Amar para se libertar. escrita por Albby Star


Capítulo 22
Butterflied part.1


Notas iniciais do capítulo

Podem me amar mesmo, aqui vai mais um capítulo para vocês e se notaram esse tem até nome, ou seja, é um dos importantes ... Apesar que estou pensando em colocar nome nos outros também, fica mais bonitinho ♥



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Um mês se passou desde que Sara voltou, agora ela e Griss dividam a mesma casa e tarefas domésticas, eram donos do mesmo cachorro e agora ele tinha para quem cozinhar. Tudo estava perfeito entre eles, porém cada vez estava mais difícil de esconder a relação entre os dois, a morena teve algumas crises de ciúmes por conta da detetive Sofia Curtis e ele também teve seus momentos.  

Sara estava de folga naquela noite, assistia um filme acompanhada de filho, como ela mesma dizia para Grissom. Seu celular começou a tocar, ela sabia o que isso significa e Hank também, pois assim que ouviu o toque começou a latir.  

— É amigão, sabemos o que isso significa — disse ao companheiro antes de atender o celular.  

— Sidle — disse ao atender.  

— Sara — ela reconheceu a voz na hora, era seu namorado — Preciso de você — o tom de voz estava diferente, parecia que estava preocupado.  

— Tudo bem, me manda o endereço por mensagem — suspirou — Está tudo bem? — pode ouvir o suspiro dele do outro lado.  

— Está sim — disse desanimado — Me espere do lado de fora quando chegar.  

— Certo.  

Não deu nem tempo de se despedir, ele desligou antes. Ela se sentiu incomodada, mas pensou na possibilidade de ter alguém por perto. Se arrumou rapidamente e se despediu de Hank.  

— Tchau filhão — acariciou a cabeça dele — Mamãe vai ajudar o papai no trabalho, se comporte.  

...♥...  

Com protetores nos pés, Grissm andava meticulosamente pela cena do crime, levava a lanterna em uma das suas mãos e anotava mentalmente cada pequeno detalhe da casa. Seguia as pegadas no carpete que saiam da sala e passavam pelo corredor, ter prudência era mais que necessário, não poderia correr o risco de rasga-lo. No corredor, pode observar uma estante cheia de objetos, chegou mais perto para olhar e se deparou com várias coisas de borboleta, com certeza sua namorada veio em seus pensamentos, ela adorava borboletas.  

Seguiu para o quarto, tudo era muito bem arrumado, nada fora do seu devido lugar. Não tinha muito para ver, o que realmente importava estava no banheiro. Ao entrar no banheiro, observou os azulejos brancos muito bem limpos, chegavam até a brilhar. Notou a vítima no chão, uma mulher, o corpo estava dentro do box, ajoelhada com as mãos em cima das coxas e a cabeça virada para a parede., dessa maneira não conseguia ver o rosto, a única parte a mostra era uma tatuagem de borboleta. 

Olhou mais uma vez para a cena ao redor do corpo, se o legista não tivesse contatado o óbito, iria achar que a moça só estava desmaiada, em uma primeira análise, não aparentava ter ocorrido um crime ali. Cautelosamente caminhou até o corpo para que pudesse ver a vítima melhor, se agachou para poder vê-la melhor e uma expressão de pânico tomou seu rosto, foi então que o desesperou o tomou, aquela mulher no chão era igual a Sara.  

Sentiu uma fisgada em seu peito, ver aquela inocente mulher no chão, que incômodo ver ela ali, era como ver Sara morta, sua namorada morta, sua Sara! Ele precisava sair daquele cômodo, seus batimentos aumentaram e seu corpo começou a transpirar frio, rapidamente refez o caminho que havia feito para entrar, parecia que nunca chegava até a porta e ele mal conseguia respirar até colocar os pés para fora.  

— Gill — Brass o chamou — Está tudo bem, amigo? — notou a reação de Griss ao sair da casa — Está tão feio assim lá dentro? 

— Brass — o supervisor respondeu checando seu pulso — Preciso falar com a Sara, aquela mulher lá dentro é igual a ela — naquele momento não conseguia esconder sua preocupação — Não quero que ela entre lá  

— Eu também achei que fosse ela, mantenha a calma que está tudo bem com ela — o detetive tentou acalma-lo — Ligue para ela, você vai ver.  

Grissom pegou o celular de seu bolso e foi até o contato da morena, discou e cada “tu” parecia uma eternidade, céus como ela estava demorando para atendê-lo. Só quando ouviu a voz dela que seu coração relaxou, o pouco que conversou com ela foi o suficiente para se acalmar.  

“Céus, que pesadelo isso” — pensou ele.  

Discou para os outros subordinados também, queria todos no caso. Voltou para dentro da cena novamente, dessa vez se concentrou na sala, iria voltar para a cena principal só quando os outros chegassem.  Ficou entorno de 30 minutos ali, nem conseguiu analisar muita coisa, só queria ficar sozinho antes de pôr a mão na massa.  

Saiu novamente pela porta, lá estavam seus subordinados, seu olhar foi direto para ela, a fitou por alguns segundos, até que seu coração angustiado voltasse a bater normal, respirou aliviado. Lá estava ela, estava bem e sorrindo. 

Brass interrompeu seu contato com ela, colocou a mão sobre seus ombros — Você tem certeza que está bem? — perguntou novamente, mas não obteve resposta, o supervisor caminhou até o grupo de subordinados.  

— Já terminou? — Greg perguntou animado, com a falta de Nick, com certeza ele iria conseguir fazer mais coisas do que geralmente fazia.  

— Por enquanto, ninguém além da minha equipe entra na casa — disse para o capitão.  

— Ok.  

— Warrick, analise o carro — deu a ordem.  

— Qual deles?  

— Os dois — disse sério — Greg, você vai ajudá-lo.  

— Você quem manda, chefinho — respondeu animado. 

— Vou te mostrar qual era o da vítima — o capitão disse para o moreno — O outro era da amiga que achou o corpo — os três se direcionaram para a vaga na frente da casa.  

— Sara — o supervisou a chamou — Quero que você cuide do perímetro — não era um pedido, era uma ordem.  

— O que? — perguntou indignada — Você fez uma checagem de uma hora, me tirou da minha folga e chamou todos para esse caso — disse nervosa — Sinceramente Grissom, não acho que o perímetro seja uma prioridade. 

“Deus, por que tinha que fazer uma mulher tão teimosa?”  

— Por favor Sara, sem teimosia — suplicou — Eu preciso que trabalhe aqui fora, por enquanto só eu e Cath vamos entrar.  

A morena bufou, era nítida sua insatisfação, porém mesmo contragosto foi fazer o que o chefe mandou. Com certeza aquilo renderia uma discussão mais tarde, mas ele preferia a briga do que ela ver o próprio reflexo sem vida. 

— Você está querendo arrumar encrenca — a ruiva comentou com ele.  

— Você vai entender o motivo quando entrar — suspirou.  

— Vou falar com a amiga e te encontro lá dentro. 

— Descubra por onde ela andou e no que pode ter tocado lá dentro — pediu a amiga que piscou como um sinal de quem havia entendido. Depois que conversou com a amiga, Grissom retornou para dentro da casa, era hora de enfrentar o medo. 

 A amiga identificou a vítima para Catherine, a mulher se chamava Debbie e era enfermeira — assim como ela — Iria ter um encontro com o residente de cirurgia Michael Clarke no dia anterior. Debbie não foi trabalhar no dia seguinte e como ela não atendeu às ligações, Kelly passou na casa dela para saber o motivo, a ruiva perguntou se ela tinha tocado em algo e ela disse que não, que quando viu o corpo da amiga no chão, só conseguiu pensar em sair correndo gritando por ajuda.  

...♥... 

Sara rapidamente analisa o perímetro bufando, mesmo que não queria fazer aquilo, faria direito. Por mais que procurou, não encontrou nada, se direcionou para a porta de entrada, mas logo as palavras do supervisor vieram a sua mente — “Somente eu e Cath por enquanto” — se perguntava o porquê de tanto mistério.  

Foi atrás dos meninos, quem sabe poderia ser útil em algo — Eu não achei absolutamente nada e vocês? — disse um pouco irritada.  

— Eu achei muita coisa — o moreno disse para ela — Olhe para o banco de trás.  

— Ela tinha acabado de chegar das compras — observou as sacolas, aquilo não fazia sentido — Será que tem algumas sacolas lá dentro? — estava curiosa para entrar na casa, Warrick logo entendeu a teoria que ela estava criando, não poderia negar que era uma possibilidade.  

— Só saberemos quando Grissom nos deixarmos entrar — deu de ombro — Você pode ver como está o Greg? Por favor — ele pediu a ela.  

Sara sorriu para o moreno e foi em direção ao mais novo CSI, podia ver a empolgação em seu rosto. Não falou nada, apenas o observou processar o carro, ele já estava começando a ter mais autonomia e pegando o jeito. No fim, a morena não precisou fazer nada e elogiou o amigo pelo trabalho bem feito.  


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Notas finais do capítulo

É,vai ser tenso!



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