella Swan. — Confirmo apertando sua mão suavemente.

— Edward! Filho! Que saudade! — Fala Esme se aproximando e abraçando o filho. — Você ficou ainda mais bonito! — Ela elogia dando alguns beijinhos no rosto do filho.

— Finalmente você voltou filho! Eu ia ficar louco sozinho com a sua mãe! — Carlisle brinca e logo em seguida toma o lugar de sua esposa, abraçando o filho. — Que bom que voltou! — Fala calmamente.

—É bom estar de volta! — Fala Edward para seu pai.

— Charlie, por favor tome conta do meu garoto na delegacia! — Fala Esme dando alguns tapinhas nas costas de meu pai.

— Por favor, Charlie, faça isso por nós! — Insiste Carlisle com o braço em cima dos ombros de Edward, que dava risada dos pais super protetores.

— Podem deixar! O novo detetive vai ficar são e salvo! — Diz meu pai rindo.

—Edward vai trabalhar na delegacia de Forks, quero só ver Sr. Swan! — Emmett fala rindo de Edward e seguindo junto a nós no estacionamento.

— Creio que vou ficar coladinho em você Emmett! — Diz Edward para o amigo. — Porém hoje nós vamos beber! — fala fazendo planos com Emmett.

— Com certeza cara! Mas nesse “Nós” eu espero que tenha incluído minha noiva, Alice e Jasper, e a Bella! — Propõe Emmett colocando a chave na porta do carro, com Alice concordando do outro lado.

—Claro cara! — Fala Edward seguindo para o carro dos pais. — Ás 19h em frente à loja dos Newton, como de costume? — Pergunta.

— Estaremos lá. — Falo rindo e entrando no carona do carro do meu pai.

...

Em casa eu tomava um banho rápido após desfazer minhas malas. Meu pai havia voltado para a delegacia como sempre, e no outro dia iria pescar com alguns amigos. Eu havia lhe perguntando se ele ficaria chateado de eu acabar de chegar e já sair sem ao menos ficar um tempo com ele após esses anos. O mesmo afirmou que não ligava e que eu devia me divertir e que nem fazia tanto tempo que não nos víamos, e realmente era verdade, tínhamos nos vistos faziam alguns meses quando ele foi me visitar na Califórnia.

Então eu me arrumava para me divertir com meus amigos. Emmett agora estava noivo e Rosalie Hale, eu me lembrava pouco dela, afinal não éramos tão intimas. Alice acabou namorando Jasper Hale, irmão de Rosalie, que eu não conhecia pessoalmente, apenas por fotos que Alice me mandava e postava nas redes sociais. E por fim isso acabou sendo uma pegação de irmãos gêmeos.

Quanto a Edward, eu não sabia muito o que esperar naquela noite, ele era apenas um conhecido. Eu nunca tinha trocado nem ao menos 3 frases com ele, mesmo estudando na mesma sala. E ele estava muito diferente do que eu me lembrava dele, agora ele estava mais bonito que o normal. Parecia um Deus grego mais do que qualquer coisa. Não que ele não fosse bonito durante o colégio, ele era, e muito por sinal. Ele era meio tímido assim como eu, mas para ele isso acabava sendo mais um charme do que qualquer outra coisa. Seu cabelo incrivelmente da cor de cobre continuava do mesmo tom diferenciado, apenas um pouco mais curto, afinal agora ele era da polícia, seus braços estavam mais musculosos que o normal. No colégio eu me recordo apenas dele saindo rapidamente da piscina de natação por conta do frio, tinha o corpo de um atleta comum de natação. E seus olhos, os olhos continuavam extremamente verdes, como esmeraldas reluzentes.  E tudo isso ornava completamente bem, formando um Deus grego de tirar o fôlego de qualquer um.

Estava quase no horário de sair, então me adiantei um pouco e sai, com a minha moto antiga. Ela continuava em perfeito estado, Charlie havia cuidado bem dela enquanto eu não estava por aqui, assim como a picape, que continuava perfeita. Chegando na loja dos Newton, e estacionando a moto, não avistei ninguém. Pelo jeito tinha chegado muito cedo, então entrei na loja para dar uma olhada em como as coisas estavam.

—Bella! Que surpresa boa! Quanto tempo que não te vejo. — diz o Sr. Newton dando um pequeno sorriso. — MIKE! — Chama o filho logo em seguida.

— Querido, você por acaso sabe onde foi parar o marte.... Bella! — Sra. Newton se aproxima me dando um curto abraço. Os moradores de Forks se conheciam muito, se conheciam meu pai, logo me conheciam, e eram muito receptivos.

— O que foi pai? — pergunta Mike Newton abrindo uma porta depois de algumas prateleiras. Eu só o via de relance por conta das prateleiras, cheios de martelos, parafusadeiras, cordas, facas de caça, coisas para escaladas, trilhas e acampamentos, e muitas outras coisas por toda a loja. — Eu estou um pouco ocupado... — Fala Mike ainda não me vendo e encarando o pai.

—Bella Swan está aqui filho! — Responde sua mãe.

—Bella Swan? — Ri um pouco. — Mãe, por favor esqueça o que eu lhe disse aquele dia sobre ela ok? Isso era coisa do colégio e .... — Faz uma pausa para respirar e aí sim me vê.

—E aí Mike! Quanto tempo, não? — Digo um pouco constrangida lembrando do quanto Mike gostava de mim no colégio, e como eu sempre conseguia o deixar na frindzone. Logo minhas bochechas ficaram vermelhas por lembrar disso.

—Ahh! Bella! Uau, ér... eu não te vejo faz muitos anos! — Fala se aproximando um pouco. — Que bom que voltou! — Fala ele passando uma das mãos no seu cabelo loiro espetado, lembrando também daquela época.

— Pois é, muito tempo se passou! — Digo com um sorriso amarelo de constrangimento, constrangimento que eu mesma havia me metido.

— Então... você voltou? Terminou a faculdade na Califórnia? — Pergunta ele tentando puxar assunto e quebrar aquele gelo.

— Ah sim! Terminei minha faculdade de letras, mas decidi voltar pelo bem de Charlie. — Falo calmamente. —Sabe como ele é, não posso deixa-lo sozinho por muito tempo! — Tento descontrair um pouco.

— Mas e o trabalho? Você não estava trabalhando em uma editora grande? — Fala ele, mas eu não havia mencionado nada sobre trabalhar em uma editora para ele, então franzo a testa um pouco confusa. — Ah! Me desculpe! Seu pai mencionava muito isso, não quis ser intrometido. — Se explica rapidamente, percebendo a confusão em meus olhos.

— Tudo bem Mike, meu pai sempre foi de falar muito! — Digo rindo um pouco. — Eu decidi voltar apenas, deixei tudo para trás, as coisas estavam difíceis por lá com a minha mãe e o marido dela. — Explico o porquê vim tão repentinamente após esses longos 7 anos longe de Forks.

Então o sininho da porta toca e Ben Cheney entra.

— Olá Sr. Newton! Como vão indo as coisas? — Fala ele calmamente. Como de costume o namorado de Angela Weber era sempre muito animado e falante, muito diferente dela que era calma e pacifica. — Oi Bella! Então é verdade que você voltou! — Fala ele se aproximando.

— Sim Ben, voltei e pretendo ficar por muitos anos! — Falo dando um pequeno sorriso. — As notícias continuam correndo rápido por aqui! — As fofocas corriam soltas por Forks.

— Ah é claro! Pode deixar que irei contar a notícia para Angela, que a amiga dela do colégio voltou. — Fala ele indo em direção ao Sr. Newton. — Preciso de 2m de corda, e querosene! — Diz para o Sr. Newton. — Vou escalar e acampar amanhã com a Angela e alguns primos nossos que estão visitando Forks, se quiser ir liga no número da casa dos Weber Bella! — Fala Ben, me convidando.

— Me desculpe Ben, mas eu passo! Vou tentar passar o dia com meu pai amanhã. — Recuso o convite com delicadeza. — Mas vamos marcar algo, eu ligo para a Angela e aviso! — Murmuro.

—Certo! Boa noite para vocês então! — Fala saindo da loja, e fazendo o sininho tocar novamente. Olhando pela janela vejo que Edward já havia chegado.

— Eu vou indo também, vim apenas dizer olá! — Falo dando um sorriso e saindo da loja.

— Ah! Oi Bella! Você já chegou! — Fala Edward esfregando uma mão na outra se aquecendo.

—Oi! Sim, eu acho que cheguei meia hora antes do combinado. — Falo me encostando no carro que estava estacionado, e eu esperava que fosse dele e cruzando os braços.

— Que loucura, não é? Voltar aqui e estar tudo como antes. — Fala ele cruzando também os braços na tentativa de se esquentar.

— Sim, não mudou nadinha. Até o costume das pessoas são os mesmos. — falo me lembrando de como as notícias corriam soltas e como as pessoas chegavam abraçando sem ter vinculo algum.

— As notícias chegam rápidas! Agora todos sabem que irei trabalhar aqui como detetive. Afinal como é seu pai? Espero que ele seja calmo como chefe de Polícia! — fala ele mudando de assunto repentinamente.

— Bom, eu não sabia nem que você tinha saído daqui, e meu pai é calmo sim, mas como pai eu estou dizendo. Na delegacia pelo o que Emmett me conta, ele é bem durão e meio carrasco. — Falo entre risos, percebendo que meu pai seria chefe dele e em como ele estava preocupado em como ele era no trabalho.

— Pelo jeito vou sofrer! — fala ele rindo também. O clima entre nós estava suave e animado — Mas você sabe o que eu faço, então me conte também o que você faz! — Fala ele fazendo a conversa entre nós fluir.

— Bom eu sou formada em letras, trabalhava revisando em uma editora. Mas agora, aqui em Forks, estou a procura de um emprego! — falo desviando meus olhos dos seus, eu estava quase que o medindo com os olhos. Ele era muito lindo! E isso acabava com a minha sanidade, me fazendo falar pelos cotovelos.

— Bom, então por que você não manda seu currículo para os Newton, eles querem alguém para trabalhar aqui. — diz ele apontando para um cartaz na porta.

— Olha tá aí uma boa ideia! — Falo dando um sorriso, como eu não havia reparado nisso antes?

Em seguida Emmett chega com seu jipe enorme, na frente estava Rosalie saindo calmamente. Logo no saíram Jasper e Alice pelo banco de trás.

— E aí pessoal! — Fala Emmett chegando perto de nós com Rosalie de mãos dadas. — Que desanimo é esse Edinho e Belinha? — fala ele tirando sarro da nossa cara.

— Oi! — falam Alice e Jasper juntos.

— Vamos animar isso aqui, com isso! — fala Jasper mostrando duas sacolas com cervejas, e vodca.

— Com certeza! — Fala Alice, dando uma risadinha segurando dois copinhos de dose.

— Meu Deus, eu não tinha preparado meu fígado para isso! — Falo dando risada. — Alguém vai ter de me levar para casa depois. — Falo rindo e me desencostando do carro.

— Edward está de carro e te leva, eu já estou com o carro cheio! — Fala Emmett, me dando uma pequena cotovelada com um sorrisinho de lado.

—Se quiser eu te levo Bella! Seu pai te deixou aqui? — fala ele dando de ombros como quem não quer nada.

— Tudo bem Edward, eu estou de moto! — falo rindo e achando graça de como todos estavam me empurrando para cima de Edward.

— Claro, mas ainda assim se você ficar muito mal eu te levo! — insiste ele.

—Edward, todos sabemos que você é o mais fraco na bebida, eu acho melhor a Bella te levar! — Diz Rosalie rindo, que até então não tinha se pronunciado.

— Ahh! É verdade Edward, eu concordo com a Rose! — Fala Alice rindo. — Dá ultima vez você vomitou muito! — ainda rindo.

— Ok! Edward, você vai comigo e não se fala mais nisso! — Falo me aproximando da moto e pegando um cape, que eu sempre levava comigo.

— Vocês estão fodidos por ficarem me zoando por aquele dia! — fala ele pegando o cape da minha mão e rindo.

— Beleza, vamos seguir pro mirante Bella. — Fala Emmett.

No mirante, foi maravilhoso. Nos divertimos horrores, e eu conheci um pouquinho mais de cada um. Principalmente Edward Masen.

PVO ANGELA WEBER

Eu sentia minhas pálpebras pesadas, e quase tudo em meu corpo doía, mas eram tantos pontos que eu nem sabia dizer exatamente onde doía mais. Meus olhos estavam pesados, mas mesmo assim tentei abri-los, lembrando do cara me sufocando...

O CARA ME SUFOCANDO!

Abri meus olhos com força no mesmo momento em que havia me recordado. A primeira coisa que eu vi foi um teto, um teto de gesso branco, coberto por plástico transparente. Em seguida olhei para o lado e vi minha mão amarrada por uma corda vermelha.

—Mas que.... merda! — eu sussurrei vendo que três unhas minhas foram arrancadas. — o que? Por quê? POR QUÊ? — Eu comecei a entrar em pânico vendo o quarto que eu estava, haviam facas penduradas, martelos por toda a parte, cordas com nó de escoteiro penduradas. Desesperadamente olhei em volta à procura de uma janela ou porta, qualquer coisa que me tirasse daquele lugar.

Assim que encontrei a porta o vi, sentando em uma cadeira encostada na porta, um homem com uma máscara de coelho que cobria seus olhos e nariz, deixava amostra apenas sua boca, que era de um rosa pálido.

— Por favor! Me solta, por favor! — eu implorei me debatendo contra a corda que amarrava meus pulsos.

Ele riu.

 

— Fique calada! E tente gritar o mais alto que puder! Isso vai doer! — disse ele se aproximando com um pequeno canivete e então ele passou no meu rosto fazendo um pequeno corte ali.

Em seguida ele puxou o meu braço e o colocou contra o seu joelho o quebrando-o.

— EU MANDEI VOCÊ GRITAR, VADIA DE MERDA! — Ele gritou e eu também, mas gritei pela dor e pelo horror de ver meu braço completamente irreconhecível. E então a tortura voltou e foi horrível. E um pouco mais tarde, eu apaguei não conseguindo sentir e ver aquilo, eu só queria que aquilo acabasse, e que eu pudesse voltar para casa. Eu só queria ficar em paz.

—Tudo bem! Parece que você aprendeu, agora vamos nos divertir! — Então abriu um grande sorriso.

Então, ele me torturou, me agrediu verbalmente e sexualmente, arrancou unha por unha da minha mão, me amarrou e me deu diversos socos. Me fez sangrar de diversos jeitos e fazer eu implorar pela morte. Seus olhos achavam tudo muito divertido, e ele sempre carregava um sorriso. Eu tentava lembrar a cada minuto de quem era aquele sorriso, mas não conseguia. Eu estava tão aterrorizada que não conseguia encaixar a voz dele com nenhum rosto que eu conhecia.

—QUEM É VOCÊ? — Eu gritava — POR QUE ESTÁ FAZENDO ISSO COMIGO? — Eu gritava e chorava, enquanto ele arrancava meus cílios do olho direito com uma pinça médica.

— Você não sabe quem eu sou? Que ironia senhorita Weber! Eu sei tudo sobre você, sei com quem estudou, o que você gosta e o que não gosta, sei que horas acorda todos os dias e a que horas vai dormir, sei tudo o que você fez com o seu namoradinho patético, Ben, sei tudo sobre seus amigos, em especial sua amiga Jessica Stanley, que é a próxima em minha listinha! Mas infelizmente querida, você não poderá fazer nadinha – então abre um grande sorriso, eu começo a me apavorar tentando assimilar a voz, jeito tudo, absolutamente tudo – Fique calma! Não se precipite, eu posso sentir sua respiração ficando mais intensa e seu coração pulsando mais ainda! — Ele dizia passando a mão pelo meu cabelo, e eu só sentia nojo, a cada toque repulsivo dele. E na minha mente surgia Jessica, tão boba e fútil, que iria ser pega depressa, e os nomes surgiam na minha mente rapidamente. De quem eu era próxima? Ben? Eu era próxima até demais! Eric Yorkie era como um irmão para mim e estava sempre dentro da minha casa, sabia todos os meus passos também, Tyler era um babaca que sempre dava em cima de mim e morava na casa da esquina do bairro, talvez ele tivesse ódio de mim e estava me dando o troco por tê-lo rejeitado, Mike Newton eu conhecia desde criança e sempre foi muito próximo a mim, nunca fez mal a ninguém, nem a uma mosca, Edward Masen, eu não o via a alguns anos, então não era possível ser ele, muito menos Jacob Black, que sempre estava tão preocupado com a saúde do pai. E então muitos outros rostos passaram pela minha mente, cada homem que me deu um simples “Bom dia” na biblioteca, ou que me ajudou a levar alguma caixa de livros para dentro de casa, ou que assoviou quando passei na rua. Todos, absolutamente todos passaram pela minha mente. Mas nem todos tinham aqueles olhos, incríveis olhos...

Então... Eu senti que fiquei em paz depois que a dor foi embora. E nada passava pela minha mente, tudo ficou claro, senti que tudo aquilo tinha finalmente acabado.

Eu estava em paz.

POV LOCUTOR

— Um bom dia a todos os moradores da nossa pequena Forks - fala o locutor em alto e bom som no carro que passava calmamente perto de uma pequena casa abandonada, longe do pequeno centro da cidade. - Trazemos as ultimas noticias, infelizmente o corpo de Angela Weber foi encontrado no porão de sua casa nesta tarde de 05/05 ás 14h por seus primos de Ohio que estavam fazendo uma breve visita. Enviamos força para a família Weber...- o locutor faz um breve silêncio e o motorista do carro dá uma pequena gargalhada, ouvindo o sofrimento do radialista dando a noticia.

 

Homicídio

substantivo masculino 

1. jurídico (termo)

2. destruição, voluntária ou involuntária, da vida de um ser humano; assassínio, assassinato.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, beijos!



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