Your Soul Is Mine escrita por Betahz


Capítulo 4
Um [re]começo


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo saindo fresquinho do forno.
Espero que gostem do capítulo
Boa leitura



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Hermione acordou com o barulho das explosões de seus sonhos. Ao abrir os olhos percebeu que algo no quarto estava diferente. A sala precisa se tornou um lugar cheio de entulhos, armários velhos, caixas, vassouras quebradas e dezenas de milhares de quinquilharias. Assustada, buscou de certa forma se esconder, sabia que não devia estar sozinha, escondeu-se atrás de um armário. Pegou a capa da invisibilidade e enrolou nela, mantendo a respiração o mais silenciosa possível.

Deu pequenos passos em direção da porta até estancar em seu lugar. Um som conhecido gelou sua espinha, ouvira um sibilar, um ofidioglota. Lembrou de Harry, virou lentamente até de onde vinha o som. Um rapaz alto, de cabelos negros e pele branca estava de costas, Hermione pôde ver algo mexer além do rapaz. Deu dois passos para trás, a porta da sala precisa se abriu. Hermione saiu correndo em direção da sala de transfigurações. Antes de virar o corredor, a garota conseguiu ver um feitiço indo em sua direção, sabia que não era uma maldição imperdoável, mas ela estava desarmada, não teria como se proteger. Um fantasma apareceu e ricocheteou o feitiço desaparecendo em seguida. Hermione seguiu seu caminho, sem tirar da sua cabeça “Como um fantasma ricocheteou um feitiço? Estou sonhando? ” abriu a porta da sala de transfiguração e tentou se acalmar. Sentou em uma das cadeiras, ainda coberta pela capa sem perceber adormeceu.

Quando Dumbledore entrou na sala de transfigurações na manhã daquela sexta-feira encontrou uma coruja batendo furiosamente contra o vidro e um braço esticado em cima de uma das mesas, sem um corpo restante. Por instinto foi em direção ao braço “aparecido” enquanto com um movimento de varinha permitiu que a coruja entrasse, a mesma circulou pela sala e deixou cair um envelope que ficou flutuante ali, junto do braço.

O professor não demorou a perceber que era a garota do futuro que dormia ali, coberta pela mesma capa que a escondera na noite anterior. Contudo, seus olhos ficaram presos ao envelope em cima de onde supunha ser a cabeça da mesma.

Era uma carta com o selo de Hogwarts, direcionada a senhorita Granger.

Dumbledore pegou o envelope e pousou sua mão na cabeça da garota que acordou assustada.

— Acorde minha filha, você tem uma carta.

Ao pegar a carta, Hermione lembrou de quando tinha 11 anos, quando a carta chegou até ela, da visita de um encarregado de explicar o mundo bruxo para mesma e sua família.

Cara Senhorita Granger,

 

É com grande prazer que informamos que V.Sa tem uma vaga na escola de magia e bruxaria de Hogwarts, pedimos que se atente a lista enviada com os materiais necessários. Esperamos a sua coruja o mais rápido possível.

 

Diretor Dippet”

— Como é possível que eu tenha recebido outra carta?

— Nem mesmo eu poderia ter tal resposta. Devemos responde-lo o mais rápido possível.

— Diretor, digo, professor o que direi? Como explicarei ter 17 anos?

— Isso, minha querida, ficará por minha conta. Vá para a entrada da escola, mantenha-se coberta e escondida, deixe-me trocar suas roupas antes de sair.

Dumbledore transfigurou as roupas modernas de Hermione em um vestido de pregas azul anil, seus tênis em sapatilhas e deu-lhe uma capa, além da que a tornava invisível.

— Estarei com você em alguns minutos – Em seguida o professor saiu em direção a sala do diretor, carregando consigo a carta.

Hermione seguiu silenciosamente em direção a entrada da escola, protegida pela capa. Não demorou muito e Dumbledore a alcançou.

— Hermione? – O professor chamou, Hermione mostrou rapidamente a cabeça e o professor seguiu mais adiante – Venha, vamos aparatar.

Em poucos minutos, ambos estavam no Olivaras. O sino tocou e em poucos minutos o Sr Olivaras estava atrás do balcão.

Professor Dumbledore, em que devo a honra, algum problema com sua varinha?" Perguntou o logista, lembrou-se a castanha que naquele ano, Dumbledore ainda não estava com a Varinha das Varinhas.

— Vim comprar uma varinha para essa jovem senhorita – Disse o professor sorridente.

— Não é um pouco... velha para comprar uma varinha? – O outro disse.

— Ela é uma rara... exceção

— Perfeito, trarei alguns exemplares – Sorriu.

'Será que será a minha velha e boa varinha?' Pensou a castanha.

O velho voltou com 3 caixas de varinhas.

— Varinhas de teixo estão entre os tipos mais raros, e seus parceiros ideais são também incomuns, e ocasionalmente notórios. A varinha de teixo tem fama de se doar totalmente ao seu possuidor, o que deve se dizer, é claro, sobre todas as varinhas, ainda, as varinhas de teixo tem um lado mais escuro da fama, por ser boa com maldições e duelos. Um bruxo ou bruxa que se adeque a uma varinha de teixo prova ser um protetor melhor que os outros – Começou a explicar o fabricante – Essas varinhas tem uma peculiaridade própria: Onde há bruxos enterrados com varinhas teixo elas geralmente criam brotos para proteger o seu túmulo. O núcleo dessa é cabelo de Veela, tonando a um tanto temperamental – A varinha que mostrou a Hermione, possuía 28 cm, era de um marrom escuro, bem ornamentada, Hermione posicionou a varinha e mirou em um pequeno jarro. O mesmo espatifou-se de forma brusca, Olivaras pegou a varinha da mão de Hermione, colocando-a de volta em sua caixa – Nada de cabelo de Veela.

— É, acredito que não – A jovem sorriu acanhada.

— Varinhas de videira são um dos tipos mais incomuns. Varinhas de videira parecem ser fortemente atraídas por pessoas de personalidade misteriosa, e eu as acho mais sensíveis que qualquer outra na hora de procurar um possível par. Fontes confiáveis acreditam que essas varinhas podem emitir efeitos mágicos apenas com a mera entrada de um dono adequado na mesma sala que elas, e eu já presenciei esse fenômeno duas vezes em minha loja. Essa tem o núcleo de pelo de unicórnio. Ótima para feitiços e extremamente fieis – Assim que Olivaras abriu a caixa uma faísca saiu da ponta da varinha, de cor clara, cerca de 35 cm. Hermione pegou a varinha e com um pequeno aceno o jarro que antes fora quebrado, concertou-se. Entretanto Hermione a sentiu estranha em sua mão, não sentia que seria aquela. Colocou-a de volta no lugar – Não gostou, minha jovem? – Olivaras estanhou.

— A sinto estranha, como se não fosse minha – Aparentemente ele entendeu – Posso?

Olivaras anuiu e Hermione abriu a terceira caixa, a varinha era negra, com o punhal esculpido em detalhes, uma pedra vermelha como rubi estava encravada no punho da varinha. Cerca de 36 cm, inflexível, encaixava-se perfeitamente em sua mão. Com um leve giro de pulso Hermione conjurou seu patrono. Sorriu.

— É essa. De que é feita? – Ficou curiosa.

Olivaras, com os olhos brilhando resolveu contar-lhe.

— O espinheiro-negro é uma madeira muito incomum na fabricação de varinhas, e tem a reputação, ao meu ver, de ser uma varinha para guerreiros. Isso não significa que seu dono, necessariamente, pratique Artes das Trevas – O fabricante de varinhas voltou-se para o professor – Alguns acham que as varinhas de espinheiro-negro são de uso de Aurores e dos prisioneiros de Azkaban. As varinhas feitas dessa madeira parecem precisar passar por um grande perigo ou dificuldade para se tornarem verdadeiramente fiéis. Depois disso, a varinha de espinheiro-negro se torna a companheira mais fiel e leal que qualquer um poderia querer. Núcleo de coração de Dragão, tem muita facilidade em reproduzir feitiços mais elaborados, mesmo que não esteja totalmente fiel ao seu dono. Essas varinhas só escolhem bruxos com grande futuro e muito poder.

— Hm, Senhor Olivaras, eu tinha uma varinha, que se quebrou, ela era de videira e coração de Dragão. Por que mudou tanto? Sabes me explicar? – Perguntou a jovem.

— Porquê, querida, mudaste, arrisco em dizer, que mudaste muito – E mais uma vez, ele tinha razão.

Dumbledore pagou a varinha e ambos saíram.

Hermione saíra pensativa. “Será que seria muito difícil conseguir a confiança de sua varinha? ”

— Professor... – Hermione não fora a única a se dirigir ao velho professor. Guiou seus olhos em direção da outra voz. Um rapaz de longos cabelos platinados, olhos cinzas, muito familiar e estranho para castanha. E do seu lado, nada mais, nada menos que Tom Riddle.

Seu pior pesadelo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Beijos de luz.



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