Amor Perfeito XIV escrita por Lola


Capítulo 12
Vai ser bem melhor pra nós


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura ♥



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"Quero ter você em todos meus segundos pra ser feliz."

Alice Narrando

Domingo. Dez e meia da manhã em ponto. Desci as escadas me arrastando e encontrei minha mãe tomando um café na bancada.

— Bom dia. – ela disse e eu respondi roboticamente. – Essa casa está tão vazia e deprimente. A presença do seu irmão faz muita falta. Até de brigar com ele tenho saudade.

— Também sinto dele e do papai. – ela ficou calada. – Até quando você vai castiga-lo?

— Alice...

— Tá mãe, ele errou. Mas você o mandou embora por isso. Muitas vezes eu sinto como se eu e o Muh fôssemos um peso pra vocês dois. É por isso que estão separados. Não deviam ter tido filhos.

— Nunca mais diga isso! – ela exigiu enquanto eu me levantava e ia em direção a escada.

— Vou me arrumar e ligar pra ele me buscar pra eu ir pra casa da minha vó. Se você quiser ir pegue seu carro e vá. Mas acho que... A família do seu ex marido não são pessoas que você queira conviver agora.

— Você acha certo me culpar e me isolar? Vá morar lá de uma vez então, é onde você mais fica.

— Você está se isolando mãe. Você está mandando as pessoas para longe. – olhei pra ela. – O que eu presenciei aqui ontem foi horrível. Você não percebe que não tem como voltar atrás? Ele já errou. Você perdoa ou não. E se não, segue em frente. Você inventar que Murilo quer suicidar apenas porque ele disse que te ama é uma forma tão errada de chamar atenção dele. Você quer que ele se redima, mas não tem como, nada que ele faça vai ser o bastante para que você esqueça. Não insista mãe. Se separe de vez então. Já não estava bom, não é mesmo?

— Agora é tudo maravilhoso né Alice? Mas quando você se casar com o Arthur e ele começar a ser grosso com você e a errar constantemente, talvez você se arrependa dessas palavras.

— Eu nunca vi o papai sendo grosso com você. Ele só não tem paciência e você sabe disso, ele é assim. Mas ele tenta não ser. E isso é o mais importante. – ela não disse mais nada e eu subi.

Quando cheguei a sala encontrei os dois, discutindo para variar um pouco. Aquilo estava ficando insustentável. Eles não podiam nem se ver.

— Murilo é menor e tem o sobrenome Montez. Você sabe o quanto é perigoso ele estar andando por aí? Você tem noção? Todos dessa família estão nos noticiários, seja por um motivo ou outro, ele vai ser notado e pode até ser sequestrado por dinheiro.

— Vamos Alice? – ele a ignorou. Era o melhor a ser feito.

— Obrigado por me fazer envelhecer dez anos em alguns meses Vinicius!

— Foi um prazer te ver Raíssa. – saímos e ele entrou nervoso no carro.

— Pai, calma.

— Ela consegue me tirar do sério. Não tem lógica!

— É porque você se importa. Se não se importasse estaria nem aí para os dramas e chiliques dela. – ele me olhou assustado. – Sim, eu acho que ela está exagerando e MUITO. Murilo tem o Gardan não tem? E, além disso, ele quis ir, quis ficar e agora ignora a gente. Cansei de ligar e ele não atender. Ele custa a me responder. Eu quero mais é que o Murilo encontre o que ele está procurando. E tá bem claro que não é aqui que ele vai encontrar.

— Como dois descontrolados conseguiram fazer você?

— Vamos logo. Antes que ela apareça com uma faca em frente ao carro. – ele riu e deu partida.

Entrei na casa dos meus avós e estava todo mundo lá, como quase todo sábado ou domingo. Ou quase na maioria dos dias.

— Cadê o Rafael? – perguntei para Arthur.

— Chegou agora mesmo com o cabelo molhado e foi dormir. – ele me olhou. – Eles transaram. Talvez a noite toda. Vou esperar Kevin descansar e vou ir ver se consigo tentar entender isso tudo.

— Bizarro.

— Ah... Rafael é só um curioso. Agora pra Kevin chegar a fazer isso ele tá desesperado. No auge do desespero eu diria. – ele mudou sua forma de me olhar. – Queria te beijar.

— Também queria. – sorri. – O meu pai e minha mãe já discutiram essa manhã. Ela diz que é perigoso Murilo estar sozinho.  Hoje eu não aguentei Arthur, falei umas verdades pra ela.

— Não se mete nisso Alice. Eles não param de brigar, mas são loucos um pelo outro e vão ficar juntos.

— Alguém já te disse que você é fantasiador demais? – ele riu.

— Se eu não fosse não estaria com você hoje.

— O casalzinho pode interagir ou vão ficar nessa? – Soph questionou bem indignada.

— Tenho que conversar contigo depois do almoço. – ele falou baixo e sério antes de nos juntarmos a todos.

— Ei. – o puxei. – O que foi?

— Depois do almoço. – bufei e concordei.

Não demorou nem vinte minutos e a mesa estava posta, almoçamos e abordei Arthur, ele deu um sorriso e parecia querer rir.

— Calma Alice. – fiz bico. – Vem cá. – ele me sentou em seu colo, estávamos na sala e os adultos ainda sentados à mesa, a grande escada impedia de nos verem. – Quero fazer algo e como você é a minha namorada eu me senti no dever de conversar com você a respeito antes de qualquer coisa.

— Ah não, você não vai voltar pra lá com o Rafael não!

— Não! – ele exclamou e riu. – Não é isso boba.

— É o que então que você precise me falar antes?

— É aniversário do Yuri mês que vem... Estou pensando em dar um carro para ele.

— E você quer a minha opinião? – ele concordou. – Não querendo ser rude, longe disso, mas se você vai fazer isso com o seu salário porque eu tenho que opinar?

— Não vai ser com o meu salário e sim com o dinheiro que eu tenho na poupança. E você tem que opinar porque eu te amo e eu quero sua opinião antes de fazer qualquer coisa em minha vida. – finalmente entendi e então sorri.

— Desculpa, sou uma idiota. Eu não tinha entendido... É... Eu fico muito feliz por você me colocar em tudo em sua vida. Muito mesmo. Mas eu não posso dar a minha opinião em algo tão pessoal.

 - Não é tão pessoal assim.

— É o seu dinheiro e o seu irmão. Você acha que não?

— Alice... – ele respirou fundo. – Por que você acha que a gente namora?

— Por que gostamos um do outro?

— Para construirmos uma vida juntos. E eu quero começar sendo o melhor namorado para poder conseguir chegar a ser um marido.

— Ah! – o apertei. – Você é muito fofo! – olhei para Yuri. – Ele vai ficar louco.

— Então você concorda? – ele me olhou com os olhos estreitos.

— Você faz isso mesmo sabendo que daqui um ano os seus pais fariam... Faz parecer ainda mais valioso. – ele pegou minha mão e beijou.

— Faço porque confio nele. Sei que ele só vai andar por aqui e não vai beber nem aprontar.

— Yuri sempre foi o mais responsável de vocês.

— Ah, tá. Qual o seu problema comigo?

— Você sempre deu as suas sumidas. Quando foi para a universidade tudo fez sentido. – ele riu.

— Vamos passar a tarde juntos de novo, não vamos? – ele perguntou todo manhoso.

— Você está mudando de assunto Arthur Montez? – ri e ele começou a fazer cócegas em mim. Quem via a gente de longe notava o quanto estávamos apaixonados. Era uma pena não podermos ficar nos beijando toda hora ali, mas demos um jeito de fugirmos. No final da tarde ele foi atrás do Kevin, que parecia estar entrando em um mau presságio.

Murilo Narrando

Assim que desliguei minha chamada com Kevin fui até a porta e a abri, vendo Eliot encostado à parede e o chamando para entrar com a cabeça. Voltei para a cama e ele fechou a porta, se sentando na poltrona.

— Phil me contou. – ele me olhou. – Você pegou o amigo dele né?

— Uhum. – respondi apenas.

— A consciência pesou e ligou para Kevin? – o olhei por um tempo.

— Poderia ser, mas não.

— E como foi?

— A ligação?

— Não. Com o amigo de Phil.

— Ótimo. Eu o trouxe pra cá. – ele ficou calado e desviou o olhar.

— Posso ficar na biblioteca um pouco? – ele perguntou depois de um tempo.

— A escravidão foi abolida em 1888.

— Era só dizer sim. – ele se levantou. Fui atrás dele.

— Na verdade não foi ótimo. Foi bem normal, apenas nos beijamos e não vim com ele pra cá. Se duvidar pergunte a sua amiga da recepção ou pode ainda ver as câmeras. – dei um sorriso o provocando. Ia voltar pra cama, mas ele veio até a mim impedindo.

— Por que disse que ele esteve aqui com você?

— Porque queria ver sua reação.

— Por isso também mentiu sobre ter sido ótimo? – não respondi. – Não me faça cometer uma loucura Murilo.

— E por que seria uma loucura? – ficamos nos olhando.

— Você é um terreno totalmente proibido. Primeiro a sua idade, depois sua posição e o meu trabalho... E essa sua boca, é tão... – dei um sorriso. – Você tá dificultando as coisas pra mim.

— Você também está pra mim. – ele fez uma expressão de desentendido. – É tão correto que me faz não conseguir... Ir em frente.

— Estou errado? Você que chegou como se tivesse me desafiando a te desejar.

— Temos um grande problema. – me aproximei de forma lenta.

— Não. – ele segurou meu ombro com força. – É o meu trabalho. Isso é muito sério pra mim. – olhei para a sua mão. Ele me soltou e fez carinho em meu rosto. – Você tem uma carinha de carente, todo um jeito de menino inocente e inofensivo.

— Mas eu sou.

— Eu quero muito te beijar Murilo! – ele aproximou seu rosto do meu e deixou sua boca praticamente se encostar a minha. – Não quero te tornar proibido para não ser ainda mais tentador, vou pensar em você como uma doença contagiosa.

— Sou um tipo de lepra agora? – perguntei e ri.

— Sim. – ele ficou olhando fixamente para mim.

— Sinto muito, você já está contaminado. – me aproveitei da pouca distância entre a gente e o agarrei, não dando chance para ele que escapasse. O beijo com Kevin era incomparável. Com o garoto mais cedo, legal. Já com Eliot eu não sabia como descrever nem o que pensar, precisaria beija-lo muitas vezes mais para tirar qualquer conclusão. Mas era diferente. Ele tentou terminar o beijo umas duas ou três vezes. Não deixei. Até que ele se afastou bruscamente.

— Vamos esquecer que isso aconteceu.

Olhei em seus olhos e dei um sorriso de lado. Jurava que essa noite iria ser de outro jeito, mas decidi não forçar a ruptura de seus princípios de forma tão violenta. Pelo menos ele aceitou se deitar comigo para que eu dormisse.

— Ei. – estava deitado em seu braço enquanto ele fazia carinho em meu cabelo e meus olhos já haviam se fechado. – Seu remédio. – ele esticou o braço e pegou a caixa. Tomei aquilo rápido e voltei a dormir. Achei que de manhã ele iria estar longe de mim, mas acordamos grudados. De novo.

— Por que você abriu a minha blusa e está fazendo desenhos com o dedo em meu peito? – ele perguntou parecendo sorrir.

— Desculpa. Vou parar antes que se afaste.

— Você pode encostar-se a mim, não tem problema.

— Então estamos indo bem? – dessa vez o olhei.

— Estamos. – ele sorriu me deixando tranquilo. – Você gosta de desenhar?

— Hum... Não. Acho que gosto só de cozinhar mesmo. Inclusive já estou sentindo falta.

— Isso é fácil de resolver, vem. Hoje é domingo e o café da manhã é a refeição mais tranquila do hotel.

— Podemos fazer isso?

— Eu tenho passe livre na cozinha. Você pode se sentar na cabeça da recepcionista e passar alguns minutos se quiser, então tá tudo bem.

— Por que eu faria isso? – perguntei tentando não rir.

— Eu quis dizer que você pode tudo.

— Entendi, mas o seu exemplo não foi muito normal não.

— Anda, se levanta.

 - Quantos minutos eu poderia ficar? – me levantei e fui ao banheiro. – A cabeça dela é confortável? Minha bunda é grande.

— Você adora exibir essa sua bunda redonda né? – ele perguntou se encostando na porta.

— Ela se exibe sozinha. – ele riu e deu um passo pra trás.

— Vou ir lá embaixo escovar os dentes e te encontro na porta da cozinha. – ele saiu antes que eu reclamasse.

Quando cheguei à cozinha fiquei entusiasmado com a estrutura e tamanho e o Eliot só me olhava.

— Você parece uma criança. Quando tá jogando no celular e quando tá em uma cozinha.

— Não é qualquer cozinha. Isso aqui nem se compara a do hotel de Torres ou qualquer uma que eu já tenha visto.

— Lá não é tão turístico quanto aqui. – ele olhou seu relógio no pulso. – Quer começar? Eu já estou com fome.

— Você não vai ficar parado me olhando, vem me ajudar.

— Olá menino Lio. – uma senhora o cumprimentou com carinho.

— Você não me parece um menino.

— Comecei aqui com dezessete anos como aprendiz e então fui contrato e estou até hoje. – ele me olhou. – Ela é uma das funcionárias mais antigas. Ela e o meu pai.

— Sua mãe não tem ciúme? – ele riu alto.

— Não. Minha mãe não precisa. A devoção dele é grande por ela.

— O meu pai também é assim sabia? – o olhei. – Até eles começarem a se tratar como inimigos. Acusando um ao outro o tempo todo. Discutindo por qualquer motivo. É um saco.

— Meu pai diz que todo casamento tem essa fase. Talvez o deles não tivesse chegado ainda por que estavam distraídos com outra coisa. Quem sabe o amor deles?

— Acho mais fácil minha irmã. Ela tem um... – ele não me deixou terminar.

— Eu ouvir falar. É incurável, né?

— Sim. Mas ela já teve melhoras incríveis. – o olhei. – Eu posso falar sobre isso, não é um assunto que me machuca.

— Você pensa que não. Seu tom de voz mudou, a sua postura também. Ou é algo relacionado a isso?

— Sim, é. – suspirei. – A massa está pronta.

— Poxa que ajudante péssimo eu sou, apenas trouxe os ingredientes.

— Não tem problema porque você irá lavar tudo depois. – ele estreitou os olhos e fingiu indignação. Enquanto a minha imitação de pão assava, ficamos conversando e ele me contou que apesar de morar no País em que a natalidade era uma das maiores do mundo, ele era filho único e eu descobri que isso era algo muito solitário e assustador.

— Isso aqui está perfeito. – ele elogiou e eu dei uma risada. – O que foi? Não tá levando a sério? MARGOT VEM AQUI. – ele chamou a senhora que chegou após alguns minutos.

— Estamos indo repor a mesa do café, eu espero que seja importante. – ela disse em um tom bravo. Não aguentei e ri mais ainda.

— É sim. Prova isso. – ele a deu um pedaço e ela comeu ficando um tempo em silêncio. Olhei para ele certo de que ela não diria nada de mais. – Não tá ruim?

— Não! Tá divino. É um mistura de croissant sem a gordura e o fermento com bolo sem açúcar e o leite. Intrigante. Gostei muito. Como chama?

— Pão caseiro. – respondi e sorri. – Mas não deixei descansar o bastante. Então é uma imitação de pão caseiro. – sorri mais ainda.

— Quero mais. – ela pegou mais um pedaço, me deixando impressionando. – Parece que fica meio aerado né? O pai do Lio só faz baguettes. Você devia incentiva-lo a tentar algo novo.

— MARGOOOT! – a chamaram e ela se despediu rapidamente.

— Quando eu te disser algo confie em mim. – ele intimou me olhando nos olhos. Depois de um tempo ele olhou no relógio. Vamos arrumar essa bagunça para você ir tomar o seu remédio em minha presença, sem correr o risco de esquecer e então eu desço e vou embora. Vou acabar chegando atrasado.

— Desculpa não queria te atrasar.

— Tudo bem. Hoje é domingo. Não tem problema.

— Você nunca tira folga?

— Sim, tiro. Mas agora como estou com você não. Depois terei férias maiores. – ele sorriu. – Além disso, o trabalho contigo é incomparavelmente menos cansativo que estar aqui embaixo. Não preciso folgar.

— Você dorme o dia todo?

— Geralmente não. Costumo tirar um cochilo de umas três ou quatro horas. Na minha rotina normal eu dormia de depois do almoço até umas cinco da tarde. Eram quase seis horas no total.

— Dizem que dormir pouco enlouquece.

— É o que todos dizem. Talvez eu já seja louco. – ele deu de ombros. Terminamos de arrumar as coisas e subimos. Tomei o remédio e decidi ir para a piscina. Desci com ele e encontramos o pai dele chegando.

— Bom dia. – ele disse me olhando e sorriu. Era um sorriso amistoso e alegre. Depois ele olhou para o filho. – Ela está dormindo ainda. Você está indo?

— Estou. Vou só com o Murilo até a piscina.

— Não, pode ir. – falei rapidamente.

— Relaxa. – o pai dele bateu em meu ombro. – Ele tem síndrome de babá. – segurei o riso. – Só não deixe ele te pegar para criar, seus pais não ficariam muito contentes.

— Tchau pai. – saímos andando.

— Gostei dele. – falei e sorri.

— Eu disse que ele tá sempre fazendo piadas. Quando a minha mãe so... – ele parou de falar. Depois respirou fundo.

— Acho que alguém tem sérios problemas para se abrir.

— Sério? Você sabe TUDO sobre a minha vida pessoal.

— Mas não sei sobre o que te machuca.

— Digo o mesmo de você. – ele me encarou. – Aí está. – ele apontou para a piscina. – Aproveite o dia. – sorrimos juntos. – Passe protetor solar, vem com as toalhas.

— Ah claro, é o mínimo. – ele riu.

— Tome um suco no meio da manhã, almoce e não fique por aí atrás de caras que você não conhece.

— Os papéis da adoção já foram assinados? – ele fez cara de paisagem.

— Você e o meu pai não podem se encontrar, eu já previa isso.

— Vou me comportar, prometo. - sorri.

— Se estiver entediado e quiser conversar sabe o meu número. Não tem problema se me acordar.

— Vai logo. – sorri e ele se foi. Mal sabia ele que daqui algumas horas eu estaria em sua porta. Esse era eu, foi assim com Kevin, eu me entreguei completamente e acho que seria assim também com Eliot. Ou talvez não. Não sei. Mas era fato que eu estava muito curioso.

"Tentei te ajudar, mas não deu. Escolher entre você e eu foi difícil."


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Notas finais do capítulo

Posso gostar deles? Não né? kkkk
Até amanhã ♥



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