A Rosa indomável escrita por WinnieCooper, Anny Andrade


Capítulo 1
Gênio indomável


Notas iniciais do capítulo

Convidei Anny para encarar essa minha ideia que tive ontem a noite e como ela sempre topa e eu sabia que seria perfeita para retratar tudo aquilo que imaginei e me ajudar nessa missão de quarentena aqui estamos postando. Esperamos que gostem e que comentem o que acharam nos dando o feedback.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/789704/chapter/1

 

― Ronald Weasley, aonde a sua filha se meteu? O trem vai sair em poucos minutos. – Hermione falou entre dentes tentando se manter calma. Tinha perdido o ar de sabedoria com os filhos adolescentes que conseguiam a fazer pensar em porque não permaneceu solteira e feliz.

― Mione, ela disse que iria ao banheiro. Está tudo bem.

― Ronald, nunca está tudo bem quando falamos de Rose e Hogwarts.

― Querida, eu sei que tivemos alguns problemas ano passado. – Rony segurou a risada lembrando-se do ocorrido. – Nossa filha prometeu nunca mais dar balas aos meninos.

― O problema não eram as balas! – Hermione elevou a voz um pouquinho. – Eram os efeitos colaterais. Eles ficavam com os lábios inchados e cheios de perebas inflamadas.

― E dessa maneira não podiam corromper nenhuma menina inocente. Nossa filha é um gênio. – Agora ele realmente ria.

― Um gênio indomável. – Hermione suspirou.

Felizmente Rose se aproximava dos pais. Aquele era o ultimo ano e mudanças maiores eram necessárias. Ela conseguiu agregar poucas pessoas aos seus ideais de igualdade em todos os aspectos, mas muitas coisas ainda estavam iguais a época de seus pais. Algo tinha que ser feito e quem melhor do que ela para isso. Hogwarts jamais seria a mesma. E o patriarcado dos meninos chegaria o fim, apenas uma das mudanças necessárias.

― Sentirei saudades. – Rose gritou e correu para pular no trem que começava a se movimentar. Estratégia para não precisar lidar com os sermões de sempre.

            ― Rose! Comporte-se! – Hermione conseguiu gritar. – É o ultimo ano.

            ― Continue odiando os garotos. – Rony disse. – Eles são os inimigos!

Rose acenou afirmativamente. Ela sabia. Eram todos iguais e queriam rebaixar as mulheres a objetos decorativos. Estava pronta para responder ao seu pai, mas viu a cena de sua mãe batendo nele, então resolveu andar pelo trem e encontrar a cabine de suas amigas.

― Ellie e Chloe estou com ideias magnificas para acabar com essa imposição ridícula que perdura por anos dos professores escolherem os monitores das casas.

― Concordo com você Rose, e já começamos a fazer planilhas para entregar a diretora hoje no jantar, desde o dia que mandou aquela carta nas férias – disse Ellie sorridente para a amiga lhe entregando um pedaço de pergaminho.

― Colocamos alguns fatos históricos e o quanto estamos atrasados em relação ao mundo, vivemos numa democracia que não é democracia – explicou Chloe passando o dedo por algumas palavras para que Rose lesse.

― Magnifico – ela sorriu – Mas vamos precisar de mais adeptos, só nós três a diretora não vai nem querer conversar, sabem que nossa fama não é das melhores, somos as que confrontam os professores, as questionadoras, as que perturbam a ordem natural das coisas. 

― Mas não vai querer chamar nenhum garoto para a nossa reivindicação não é? – questionou Chloe imaginando o que a amiga estava pensando.

― Como se existisse algum garoto descente naquela escola – ela enrugou a testa pensando – Se bem que tem meu irmão, que não é um completo desperdício de figura masculina. Já volto.

Saiu da cabine tentando descobrir onde Hugo havia se enfiado, certeza que estava com Lily. Mas assim que passou em frente a cabine que sua prima estava não o viu.

― Ei Lily, viu o Hugo? – Rose perguntou a prima. Ela estava conversando com sua amiga Lufana Anne.

― Não o vi hoje Rose, aliás queria conversar com ele – respondeu ela suspirando tristemente.

― Se bem que vocês duas podem me ajudar.

E Rose certamente convenceria as duas a ajudarem ela. Persuadir as pessoas era uma de suas muitas qualidades. Ela estava preste a explicar como poderiam ajudá-la quando escutou os risos vindos pelo corredor e se obrigou a observar.

― Não acredito. – E lá estava seu irmão com o pior grupo de todos.

            Os garotos eram o exemplo de tudo que Rose lutava contra. Achavam que tinham o poder porque dois deles eram monitores, eram populares porque ganhavam alguns jogos de quadribol e tinham namorado e iludido quase todas as garotas do penúltimo e ultimo ano. Depois de tudo que tinha discursado para Hugo, como ele podia traí-la daquela maneira.

            ― Eu juro que não estava com eles. – Hugo falou o mais rápido possível. E não estava mesmo, na verdade eles pagavam um bom valor para revistinhas trouxas de mulheres semi nuas que Hugo conseguia durante as férias e repassava para eles.

            ― Eu converso com você daqui a pouco. – Rose disse dando espaço para o irmão entrar na cabine.

            ― Rose...

            Ele até tentou fazer com que ela desistisse, mas aquele olhar demoníaco que a irmã tinha adquirido significava que não adiantava nada tentar.

            ― Não se preocupe seu irmãozinho não faz parte do meu grupo restrito. – Scorpius Malfoy debochou. – Não precisa colocar nada na comida de ninguém.

            ― Por favor, aquilo que aconteceu com Markus foi um pequeno acidente. – Rose falou angelicalmente. – Eu jamais colocaria algo na comida de alguém que traiu Ellie. Seria incapaz.

            ― Garotas são muito emocionadas. – Markus resmungou atrás do amiguinho loiro. – E cadê suas vestes? Deve se arrumar.

            ― Só fiquem longe do meu irmão! – Rose berrou fechando a porta na cara deles. – Ou comecem a dormir com olhos abertos.

            O grupo de Scorpius e Markus era bem popular em Hogwarts, tinham a fama necessária para fazer com que todos os apoiassem. Rose odiava o quanto as pessoas eram estúpidas. Eles eram misóginos e machistas e mesmo assim continuavam sendo idolatrados.

            ― Hugo...

            ― Nem vem Rose. – Hugo disse se ajeitando perto de Lily. – São apenas negócios.

            ― Ainda está vendendo revistinhas trouxas para eles? E pior, de mulheres semi nuas! Sabe o quanto isso é deprimente, o quanto isso acaba...

            ― ...Com a imagem das mulheres, como se elas fossem objetos desejados... – imitou a irmã em seu discurso rotineiro – Não tenho culpa de eles serem assim, se querem o produto eu entrego. – Ele sorriu. – Você sabe que nossos pais não dão a melhor mesada do mundo.

            Rose revirou os olhos, tinha vários discursos para seu irmão, mas não era o momento.

            ― Então, eu preciso conversar com vocês. – ela de repente parecia animada e pronta para a briga ao mesmo tempo.

            ― Não posso me envolver em problemas. – disse Anne para Lily.

            ― Tudo bem amiga. Qualquer coisa a gente culpa a Rose. Ela é sempre a culpada mesmo. – Lily sorriu para prima. – Pode falar.   

― Bem o plano é simples, quero vocês comigo, vamos exigir que nossa ilustríssima diretora mude as regras de Hogwarts retrogradas, e impor que faça uma eleição para indicar os monitores das casas.

Lily suspirou e olhou para Hugo que olhou chateado para a irmã.

― Você sabe que sou monitor da Lufa-Lufa não sabe ?

― Tem alguns casos que são justas as indicações dos professores, mas a maioria é injustiça. E você não vai dar pra trás. – apontou o dedo indicador na cara do irmão e saiu da cabine deixando os três a sós novamente.

― A sua irmã me da medo Hugo – disse Anne para o amigo.

― Ela da medo em qualquer pessoa – ele constatou.

― Então vamos Lily por favor me ajude, você sabe que preciso de sua ajuda – implorou a amiga o que fez Lily lembrar do que estavam conversando antes de Rose entrar na cabine.

Lily suspirou e olhou para Hugo cumplice o que o fez perceber exatamente o que estava acontecendo antes que a deixou tão agoniada.

― Diga como quer que te ajude – disse a ruiva para a melhor amiga.

― Ele me mandou uma carta tão linda – ela pegou a carta da mão de Anne e passou os olhos lendo – Não sei o que responder, parece que tudo que escrevo soa patético.

Lily passava os olhos e lia palavras românticas dirigidas a amiga, palavras românticas que ela queria receber, e isso dilacerava seu coração, lhe dava um nó em sua garganta e tinha vontade de chorar ali na frente de Anne a ponto de estragar seu disfarce. Não podia admitir que estava apaixonada pelo paquera de sua melhor amiga.

Hugo viu a agonia de Lily enquanto ela lia a carta e viu que a sua prima ia desabar a chorar a qualquer momento, a conhecia mais que qualquer outra pessoa no mundo.

― Anne você não acha que você tem que escrever, afinal é para você que ele esta se correspondendo – Hugo disse a morena parada a sua frente.

― Você não entende Hugo, o Dave é diferente de todos os outros garotos, ele é magnifico com as palavras e eu seria... – não conseguia completar seus pensamentos – eu seria deprimente escrevendo da minha maneira para ele, e além disso Lily é ótima com as palavras, e ela é minha melhor amiga, vai me ajudar.

Lily engoliu em seco e olhou para Anne.

― Posso escrever hoje a noite e te entrego amanhã? – perguntou entregando o pergaminho de volta a dona dos sentimentos de Dave.

― Obrigada – Anne sorriu e abraçou a amiga.

No abraço, Lily olhava para Hugo com tristeza.

Finalmente o trem parou em Hogwarts e todos foram para o enorme banquete de boas vindas e esperaram pacientemente a monótona seleção das casas terminar. Rose observou Mcgonagall de longe esperando que ela sentasse em sua mesa para atrapalhar seu descanso momentâneo.

― É agora! – exclamou chamando suas amigas, Lily, Hugo e Anne para realizar os planos que tinha em mente as férias inteiras.

Chegou perto da mesa que os professores jantavam, a diretora pareceu não notar o pequeno grupo.

― Boa noite diretora.

Mcgonagall colocou a mão no coração pelo susto que levou ao olhar a garota parada a sua frente. Hugo sabia que ela não gostava muito da desordem que Rose vivia provocando esses anos todos em Hogwarts.

― Senhorita Weasley, já veio... já veio... mas ainda nem começamos as aulas.

― Temos aqui dados e exigimos que senhora leia e aceite nossa proposta – Rose entregou o papel que suas amigas haviam escrito nas férias.

Por um momento Mcgonagall pensou em como as férias tinham sido curtas.

― Primeiramente, a senhorita não deveria estar usando as vestes de forma correta? – a diretora disse percebendo as pequenas modificações nas roupas de Rose.

A menina tinha substituído o emblema da Grifinória por um em que tinha todas as casas da escola, esse tinha sido outra reivindicação da garota. Não entendia a necessidade de separá-los em casas quando estavam todos juntos para aprender. Por fim cansou de problematizar isso e decidiu mudar seu uniforme. Além disso, tinha bordado um pulso levantado e o símbolo que representava o feminismo.

― Eu fiz apenas umas modificações. – Rose se defendeu. – Estou aqui por algo mais importante. Nesses documentos a senhora constatará o quanto mudanças são necessárias.

― Senhorita Weasley, estamos retornando hoje e temos muitos problemas a resolver. Ficarei com os papeis que as senhoritas. – Minerva olhou em volta. – e seu irmão estão me entregando e em breve a contato.

― Mas diretora...

O olhar da diretora fez com que Rose entendesse que não tinha mais o que falar. Entregou-lhe os papeis e voltou resignada para seu lugar.

― Você acha que ela vai ler? – Chloe perguntou ansiosa.

― Esse é apenas o primeiro passo. – Rose disse observando os professores. – Reunião hoje. Mesmo lugar. Quando todos dormirem.

― Combinado. – As meninas disseram juntas.

Hugo e Lily já estavam longe, eles não precisavam ir na reunião eram os apoiadores seguros de Rose. E era melhor que não soubessem de nada ainda.

Rose tinha muitos planos para futuras mudanças.

            Lily resolveu ir logo para seu quarto na torre da Corvinal, não queria ter que conversar com Anne novamente e correr o risco de chorar na frente dela, mas Hugo a impediu de prosseguir seu caminho.

            ― Você não pode continuar com essa loucura – disse a prima.

            ― Não estou cometendo loucura nenhuma Hugo – negou com a cabeça não o encarando.

            ― Lily! Sei que gosta do Dave desde o terceiro ano, escutei você suspirar por ele por vários dias nas férias, e agora vai escrever uma carta para ele como se fosse ela, isso é loucura.

            ― Ela é minha melhor amiga Hugo – dizendo isso deixou seu primo parado no corredor e foi para seu quarto.

            Foi ao banheiro lavou seu rosto e se olhou no espelhou, se perguntou mentalmente se havia quebrado algum espelho quando mais nova para ter tanto azar em sua vida. Não poderia decepcionar Anne, sua amizade era mais importante que qualquer sentimento. Viu uma lagrima cortar seu rosto sem conseguir controlar. Resolveu escrever tudo o que sentia em seu coração.

            “Querido Dave,

            Sua carta me emocionou tanto, queria que soubesse que meus sentimentos são genuínos e quero que saiba que o amor que sinto por você jamais se dissipara. Guarde esse pequeno poema com você.

            Se esse amor me modifica,

me transforma, me edifica,

se ele afeta tanto a mim,

também te transformará.

A energia desse amor afetou-nos para sempre,

 e a matéria que hoje somos outra matéria será.

Sua Anne”

            xx

            Enquanto todos dormiam Rose, Chloe e Ellie estavam fazendo cartazes e treinando discursos. Certamente o treino de quadribol do dia seguinte seria muito melhor do que todos os outros treinos.

Rose não estava disposta a perder ou desistir. E o dia seguinte chegou rápido. 

            xx

― ABAIXO A IMPOSIÇÃO, QUEREMOS ELEIÇÃO! – o grupo pequeno que Rose conseguiu reunir andava até o campo de quadribol. Estava acontecendo um treino. Com certeza chamariam maior atenção entrando em campo.

― Rose, você não está pensando em entrar no meio do campo de quadribol – perguntou seu irmão apreensivo em meio aos gritos de protesto.

― Achei que fosse corajoso Hugo e menos hipócrita.

― Não é questão de ser corajoso é questão de ser sensato, vamos ser massacrados.

― Mas chamaremos a atenção – ela lhe deu um sorriso torto nos lábios entrando em campo com os poucos afiliados a sua reivindicação atrás de si.

Scorpius Malfoy até então estava rebatendo um balaço e não percebeu que havia mirado bem no grupo de manifesto de Rose Weasley.

Assim que percebeu que ia acerta-la em cheio lançou um feitiço mudo com sua varinha, fazendo a bola parar quase em cima da testa da líder da reivindicação.

Fungando nervosa e estreitando seus olhos para o sonserino parado a sua frente, levantou sua varinha e fez o balaço voar em velocidade em direção ao garoto que percebendo o que estava acontecendo desviou do impacto no último segundo.

― O que pensa que está fazendo sua maluca! – ele gritou bravo olhando para ela.

― Maluco é você que tentou impedir minha manifestação tentando nos acertar com aquele balaço!

Hugo relou no ombro da irmã e disse baixo perto de seu ouvido.

― Na verdade ele impediu que o balaço te acertasse.

― Cale a boca Hugo – disse entredentes para o irmão.

Scorpius deu uma risada sarcástica

― Weasley, acho que sua irmã se esqueceu de tomar os remédios para a TPM.

            Mal a boca do garoto tinha se fechado ele sentiu a tensão. Aparentemente os participantes da manifestação estavam segurando a respiração e Hugo Weasley estava se afastando lentamente da irmã.

            O garoto de uniforme verde agora em terra firme começou a se aproximar de Rose pronto para questionar sobre aquela palhaçada toda atrapalhando seu precioso treino. Afinal ele era o capitão.

            Não sentiu quando o soco chegou. Mas o impacto fez com que ele caísse de bunda no chão e com que um líquido quente saísse de seu nariz.

            ― Qual é o seu problema? – Ele questionou tentando impedir que o sangue estragasse seu uniforme.

            Rose respirou fundo e usou sua varinha para aumentar o volume de sua voz.

            ― Vocês estão vendo? Para eles... – apontou para os garotos do time que se aproximavam e outros amigos de Scorpius. – Para eles quando nós mulheres questionamos algo é por estamos de TPM. E além disso usam isso como algum tipo de chacota. Se uma mulher tem opinião forte, se uma mulher quer mudar as coisas eles entendem ela como louca ou descontrolada.

            ― Por acaso socar meu nariz é ter autocontrole? – Scorpius resmungou.

            ― Cale-se. – Rose disse virando-se para ele. – Eles acham que são melhores, mais fortes, usam nossos corpos como artigos de luxo, nos exibem como troféus. Precisamos mudar isso. Não vivemos mais na idade média. Somos seres humanos evoluídos, queremos viver em uma democracia onde todos possuem os mesmo direitos e consequentemente respeito.

            As amigas de Rose aplaudiam entusiasmada e mais algumas outras garotas que estavam assistindo a cena. Talvez Rose conseguisse um pouco mais de apoio.

            ― Nós viemos lutar em nome de todos. Afinal eleições diretas para monitores seria o mais justo. Todos deveriam ter a oportunidade de mostrar suas capacidades perante os alunos e os professores. Hogwarts lutou ativamente na guerra bruxa, lutando pelo direito de muitos bruxos, protegendo os trouxas, mas ainda decide cargos de importância sem levar em conta a opinião do corpo estudantil. Nós queremos justiça. Queremos eleições para monitores.

― Eleições já! Eleições já! – O grupo de Rose voltou a gritar o máximo que podiam.

            Scorpius já tinha ajeitado o nariz e resolveu interferir.

            ― Agora que já acabaram de brincar de revoltadinhos, podem deixar nosso campo e fazer barulho em outro lugar? Ou eu vou soltar todos balaços.

            ― Você não faria isso. – Rose bufou.

            E possivelmente essa guerra estava apenas começando, mas Scorpius sim soltou todos os balaços. Os apoiadores de Rose saíram o mais rápido possível do campo, e Scorpius estavas prestes a voltar para sua posição.

            ― Senhor Malfoy e Senhorita Weasley. Os dois. Comigo! – A diretora nunca pareceu tão poderosa e tão irritada. Hermione tinha sido um orgulho para a diretora. Quando recebeu seus filhos torceu para que puxassem a mãe, infelizmente no caso de Rose Weasley mais parecia ter puxado aos tios.

O ano seria longo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Rosa indomável" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.