Sua Única Opção 2 - O namoro escrita por NatynhaNachan
Notas iniciais do capítulo
Depois de um longo inverno, retornando com força total!
Espero que apreciem e comentem!
Grande beijo e #ficaemcasa!
Bem-vindos à continuação de “Sua Única Opção”.
Aqui veremos o namoro de nosso casal favorito, Sakura e Syaoran se aventurando num relacionamento internacional.
Não serão somente beijos dessa vez...Porém não teremos nada gráfico, ok? Mesmo porque, não faz meu estilo.Estaremos num meio-termo...Por assim dizer.
Espero que gostem e comentem quando quiserem.
Grande beijo !
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C 1 : Melhores intenções
Era uma tarde quente, onde o programa mais adequado a se fazer certamente consistia em se abastecer de gelo...Ou uma casquinha de sorvete de morango no parque .
— Aqui, pra você . - Um beijo chinês pousou sobre os lábios rosados de uma japonesa de olhar mentolado. - Geladinho.
Sentados à sombra de uma árvore frondosa, com uma bondosa brisa, Sakura e Syaoran aproveitavam um dos finais de semana que o rapaz conseguia dispor para visitar sua namorada.
— Obrigada, Syaoran. - Ela devolveu o beijo e voltou a segurar a palma da mão dele. - Tenho tanta saudade de você... - Ela examinava a aliança na mão do chinês, cabisbaixa. - Eu sei os compromissos que você tem e nós fazemos funcionar nossa relação muito bem, mesmo com toda a distância Mas... – Ela respirou fundo e o olhou, incerta.
Ele a puxou para perto de si e respirou fundo o aroma de suas madeixas avermelhadas.
— Eu sei bem o que você quer dizer...Já estamos nessa história de final de semana há alguns meses...Mas isso vai acabar, eu prometo. - Ele a olhou por um segundo e mirou o horizonte.
— Logo? - De olhos arregalados, ela se aproximou ainda mais, disposta a satisfazer sua curiosidade.
— Vamos ficar mais perto e mais rápido do que você imagina. O resto é surpresa. – Ele se virou e a agarrou para mais um beijo, mais insinuante,longo e ininterrupto do que nunca.
— Syaoran! - A moça olhou para os olhos frustrados do rapaz, recuperando seu fôlego – Modos por favor. - Ela arrumou-se em seu lugar.
— E há alguém além de nós aqui? – Ele olhou para os lados, confirmando seu argumento.
— Syaoran - Ela teve que respirar fundo para se afastar - Meu querido namorado - Ela falava entre beijos rápidos, rindo com ele das interrupções - Comporte-se, por favor. – Ela o encarou nos olhos e sorriu suavemente.
— Já estou me comportando bem demais há um bom tempo, Kinomoto-san – Um sussurro no ouvido levantou alguns fios de cabelo da nuca da moça.
Um riso rouco do chinês fez com que a japonesa precisasse ativar seus neurônios novamente, pois nesses momentos parecia que desligava; segurava seus impulsos, e continha sua cada vez mais decrescente timidez, para tentar mudar de assunto.
— E suas irmãs,deram notícia? Sua mãe? E a Xiun, sua sobrinha, foi bem na prova de japonês? – Ela se afastou devagar, costas eretas.
Ele suspirou, colocou os cabelos para trás com os dedos e piscou rapidamente, ainda a encarando com um sorriso insinuante.
— Minhas irmãs continuam doidas, passei seu contato para elas te tirarem do sério um pouco. – Eles riram da fixação das Li pela candidata a ingresso em seu clã . – Minha mãe está aproveitando férias merecidas e mandou lembranças, quer te ver de novo. – Ele beijou as costas da mão de Sakura. – E a Xiun... Com esse professor que vos fala, como se sair mal? - O rapaz estufou o peito. - Tirou excelentes notas em japonês e está querendo por em prática suas últimas aulas; só estou esperando as férias escolares dela, senão a Shiefa me mata. - Um sorriso maroto preencheu seus lábios.
— Falou o senhor modéstia agora. – Ela girou os olhos, gracejando. – Toya ainda está me cobrando aquele embate entre vocês, viu. – Ela respirava fundo. – Mas eu já disse pra ele entrar na fila, pois sou uma ótima aluna de final de semana. – Sorriu minimamente, esperando a confirmação dele.
— Pois você tem todas as prioridades, minha aluna exemplar. – Ele acariciou algumas mechas de cabelo dela. – Ele pode esperar o quanto quisermos; afinal, adoramos um tatame , não? – Uma sobrancelha arqueou-se com a insinuação.
- Hei, o tatame é onde praticamos kung fu , SOMENTE. – Ela desafinou um tom, o olhando inconformada com a sugestão dele.
— Por enquanto. – Ele enrouqueceu a voz nesse ponto, sorrindo maliciosamente enquanto a encarava.
Ela precisou se controlar para que os joelhos não cedessem. “ Minha nossa, mais um desses e eu caio dura.” Não evitou engolir seco.
- Vamos comprar os morangos pra torta então? – O fio de voz tomou e corpo e conseguiu se levantar quase naturalmente, o sentindo retomar sua mão e ajuda-la; passaram a caminhar.
— A aula de culinária, claro. – Ele pareceu se lembrar vagamente, brincando de acariciar a palma da mão dela que retinha na sua mão. – Primeira vez fazendo torta?
— Com alguém assistindo, sim. – Ela sorriu sem graça. – Vai meio que ser um desafio pra mim.
Ele riu, achando graça do nervosismo dela já tomando conta.
— Que bom que te divirto , Xiao Lang. – O rosto dela pareceu se endurecer; continuou olhando para frente, olhos ligeiramente franzidos e passos ainda firmes.
Ele parou, fazendo-a parar também. A encarou muito de perto, como que a examinando.
— Meu nome em chinês? – Ele se inclinou para frente, expressando dúvida, muito próximo ao rosto dela. – Brava ? Não acredito. – Ele ainda segurava uma mão dela, tentando acariciar delicadamente a face dela com a outra, fazendo-a virar o rosto para encara-lo.
Ela continuou parada em seu lugar, olhos atentos e rosto tenso encarando seu namorado chinês comicamente intrigado.
— Você se diverte com meu nervosismo e eu me sinto uma idiota, às vezes. – Ela encolheu os ombros,vencida; encarou brevemente o horizonte. Suspirou e seu rosto não era mais severo. – Não é culpa sua, é só um desabafo.
Ele tomou as mãos dela para si, prendendo seus olhos nos dela; parecia domina-la e ao mesmo tempo enternece-la.
— Eu não quero te deixar ainda mais nervosa. – Ele levou as mãos dela e pousou no tórax dele, ainda as cobrindo com suas próprias mãos.
Ela arregalou um pouco os olhos nesse momento. “ E como eu deveria não ficar nervosa segurando seu peitoral nesse momento, me diz?”. – E continuou prestando atenção no poder persuasivo daqueles olhos chocolate.
— Mas eu acabo achando um pouco de graça, porque você fica irresistivelmente fofa toda vez que isso acontece. – Ele não evitou um pequeno riso, vendo um muxoxo dela. – Isso faz parte de você, e eu amo cada parte sua; não precisa ficar com raiva de ser assim.
Ela não conteve um mínimo sorriso com o elogio; tentou respirar fundo, o olhando agora com carinho.
— Obrigada por isso , Syaoran. – Ela aceitou o abraço em que ele a envolveu delicadamente. – Estou tentando não ser tão tímida, mas ainda está difícil. - E riu sem graça. - E algo me diz que você ainda vai me deixar nervosa mais vezes. – Acabou fazendo um biquinho contrariado involuntário.
Ele aproveitou a chance e a beijou novamente, de leve.
— Ah, não consigo resistir a esse biquinho, já vou avisando. – Ele respirou fundo, a olhando com um sorriso sincero, retribuído por ela. – E peço desculpas antecipadas, então pelos futuros episódios de nervosismo involuntariamente causados. – Ele a ergueu e girou levemente, fazendo-a rir. – Mas vai sempre ser com a melhor das intenções.
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Esse foi o aperitivo pessoal! Curto, porém meu capítulo introdutório está concluído. O que acharam? Deixem seus comentários! Grande beijo!