Ano 32, 1 Fevereiro.

“Incrivel!” Yuuki disse animado vendo, eu e Natsuki lutando com espadas. Eu Infundi Kitsune bi na minha lâmina reforçando com youki também. Natsuki infundiu eletricidade e youki na dele.

Eu sou mais rápido que Natsuki, ele tenta compensar com força e youki. Tenho que me controlar para não ser rápido demais.

—Nada mal, nada mal.

Ouvi alguém falar e dei um pulo na direção ao intruso para enfrenta-lo. Era um cara por volta dos 20 anos lembrava muito um Uchiha ainda mais com os olhos vermelhos de ave de rapina. Notei que Yuuki não o reconheceu, mas Natsuki não tomou uma postura defensiva. O estranho apenas sorriu e levantou os braços.

—Kuro san? -Ouvi Natsuki murmurar surpreso.

—Natsuki chan fico feliz que ainda se lembre de mim. – O estranho disse se aproximando. Olhei para Natsuki querendo saber o que fazer.

“Relaxe Kuroi Tsubasa é um amigo da mamãe” Natsuki explicou para nós dois. Guardei a espada e ia pedir desculpas quando o homem falou novamente.

—Vejo não são meros filhotes, boa postura, boa postura... -O homem andou ao nosso redor nos observando e murmurando. -Sinto muito pelo que ouve, era uma guerra entre kitsunes. -Disse pesaroso.

Natsuki o abraçou em seguida nos guiando do dojo para a sala, nos sentamos em almofadas. Ouvi com atenção eles conversando sobre o que andamos fazendo e como os Kotengus estão. Então esse homem era um kotengu... estranho nunca ouvi falar de tal criatura, apenas de Tengu.

—Pergunte o que deseja meu jovem. – Ele disse sorrido em minha direção. Eu morri de vergonha, mas perguntei mesmo assim.

—Senhor é... que tipo de youkai é um Kotengu? Não quero desrespeitar é... que apenas ouvi falar de...Tengus. -Disse rapidamente.

—Essa é uma pergunta que não ouço a muito tempo. – O homem gargalhou e se levantou deu uns passos para traz e em um piscar de olhos sua aparência humana sumiu. Olhei abismado para o enorme corvo bípede com patas enormes parecida com as de águia ou falcão. Suas mãos eram uma mistura de mãos humanas e as patas de uma águia ou facão em suas costas haviam um belo par de assas negras. O Kimono negro ainda permanecia. Ele continuou a gargalhar. – Antigamente humanos nos chamavam de Kotengu e o nome acabou pegando... Nosso povo é chamado de Karasutengu. Somos antigos, mais antigos que os cara vermelha narigudos. Os cara vermelha tem uma relação distante conosco de parentesco como humanos tem com macacos eu acho... -Ele disse pensativo. -Só que ao contrário. Antigamente meu povo gostava de comer humanos ou roubar objetos, mas com o tempo nos distanciamos. Já os vermelhos se aproximaram mais gostavam de pregar peças ou comer humanos também. Apo a grande guerra sobrou poucos de nós de ambos os lados.

—Você é antigo... -Disse percebendo o quão antigo e poderoso esse youkai devia ser. Ele me olhou curioso e voltou a forma humana.

—Hahaha sim sou um pouco mais velho que Inari san. Se me permite tenho uma curiosidade minha criança. Como herdou o sangue de meu velho amigo? -Ele me olhava intrigado. Me entreolhei com meus irmãos. Natsuki confia nele, resolvi confiar também.

—É mais fácil mostrar. Uh se me permite. -Disse antes de tentar mostrar minhas memórias. Ele assentiu com a cabeça, fechei meus olhos e deixei fluir. Quando terminei percebi que ele chorava em silencio.

—Maldita raposa louca. -Ele murmurou.

—Natsuki por que não veio atrás de mim? Procurei por vocês, mas esconderam-se muito bem. -Ele disse enxugando as lagrimas.

—Yuuki é tão novo. Tive medo de atrair atenção errada vendo para ca. Acabou sendo bom convivermos com humanos aprendemos muitas coisas nesse pouco tempo. Queria ter certeza de que não seria perigoso retornamos aqui. -Natsuki explicou.

—Então tem vivido com humanos... -Kuro disse pensativo. -Garotos me mostrem o que aprenderam. -Kuro se levantou e voltou ao dojo.

Ele começou por Yuuki, depois Natsuki e por ultimo eu. Me senti como se fosse um genin novamente lutando contra um jounin. Ele era mais forte que eu em tudo a única coisa que eu tinha que me igualava um pouco era a velocidade. Com golpes de chakra eu o surpreendi um pouco, mas nem isso serviu para abrir uma brecha em sua guarda. Quando o estilo de luta não funcionou troquei para taijutsu que conhecia, o dos sapos, meu estilo próprio... Ele logo se adaptava. Usei o rasengan e ele simplesmente me fez voar longe com vento.

Tentei usar fuuton contra a ventania que ele causava e percebi que não adiantava nada. Entrei no modo sábio e dei tudo de mim... Me surpreendi o quão inútil foi. Lembrei das palavras de Ashina san na história dos Uzumaki contra o mar. Me senti um tolo contra O Vento.

—Para um humano devo dizer que tem um poder surpreendente, pequeno. -Ele disse me avaliando. Eu ri sem graça.

—Me senti como uma folha ao vento. -Disse a verdade ele riu.

—Anime-se criança, pode se gabar de que fez Kuroi Tsubasa usar 40% de seu poder. -Ele riu. -Poucos youkais competiam comigo em poder. Nem mesmo outros Karasutengus ou tengus são tão bons em manipular a natureza quanto eu. Acredite me fazer usar 40% é um feito e tanto.

Ele disse animado. Me senti um trapo depois do treino, Kuro san resolveu ficar. Achei incrível todos os dias tele nos treinava até ficarmos exaustos. Algo que me deixou muito feliz foi que ele conhecia o kenjutsu de Kitsune, pois lutou muito contra o meu pai antigamente. Em troca ensinei a ele como usar chakra igual fiz com meus irmãos.

Ano 32, 15 Fevereiro.

—Impressionante, impressionante. Vejo que aprende muito rápido as coisas. -Kuro falava e eu me sentia envergonhado. Só pensava que era por causa das memorias de outra vida isso. – Não entendo por que fica com essa cara sempre que elogio. -Ele fez uma careta e eu desviei os olhos. – Olhe para mim. Eu vivi milênios e milênios, nesse tempo conheci muitos youkais, humanos, hanyous e outras coisas. Noto que para um humano tem um corpo abençoado e não digo isso falando sobre a herança youkai passada a ti. Vejo também que é inteligente. – Ele disse apontando para a cabeça. -Um corpo impressionante não significa muito se fores burro ou preguiçoso. Velho que o que lhe falta é entender seu lado youkai. Para isso sugiro uma mudança de rotina. -Ele disse pensativo.

Logo ele resolveu nos levar ao monte da tempestade. Era uma enorme ilha flutuante no céu. Ele simplesmente nos fez voar com os ventos nos carregando até la. Foi um evento assustador... e incrível. O lugar ficava tão alto que eu tinha a sensação de que era mais perto da lua que da terra. Quando chegamos no chão minhas patas tremiam demorei um tempo para ficar de pé. Yuuki saltitava animado, já Natsuki parecia mais como eu. Kuro san ficou em sua forma original.

Passamos por uma área de floresta e chegamos em uma vila de aparência antiga. Logo percebi que dois tipos corriam por ali aqueles que como Kuro san tinham forma de ave humanoide e outros que eram praticamente humanos com asas e máscara de bico.

“Hanyou de verdade” Natsuki disse olhando.

“Eles são hanyou?” Yuuki perguntou interessado.

Eu voltei a minha forma natural e não pude deixar de olhar curioso também. Percebi que eles me olhavam de volta. Kuro san deu uns tapinhas na minha cabeça e soltou uns sons estranhos de pássaro. Todos pararam o que estavam fazendo e vieram nos cumprimentar.

—Venham. – Kuro disse.

Logo chegamos em um dojo. La dentro tinham Kotengus que pareciam ter nossa idade ou serem um pouco mais velhos. O que mais me chamou a atenção era um corvo humanoide branco de olhos azuis. Ele era o único dessa cor.

—Mestre vamos treinar com Kitsunes? -Um dos Karasutengu falou.

—Sim, são filhos de um antigo amigo meu.

Cumprimentamos eles e logo começamos a treinar. Os Karasu eram rápidos apesar de lutarem mais como samurais que ninjas era incrível. Natsuki disse que eles eram mais velhos que nós três juntos que deviam ter entre 200 e 300 anos no mínimo. Isso me impressionou imaginei que fosse ser tão fortes quanto um kage com essa idade levando em conta o quão forte Yuuki ficou enquanto treinávamos nesse pouco tempo, mas não eles tinham a força de um jounin veterano ou um ANBU veterano. Todos eles seriam considerados mestres de fuuton se fossem ninjas.

Depois de treinar alguns brincavam com os ventos no ar, fazendo a si próprio ou outros flutuarem. Ou brincadeiras mais agressivas de prender uns aos outros no chão so com a força do ar. Tentei entrar na brincadeira com fuuton e logo percebi que não era a mesma coisa.

Kuro san antes de irmos dormir me chamou em um canto. Disse para usar o fogo e eu fiz olhando para ele curioso. Então ele disse para mim fazer uma bola de fogo com chakra e outra com Kitsune bi. Quando fiz ele simplesmente tirou umas madeiras cortadas colocando as em pé sobre uma pedra e me disse para acende-las. Novamente fiz o que pediu. E juntos observamos a madeira queimar.

—Consegue notar a diferença? -Ele perguntou. Eu olhei para ele e novamente para as madeiras queimando. Tentei perceber algo sem o modo sábio e depois com o modo sábio.

—O combustível do katon é o chakra? – Disse sentindo o chakra queimar. – Mas o Kitsune bi queima usando youki como combustível.  -Disse o obvio confuso. Então ele colou um terceiro pedaço de madeira e cuspiu fogo nele. Esse não tinha chakra nenhum e pouco youki. Era negro como amaterasu queimou rapidamente a madeira e começo a se alastrar pela pedra e então do nada desapareceu.

—Um criado a partir de poder espiritual, outro chakra e este último era real. Um youkai poderoso não só tem grande energia espiritual como também é capas de manipular e criar os elementos físicos. Quando está com esses estranhos olhos laranjas percebo que é o mais perto que uma pessoa sem energia espiritual chega de sentir as coisas a sua volta. Tente esquecer os olhos laranjas um pouco e realmente ver o mundo pelos olhos de um youkai.

Entrei na forma de raposa e deixei meus instintos livres. Kuro não disse nada apenas criou uma bola de fogo negra novamente. Eu não entendi muito ainda. Kuro me olhou como se esperasse algo. Comecei a me remexer tentando sentir algo e nada... Comecei a me sentir chateado quando uma brisa passou por mim me fazendo minhas orelhas e caudas balançarem tirando toda a minha atenção das chamas.

Todo meu corpo a sentia passar. Por um momento pensei que havia entrado no modo sábio sem querer. Eu podia sentir o ar... isso ar não vento. Os caminhos que percorria com meu youki eu apenas empurrei o ar um pouco, me assustei quando um vendaval quase dobrou as arvores. Pulei para traz e Kuro ria com vontade.

—Nunca pensei que teria mais afinidade com o vento. Kitsunes costumam ter com fogo principalmente as vezes eletricidade ou terra(plantas).

Kuro disse animado empurrando o ar em minha direção e então eu empurrei de volta. Aos poucos fomos aumentando nossa força quando eu não ia aguentar mais ele cedeu e eu parei.

—Muito bom, muito bom. Melhor irmos descansar.

Depois disso fomos dormir. Tentei mostrar aos meus irmãos o que aprendi no dia seguinte e eles ficaram chocados. Nos reunimos em uma área de treino aberta e compartilhamos nossas mentes. Natsuki pegou madeiras como o Kuro fez e incendiou uma com kitsune bi, outra com katon e outra com um fogo esbranquiçado. Pelos seus olhos pude notar a diferença nas chamas como o katon dava uma sensação de estranhamento que o kitsune bi e o fogo verdadeiro não davam. Também pude sentir que o Kitsune bi era totalmente diferente do fogo natural, ambos não eram matéria. Podia sentir que ambos eram energia pura, mas o material era diferente. O que mais me surpreendeu foi eu sentir que tinha alguma semelhança com raios.

“Natsuki Nii, o fogo lembra eletricidade olha.” Yuuki chamou nossa atenção gerando eletricidade e então vimos as coisas pelo seu ponto de vista. Podia sentir o fogo se destruindo enquanto queimava, já o raio que Yuuki criou era um movimento mais rápido que fogo o a eletricidade alias interagia com o fogo podendo apagar ou gerar mais movimento e calor. Curioso eu empurrei um pouco de ar ali e na hora senti o fogo consumir o ar.

Ficamos eufóricos com nossa descoberta. “Interessante como os elementos reais se comportam ligeiramente deferente do chakra” Eu ouvi o Yondaime do nada. “Sim, por que nunca pensamos nisso antes?” respondi. “Ninjas sempre deram mais valor a aqueles com poder para copiar a natureza por si próprios do que manipular os elementos em si.”

Passei a brincar com o ar junto dos Karasutengu. Era incrível a diferença de lutar manipulando o ar de verdade. Consegui ficar mais rápido ainda era milhões de vezes mais eficiente que o fuuton podia entender perfeitamente por que youkais não tinham tanto interesse em chakra, acham mais uma curiosidade ou ignoravam completamente.

De noite antes de dormir discutia com o Yondaime. Algumas vezes mesmo dormindo conversávamos em sonho o que era bem estranho. Fiquei feliz em perceber que ele estava ficando melhor.

Ano 32, 20 de Fevereiro.

—Rasengan: Namikaze Kaminari Arashi-no-Tama!

Gritei tentando usar meu jutsu que deu errado novamente... A agua ferveu e explodiu fazendo meus clones virarem fumaça.

—O Fuuton não da muito certo com o Raiton não né. -Yuuki observou. – Que tão trocar futon por ar ou raiton por eletricidade?

Comecei novamente o rasengan e meu irmão se aproximou. Adicionei suiton e meu irmão eletricidade comecei a estabilizar e adicionei ar aos poucos e senti algo engraçado. Acabei parando o sasengan.

—O que foi? – Yuuki me olhou confuso. Eu comecei a gerar eletricidade em uma mão positiva e na outra negativa.

—Vem ca. -Disse para Yuuki e corri para um poço de água. -Puxa um balde para mim.

Assim meu irmão fez quando puxou, coloquei a mão carga negativa dentro e quando levantei a água grudou. Taquei um pouco dessa água longe e ela ficou grudada em uma folha. Descarreguei a água, mas mantive sua forma com o ar. Rotacionei o ar como se fosse o chakra adicionei eletricidade ela percorria tudo ar e água a eletricidade esquentava cada vez mais. Não, comecei a concentrar em fazer o ar esfriar, não quero explodir a água. Diferente de chakra era bem mais difícil manter a forma de esfera. Experimentei jogar longe, mas nem atingiu a arvore explodiu a alguns metros de distância.

—O que foi isso? -Kuro apareceu do nada.

—Meu jutsu estou tentando completar meu jutsu. -Disse coçando a cabeça. Yuuki apenas afirmou.

Kuro ficou interessado, expliquei para ele o jutsu e inesperadamente ele começou a me dar uma aula de física. Acho que a surpresa estava escrita na minha cara pois ele depois explicou que em uma certa época chegou a se disfarçar de humano para ver o que eles faziam e acabou fazendo varias faculdades. Entendendo mais da mecânica da coisa tentei novamente. A eletricidade move, água conduz a eletricidade e amplifica e o ar em volta contem. Podia sentir o centro aquecer. A preção era absurda, mais que qualquer bijuudama concentrada em minha memória. A esfera enegreceu.

—Joga isso longe! – Kuro san gritou preocupado e eu taquei no ar com muita força.

Só vimos o negocio sumir de vista e então bum uma explosão absurda la longe provavelmente no espaço chacoalhou a gente.

—Goroto... precisamos conversar...

Achei que Kuro san ia ralhar comigo, mas na verdade ele resolveu me ajudar. Depois disso ele começou a treinar mais comigo e maus irmãos os elementos e energia espiritual. Eu, Natsuki e Yuuki trocávamos experiencias e pontos de vista. Demorou longas semanas até eu finalmente conseguir por tudo em pratica. Tivemos que descer da ilha e ir para um lugar bem longe que já era todo detonado para testar esse rasengan.

 No fim acabou que fiz algumas variantes. 1º O Rasengan: Namikaze Kaminari Arashi-no-Tama era minha intenção original uma esfera com água densa, chocante com ventos cortantes, se o rasengan atingir em cheio deve ser capaz de arrancar um membro facilmente, se a pessoa tentar cortar ou usar algo para rebater ele explode se transformando em várias gosta fortes como bala carregadas de eletricidade e cortantes como o vento. Vira praticamente uma chuva de estilhaço elétrico. O impacto é bem mais forte que o de um resengan além de cortar e eletrocutar.

 A 2ª variante é o Rasengan: Hiraishin-no-tama, esse não é tão denso e é quente, o raiton o transforma em um ataque na velocidade de um raio. Por causa da velocidade o impacto é grande e ele viaja através do alvo com uma força muito maior que um rasengan normal.

 A 3ª chamamos de Rasengan: Kitsune trick.  É tão forte quanto um rasengan comum, vai só raiton e suiton. O objetivo é magnetizar o ninja sem ele perceber, tornando-o assim um alvo mais fácil de ser acertado por outras variantes com raiton do Rasengan ou até armas magnetizadas como kunai e shurikens.

O 4º é diferente é uma variante sem chakra. Chamei de Rasengan: Gyaku kōri. Esse é o que resultou daquela tentativa com elementos. Uso o ar para comprimir a água por fora e a eletricidade para esquentar e fazer pressão por dentro. A esfera por alguns instantes se torna gelo quente maciço. Isso explode com uma força nunca vista. Nem nas memorias da 4ª guerra vi algo explodir assim, não é algo que eu queria usar em batalha com aliados ao redor. Na verdade, é algo que tenho medo de usar na força máxima. Até agora o mais forte que testei foi aquele que Kuro mandou jogar fora, calculo que aquilo não seja nem 10% do potencial.

O 5º e ultimo é o Rasengan: Kitsune Dama. Esse criei de maneira inesperada quando ao tentar juntar a eletricidade, ar e água com youki gerei fogo, um fogo verde que quanto mais água for jogada nele mais ele queima, só apaga quando cessa o movimento. Ele é assustador também... e pensar que água pudesse ser combustível para fogo...

Estremeci pensando no estrago que isso causa em batalha. Cada um desses rasengans usa muito chakra. Mais que o rasenshuriken que vi Naruto usando na 4ª guerra. Isso me deixa feliz pois é praticamente impossível de copiar, pois a pessoa tem que saber como funciona, entender os elementos e senti-los de verdade. Nem mesmo Kaguya conseguiria copiar os dois últimos já que não vai chakra neles.

—Minato levante-se va tomar banho. -Kuro disse em cima de uma arvore. Parei de pensar em meus novos jutsu e fiz o que ele pediu.

No dojo percebi que ele me esperava junto de meus irmãos. Me sentei ao lado deles e esperei curioso.

—Natsuki, Yuuki e Minato. São ótimos aprendizes, sei que logo planejam partir, queria entregar algo. – Ele tirou de dentro do Kimono 3 mascas. – É um costume antigo de alguns youkais usar máscaras. Houve épocas em que humanos nos imitavam usando mascaras em festivais ou no dia a dia. Algumas Kitsunes usam de brincadeira outras por que gostavam. Esse é um presente meu para vocês.

Aceitei a minha surpreso. Me lembra um pouco mascaras ANBU porem muito mais bem trabalhadas. A minha era branca com detalhes vermelhos nos olhos, lábios e ponta do nariz. Os dentes estavam a mostra. Haviam longas penas negras pras nas orelhas por brincos dourados.

Olhei a de meus irmãos a de Natsuki era preta com detalhes em prata parecia estar sorrido. A de Yuuki é meio a meio. A parte preta tinha detalhes azuis, já a branca tinha detalhes vermelhos como a minha a dele tinha um ar sério como uma máscara ANBU. Ambas tinham penas nas orelhas presas por brincos.

—São lindas – Disse sincero. Meus irmãos concordaram.

—Fico feliz que tenham gostado. -Ele disse feliz. -Nosso povo quando está na forma humana usam bicos geralmente.

Ele nos mostrou assumindo a forma humana com uma grande máscara de bico cobrindo de cima do nariz perto dos olhos até em baixo do rosto.

Coloquei a minha e notei que ela não tinha nada para prender ele se encaixava sozinha e não caia. Vi que Natsuki e Yuuki colocaram de lado na cabeça e fiz igual. No agradecemos.

—Se algum dia precisarem de ajuda podem me chamar, é só usar um pouco de Youki nas penas.

Depois desse dia voltamos ao castelo de nosso pai dormimos uma noite la e voltamos para o lado humano.

Ano 32, 1 de Março

Dessa vez não vomitei por causa do fluxo ruim, mas quase. Quando chegamos em Uzushio percebemos que a cidade festejava.