Namikaze Foxes escrita por DeathDragon


Capítulo 4
Sanins and Konoha.


Notas iniciais do capítulo

Minato finalmente encontra Jirayia, mas logo percebe algo de errado.
Nagato só aceitou acompanhar o novo trio pois era o único contra.(Seus pais morreram por cauda de ninjas de Konoha.
Yahiko acha Jirayia incrível. Ja Konan fica maravilhada com Tsunade. Nagato acha incrível o potencial medico dos jutsus e também viram alunos da Tsunade.
Os três irmãos também viram alunos da Tsunade pq medicina era algo novo e são três raposas curiosas. Absorvem o conhecimento dela como esponjas secas.
Ninguem quer saber muito do Orochimaru, ele fica lançando olhares estranhos e sempre que conversa tenta arrancar informações na surdina.
OBS:Nâo lembro exatamente a ordem da segunda guerra só que o Nawaki morre antes do Dan, ñ lembro se é antes ou depois do Hanzo. Aqui eles ainda tão vivos.
OBS 2:Alguns podem estranhar um Minato que mata a sangue frio, pq geralmente ele aparece mais como um cara alegre, as vezes desajeitado e bobo e dono de casa. Mas lembrem-se ele era um "Fuja ao vistar" por um bom motivo, ele mata sem dó os inimigos com máxima eficiência. Em Konoha foi um heroi de guerra, mas nos outros países era um pesadelo encarnado. Ele sozinho exterminava grupos de 100 ninjas inimigos.
OBS 3: As três raposinhas fofineas representam os irmãos, não são da msm cor que eles( Minato seria o maronzinho, Natsuki o laranja e Yuuki o menor pretinho.)



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Ano 30, 25 de agosto.

Achei que ia ter que persuadir eles muitos antes de aceitarem, nunca pensei que aceitariam de primeira e aprendessem com tanta vontade. Primeiro ajudei eles a terem o controle básico andando sobre a água, com o meu chakra mostrei como fazer, demoraram mais que meus irmãos. Os 3 tinham afinidade com suiton, porém konan levava jeito com fuuton, Yahiko katon e Nagato com raiton. Com mentes criativas como as dos meus irmãos combinações assustadoras surgiram disso. Furacão de fogo ou de água com corrente elétrica, bola de água explosiva, vento fumegante, raio cortante... Para supostos pacifistas eles podem causar muita destruição.

Enquanto meus irmãos supervisionavam os três eu testava um jutsu. Já tinha dominado os elementos criei quatro clones. Um para apenas observar, outro para acrescentar o elemento e dois para manterem o controle. Ideia de Natsuki e Yuuki de observar de ângulos diferentes.

—Vamos la 3, 2, 1. – Comecei o rasengan, todos estávamos no modo que lembrei se chamar de sábio. Podia sentir algo estanho no rasengan.

—Acho que ta dando certo – O clone do elemento disse. – Aguentem ai.

—Para ta se repelindo... -Um dos estabilizadores disse.

—Segur...

Bum e explodiu. Três dos clones viraram fumaça e eu cai de costas no chão com as memorias dos 3. Entendi o que o clone do elemento queria fazer. O observador comentou.

—A energia se repele e se usar isso ao nosso favor... um caos ordenado fazendo seguir um fluxo impulsionando pelo repelimento...

Criei sete clones três comigo iam criar um positivo e quatro iam criar um negativo. Falhamos algumas vezes até encontrar a distancia necessária na carga para ela seguir o fluxo sem que comece a se repelir toda os clones se afastaram e mantive a energia sozinho. Testei jogar e então o rasengan simplesmente mudou de direção indo para cima do grupo do negativo. Me senti mal pelos clones...

—Devíamos nomear de rasengan atrai e repele. – Um dos clones disse animado.

—Super rasengan voador guiado! -Disse outro

—Acho melhor o rasengan do trovão negativo positivo.

“Que tal só chamar de positivo e negativo ou Yin e Yang?” Pulei de susto ao ouvir a voz de Natsuki. “Ai ai ai, quando ta no modo criatividade esquece do mundo...”

—Ei eu te vi chegar– Disse o clone observador eu e Natsuki rimos. Dispensei os clones e vi que falara a verdade, ele realmente viu e sentiu meu irmão chegando de mansinho por trás, só não disse nada para eu tomar um susto.

“Vim ver como andava o jutsu está completo?”

“Mais ou menos ainda precisa de uns ajustes, mas tem um efeito curioso.” Sai do modo sábio

“Da pra colocar um alvo no inimigo e deixar o jutsu seguir”

“Hm tem que ser imperceptível..., mas pode ser perigoso contra algum mestre no raiton se o inimigo puder manipular se torna inútil e perigoso. Ahhhh vou ter que começar do 0” Percebi com tristeza.

“Ainda funciona contra qualquer um não elétrico.” Meu irmão tentou me animar.

“Valeu por levantar minha moral.” Agradeci. Ia falar para irmos ajudar Yuuki a ficar de olho nos três quando senti algo ruim. Corri apressado jutsu com Natsuki para perto dos outros. Uma névoa rosada se aproximava.

—Veneno! – Alertei. Peguei Nagato que era o menor e o cão, apontei para meus irmãos. – Subam depressa temos que sair daqui!

Assustados se apressaram, ativei o modo sábio, deixando tudo em minha mente fluir para os meus irmãos. Percebi que estávamos cercados de um lado a nevoa venenosa e quatro ninjas, mais distante onde a nevoa não chegou um exercito de ninjas. Um dos ninjas especificamente me dava aquela sensação de nostalgia. Com meu chakra de vento criei uma bolha de ar puro para nós repelindo o veneno.

“O que devemos fazer? Todos estão longe se ficarmos aqui e esperarmos eles vão embora.” Yuuki disse.

“Não sei... ainda estamos no perímetro do fogo cruzado.” Respondi.

“Se tentarmos fugir acho mais fácil escapar de quatro ninjas do que de um exército, só nos escapamos fácil, mas os outros três não.” Natsuki disse.

Vamos esperar um pouco e planejar. Com sorte a situação melhora e escapamos fácil. Na pior das hipóteses vamos pelos quatro ninjas. – Disse para todos ouvirem.

Nagato, Yahiko e Konan estavam apavorados. Ouvíamos explosões, algumas perto, além dos destroços que voavam em nossa direção. Conseguia bloquear a nevoa e os destroços, mas conseguia entender o medo deles. Tive uma ideia pedi para Natsuki e Yuuki se transformarem em mim praticamente.

“Se eles pensaram que era alguma caraterística ninja, melhor sermos parecidos já que somos irmãos” Natsuki justificou as orelhas e caudas.

Konan deu um gritinho.

—Nagato como enxerga eles? Konan não temos tempo para nos preocupar com roupas agora. -Tinha que descobrir se esse tipo de transformação tinha falhas.

—Hmm... Se não fosse pela cor do cabelo e dos olhos podiam ser seus gêmeos idênticos. – Nagato disse.

Suspirei aliviado. Perfeito. Oh não kunais com papéis explosivos! Respirei fundo reunindo o máximo de chakra que conseguia nesse pouco tempo e criando uma ventania jogando de volta essa porcaria. Logo senti que nos perceberam. Fechei os olhos e torci para dar certo. Criamos ilusões e fomos de encontro a eles. Yahiko e Konan confirmaram que parecia que tínhamos sumido e só via o veneno, apensas Nagato via através da ilusão. Estava indo tudo bem até a salamandra dedurar

—Hanzo alguém está passando escondido pela nossa direita. -O anfíbio falou. Uma baforada de veneno corrosivo e uma chuva de papeis explosivos veio em nossa direção. Só tive tempo de passar Chibi para de Yuuki e jogar Nagato para Natsuki. Criei uma parede de vento e empurrei tudo de volta.

“Vou matar esse desgraçado!” Pensei irado, esse cara tentou matar minha família.

“Maninho, mantenha a calma começou a borbulhar chakra vermelho” Natsuki chamou minha atenção. Respirei fundo deixei seu youki me acalmar.

“Ainda vou matar o desgraçado” Disse mais calmo, comecei a acumular chakra na frente de meu rosto uma bola imensa puro yin e yang quando ficou maior que a salamandra condensei ela até ficar do tamanho da unha de meu mindinho flutuando na frente de meu nariz. Abocanhei, inspirei fundo concentrando chakra de vento, coloquei uma barreira densa de chakra invisível cercando a infeliz da salamandra abri uns espacinhos e cuspi com tudo através dele fechando-o em seguida. A explosão sacudiu o chão, meus irmãos anularam a força dela com seus próprios fuutons. Natsuki assobiou.

“Acho que não sobrou nem pó”

Ninguém mexe com a minha família. -Rosnei.

—Quem está ai?! Posso sentir suas presenças revele-se! -Olhei o homem de cabelos brancos, com dois sapos berrar. Jirayia. Fukasaku. Shima.

“Niisan vai matar eles também? Acho que não é uma boa ideia.” Yuuki chamou minha atenção. Nagato chorava, Konan e até Yahiko tremiam. Respirei fundo.

“Retirem a ilusão, mas não mudem de forma.” Desse aos meus irmãos. Ergui as mãos em um sinal de apaziguamento.

—Só queremos passar em paz.

—Foi um bando de pirralhos que explodiu o Hanzo da Salamandra?!?!? – Uma loira gritou. Tsunade.

—São de que vila? Cadê as bandanas? – O pálido disse nos observando intensamente. Minhas orelhas se achataram contra os cabelos e arreganhei os dentes.

—Não somos ninjas, nem participamos da sua guerra.

—Onde aprendeu senjutsu? -O dos sapos falou. De ombros.

—Com ninguém. Sonhei com isso um dia e meditei até conseguir ouvir a voz do mundo.

—Acha que vamos acreditar nessas bobagens?! Kai!... Kai...Kai... – A mulher gritava furiosa.

—Uh Tsunade acho que isso não genjutsu. Foi essa criança mesmo que explodiu tudo ele é um sábio de verdade, posso sentir o enorme chakra tão grande quanto um jinchuuriki... se não for maior

—E então podemos passar? -Yuuki lembrou.

—Espera vocês nos salvaram quero agradecer. -Disse o do cabelo branco saindo do modo sabio.

—Não precisa. -Respondi, não senti maldade vindo da proposta, mas estava com medo de me aproximar. Sentia que conhecia essa pessoa.

—Por que não? Temos comida e podemos ensinar ninjutsu. -Disse o pálido.

—Sabemos nos virar e conhecemos uns truques de chakra. -Natsuki disse sorrindo.

“Acha que eles podem nos ensinar algo que não sabemos?” Yuuki me perguntou mentalmente.

“Não sei”

“Dos três só não gosto do pálido.” Yuuki comentou.

“Sei que não se interessa por aqueles que te jogaram no rio, ainda sim o resto dos suas memorias lhe importa. A moça ruiva, o menino loiro de olhos azuis, esse cara do cabelo branco...”

—Ninjas de Konoha. – Nagato murmurou.

—Droga. Somos tão fracos... Acha que eles podem nos ensinar mesmo? -Yahiko murmurou.

—Yahiko... vai virar ninja? -Konan perguntou

—Um dia vou acabar com essa guerra em Ame para isso preciso ficar mais forte. Se não fosse por Minato, Natsuki e Yuuki viraríamos pó hoje.

—Eehh finalmente perceberam por si próprios. – Yuuki comentou feliz.

—Que temos que ficar mais fortes-Yahiko disse confuso.

—Isso afinal os fracos são devorados pelos fortes, só os mais fortes disputar lutar de igual para igual.

—Ehh isso é assustador. Não quero ser forte para proteger. -Yahiko disse.

—No fim da no mesmo. Quem tem mais poder faz o que quer. -Natsuki comentou. -Apenas um igual ou mais poderoso pode confrontar.

O comentário de Natsuki me fez lembrar papai lutando contra Tamamo. No fim decidimos acompanhar os três.

Ano 30, 10 setembro.

Aquela nostalgia estranha que sentia por Jirayia aos poucos foi sumindo era estranho lembrar de um carinho e respeito ao mesmo que tempo em que sentia desconfiança e distância. Assim como na caverna revessávamos o sono, sempre eu ou um de meus irmãos estava atento. Os ninjas chegaram a comentar sobre isso, mas logo deixaram isso de lado quando dissemos que sempre vivemos assim. Yahiko e Konan começaram a se apegar aos estranhos já Nagato era mais reservado. O tanto que já sabíamos sobre chakra surpreendeu o trio. Tsunade começou a ensinar o básico da medicina a nós excluindo Yahiko que não tinha esse talento. Jirayia e Orochimaru ensinavam uns jutsu aqui e ali. Foi ótima a idea que tive de dizer para as crianças não revelarem nenhum jutsu que criaram em conjunto. Orochimaru era chato, sempre queria saber o que éramos, como tínhamos tanto chakra e habilidade, suas perguntas sempre vinham disfarçadas com outras inofensivas.

“Minato acha que se formos para essa tal Konoha vai ajudar em alguma coisa?” Natsuki perguntou curioso. Ambos os meus irmãos estavam animados com contato humano, admito que eu também o mundo é muito mais vasto que o pequeno território que formamos.

“Não sei, mas temos que ter um plano de fuga”

“Claro, um não pelo menos uns três”

“Se algo de errado podemos usar o teleporte para sairmos na hora”

“Esse tal Hiraishin é muito útil” Natsuki comentou feliz. Deixamos marcas pelo caminho sem perceberem.

—Raposinhas venham aqui! – Tsunade chamou. Quando chegamos ela nos mostrou um coelho ferido, que provavelmente mal escapara de um predador. – Mostrem o que aprenderam.

Rapidamente foquei nos ossos quebrados, Natsuki nos órgãos feridos e Yuuki nos músculos e pele, em instantes o animal já estava sadio novamente.

—Impressionante... é raro ver crianças com tanto talento. – Tsunade sorriu. Hoje ela está bem-humorada.

—Tsunade-san já viu pessoa como nós? – Finalmente perguntei diretamente.

—Hm acho que o mais próximo que vi foram Inuzukas. -Ela disse pensativa.

—Inuzukas? -Yuuki perguntou como quem não quer nada.

—São um clã de Konoha especializados em Ninkens, tem presas grandes como vocês e alguns jutsu que os fazem parecer mais com animais, porém não é como o caso de vocês. Posso saber o motivo de tal curiosidade? -Tsunade perguntou.

—Oh nada demais, só tenho uma curiosidade para saber nossas origens. – Natsuki disse como se não fosse nada. Olhei de canto de olho pra ele que apenas sorriu para mim. “Talvez ela tenha pistas ou saiba algum método de descobrir se tem alguém relacionado a você vivo. A segunda opção me interessa mais, gostaria de saber se humanos ainda possuem algum método verificar youkais. Isso poderia ser um problemão no futuro.”

“O que acha de procurarmos youkais depois disso? Queria conhecer outros” Disse lembrando das histórias de mamãe.

“Arriscado...”

Antes que pudesse terminar de falar recebemos dois cascudos de Tsunade.

—Meninos se não forem prestar atenção na resposta não perguntem! -Ela disse brava. É assustado como o humor dela muda rapidinho.

—Sim senhora! – Dissemos juntos.

—Bom resumindo o que eu disse antes tem um jeito sim com um pouco de material genético. -Explicou.

—Cabelo serve?

—Sim de preferencia com raiz... -Ela explicou como funcionava.

Me entreolhei com meu irmão e arranquei um tufo de umas das mechas com meu youki rapidamente criei um comando que faria o DNA se auto destruir em dois casos. Ao servir ao seu proposito e se caso alguém tentasse algo diferente do estritamente pedido.

—Poderia verificar se existe algum outro humano relacionado a mim nesse mundo? -Pedi ela me olhou com estranheza.

—É um pedido bem abrangente, posso tentar, pelo menos em Konoha posso verificar se existe alguém. -Ela disse pensativa.

—Uhun já ajuda muito. -Disse sorrindo. Bom saber que ela pode garantir Konoha já que é dali que vem minhas suspeitas.

De repente ouvimos uma barulheira e ficamos em silencio.

—Essa técnica de inviabilidade serve para fazer pesquisas importantes Yahiko... -Ouvimos Jirayia falar baixo e então aconteceu muito rápido. Tsunade ficou purpura e quebrou as paredes num instante ouvimos gritos de Jirayia e outro forte estrondo.

—Ta ensinando essas merdas para as crianças?!?!?! -Ouvimos ela berrar e mais estranhos. Minhas orelhas se achataram só de pensar no estado do Jirayia e entreolhei com meus irmãos e percebi que compartilhávamos da mesma expressão.

A partir desse momento Konan passou a admirar Tsunade e Yahiko passou a ter medo.  Eu e meus irmãos tivemos a primeira oportunidade de praticar iryo jutsu em humanos. Como Jirayia não segurava a língua perto de Tsunade isso acontecia com certa frequência.

“Eles estão se soltando aos poucos.” Yuuki comentou. Assenti com a cabeça.

“Não acho que irão enrolar por muito mais tempo. Tsunade é a melhor medica deles no meio dessa guerra seria loucura deixar parada conosco.” Comentei.

“Sim, por mais que nos queiram ainda somos uma grande variável.” -Natsuki observou. Concordei com Natsuki.

O Rasengan estava sendo problemático. Não conseguia aplicar o raiton ao não ser para o estilo yin e yang... Todas as noites eu sentava e observa meu jutsu imaginando como completar de maneira eficiente. E se fosse outro elemento tipo água? Essa ideia me animou, acho que foquei demais em um único elemento. Água... água... formei dois rasengans um em cada palma rotacionados de maneira opostas. Comecei a brincar com a água, mudando a densidade... “Reconheço ambas as partes com um inteiro, Minato a luz dourada que ilumina os ventos e as ondas.” Me desconcentrei quando me lembrei da fala de papai, o jutsu explodiu e foi bem doloroso. A água se espalhou com uma força absurda invés de gostas a sensação era de que pedras bem sólidas me acertavam.

—Ai. – Gemi de dor ainda bem que nenhuma acertou meu olho.

—O que aconteceu?! – Tsunade apareceu correndo procurando algum inimigo.

—Ai... nada de mais só meu jutsu que falhou miseravelmente. -Expliquei.

—O que está aprontando?! – Ela me olhou seria. Suspirei fundo e mostrei o rasengan para ela que olhava com atenção. Ela tinha um olhar estranho no rosto.

—Nunca pensei que fosse conhecer alguém que lembrasse tanto meu tio e meu avô. – Ela disse seria.

—Seu tio e seu avô? – Perguntei curioso. Ela começou a falar com carinho.

—Tobirama meu tio diferente de você era um pouco à primeira vista parecia ranzinza, já você lembra um pouco mais meu Hashirama meu avô ele era alguém forte e inteligente, mas que as vezes fazia coisas patetas ele tinha um grande carisma assim como você. Uma coisa que tem em comum com meu tio é a curiosidade e vontade de criar coisas. Meu avô fundou a vila e uniu os clãs, com sua paixão e carisma, mas meu tio que organizou tudo. Academia, classes de ninjas, missões, hospitais... Não só a vila como muito jutsus...

Ouvi tudo atentamente.

—Eles parecem uma dupla impressionante. -Disse pensando como se complementam e balanceiam as falhas uns dos outros. Tsunade pareceu triste.

—É, eles eram incríveis... -Ela disse com um sorriso triste. Logo resolvi mudar de assunto.

Para distrai-la criei com as duas mãos um rasengan dessa vez imaginei o que meu pai disse sobre o meu nome. A luz era o raiton, os ventos fuuton e as ondas suiton.

—Incrível.... -Natsuki apareceu do nada, dispersei o jutsu antes que explodisse. Quando olhei para ele percebi que parecia estar em transe.

—Nem é tudo isso. -Disse desconfortável. Eram só luzes brilhantes em uma esfera. Meu irmão me olhou como se não entendesse e então... Estávamos em outro lugar no meio de uma tempestade furiosa e bela, os ventos desciam e as ondas subiam enquanto eletricidade dourada rasgava a escuridão dos céus fazendo tudo brilhar com flashs rápidos de luz. As ondas e os ventos pareciam dançar entre os raios amarelos que eliminavam tudo. O cenário mudou, uma esfera luminosa contendo a tempestade estava em posse de uma raposa dourada brilhantes com marcações vermelhas na ponta das caudas e como luva nas patas que lembravam chamas. E então a visão sumiu. “Consegue entender? É incrível como uma Hoshi-no-Tama.” Natsuki disse. “Podia chamar de Namikaze Kaminari Arashi-no-Tama.” Natsuki sugeriu.

“Não tirar Rasengan do nome! Rasengan Jutsu: Namikaze Kaminari Arashi-no-Tama!” Disse animado.

“Assim o nome fica gigante” Natsuki reclamou.

“Ta perfeito...”

—Ai! – Eu e dissemos quando nossos corpos e cabeçar colidiram por causa de um abraço apertado de Tsunade

—Chega de treino por hoje! É melhor irmos ver o que Jirayia anda aprontando...Aff ele é pior que criança... -Tsunade começou a ralhar sozinha sobre como o companheiro de equipe da trabalho.

Quando chegamos no acampamento ele tava sentado junto com Nagato fazendo um discurso paz e ódio. Ficamos em silencio até ele acabar.

—Não acredito nos meus ouvidos. Kai. -Tsunade disse em tom de zoeira. – Isso é mais surpreendente que genjutsu você Jirayia falando algo que presta. -Disse com surpresa fingida. Jirayia ia dizer algo porem Tsunade cortou. -Não diga nada para arruinar o clima. -Disse estralando os dedos.

Eu ri da situação. Isso me distraiu um pouco da sensação estranha de nostalgia novamente.

—Algum dia pretende escrever um livro? Quero uma edição quando criar. -Isso simplesmente saiu.

—Oho acha que tenho talento para escrever? Lhe mandarei uma cópia autografada para meu primeiro fã pode ficar tranquilo. -Jirayia disse animado.

Pela primeira vez o sentimento estava sincronizado com o da estranha nostalgia relacionada a Jirayia, carinho e respeito.

—Vocês chegaram olha o que eu fiz! – Konan saiu da tenda com vários Tsuru origami nas mãos. -Olha só. – Ela disse toda orgulhosa quando fez eles baterem as asas e voarem.

Ficamos impressionados com o feito. Gostei da ideia de criar coisas belas.

—Incrível. -Elogiei.

—Falei pra você que iam se impressionar. – Yahiko saiu todo cheio de si da Barraca seguido por Yuuki. Konan corou de vergonha.

No resto do tempo jogamos conversa fora, jantamos e jogamos mais conversa fora. De noite acordado na barraca com meus irmãos decidi criar algo que mamãe me ensinou. Peguei um dos papeis que Konan não usou dobrei até formar o rosto de raposa, pintei de amarelo em um escrevi Tsunade Senju em outro Jirayia Sennin. Adicionei um bocado de youki em ambos, passei uma fita azul no de Tsunade e uma verde no de Jirayia e grudei tudo com Youki.

Konoha ano 30, 25 de setembro.

 Chegamos na Vila, meus irmãos estavam impressionados com os grandes portões, casa e o tanto de pessoas nas ruas e correndo pelos telhados. Notei que os ninjas olhavam para a gente com estranheza depois com admiração para Tsunade, Jirayia e Orochimaru. Nagato se apertou atrás de mim e meus irmãos, entre Yahiko e Konan. Jirayia acenava como um bobo.

—Nnneeeee-chan -Um menino mais velho de cabelos castanhos veio correndo e pulou em Tsunade. -Finalmente chegou! Ei olha olha me formei. -Disse todo orgulhoso.

—Nawaki! – Tsunade abraçou feliz o menino.

Seu irmãozinho, observei com interesse os dois e gravei a assinatura de chakra especifica do irmão mais novo.

—Orochimaru, Jirayia vão na frente reportar ao sensei. Vou levar eles para comerem na loja de doces.

Isso chamou nossa atenção. As vezes o trio da chuva falava de doces, como eram gostosos, mas raros e caros.

Onde íamos atraiamos olhares, na loja mais ainda. Yuuki e Natsuki olhavam tudo fascinados.

“Bolinhas coloridas! Olha um parecer peixe! Tem cheiro de feijão! Nunca senti esse cheiro antes! É o que? Viu aquilo? Eu quero...” Eles não paravam de falar, fiquei morrendo de vergonha ao lado de Tsunade. No fim pareceu que compramos metade da loja de tanto que eles comeram. Nawaki ficou impressionado.

—Está bem Minato? Não comeu nada. – Ela disse preocupada. Ia falar que não estava com fome, mas bem na hora meu estomago roncou. Com vergonha falei.

—Queria um negócio chamado Ramem.

—Não precisa ficar envergonhado. Vamos atrás de Ramem então tem uma barraca que abriu aqui perto.

Meu coração disparou conforme andávamos pela rua. Eu reconhecia esse caminho! Meus irmãos como sempre perceberam meu estado e seguraram minha uma mão minha cada. Pidia sentir o cheiro de longe, com ele vinham memorias...

—Minato tem certeza que esta tudo bem? -Tsunade disse preocupada colocando a palma na minha testa me analisando com Chakra.

—Tenho sim. É só que hm o cheiro me lembrou de algo. -Disse torcendo para ela não perguntar mais coisa.

—Vocês três tem os narizes mais sensíveis que já vi. Não duvido que tenha sentido o cheiro de algum vendedor ambulante que tenha passado longe. – Ela riu. Nawaki nos olhou interessado.

Quando chegamos la reconheci o restaurando e o dono/chef, sem pensar duas vezes falei.

—Miso ramem grande com fatias extras de porco.

—Minato-kun não sabia que conhecia Tsunade-hime. Por que estão de fantasia?


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Notas finais do capítulo

Novamente ficou grande.
Minato agora possui uma reserva de chakra imensa para testar varias vezes um novo rasengan e tempo, pois apesar da guerra estar rolando ele ñ é um ninja atarefado e requisitado no campo de batalha.
Sobre ele ter tido mais afinidade com a Tsunade que o Jirayia. Ele esta vivendo pela segunda vez porem possui um eco (Memorias,sonhos,sensações) de coisas que ocorreram da primeira vez. O eco é como um sonho vivido que quando acorda lembra dele vividamente, mas é isso. Ao mesmo tempo ele esta vivendo tudo isso pela primeira vez. Dele não cresceu em Konoha e nem ninja é, tirando memorias aleatórias nunca ouviu falar de Jirayia, ele ja possui certo conhecimento em chakra e ninjutsu mais ou menos autônomo inclusive modo sábio. Dessa vez Jirayia acaba não sendo tão impressionante assim para( meio que igual quando o Naruto volta do treino com o Jirayia e o Kakashi percebe que ele e a Sakura não se impressionam/empolgam com mais nada que ele faz) ele ao passo que Tsunade apresenta uma área totalmente nova e desconhecida o que a torna mais interessante.



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