Amar para se libertar. escrita por Albby Star


Capítulo 27
Sem chão


Notas iniciais do capítulo

Ois meus amores,desculpa a demora ♥ Aproveitem



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— SARA, O QUE ACONTECEU?? ME RESPONDE! — ouviu seu amigo dizer ao telefone. 

Sua cabeça doía e tudo em sua volta girava, nada era nítido.  Ela tentava se concentrar em sua voz e em sua volta, mas a única coisa que sentia era o cheiro de fumaça. O que estava acontecendo? Sentia algo escorrer por sua testa, deveria ser sangue, ali estava a explicação para sua dor de cabeça. 

Uma voz insistia em chama-la pelo telefone, parecia estar desesperado. Foi então que pode perceber um vulto vindo em sua direção, parecia ser a figura de um homem, tentou se esforçar para ver, mas seus olhos estavam pesados e insistiram em fechar.  

— Sara está indisponível no momento — o homem disse ao telefone e logo em seguida desligando. 

Sentia ele a pegando no colo — Tudo vai ficar bem — sussurrou em seu ouvido e apertou contra seu corpo. A morena soltou um gemido de dor, tentou abrir seus olhos pela última vez e viu a figura do homem mais de perto, ele não era tão novo e também um pouco calvo, sentia que o conhecia de algum lugar.  

Ele a colocou no banco de trás do carro e começou a dirigir, a morena torcia para ele a levar ao hospital, sua cabeça lateja cada vez mais.  

...♥...

Grissom estava desesperado, o voou não parecia nunca ter fim, já se remexia em sua poltrona toda hora. Não conseguia ter contato com ninguém, a falta de informações estava lhe matando, o quem poderia fazer aquilo com ela? Por que fazer aquilo justamente com ela?  

Ele sabia que deveria ter voltado assim que pode, deveria ter voltado no dia em que ela contou da sensação de estar sendo seguida. Checava seu pulso mais uma vez, estava disparado, só ela conseguia o acalmar.  

Uma voz pronunciou pelo alto falante que eles iriam pousar, seu coração se apertou, iria estar a par dos casos em poucos minutos. Mas ... e se as notícias não fossem boas? Sem pensamentos negativos. Ela está bem, ela precisa estar bem.  

Sentiu o avião chacoalhando de forma brusca, estava em terra. Se levantou e pegou sua bagagem de mão, seria o primeiro passageiro a descer, já tinha deixado claro para a aeromoça. Greg o esperava no portão de desembarque, a tristeza era nítida em seu rosto, logo ele que sempre estava sorrindo.  

— Me atualize, Greg — assumiu seu posto de supervisor indo em direção ao carro. 

— Não temos muita coisa, Griss — manteve sua voz baixa enquanto assumia a direção. 

— Como não?  

— Ainda estamos analisando a tinta vermelha que estava no carro dela, aparentemente o sangue e as digitais encontradas no carro só pertenciam a Sara — sua voz falhou, ele não tinha coragem de olhar para Grissom, talvez se tivesse atendido a ligação assim que ela ligou ... 

— Preciso ir até o local.  

— Nós já rebocamos o carro até a garagem do laboratório, as fotos estão na pasta dentro do porta-luvas — mantinha seu olhar fixo na rua. 

— Greg — o supervisou o chamou — O que está escondendo de mim? — perguntou arqueando a sobrancelha direita.  

— Eu? — se fez de desentendido — Nada ué, o que eu estaria escondendo?  

— Greg, eu sei quando você mente — o olhou sério — Você está desconfortável e evitando contato visual. 

O mais novo deu um longo suspirou e batia as pontas dos dedos no volante — Eu ... — sua voz falhou — Eu poderia ter evitado isso.  

O corpo de Grissom enrijeceu, como assim ele poderia ter evitado? — Explique-me — pediu a ele.  

— Eu fui a primeira pessoa para quem ela ligou — suspirou — Se tivesse atendido, eu poderia ter evitado — desabafou para o supervisor.  

— Greg — deu um longo suspiro, poderia imaginar como o garoto estava se sentindo — Não pense assim, você não teve culpa — colocou a mão no ombro do amigo — Você não teria como evitar, provavelmente teria se machucado junto.  

— Ela me ligou primeiro — suspirou — Se acontecer algo com ela, nunca iriei me perdoar — apertou o volante com força.  

— Greg, não se culpe — olhou calmo para o amigo — Ela não gostaria disso.  

— Estou com medo, Griss — seus olhos marejaram  

— Eu também estou — olhou para baixo — Eu também estou me sentindo culpado — confessou para o amigo.  

— Nós vamos encontra-la — disse determinado.  

Quando entraram no laboratório, Grissom sentiu o peso dos olhares, como se a esperança tivesse chego junta a ele. Greg o guiou até a sala de evidências, lá estava Nick, Warrick, Cath, Klepper e Conrad.  

— Céus, ainda bem que você chegou — Cath disse ao vê-lo entrar — Estamos andando em círculos. 

— O que temos? — disse assumindo o controle.  

— Hodges analisou a tinta do carro, se trata de um carro de luxo e poucas pessoas tem em Las Vegas — Conrad o informou — Archie está analisando os vídeos das câmeras.  

— Estamos analisando os casos antigos dela e o todo o trajeto feito por ela até o momento do sequestro — Cath  complementou.  

— Ela não comentou nada durante esses dias com vocês? Nada de estranho? Não deu nenhum sinal — o supervisor.  

— O que ela teria para nos contar? Disse que estava só ia da casa para o trabalho, só saia quando ia tomar café com a gente — Greg se prontificou a responder.  

— Ela disse que o namorado estava viajando, já tentamos descobrir quem é, mas não conseguimos achar, é como se o cara não existisse — Warrick disse — Checamos seu apartamento, mas não tinha nada, parece que ela não mora mais lá.  

Grissom estremeceu, não teria mais como esconder a verdade deles.  

— O trajeto inicial dela também era bem diferente do da casa dela — Nick complementou.  

Grissom respirou fundo — Ela me disse que sentia estar sendo perseguida — suspirou e sentiu os olhares curiosos sobre ele.  

— Espera, por que ela disse isso a você e não para gente? Você nem estava aqui — o texano se sentiu traído, por que sua amiga não contou isso antes? 

— Quando ela te contou isso? — Ecklie que antes só observava, resolveu se pronunciar.  

— Bom, eu ligava para ela sempre que dava — não queria dizer que ligava todos os dias — Em um dos dias ela estava apreensiva, acabamos conversando e ela me contou.  

Não era novidade para ninguém que Grissom se preocupava com a morena, ela já passou por muitos perrengues e ele sempre estava disposto a ajudar. Ele era assim com qualquer membro da equipe.  

Um estalo passou pelos pensamentos de Nick, Sara não estava indo para o rumo da casa de Grissom atoa, ele era o namorado misterioso da morena. Claro!  

Archie chegou angustiado a sala, parecia nervoso — Me acompanhem, por favor! — disse saindo e voltando para sua sala, todos se entreolharam e o acompanharam. 

— Eu analisei as fitas, olhem isso —  Archie deu play no vídeo e todos começaram a prestar atenção — Esse é o carro da Sara e essa BMW vermelha é o carro do suspeito — mostrou a eles — Ele sabia o que estava fazendo — o vídeo mostrava o carro seguindo Sara, ele previa todos os movimentos da morena, até que em um ponto a câmera os perde de vista — Deu pause, a partir daqui perdemos o contato visual, só voltamos ter agora — apertou o play novamente, mas no vídeo só dava para ver a BMW — Mas só conseguimos ver o carro do suspeito.  

— Ou seja, as 10:20 a câmera os perde de vista e as 10:35 só vemos o carro vermelho — Nick observou — O sequestro aconteceu nesse meio tempo.  

— Warrick e Nick, voltem a cena e procurem por mais câmeras, vasculhem tudo — Grissom deu a ordem — Cath, quero que busque por todos os donos de BMW vermelhas em Las Vegas — a ruiva confirmou com a cabeça e saiu — Greg, eu e você vamos para a garagem.  

 ...♥... 

Depois de uma hora todos se reuniram novamente, Greg e Grissom não tiveram sorte com o carro, estava limpo. Cath parecia ter uma pista com a lista de donos de BMW vermelha e Nick e Warrick encontraram mais uma câmera, mas não tinha muita visão. Conrad e Klepper tentaram a sorte com informações através da mídia, mas falharam também. 

— Bom, por sorte nem todo mundo gosta da cor vermelha — a ruiva iniciou — São 13 pessoas que tem esse modelos mais recente de carro e ainda por cima vermelho — disse analisando a lista — Eu chequei e um nome está fichado, estou indo pegar o caso nos arquivos e já volto — se retirou da sala.  

— Veja o vídeo da câmera — o moreno deu o play — Esse cara é o possível sequestrador, não conseguimos ver o rosto direto, mas veja as roupas.  

— São roupas caras, ele é alguém importante — Nick se pronunciou.  

— Esse cara — Greg coçou o queixo — Eu o conheço de algum lugar.  

Cath voltou para a sala desesperada carregando a caixa de arquivo do caso — Sim, nós o conhecemos — colocou a caixa em cima da mesa e retirou a pasta — É o caso da Debbie.  

A tensão tomou conta de todos, se recordaram perfeitamente do que aconteceu quando Dr. Lurie a viu.  

— Dr. Lurie acredita que Sara é a Debbie — o supervisor quebrou a tensão — Precisamos acha-los urgente — deu o veredito final.  

— Por onde começar? Não temos nada — Nick estava desesperado.  

— Pelo começo, voltem ao caso de Debbie, temos coisas sobre ele lá, já estamos a um passo à frente.  

Greg permanecia estático, como aquilo pode acontecer? O cara era maluco e estava com Sara e tudo o que ele poderia fazer era revisar um caso? Não, não pode ser só isso — Ele está com Sara, ele está com a minha amiga achando que está com uma mulher que matou e tudo o que você é que revisamos o caso? — perguntou alterado.  

— Greg, se acalme — Cath pediu.  

— Eu não posso me acalmar — deixou que o desespero tomasse conta — EU NÃO CONSIGO ME ACALMAR!  

— Greg, eu sei como está se sentindo — o supervisor disse — Sara é querida por todos.  

— VOCÊ NÃO SABE — ele se esqueceu com quem estava falando.   

— Claro que eu sei Greg, eu amo a Sara assim como você! Ela é a minha namorada — o supervisor também se alterou, esqueceu da presença dos outros e até mesmo de seu supervisor.  

Todos ficaram em silêncio com a declaração do entomologista, ele era o namorado misterioso! Ninguém ousou falar mais nada, não tinha o que ser falado. Estavam correndo contra o tempo para encontrar a morena.  

— Cath, vá até o hospital e veja o que consegue — Conrad assumiu a postura de líder — Warrick, rastreie o carro — olhou para o moreno que permanecia calado — Nick e Greg, peguem o endereço da casa do Dr. Lurie e vão até lá — deu a ordem e Nick assentiu, Greg permanecia para absorvendo o que tinha acabado de acontecer, até que Nick o puxou então — Klepper, revise o caso e veja se acha algo. Grissom, precisamos conversar — olhou para o subordinado.  

Grissom deu um longo suspiro, não era assim que planejava assumir sua relação com a morena. Encarou seu supervisor, não tinha como fugir — Pode falar.  

— Você e Sara? — perguntou incrédulo — Como você pode? Logo você — gesticulava nervoso — Logo você! Você conhece muito bem as regras — respirou fundo tentando se acalmar enquanto o entomologista o fitava — Quanto tempo? — perguntou arqueando a sobrancelha direita.  

— Há alguns meses — suspirou — Eu planejava te contar, assim que voltasse de viajem — se justificou — Em momento algum eu a tratei com prioridade, você sabe muito bem isso — o encarou — Eu sempre fui extremamente profissional, nossa relação era da porta para fora.  

Isso era algo que ele não podia negar, em todos aqueles meses nunca desconfiou de nada. O casal sempre manteve a descrição, se lembrou até das brigas que eles tinham de vez em quando, bom realmente, eles mantiveram a descrição.  

— Quando tudo estiver bem, nós vamos conversar, os três — deu o veredito.  

...♥... 

— Acorde, meu amor.  

Sua cabeça latejava, sentia alguém acariciando seu rosto, lentamente abriu seus olhos, sua visão estava um pouco embaçada e não havia muita claridade no local. Tentou formar uma frase, mas sua garganta estava seca. Respirou fundo e se concentrou em saber onde estava, fechou os olhos e os abriu novamente. 

— Como está se sentindo, meu amor?  

O terror a tomou por completo, ela sabia quem era aquela figura masculina — O que? Onde eu estou? — tentava se lembrar do que tinha acontecido — Por que estou aqui com você?  

— Você sofreu um acidente, meu anjo — se aproximou dela — Eu te salvei, eu vou cuidar de você, minha Debbie — sorriu.  

“Debbie? Merda!”  

— Dr. Lurie, você está me confundindo — disse tentando manter a calma — Eu não sou a Debbie, eu sou a Sara, sou a perita Sidle — sorriu docemente. 

— VOCÊ QUEM ESTÁ ENGANADA — a segurou pelos pulsos — VOCÊ É A MINHA DEBBIE.  

Foi quando ela se tocou, ele não estava em si, estava tendo um surto e achava que ela era sua amante que estava morta, morta pelas mãos dele. Ela engoliu seco, aquilo desceu rasgando sua garganta, o que faria agora? Se recordou de todas as suas experiências com pessoas surtas, sua mãe que matou seu pai e aquela vez no hospício, que ela viu sua morte de perto. 

— Tem razão, meu amor — sorriu forçado — Me desculpe.  

— Debbie, eu te amo tanto — a puxou para um abraço, a morena aproveitou para liberar suas lágrimas, o que ela iria fazer agora? Ou entrava no mundo dele, ou seria morta antes do tempo planejado por ele. 

— Minha cabeça dói e minha garganta está seca — sussurrou durante o abraço — Você pode me ajudar? — ele não iria deixar o amor de sua vida assim, ou iria?  

— Eu cuidei de você, meu anjo — desfez o abraço e a fitou — Dei pontos em sua testa, por isso a dor — acariciou suas bochechas — Vou buscar remédios e água, me aguarde — deu lhe um rápido selinho e saiu. 

Sara aproveitou a deixa para vasculhar com os olhos o pequeno local mal iluminado, ele não tinha a amarrado, mas nem precisava, ela estava incapacitada de se levantar e até mesmo de gritar. Sara se sentia perdida e com medo, medo por sua vida.  

...♥... 

Grissom sentia sua cabeça latejar, estava enfrentando sua pior crise de enxaqueca, era um dos piores dias de sua vida. Nunca imaginou que a mulher que o ensinou amar poderia estar em perigo e ele não pudesse fazer nada para ajudar.  

— Droga! — exclamou na sala de descanso — Não é possível que o filha da mãe não tenha deixado uma pista — passava as mãos nervosas pelo cabelo.  

— Estamos nisso há horas — Greg complementou — O carro não deu em lugar algum, não há casas e a ex-mulher não sabe dele desde o divórcio.  

— Vasculhamos tudo no nome dos dois — Warrick se pronunciou — Ela realmente não está mentindo.  

Então, uma luz se acendeu na cabeça de Grissom — Mas e no nome de Debbie? — todos olharam assustados — É claro, procurem por tudo no nome dela.  

Nick entrou pela sala como um raio — Tenho notícias — todos o olharam angustiado — Depois do acidente, nosso Dr foi até o hospital e roubou um kit de primeiros socorros, continha um kit para sutura e até anestesia — lançou um olhar para o supervisor, ele sabia o que aquilo significava.  

— Ele pensa que Sara é Debbie — a ruiva começou a raciocinar — Isso nos dá tempo, ele está cuidando dela — tentou ser esperançosa — Precisamos ser mais rápidos e torcer para Sara colaborar.  

 

Colaborar. 

 

Está aí algo difícil dela fazer, Grissom não conseguia pensar em nada além dela teimando com ele — Por hora, vamos nos concentrar em rastrear os bens de Debbie — Warrick e Nick entenderam que aquela tarefa estava sendo direcionada a eles — Cath, precisamos conversar.  

— Claro — forçou um sorriso.  

— Vamos para a minha sala.  

Era a primeira vez que ele entrava em seu escritório, logo na entrada pode identificar o pacote que ele tinha enviado a ela dias atrás. Caminhou até o pacote e viu que a borboleta ainda estava no casulo, torcia que tudo desse certo para Sara poder vê-la saindo dele. Suspirou pesado, estava cansado.  

— Temos queixa da equipe a seu respeito — precisava deixar todos os seus problemas de lado para resolver isso — Pode me dizer o que aconteceu? — perguntou enquanto sentava em sua cadeira e a olhava sério. 

— Ah, qual é Griss? — perguntou incrédula — Foi Sara quem te disse isso?  

— Não, Sara nunca me disse nada — como ela poderia pensar isso? Sara nunca falaria algo assim — Sara não tinha comentando nada comigo, ela demonstrava estar incomodada, mas não comentou nada.  

— Desculpa, mas é que — suspirou — Isso é estranho —deu de ombros — Vou te explicar tudo.  

— Por favor — disse pedindo para ela prosseguir.  

— Você já ouviu falar de investigação reversa?  

— Sim, por que?  

— Nós aplicamos aqui — ela sentiu o olhar repreensivo dele sobre ela — Não pude contar a ninguém, por mais que eu quisesse — suspirou — A corregedoria colocou pressão, tivemos que seguir à risca — se justificou.  

— Não Cath, você não deveria ter feito isso — negou com a cabeça — Não há segredos entre a equipe.  

— Sério que você quer me dar lição de moral? Você e Sara estavam tendo um caso, isso não era um segredo? Pelo amor de Deus, quem é você para falar algo? — disse se levantando.  

— Eu sou seu supervisor, Catherine! — se exaltou também — O que eu e Sara tivemos não envolvia a confiança de toda a equipe, não tente desmoronar minha credibilidade.  

Se encararam por alguns segundos, ele sabia que a equipe estava chateada e no momento certo se desculparia, mas também sabia que Cath estava errada e precisava assumir seus erros. 

— Me desculpe — ela murmurou — Eu deveria ter contado a eles.  

— Fale isso para eles — disse sério, fitou o chão por alguns segundos e então tomou coragem — Eu e Sara iriamos contar a vocês, só estávamos esperando o momento certo.  

— Ela tentou falar comigo — a ruiva disse em um tom triste — Ela foi a única que tentou entender o que estava acontecendo — lágrimas se formaram — Céus, eu estou rezando tanto por ela.  

— Eu também estou — desabafou a amiga — Eu estou com medo por ela.  

— Nós vamos encontra-la — tentou ser otimista.  


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Notas finais do capítulo

Vou tentar atualizar o mais rápido possível ♥



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