Amar para se libertar. escrita por Albby Star


Capítulo 2
Sexo, larvas e mentiras part.2


Notas iniciais do capítulo

Adiantando mais um capítulo para vocês ♥



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Sara estava dormindo no sofá e toda torta, no fogão estava a chaleira apitando que a água estava aquecida e mesmo com todo aquele barulho a morena não tinha acordado. Grissom desligou o fogão e voltou o seu olhar a Sara. 

“Está muito cedo para ela estar aqui, por mais que ela goste de chegar antes do horário do turno” — o supervisor disse em seus pensamentos. 

A morena demonstrava estar em um sono tão pesado, partia seu coração a ideia de ter que acorda-la. Ele continuava a observando, na verdade, apenas queria coloca-la em seus braços, fazer um cafuné e deixar o mais confortável possível para que ela continuasse a descansar. Infelizmente chegou o momento de acordar a bela adormecida, mas ele optou por fazer isso da maneira mais delicada o possível. 

— Sara — disse tocando em seus cabelos — Acorde honey, está quase na hora de começar seu turno — ele mentiu, mas precisava conversar com ela antes dos outros chegarem — Sarinha — continuava com as mãos em seus cabelos, mas agora lhe fazia carinho. 

A morena ainda sonolenta e com voz de manhosa respondeu — Só mais cinco minutos — ela realmente não queria acordar, talvez por saber que ao abrir os olhos teria que encarar a realidade e isso a machucaria. 

— Meu bem, abra os olhinhos — Grissom insistiu, dava para perceber o quão cansada ela estava — Ah honey, os outros vão chegar daqui a pouco, se Nick e Greg te verem nessa situação, depois você vai querer me matar por não ter impedido — era sua última tentativa, seu coração estava divido entre deixar a morena dormindo ou acorda-la. 

Parece que o que ele disse surtiu efeito, logo após isso Sara começou a despertar, mas logo fez cara de surpresa quando notou que seu supervisor agachado ao seu lado, com a mão em seus cabelos e olhando fixamente em seus olhos. 

Ficaram se encarando por alguns minutos, até que Sara resolveu quebrar o gelo — Griss, o que está fazendo? — perguntou com sua voz de sono. 

— Estou te acordando — disse como se fosse só isso que se referia a pergunta — Não acredito que dormiu aqui, poderia ter me pedido uma carona que eu lhe dava — Tentou desconversar, ele sabia do que se tratava a pergunta mas não queria responder. 

— Eu não dormi aqui, fiquei checando os carros de Scot — disse dando de ombros — Quando vi já não compensava mais ir para casa. 

— Já te falei milhares de vezes para não fazer isso, Sara — agora ele realmente estava preocupado com o envolvimento pessoal dela no caso. 

— Mas você faz isso e várias vezes — respondeu como se não fosse nada. 

Grissom estava incrédulo com o que tinha acabado de ouvir — Eu sou o chefe, Sara — respondeu — Isso faz parte do meu trabalho. 

— Se faz parte do seu, também faz parte do meu — ela tinha um olhar desafiador — Além do mais você é quem deveria ser o primeiro a dar exemplo — disse com um sorriso de lado 

“Ah pronto” — Gill pensou 

Ele estava chocado com a resposta de sua subordinada — Você é muito teimosa! — suspirou e fez uma pausa, não era o momento para discussão. 

“Escolha suas batalhas Gilbert, apenas escolha” — refletiu Griss. 

— Preciso que me faça um favor — disse a olhando com cautela — Preciso que cheque Warrick pra mim, mas sem que ele saiba — pediu olhando em seus olhos. 

— Huuum Warrick, o seu favorito — retrucou com ironia. 

— Por isso que eu preciso de você — a olhava sério — Para que Ecklie não me acuse de favoritismo caso Warrick esteja limpo — mudou o tom de seu olhar, agora tinha um tom mais doce, como de cachorrinha que caiu da mudança. 

— Ok — era impossível falar não para aquele olhar, malditos olhos azuis — O que você quer saber? 

Grissom apenas a olhou e isso bastou para que ela entendesse. Conseguiam se comunicar através de olhares, nunca passou pela cabeça do supervisor que iria ter isso com alguém. Após essa conversa entre olhares, ele se retirou dali e foi para sua sala, havia tanta papelada para ser preenchida. 

...♥... 

Aquele caso de fato não estava sendo fácil para Sara, a morena estava se sentindo atormentada com o fato de não conseguirem condenar Scot, marido de Kaye. Se afogando em pensamentos, ela resolveu espairecer com seu supervisor. 

— Oi — disse encostando na porta da sala dele com um sorriso de lado, viu que ele estava ocupado. 

— Descobriu algo sobre o Warrick? — perguntou sem tirar os olhos do livro, ainda não havia notado a chateação de Sara. 

— Eu vim por outro motivo, na verdade — agora conseguiu fazer com que ele a olhasse — Sabe — fez uma pausa, tentava organizar uma frase — Sabe quando você diz que somos a última voz da vítima? — ele acenou com a cabeça para que ela continuasse — Acho que deveríamos falar por Kaye. 

— Sara, não fazemos as evidências caberem na teoria — voltou a ler seu livro. 

— E se você ouvisse os gritos das vítimas? Em todo lugar, seja no carro ou no mercado? 

— Você tem empatia por elas, honey — disse enquanto dava uma colherada em sua sopa — Quer que alguém pague pelo que fez, isso é normal. 

Sara parou por um momento, tomou coragem e perguntou — Você quer dormir comigo? — sem dar a mínima para o que ele iria pensar ou falar. 

Grissom arregalou os olhos sem acreditar no que tinha acabado de ouvir — Você disse o que eu pensei ter escutado? — indagou a morena enquanto retirava seus óculos. 

— Aí quando eu estiver suando pelo cobertor e ouvindo os gritos dela, você vai poder me dizer que não é nada — ela suspirou — Que é só empatia. 

Sara não disse mais nada, apenas saiu deixando seu supervisor sem palavras e tentando absorver o que havia acontecido. A morena precisava sair dali o quanto antes, não estava mais aguentando a sensação de impotência e enquanto isso Grissom sentia o peso de suas palavras. 

Ela se sentia exausta, não aguentava mais aquele caso sem respostas, não aguentava mais se sentir impotente, se sentir inútil enquanto o verdadeiro culpado estava prestes a se safar. Ela precisava se desligar do mundo, esquecer que era CSI, esquecer o caso de kaye, esquecer Grissom, esse último principalmente, não aguentava mais os joguinhos dele. 

— O que ele está fazendo? — disse a morena para si mesma, se encontrava dirigindo sem rumo pela cidade — Ele me diz para seguir minha vida e quando eu começo a ir em frente, ele simplesmente começa a “demonstrar seus sentimos” do modo Grissom — ela esbravejava — O modo como ele me acordou hoje, me levou para distrair a cabeça após o ocorrido com Scot — ela não pode deixar de sorrir ao se lembrar desses momentos — Foco Sara, foco! Não pode deixá-lo mexer assim com você, daqui uns dias ele pode voltar ao normal, as vezes só está assim por conta do caso. 

Ela continuava vagando pela cidade, parou em um pico onde simplesmente tinha uma vista maravilhosa de toda a cidade. 

“Caramba, que lugar lindo” — a morena não conseguia nem piscar direito. 

Sara ficou ali até esfriar a cabeça e reorganizar os pensamentos, deixou seu celular desligado e fingia que estava em outro mundo. 

...♥... 

— Hey Sara — Nick a chamava para a sala de descanso — Fiquei preocupado com você, quer dizer, não só eu né, você some do nada e desliga o celular — ficou esperando uma explicação da morena. 

— Ah Nick, estava de saco cheio, precisava me desligar um pouco — a morena forçou um sorriso para ele. Sabia que ele realmente se preocupava com ela e que queria seu bem. 

— Eu sei como é, maninha — disse a abraçando de lado — Mas você precisa avisar alguém pelo menos. 

— Fiquei sabendo do caso de vocês — disse rindo — Todo um alvoroço por conta de um quadro? 

— Ei, respeite os amantes da arte — disse fingindo estar magoado, mas logo soltou um riso — Mas e o seu e de Grissom? Fiquei sabendo que por sua causa Grissom matou um porco e estou dizendo no sentindo literal — olhava para a morena. 

— Oi? Como assim? — ela estava completamente surpresa, não fazia ideia daquilo. 

— Pelo que soube — apontou o olhar para outros técnicos, todos sabiam que naquele laboratório não existiam segredos — Ele se sentiu mal por você estar chateada pelo rumo que o caso tomou e então resolveu fazer uma daquelas experiências malucas dele e você sabe como as fofocas correm por aqui — disse dando uma piscada para ela. 

— Sei muito bem, ah como sei — disse sorrindo. 

— Eu vou lá preencher minha papelada — já estava saindo da sala. 

Sara não tinha acreditado no que ouviu, Grissom fazendo uma experiência por conta dela, era algo que ela realmente precisava ver. Rapidamente preparou uma garrafa de café, pegou cobertores e foi para onde seu supervisor estava. 

...♥... 

Sara se aproximou sem falar nada, apenas deu um sorriso ao perceber que ele não tinha notado sua presença ainda. Grissom estava encolhido de frio e fazia anotações, quando a viu estava parada em pé, apenas o observando. Ele arrumou o banquinho que estava ao seu lado para a morena sentar, sem dizer nada ela retirou a garrafa de café e um cobertor da bolsa, o cobriu e lhe serviu um pouco de café. O supervisor a olhava com ternura, nunca alguém havia cuidado dele como ela estava fazendo agora. 

— Obrigada — disse sorrindo para morena. 

— Você poderia ter me avisado, teria feito alguns lanchinhos também — disse sorrindo de volta. 

— Eu te liguei, fiquei preocupado com o modo que você saiu ontem — desabafou o supervisor — Depois que você saiu, eu comecei a pensar em alguns fatores que não tinha levado em consideração para o crescimento dos insetos, então cheguei à conclusão que precisava fazer esse experimento — ele estava olhando nos olhos dela. 

— Depois da nossa conversa ontem, eu cheguei à conclusão que precisava me desligar um pouco do mundo — ainda mantinha os seus olhos nos dele, era tão fácil se perder naqueles olhos azuis — Eu comecei a dirigir sem rumo e desliguei o celular, estava me sentindo exausta com resultados que não levaram a nada. 

— Você fez bem, as vezes precisamos nos perder para se encontrar — sorriu para ela. 

— Obrigada, Griss — sorriu de volta. 

A noite inteira eles ficaram conversando, falaram de tudo, estavam em uma bolha, em um mundo só deles. Sara estava se sentindo bem melhor, estava feliz com aquilo que o supervisor estava fazendo para ela. Ele estava fazendo para ela. O quanto aquilo a deixava feliz, desarmou-a completamente. 

...♥... 

Infelizmente, por mais que a experiência tivesse comprovado que Kaye estava morta há cinco dias, não era o suficiente. O xerife alegava que era muito complexo para o júri entender, mesmo que Grissom desse uma aula. Aquilo deixou Sara nervosa novamente, de volta à estaca zero. Precisaram refazer a autópsia da vítima. mas dessa vez encontraram algo diferente, um pó azul envolta do ferimento de bala. Sara então correu para ver os resultados das análises das munições e encontrou o que estava procurando. 

— Por mais que ligue o marido ao assassinato, isso é considerado prova circunstancial — Grissom novamente não queria que a morena criasse expectativas. 

— Você mesmo disse que é melhor uma prova do que dez testemunhas oculares. 

— Quê que é, você grava tudo o que eu digo? — ela conseguia o deixar de queixo caído com tamanha inteligência e mesmo depois de algum tempo de se conhecerem. 

— Sua melhor aluna — disse piscando para ele. 

E mais uma vez ela o surpreendia — Você vai ter que dar uma aula para o júri, sabe né? — perguntou para ela. 

— Sobre as balas? É mais fácil de entender do que insetos — deu um sorriso para ele. 

Ele retribuiu o sorriso, estava simplesmente encantado por aquela mulher. Tanta sapiência, leveza e carisma, como podia ser tudo aquilo? 

...♥... 

Ao anunciar a prisão de Scot, Brass não poderia deixar de dizer: 

— Sabe Scot, eu espero por isso há três, não espera — parou como se estivesse contando — espero por isso há cinco dias — disse sorrindo satisfeito 

Sara não podia esconder seu sorriso também, que sensação maravilhosa aquela de ver o traste sendo preso. 

— Acho que Grissom deveria pagar o café — a morena disse rindo para Brass 

— Ah, com isso eu concordo — olhou para o amigo. 

Greg estava passando pelo corredor e auto se convidou. 

— Então o chefinho vai pagar o café — Greg disse sorrindo — Eu topo 

— Mas eu nem te chamei, Sanders — o supervisor olhou sério. 

— Não preciso de convite, além do mais estou com saudades da morena aqui — sorriu para Sara — digo, de todos vocês, é claro. 

Grissom não gostou nada daquela intimidade de Greg com Sara — Então chame os outros também, aproveitem meu bom humor — disse do modo Grissom. 

— É pra já — Sara e Greg disseram juntos e depois riram 

...♥... 

A equipe teve uma manhã divertida e diferente, não era sempre que o supervisor os acompanhava a tomar café. Durante vários momentos Grissom se pegou olhando para Sara, por mais que tentasse era impossível não conseguir, era como um ímã que o atraia cada vez mais para perto, não adiantava lutar. 

Depois de um café maravilhoso e descontraído, era a hora de cada um ir para sua casa. 

— É pessoal, estava tudo maravilhoso, mas eu preciso voltar para a minha filha — Cath disse se despedindo — Beijos, até a noite! 

— Eu também vou aproveitar deixa, não vejo a hora de chegar em casa — Warrick disse logo em seguida. 

— Pois não será o único — a morena disse sorrindo — Preciso ir urgente para casa, já estou começando a sentir meu próprio cheiro — fez uma careta. 

— Seu cheiro é maravilhoso, Sarinha — Greg disse sorrindo — Se quiser até ajudo a transpirar mais — disse rindo, ele adorava provocar ela. 

Grissom  que até então só observava a cena se chocou com o comentário, não gostou nada de ouvir aquilo, começou a se perguntar se ela realmente tinha seguido em frente o pior: com Greg. 

— Hahahaha Greg, muito engraçado você — a morena disse mais séria — Eu vou pra casa sozinha — mostrou a língua pra ele. 

— Bom, eu também vou indo — disse o supervisor se levantando — Até a noite, crianças! 

— Vem Greg, eu te dou uma carona — Nick disse para o amigo — Tchau maninha, até a noite — deu um beijo em seu rosto e saiu. 

...♥... 

Depois de um longo banho, Sara deitou em sua cama para refletir em tudo o que aconteceu nesses dois dias. Por mais que não gostasse de assumir, sabia que Grissom tinha razão, ela tinha se envolvido demais naquele caso, ela precisava aprender a lidar melhor com aquele tipo de situação. Levantou-se e foi até a geladeira procurando algo para comer, mas acabou achando outra coisa, viu duas cervejas e resolveu tomar, afinal eram só duas cervejas. 

“Que mal tem duas cervejas só? Além do mais foi um caso bem difícil, eu mereço” — pensou a morena. 

Aquelas duas cervejas pareciam conversar com elas, aliviaram sua dor e a levaram os pensamentos sombrios para longe. 

...♥...  

Em outra casa, deitado em sua cama com a companhia de seu amigo de quatro patas, se encontrava Grissom. Estava preocupado com Warrick, será que ele realmente tinha voltado a frequentar cassinos em horário de trabalho? De qualquer forma ele precisava conversar com o amigo, caso Ecklie estivesse mentindo, o moreno precisaria saber que alguém estava querendo lhe prejudicar. Grissom também estava preocupado com Sara, a morena havia se descontrolado com o suspeito e por mais que ele era o real culpado, isso não poderia acontecer novamente. Ele imaginou se ela estivesse sozinha ali, o que o suspeito não teria feito com ela, mas assim que pensou nisso subiu um frio pela sua espinha, que sensação horrível. Mais uma coisa para sua lista de afazeres: conversar com Sara. 

— São tantas conversar que eu preciso ter, Hank — acariciou o cachorro — Daqui a pouco vou virar psicólogo — sorriu com sua própria fala. 

Seus pensamentos se voltaram para o acontecido daquela tarde, onde ele se encontrava agachado ao lado de sua morena e fazendo cafuné para que ela acordasse. Não sabia definir o que sentir naquele momento, logo ele que sabia quase tudo, não sabia o que era. Sentia algo diferente, algo que sempre quis fazer, algo que poderia lhe fazer todos os dias para que ela acordasse bem. Sentia vontade de protege-la de todo o mal do mundo, de espantar seus pesadelos, segurar em seus braços para que ela pudesse chorar confortável e dizer que tudo iria ficar bem.  

— O que está acontecendo comigo? — olhava para seu escudeiro como se ele fosse lhe dar uma resposta, porém só latiu de volta, talvez aquilo fosse uma resposta e Grissom precisaria interpretar — Eu vou pensar, amigão. 

...♥...  

Greg e Sara saíram para comer, mas como amigos, a morena fez questão de deixar isso bem claro para ele, principalmente por Nick não poder ter ido. Isso fazia parte das mudanças que ela estava tentando fazer em sua vida, sair mais com seus amigos e por incrível que pareça estava conseguindo. 

— Sara, será que vai dar certo? — Greg perguntou nervoso. 

— Greg, já é a decima vez que você me perguntar isso — disse a morena rindo do nervosismo do amigo. 

— E você não respondeu nenhuma — suspirou — Será que Grissom vai aceitar? — dessa vez a olhou nos olhos — Ele ficou um pouco chateado e bravo depois que foi confirmado que Warrick estava no cassino, talvez seja melhor perguntar outro dia — tentava fugir. 

— Greg, por mais que Grissom esteja atordoado com isso — disse olhando em seus olhos — Ele vai saber separar as coisas, por isso que ele é o chefe — sorriu para ele — E outra, você tem muita capacidade, será um ótimo CSI e faço questão de te ensinar tudo — ainda mantinha seu sorriso no lugar — Além disso, o não você já tem, só falta a humilhação — disse com um tom motivador. 

— Credo Sara, você tem que me animar, encorajar e apoiar — disse pasmo — Isso que namoradas fazem — mandou um beijo pra ela, não podia perder aquela oportunidade de provocar. 

— Gregório, está querendo levar uns tapas? — falou em um tom bravo. 

— Estou brincando, Sarinha — disse rindo — Mas bem que você podia levantar minha moral para o chefe — pediu fazendo carinha de dó — Ele sempre te ouve e tenta fazer tudo para te agradar. 

— De onde tirou isso, Greg? Eu hein, você tem cada pensamento doido — disse tentando disfarçar o sorriso, não podia negar que o que ouviu tinha a deixado feliz. 

“Foco Sara, foco!” — disse a morena em pensamentos. 

— Vou ver o que consigo por você, mas primeiro você tem que enfrentar a fera, não vou te livrar disso — ela disse com ternura, sabia que aquilo era importante para ele. 

— Até parece que você não lembra do experimento do porco, o chefinho fez aquilo por você — deu de ombros — Todo mundo do laboratório sabe disso e além do mais, ele fica todo sem jeito perto de você. 

— Credo Greg, pra que me lembrar disso? — a morena fez uma careta, arrancando risos de seu amigo — Depois daquilo eu nunca mais comi carne — era algo que ela realmente não gostaria de lembrar. 

Eles continuaram ali por mais um tempo, Sara estava se sentindo tão bem com o amigo ali sem preocupações, apesar de suas cantadas insistentes, ela realmente gostava de Greg. Ele e Nick eram seus melhores amigos, estar com eles fazia com que os problemas desaparecessem e tudo ficava mais leve. 

 


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