Namikaze Foxes escrita por DeathDragon


Capítulo 5
The past... just leave behind or try to reach it?


Notas iniciais do capítulo

O passado... apenas deixar para trás ou tentar alcança-lo?
Breve encontro com Kushina e o outro Namikaze Minato.
As vezes quando se vê memorias de outro ponto de vista elas não a mesma coisa. Konoha não é um paraíso.
Minato alcança Kurama momentaneamente e quase mata todos do coração no processo. Recupera as memorias completamente e isso não ajuda só confunde mais.



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Todos nos viramos para a voz. Era um menino moreno.

—Quem é você? -Perguntei tentando a força relembrar desse rosto.

—Uh que malvado, estamos na mesma sala sou Shigeru Senju! – O menino disse dramaticamente. Olhei dele para Tsunade algumas vezes. Ela loira, com pele branquinha e olhos castanhos, ele de cabelos pretos, pele bronzeada e olhos azuis.

—Impossível nem estudo aqui. – Neguei com a cabeça e meus irmãos concordaram. O senhor me deu uma tigela de ramem enorme e comecei a comer.

—Hm. Muito bom! – Elogiei a comida. Meus irmãos começaram a farejar interessados, tive que estapear a mão ligeira de Yuuki que quase enfiou o dedo no meu Ramem. Agarrei meu pote e olhei feio para os dois que abaixaram as orelhas e desviaram o olhar.

—Aff meninos vocês são um poço sem fundo. Nunca vi ninguém que comesse tanto...

Ignorei todos a minha volta só me deliciando com a comida.

—Você aqui!?!!? – Fui perturbado por berro alto quase na orelha. Eu já chamar a pessoa de mal-educada, mas perdi o ar quando a ví.

—Ugh sempre com essa cara de peixe morto... para de me seguir Namikaze!

—E quem ta te seguindo ô escandalosa, nós chegamos aqui primeiro. -Natsiki disse irritado.

—É! -Yuuki e Yahiko confirmaram.

—Quem ta chamando de escandalosa?! Seu idiota! – Ela lançou um olhar fulminante ao meu irmão. Me levantei sentindo irritado. Notei aquele menino ainda estava ó olhando de olhos arregalados se afastando enquanto sinalizava algo que não entendi.

—Não fala assim com meu irmão! -Rosnei, os olhos dela se arregalaram de surpresa por alguns instantes em seguida a expressão mudou para furiosa.

—Eu falo do jeito que eu quiser! Ele que me xingou...

—Você que chegou gritando toda escandalosa, não culpe meu irmão por falar a verdade! -Cortei ela. Ela ficou vermelha e o cabelo começou a flutuar. Por uns instantes essa imagem foi substituída por memorias de uma mulher furiosa comecei a sentir um pouco de nostalgia, mas não me deixei levar por isso e foquei em proteger meus irmãos estava pronto para dar uma surra nela quando um vulto branco passou correndo pelo canto do olho e parou entre nós.

—Não encosta nela! -Um menino loiro parecido comigo se intrometeu.

Institivamente meus pelos se arrepiaram com a adição inesperada estava preparado para brigar sério com os dois, meus irmãos tentaram me flanquear porem com o corpo bloquei os dois. Só nessa hora a Tsunade resolveu intervir.

—Crianças comportem-se! Kushina é assim que se fala com estranhos? – Tsunade ralhou brava.

A menina virou o rosto. Notei que Tsunade me olhava atentamente e também o menino desconhecido. Me pergunto por que observara sem dizer nada por tanto tempo.

—Eh Minato?! -Dessa vez quem falou foi o primeiro menino que apareceu. – Mas... achei que... Ei se não era o Minato por que me respondeu? -Disse confuso e frustrado.

—Você é burro? Ele te perguntou quem é você. Culpa foi sua de confundir o nosso Minato com outro. -Yahiko disse frustrado. O Senju ia falar algo mas fechou a boca. A ruiva me olhava de cima a baixo e o loiro também. Nos encaramos em silencio até que ele falou cheio de suspeita.

—Também se chama Minato? Nunca vi você por aqui.

—Minato Namikaze é meu nome. Claro que nunca viu é a primeira vez que venho nessa vila. – Expliquei e seus olhos se arregalaram mais ainda.

—C-c-c-como tem o meu nome?

—Eh? E quem disse que é o seu nome ein? Nosso irmão tem esse nome desde bebe! -Natsuki disse.

—Irmão? – O outro Minato olhou confuso, piscou algumas vezes.

—É irmão - Yuuki e Natsuki disseram juntos.

—Mas... Impossível! Eu sou o ultimo Namikaze vivo, minha família toda veio quando a vila foi fundada.

“Ele deve ser parente seu. Parece ter sua idade e são do mesmo tamanho.” Yuuki comentou para mentalmente entre nós.

“Talvez ele seja seu... irmão de sangue... seus cheiros são quase idênticos a não ser... pelo lado...vulpino” Natsuki disse cautelo.

Senti meu coração gelar.

—Minato?... Ta bem? Tsunade vamos embora? – Nagato falou pela primeira vez preocupado.

—Ei Minato-kun lembra aquela mecha que me deu podemos verificar se tem alguma relação de parentesco... -Tsunade disse pensativa. O outro Minato a olhou com os olhos arregalados. Tsunade encarou nós dois por um tempo. – Chamar os dois de Minato vai ser confuso, como conheci você primeiro vai ficar Minato-kin e o outro Mi-chan assim vai dar para diferenciar os dois.

Ouvi uma risadinha e vi que era a ruiva. Em seguida dos meus irmãos.

“Coram do mesmo jeito quando ficam com vergonha.” Comentou Yuuki.

“Tem até a mesma mania de coçar a cabeça quando fica nervoso.” Acrescentou Natsuki.

Logo abaixei a mão e me segurei pra não coçar a nuca. Logo estávamos indo embora do restaurante de ramem, parei para agradecer mais uma vez estava maravilhoso e me fez me sentir bem comendo. Antes de sair a ruiva me surpreendeu.

—Ei... Desculpa. -Ela disse emburrada sem me olhar na cara. Isso me fez sentir algo... abri um sorriso sincero.

—Tudo bem foi um mal-entendido só. -Disse e corri para alcançar os outros.

O resto do dia.

 Tsunade nos comprou roupas novas. Nawaki ficou em silencio o tempo todo. Não sei se era vergonha ou que. Notei que dois tipos de grupos nos seguiam, um deles me dava arrepios era como se fossem vazios. Comentei com Tsunade, ela disse que é normal ANBU seguir pessoas estranhas na vila. Ainda sim aquilo me deixou tenso, os tais ANBU eu sabia o que eram e até reconheci alguns, o problema eram os outros quatro. Meus irmãos também perceberam e comentaram comigo, falei para apenas ficarem alertas. Yahiko estava empolgadíssimo, Konan era mais calma apesar de também empolgada, já Nagato estava tenso ele veio de mansinho e segurou uma de minhas caudas. Deixei e fiquei brincando com ele tentando distrai-lo. Balançava algumas de proposito perto dele e com um enrolei em sua cintura.

Quando chegamos na casa de Tsunade tomamos banho e vestimos as roupas novas. Já era noite quando fomos ver o tal Hokage. Andamos pelas ruas tranquilamente apesar de ainda recebermos alguns olhares estranhos. Chegamos na torre logo senti Orochimaru e Jirayia por la. Já estava acostumado a reconhecer pessoas que nunca vi antes. Era como se essa vila fosse formada por fantasmas de um passado distante. Nagato estava extremamente tenso ainda, meio escondido atrás de mim. Meus irmãos me flanqueavam apreensivos e com algumas expectativas. Depois de subir as escadas não demorou muito para chegarmos na sala. Por um instante ela mudou encarei os retratos e vi um meu mais velho na parede ao lado do terceiro.

“Não é hora para sonhar.” Natsuki disse me cutucando com uma cauda discretamente me fazendo voltar a realidade.

Hiruzen, Danzo, Fugaku, Hiashi os reconheci, pareciam mais jovens. Outros reconheci vagamente um Yamanaka outro Nara. Hiruzen falava nos dando boas-vindas.

—Obrigado Hokage-san. -Fui cordial, me inclinei respeitosamente. Me esforcei para não mexer a orelhas. Todos nos olhavam com interesse e a nostalgia me sufocava. Danzo particularmente me incomodava mais. Podia sentir as emoções, dos outros sentia curiosidade dele sentia um... querer? Uma vontade de possuir, era estranho. Nunca senti a vontade de arrancar os olhos de alguém como to sentindo agora. Falando em olhos ele tinha um que não pertencia a ele.

—...de ame. -O Hokage terminou de dizer.

“Ele disse...” Natsuki percebeu que me desliguei novamente.

—Bom eu e meus irmãos no somos de Ame, vivemos no Nordeste do país do Fogo, nos mudamos uma vez mais para o Noroeste e por ultimo no interior de Ame. – Expliquei. Hiruzen nos olhou intensamente.

—Esse tempo todo sozinhos? -Perguntou. Jirayia já deve ter contado o que sabe sobre nós para ele... Deve tar tentando verificar a história.

—Não sei o tempo precisamente. Não contávamos o tempo antes. Foi por volta da primavera que nossos pais morreram e irmãos, já era inverno novamente quando encontramos Nagato e ainda era verão quando Yahiko e Konan se juntaram a nós. -Expliquei.

—Como sobreviveram tanto tempo sozinhos e por que decidiram ajudar os outros? Tempos de guerra são difíceis. – Danzo perguntou. Tive a sensação de que fora uma espécie de deboche.

—Sempre vivemos na floresta e da floresta. -Yuuki deu de ombros.

— Somos fortes, não idiotas. Percebemos a diferença entre alguém com problemas e aproveitadores. Caso a pessoa salva nos pagasse com má fé iria se arrepender. -Natsuki disse calmamente.

—Sabem o nome de seus pais? -Hiruzen perguntou.

—Yuukimi e Inari – Falamos juntos. Hiruzen nos olhou mais um pouco como se esperasse algo mais.

—Sobrenomes? – Disse com estranhamento. Simplesmente negamos com a cabeça de demos de ombros.

—Curioso e ainda sim se diz Minato Namikaze. -Danzo disse me encarando. - Que curiosamente é um nome que pertence a um de nossos cidadãos.

—Há seis invernos encontrei meu irmão enquanto caçava, curioso trouxe para mostrar a minha mãe e desde então ele é nosso irmão. -Natsuki respondeu sem pestanejar.

—Simplesmente apegou uma criança perdida no meio da floresta? Nunca pensou em procurar os pais?  -Hiruzen perguntou estranhamente interessado nisso.

Abri um sorri antes de responder.

—Pessoas costumam perder rescem-nascidos enrolados em lençóis pelos rios? -Essas perguntas estavam me irritando. Mantive o sorriso mesmo quando alguns ofegaram e arregalaram os olhos. Senti Nagato apertando a cauda que segurava. Fiz carinho em sua mão com uma para demonstrar que estava tudo bem. Dei de ombros e adicionei. – Não me importo com isso. Meus pais são apenas Yuuki e Inari, meus irmãos são Natsuki, Yuukimi, Yuukiko, Hikari, Katsu e Mikio.

—Se não são do mesmo sangue como podem ser parecidos? – Danzo continuava no mesmo assunto.

—Nós compartilhamos o mesmo sangue! Antes de morrer nosso pai o transformou em seu filho de sangue! -Natsuki rosnou.

—Não vamos nos exaltar. Danzo pare de insistir nisso. -Hiruzen tentou apaziguar.

—Nunca ouvi falar em transformar alguém em parte da família... -Orochimaru disse muito interessado.

—Orochimaru! -Hiruzen chamou a atenção.

—Duvido que ouvira outra vez. É algo antigo, tem um preço altíssimo e pouquíssimos sabiam como fazer, com a morte de nossos pais duvido que há mais alguém vivo que saiba. -Natsuki resolveu esclarecer isso antes que perguntassem mais.

—Hm dos seis apenas Namikaze kun e Uzumaki-kun tem possíveis familiares em Konoha, mesmo que distantes no caso de Uzumaki-kun. Gostariam de ficar no orfanato ou morarem sozinhos com uma mesada?

—Existem outros Uzumakis aqui em Konoha? – Nagato erguei a cabeça curioso.

—Alguns. Tsunade mesma é descendente de Uzumaki por parte de vó. -Hiruzen explicou. Senti Nagato apertar minha cauda novamente.

—Hm, mas não quero me separar dos meus amigos. -Ele murmorou.

—Prefere ficar com desconhecidos do que com o próprio clã? – Hiashi falou exasperado. Senti Nagato apertar mais ainda minha cauda.

Cala a boca você não sabe de nada!O tímido do Nagato explodiu surpreendendo a todos nós. Olhei para trás e vi Yahiko dando apertando seu ombro e konan dando tapinhas nas costas para acalmar ele. Eu estava me sentindo frustrado. Me uma parte de mim sente vividamente aqui como casa ao mesmo tempo que não sinto isso. Queria bater a cabeça na parede até que o sentimento morresse. Enquanto acalmávamos Nagato duas coisas aconteceram ao mesmo tempo, senti alguém se aproximar da torre e alguém tentando usar chakra escondido. Yuuki segurou a cabeça rosnando.

Sem pensar duas vezes usei a mesma barreira que usei contra o cara da salamandra a nossa volta, Nos fechei em um cilindro por cima e por baixo.

“Alguém tentou me possuir, foi fraco, mas me surpreendeu” Yuuki disse surpreso.

Yamanaka! Hiruzen! —Podia sentir meu chakra borbulhando. Natsuki estava checando Yuuki.

Minato-Kun o que aconteceu?! -Tsunade se virou para mim preocupada.

—Garoto se acalme. – Jirayia levantou os braços tentando apaziguar. Os outros estavam em posição defensiva.

—Me acalmar? Meu irmão foi atacado sem motivo! Ninguem mexe com a minha família! Sabe disso, lembra do último que tentou!

Ouvi múrmuros de jinchuuki.

—Se controle. Ninguém aqui é inimigo com o Hanzo! – Tsunade exclamou.

Hanzo também não era meu, apenas explodi ele por que ousou atacar minha família!Senti outra pessoa se aproximando rapidamente junto com um chakra conhecido.

—Garoto tem provas do que está falando?! – Hiruzen exclamou de pé.

—Quer prova?Abri um pequeno furo na parte de cima da barrei e ergui meu braço, esticando o chakra borbulhante mais rápido que um piscar de olhos. Antes que alguém se movesse puxei um dos falsos ANBUs olhei para o Yamanaka próximo do Hokage. -Pergunta para esse Yamanaka qual foi o motivo de usar o jutsu de possessão em meu irmão!

Os olhos de todos se arregalaram. Antes de desfazer a garra de chakra destruí a mascara dele. O cara era visivelmente um Yamanaka. Ele olhou para todos os ninjas na sala, mas percebi que Danzo sinalizou algo as escondidas com um piscar de olho diferenciado.

—Me desculpe agi por conta própria. – Ele disse se ajoelhando no chão e encostando a cabeça para pedir desculpas. Não muito tempo depois a porta se abriu. Uma presença conhecida me chamou a atenção e me virei.

—Kurama?

—Haaaaaaaaaaaaa.-Uma moça ficou pálida e começou a berrar e jogou um papel para o alto. De canto de olho vi Tsunade afanar no ar. -C-c-c-co-co-mo? Amaya te afogou no rio! Eu vi! Eu vi! – Ela começou a andar para trás e tropeçou. – Ai meu Rokudou Senin socorro! Voltou pra buscar minha alma! Ai se a Namikaze Sama soubesse que aquilo sobreviveu... -Ela murmurava sem par

Olhei ela nos olhos. Nunca vi algo mais patético na minha vida. Ignorei ela e foquei na idosa ruiva. Eu podia sentir dentro dela “Kurama?” a senhora começou a ofegar, sentia o chakra se debatendo. Agi rápido, foi como se tudo se movesse em câmera lenta os ninjas moveram-se para acudi-la preocupados, mas minha barreira simplesmente fechou a sua volta em forma de meia lua. Meus irmãos me olharam curiosos. “Explico depois.”

Abri a parte original que nos cercava e assim que passei fechei novamente não queria correr o risco de eles serem atacados. O caos explodiu a nossa volta ignorei os berros completamente a barreira seguraria qualquer coisa que tentassem. A senhora tentou se esquivar. Fiz três clones, dois seguraram ela e um terceiro aplicou um raiton que não causa dano, mas paralisa temporariamente. O clone do raitou levantou a blusa enquanto eu observava o selo.

—Está fraco o selo. Kurama? Consegue me ouvir? -Disse adicionando meu chakra.

—O que... está... fazendo? Se o libertar... irá destruir tudo! – A velha gritou com dificuldade.

Um chakra borbulhante começou a vazar. Era denso e carregadíssimo de negatividade, lentamente foi tomando a forma de uma cabeça de raposa gigante tive que expandir um pouco a barrei para caber.

—Quem é você? Por tem um chakra parecido... Ei criança me deixe ver seus olhos. -O Cabeção de raposa falou. Estranhei o pedido, mas parei de usar o chakra borbulhante por 30 segundos. — Seus olhos são azuis... me chamou pelo meu nove. Você é a criança da profecia que meu pai falou tanto?

—Profecia? Não sei disso, duvido que seja.

—Aquele sapo gagá de merda... Não importa.

Queria saber se ele poderia me ajudar. Abri a conexão da minha mente com a dele e conectei nossos chakras. Mostrei tudo. Foi diferente era como se o tempo tivesse parado. Ele reprisou imagens varias vezes e então tudo ficou branco a penas nós dois. Ele gargalhou por um longo tempo e então os pensamentos dele começaram a fluir em mim. O dia que o sábio os criou, os nomeou quando se separaram. Sentimentos sensações. Ah foi por isso que começaram a atacar humanos. Entendi. Por último quase engasguei.

Comecei a rir. Tentei parar, mas não consegui sentias as costelas e barriga doerem e o ar faltar.

—Me desculpa...Eu... -Tentei dizer sem ar.

—Não me deve desculpa ainda idiota. Idiotas tal pai tal filho. -Kurama resmungou.

—Irmão vai na frente e leve os outros tenho que acabar uma coisa aqui. -Disse para Natsuki, logo todo grupo desapareceu.

“Que filho?... eu não conheço essas pessoas de verdade elas nem sabem quem eu sou. A Kushina da minha memória morreu com o meu eu passado. Essa Kushina não é a mesma que eu conheci. Esse Jirayia não é o meu sensei. Essa não é a Konoha da memória em que cresci. Eu nem era para existir aqui, alguém brincou com o tempo e eu sou um erro gerado sem querer. Só que eu to aqui e devo isso aos meus pais. Vou proteger meus irmãos como prometi.”

“Vai fazer o que Namikaze?”

“Ficar mais forte. Meus pais viram minhas memorias e perceberam que algo aconteceu com os Youkais. Se eu não tivesse interferido meu pai teria morrido e não teria tempo de salvar meus irmãos. Provavelmente todos morrem ou na pior das hipóteses Tamamo sobreviveu. Sou Minato Namikaze filho de Inari e Yuukimi. Kurama acha que Mito faria um acordo?”

“Ela é parente da Kushina, cabeça dura igual” Kurama disse descontente.

Desfiz os clones, segurei Mito e cancelei o jutsu.

—Desculpa a truculência. Não deixaria falar com Kurama se eu só pedisse, não é? Nem tente me atacar sou mais forte. – A mulher me olhou de olhos arregalados.

Mito se firmou de pé ainda tremula.

—Quem é você? Senti chakra da Kyuubi de longe, mas não é possível a raposa está selada a 20 anos em mim. – Ela disse tensa.

—Esse chakra é meu, nasci com ele. Não devia prender Kurama...

—Deu um nome a raposa? -Ela disse incrédula. Eu ri.

—Para alguém que é descendente de Rikudou Sennin ta sabendo pouco...

—Como sabe?! -Perguntou alarmada.

—Eu o conheci pessoalmente. – Não era tecnicamente mentira. -Ele não ficaria muito feliz de saber que os filhos que criou estão sendo usados como brinquedos de guerra na mão das pessoas. – Falei sério. -O tempo que conteve Kurama a desgastou, ele não está feliz. A culpa não foi dele que Madara o controlou. Não faz essa cara, nunca se deu o trabalho de falar com ele né?

—Claro que já tentei falar com ele, mas nunca me ouviu! -Ela exclamou.

—Mentira. Apenas enjaulou ele e mandou ficar quieto e quando morrer vai condenar outra pessoa a fazer o mesmo que você. -Ela ficou me olhando por um bom tempo.

—E o que um moleque como você sabe da vida?

—Aparentemente mais do que uma velha como você. Isso foi uma decisão precipitada baseada em ignorância e medo. Sabia que ainda hoje estava considerando ficar na vila? Conheci pessoas e lugares maravilhosos, mas me recuso a ficar em um lugar minha família é atacada sem motivo. -Balancei minha cabeça em direção ao Yamanaka e depois em direção a Danzo –E outros olham a mim e meus irmãos com de maneira tão gananciosa. Achou que não notei? Planejava o que? Fazer o mesmo conosco que fizeram com Kurama? Ou nos transformar em mais de seus soldados quebrados?

Nesse momento todos se calaram. Me sentia emocionalmente exausto. Hiruzen me encarava.

—A partir do momento que sair da vila está no bingo book. -Ele disse solene. Tsunade arregalou os olhos.

—Que vergonha Hiruzen. -Balancei a cabeça lembrando da história que Hashirama contou da vida dele para Sasuke. -Imagino com que cara Hashirama estaria vendo como faz inimigos a torto e direito. Sabia que ele fundou a vila para parar as guerras, por que dois de seus irmãos morrerem nas guerras entre clãs e não queria mais que crianças morressem? Madara só aceitou depois de perder o ultimo irmão. Eu não odeio Konoha, porem fique avisado que não pego leve com meus inimigos, principalmente aqueles que ameaçam minha família.

Desfiz a barreira só por curiosidade, queria saber como reagiriam. Ninguém se mexeu, nem os ANBUs

“Ei Kurama desculpe por não poder fazer nada por você no momento.”

“Se eu ficar acabarei na criança da profecia. Eu aguento até la. Dessa vez tento não matar seu outro irmão e Kushina.” Ele disse emburrado.

—Como sabe dessa história do meu vô eu não te contei. -Ela disse com os punhos cerrados.

—Não, não contou. Não importa. Sei que tinha boas intenções quando nos trouxe a vila. -Puxei os talismãs do bolso. Estendi eles para mostrar e joguei para eles que pegaram surpresos -São talismãs, se algum dia precisar de ajuda vou saber funciona uma única vez, se derem para alguém eu que não conheça já aviso que não venho. “Converse de verdade com Kurama e pergunte o que ele quer.”

Assim que terminei de falar com Mito usei o Hiraishin, apareci ao lado de Natsuki. Eles estavam preocupados em como tinha demorado, já tinham caçado algo e preparado. Nessa noite acampamos a céu aberto longe de Konoha bem na costa do país do Fogo.

“Duvido que consigam seguir a gente, usamos Kitsune Bi para apagar nosso rastro e deixamos clones vagarem em outra direção.” Natsuki disse feliz.

—Nossa que fisco. Adultos são tão complicados, se só se dessem bem esse mundo não seria a droga que é. Argh um dia vou mudar o mundo. – Disse Yahiko sonhador.

Dei um longo suspiro queria que fosse tão fácil assim. Expliquei tudo que aconteceu durante o jantar Yahiko e Konan capotaram. Nagato antes de dormir murmurou.

—Obrigado. Não queria ficar la. Jirayia e Tsunade são legais, mas ainda odeio Konoha.

Quando Nagato dormiu meus irmãos e eu conversamos a noite inteira.


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Notas finais do capítulo

No próximo capitulo o velho Ashina.



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