O Legado escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 28
Melissa


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos a mais um capitulo de O Legado, espero que estejam com o coração em dia, pois esse promete muitas emoções.
Queria agradecer a todos os leitores que estão acompanhando a fic, mesmo aqueles que não comentam, vocês estão fazendo desse momento tão difícil muito mais fácil para mim e espero já fazendo o mesmo para todos.
Sem mais delongas, fiquem com o capitulo de hoje.
Música do capitulo de hoje:
https://www.youtube.com/watch?v=O5y0KGHxF2I&fbclid=IwAR3jMzG4w3ZnTqcH7uco64-OA8_PjSR2W7XWtnhAuvmPqdsTLCdCFIbOf9M



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Essa viagem para conhecer a sede de distribuições de medicamentos estava parecendo um programa de desventuras em série. Mas não seria capaz de trocar nada nesse dia, pois apesar de tudo ele estava sendo especial e quando Benjamin me contou sobre a questão do quarto, no caso a falta de outro, não posso negar que fiquei temerosa, afinal não tínhamos essa intimidade toda para dividimos um quarto, mas sabia que ele jamais me obrigaria a algo.

—Juro por Deus que não fiz nada de caso pensado. Apenas pedi a Cíntia para que ligasse para a sua mãe e pedisse que arrumasse uma bagagem de mão para você, mas era só para passarmos a tarde aqui, pois queria lhe levar para conhecer a cidade. Nunca imaginei que nos atrasaríamos no caminho por causa de um guarda, que cairia uma tempestade no final da tarde e teríamos que passar a noite em Bristol, ainda mais no mesmo quarto.- Benjamin disse de uma só vez, tentando me fazer acreditar em sua inocência, e notei que todas as vezes em que ficava nervoso Benjamin falava sem parar, o que me deixou ainda mais encantada por ele.

Afinal, ele estava se colocando em meu lugar por termos que dividir o mesmo quarto, sem ao menos nos conhecermos direito. Talvez, seja a maneira torta do universo em nos dá a chance de nos conhecermos melhor, de passarmos um tempo juntos sem me preocupar em ser vista por alguém da minha família.

—Benjamin, está tudo bem. Acredito em você, sei que jamais faria algo para me deixar desconfortável. - disse suave enquanto colocava a minha mão em cima da sua, já que estávamos sentados frente a frente em uma das várias mesas do restaurante do hotel. - Obrigada por tentar fazer desse dia especial. Apesar de todas as desventuras em série que tivemos, amei cada minuto dele.

—Isso é um belo jeito de definir esse dia, acho que estou começando a acreditar na história da praga dos homens da sua família. - ele brincou e foi impossível não rimos.

—Esse é o momento ideal para desistir de mim, se estiver com medo, senhor Thompson. - sugeri olhando em seus olhos castanhos escuros e Benjamin se inclinou sobre a mesa, como se quisesse me contar um segredo, mas não pude deixar de notar que seus olhos adquiriram um brilho diferente antes dele falar.

—Ai é que está senhorita Hastings...Jamais desistiria de você. Não importa quantas desventuras em série possamos ter ou se os homens da sua família jogaram uma praga, para que não namorasse com ninguém...Vou ficar ao seu lado para o resto da sua vida, se esse for o seu desejo, amando-a mais do que tudo nesse mundo até o meu último dia de vida. -ele prometeu me olhando nos olhos e tive que me segurar para não chorar, afinal nunca havia recebido uma declaração daquelas.

—Às vezes tenho medo que nada disso possa ser real... Que tudo não passe de um sonho e que quando acordar nada disso terá acontecido.- disse apreensiva, afinal ainda era surreal acreditar que um homem tão lindo e culto quanto Benjamin me amava.

—Isso é real Melissa, nunca duvide disso. Eu te amo, meu anjo, e esse sentimento nunca irá passar ou mudar. - ele disse seguro enquanto segurava as minhas mãos e me olhava nos olhos, tentando me passar segurança em suas palavras.

Conversarmos mais um pouco antes de Benjamin ir até o seu carro pegar as nossas bagagens de mão. Graças a Deus, ele teve a ideia de pedir a Cíntia que ligasse para a minha mãe, para que ela arrumasse uma mala e conhecendo-a bem, com certeza ela preparou um kit de sobrevivência para mim. Assim que Benjamin chegou com as nossas bagagens, fomos em direção ao elevador que nos levaria até o quarto, e meu coração começou a bater acelerado como se quisesse sair do peito.

Meu Deus, isso realmente estava acontecendo?

Iria passar a noite no mesmo quarto com um homem, por quem estava apaixonada?

Será que conseguiria ficar tão calma a noite toda, quanto estava aparentando estar agora? Ou sairia correndo?

Como se adivinhasse o rumo dos meus pensamentos, Benjamin entrelaçou sua mão a minha mão antes de se inclinar para beijar os meus cabelos com carinho, já que ele era mais alto do que eu.

—Vai ficar tudo bem, não precisa ficar nervosa. - ele sussurrou carinhoso e beijou novamente meus cabelos. Vê nossas mãos entrelaçadas, me deu a certeza de que esse ato, era tão certo e natural, como se houvéssemos sido feitos um para o outro. -Prometo que não irie exigir ou esperar nada de você, Mel.

Assim que entramos no quarto, fiquei encantada com o local, que possuía uma pequena sala com lareira, que estava em destaque graças a parede rústica de pedras, após a sala havia uma parte reservada ao quarto, em seu centro havia uma grande cama estilo queen size que parecia extremamente macia e convidativa.

—Vou deixa-la a vontade enquanto falo com meu pai. - ele explicou assim que pegou o celular que tocava no bolso do seu paletó e viu de quem se tratava.

—Obrigada. - disse suave enquanto Benjamin colocava as nossas bagagens em cima da cama, antes de seguir para a sala de visitas que havia no quarto.

—Vai ficar tudo bem, Melissa...Imagina que tudo isso é como se fosse um acampamento, como o que fizemos no quintal no meu aniversário de sete anos. - sussurrei para mim mesma tentando me acalmar enquanto prendia o meu cabelo em um coque desleixado, e respirava fundo antes de abrir a minha bagagem de mão.

Mamãe havia colocado minha nécessaire de higiene pessoal, algumas peças intimas e um vestido floral que havia ganhando de presente de natal da minha avó, mas o principal como um dos meus pijamas, não estava na mal, mas também não havia como ela saber que iria passar a noite fora de casa.

Olhei para o vestido floral que estava na bagagem de mão, imaginando se ele poderia servir como pijama e acabei desistindo da ideia, afinal ele não era adequado para se dormir. Foi quando uma ideia louca se passou pela minha cabeça, e concordei que seria a minha única alternativa, era isso ou dormir de roupão.

 Respirei fundo tentando acalmar meu coração, enquanto me enchia de coragem antes de fechar a minha bagagem, em seguida caminhei em direção a sala que havia no quarto e encontrei Benjamin, sem o paletó e a gravata tendo sua camisa social dobrada até os cotovelos, enquanto via a chuva cair pela janela.

—Ben? - chamei e ele virou para me ver ainda ao telefone, e só de pensar no que iria lhe pedir já senti meu rosto corar de vergonha.

—Pai, posso te ligar depois? Tudo bem, eu te amo...Tenha um boa noite também e um beijo em todos. - ele pediu suave ao telefone antes de desliga-lo e me dar total atenção.

—Preciso de um grande favor. - disse constrangida sem saber como iria pedir uma coisa dessas a ele.

—Do que precisa? - ele questionou solicito e respirei fundo, tentando acalmar o meu coração que estava acelerado.

—Será que você poderia...Me emprestar uma camisa sua para dormir? - pedi corada de vergonha, desejando que um buraco se abrisse e me engolisse naquele momento.

—Vamos ver se posso ajuda-la nisso. - ele disse suave antes de indicar que voltássemos para o quarto.

Graças a Deus, Stella, a governanta da família Thompson segundo o que ele me informou, havia sido muito mais precavida que a minha mãe e colocado um pijama para Benjamin, do qual ele me emprestou sua camisa.

Tomei um banho sem pressa, tentando ao máximo relaxar com a ajuda da água quente, enquanto tentava controlar a minha imaginação que estava descontrolada, imaginando o que poderia acontecer quando estivéssemos dividindo a mesma cama. Podia nunca ter me envolvido com alguém, mas sabia na teoria o acontecia quando duas pessoas que se gostavam, ficavam a sós no mesmo quarto...E Deus, eu não estava pronta para isso.

Com a respiração acelerada me sentei no chão do banheiro ainda de toalha e coloquei minha cabeça entre os joelhos, tentando controlar o pânico que estava tomando conta de mim. Estava a um passo de sair correndo dali, quando me lembrei das palavras de Benjamin no elevador antes de entrarmos no quarto, me prometendo que não exigiria ou esperaria nada de mim, e foi por acreditar em suas palavras que me levantei do chão, respirei fundo e continuei a me arrumar , ainda com as mãos tremulas.

Escovei os dentes de forma mecânica e desembrulhei meu cabelo sem pressa, como se tivesse o tempo todo do mundo para fazê-lo, mas na hora em que coloquei a camisa de Benjamin e senti seu cheiro nela, a minha calma começou a falhar e minhas pernas tremeram novamente de nervoso.

—Deus, me ajude...- implorei nervosa enquanto tentava controlar meus temores.

Assim que me senti no controle da situação, fechei minha bagagem de mão e sai do banheiro, como se fosse algo totalmente natural dividir o quarto com Benjamin e ainda está usando sua camisa, mas nada havia me preparado para o jeito que ele me olhou quando me viu sair do banheiro.

Parecia que seus olhos haviam ficado mais escuros enquanto me analisava de cima a baixo, em resposta senti meu corpo inteiro esquentar dessa vez, como se o quarto houvesse se transformado no deserto do saara.

—Acho melhor eu...- Benjamin sussurrou confuso indicando o banheiro, assim que percebeu que sua análise estava me deixando sem graça.

—Tudo bem. - disse suave antes dele me deixar sozinha no quarto.

Tentando esquecer a situação incomum que estávamos vivendo, peguei minha bolsa e tirei de lá meu celular e os fones, colocando-os imediatamente antes de apertar o play, deixando a música fazer sua mágica em me acalmar. Estava tão envolvida com a melodia, que só percebi que Benjamin estava presente, quando senti o colchão afundar de leve com seu peso.

—Desculpe não quis te assustar, Mel. - ele se desculpou envergonhado e tirei meus fones de ouvido para lhe dá atenção, e foi impossível não apreciar a visão que Benjamin era sem camisa, com certeza ele devia frequentar a academia regularmente, tinha que admitir que seu esforço estava lhe rendendo excelentes resultados.

Quando dei conta que estava analisando seu corpo sem nenhum pudor, notando até que ele possuía um sinal de nascença no ombro direito, fiquei extremamente corada. Mas a culpa não era minha, a medalhinha de ouro que ele trazia no pescoço, era capaz de chamar a atenção de qualquer um para o seu tórax.

— O que está escutando? -Benjamin me questionou me tirando da briga interna que estava tendo por analisar seu corpo.

—Uma das minhas várias músicas preferidas, quer ouvir? -ofereci agradecida por ele tentar me deixar confortável, fingindo não notar a minha análise em seu corpo.

—Adoraria. - ele disse sincero antes de lhe entregar meus fones de ouvido.

Benjamin escutou um pouco da música antes de me devolver meus fones, enquanto sorria surpreso para mim.

—É uma música muito bonita e significativa, entendo porque gosta dela. - ele disse suave e concordei sorrindo. - Pelo jeito, você ama música.

—Sim, aprendi a tocar piano com a minha avó. - disse me lembrando das tardes em que passei ao lado dela, aprendendo a tocar várias peças clássicas.

—Verdade? Que coincidência...Também sei tocar um pouco, aprendi com o meu pai, mas não sou tão bom quanto ele ou meu irmão. - ele revelou sem graça e fiquei surpresa por temos mais esse gosto em comum.

—E a Ária? - questionei curiosa em saber mais sobre a sua família.

—Meu pai disse que tentou ensiná-la, mas ela não tinha a paciência necessária que um piano exigi.

—Ela desistiu na primeira aula. - traduzi o que ele estava tentando dizer da irmã, só que de maneira gentil.

—Ária desistiu em meia hora da primeira aula, segundo minha contou mãe.

—Não consigo imaginar sua irmã desistindo de algo...Ela parece tão determinada.

—Isso é culpa do orgulho dos Thompson, somos cabeças duras e orgulhosos por natureza. Esse nosso orgulho misturado ao sangue quente dos Clearwater, se tornou o que meu pai costuma chamar carinhosamente de “doce temperamento explosivo”. Você teve um vislumbre dele, quando meu irmão caçula perdeu a cabeça na reunião do concelho.

— Na verdade, o Ethan foi provocado durante aquela reunião, e você não parece ter o “doce temperamento explosivo” da sua família. - disse e ele sorriu enquanto balançava a cabeça em negativo.

—Ária e eu somos os mais controlados, já Ethan...É explosivo como um barril de pólvora, ele foi o único que herdou totalmente o temperamento da minha mãe. Mas quando perco a paciência, não nego em nada o sangue quente dos Clearwater que tenho nas veias. - Benjamin explicou e olhei para o seu rosto, sereno e doce, tentando imaginá-lo sem paciência e era praticamente impossível.

—Me desculpe, mas não consigo imaginá-lo perdendo a paciência.

—E você jamais verá meu anjo. - ele prometeu tirando alguns fios do meu cabelo que estavam em meu rosto. Seu toque em mim apesar de inocente, era capaz de provocar arrepios por toda a minha pele, como se a mesma estivesse supersensível ao toque.

— Clearwater...Não parece ser um sobrenome inglês. - disse tentando me concentrar na conversa que estávamos, o que a cada momento estava se mostrando uma tarefa árdua, pois a presença de Benjamin era impossível de não ser notada.

—E não é. Ele é um sobrenome da américa do norte, pertencente a tribo indígena Quileute, da qual tenho ascendência por parte de mãe. - ele explicou e fiquei surpresa por saber que ele era descendente de uma tribo indígena.

— Sério? Nunca imaginei que você pudesse ter ascendência indígena, seu pai também é?

—Não, meu pai tem ascendência inglesa, mas nasceu nos E.U.A, ele só soube que era um Thompson quando já era adulto, já que foi deixando em um orfanato quando era recém-nascido. -ele me disse antes de me contar a história do seu pai, a qual me deixou bastante comovida.

—Sinto muito pelo seu pai, ele deve ter sofrido tanto por não saber de onde vinha. - disse tentando me colocar em seu lugar, imaginando como seria são saber suas origens.

—Foi realmente horrível, mas meu pai transformou toda dor em força e sabedoria. Graças a Deus, ele conseguiu conhecer seus avôs e conviver com eles por um tempo, antes deles morrerem.

—Verdade, mas agora sabendo de tudo isso e olhando para você, não consigo imaginá-lo tendo ascendência indígena. - disse olhando para ele, que parecia uma cópia mais nova do doutor Thompson.

—A culpa é do meu pai.- Benjamin brincou e foi impossível não rimos.-Algumas pessoas não acreditam, afinal não possuo nenhum traço físico que evidencie essa ascendência, já que herdei muita coisa do meu pai, mas a minha mãe descende da tribo Quileute e me orgulho muito de ter o sangue de um povo tão guerreiro e forte.- ele disse orgulhoso de suas origens.- A minha mãe foi a chefe da tribo por muitos anos, até que tive idade o suficiente para assumir o seu lugar, quando decidiu se afastar da liderança.

—Então, quer dizer que você é o chefe da sua tribo? - questionei surpresa por esta informação.

—  Sim, como primogênito da chefe anterior, coube a mim cuidar e proteger a nossa tribo. Mesmo morando na Inglaterra, sei de tudo o que se passa em La Push e sempre viajo para lá, para ver com meus próprios olhos como está tudo.

—E você alguma vez pensou em não assumir essa responsabilidade? - questionei curiosa enquanto olhava em seus olhos e Benjamin pareceu pensar no que iria me dizer.

—Não. Amo o meu povo e todo o seu legado, pra mim foi um orgulho assumir o lugar que foi da minha mãe por tanto tempo...- ele disse sincero e sorriu enquanto me olhava. -Adoraria poder levá-la para conhecer a minha tribo, tenho certeza que você iria adorar La Push.

—Me sentiria honrada se isso acontecesse...Mas como é La Push? - questionei curiosa enquanto me recostava na cabeceira da cama de maneira mais confortável e Benjamin fez o mesmo antes de começar a me falar sobre o local onde sua mãe nasceu.

—Parece ser um paraíso. - disse fascinada por sua discrição minuciosa do lugar, e desejei poder vê-lo com meus próprios olhos.

—E é... Há um ano atrás, pedi transferência para a filial de Port Angeles, pois queria me afastar de Londres e morar em La Push por um tempo. Por isso aceitei a proposta da minha irmã em ter um farmacêutico assistente. - ele disse sincero e parei de respirar quando entendi o real motivo de Benjamin, depois de tanto tempo, aceitar ter um assistente.

Ele queria deixa-lo em seu lugar, enquanto voltava para a terra dos seus antepassados.

—Você ia embora por causa da Sylvia? -questionei olhando para as minhas mãos, com medo da resposta que ouviria.

—Sim, não foi uma separação fácil pra mim...Tudo que queria era me afastar daqui, talvez se voltasse para o lugar que tanto amo e que sempre me deu paz, conseguisse me encontrar. - ele disse e levantou o meu queixo com seu dedo indicador, para que pudesse olhar em seus olhos. -Foi ai que você entrou na minha sala e bagunçou todos os meus “planos secretos”.

—Me desculpe. - disse ainda abalada por ouvi-lo dizer que queria ir embora de Londres.

—Amor, não se desculpe. Melissa, você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida...Estava tão perdido e atormentado por uma relação que nunca teve futuro, e você abriu meus olhos para isso, me fez sentir o que era amor de verdade e lhe serei eternamente grato por isso.- Benjamin confessou olhando em meus olhos.

—Você também é a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Antes de você, nunca havia me apaixonado...Nunca havia desejado estar com alguém como desejo estar sempre com você. - confessei olhando em seus olhos, mas senti o meu coração se apertar ao lembrar que ele poderia estar de partida para o outro lado do mundo. -Então, por favor, tudo que lhe peço e que seja sincero comigo...Você ainda quer ir embora de Londres?

Sem dizer uma palavra Benjamin se aproximou de mim, afastou meu cabelo para o lado direito e começou a acariciar minha bochecha delicadamente com seus dedos, descendo para o meu pescoço e repetindo o caminho inverso, em resposta fechei meu olhos e me perdi nas sensações que seu toque provocava em minha pele, me fazendo esquecer de tudo ao redor.

Cedo demais, notei que seu carinho havia cessado e antes que pudesse reivindicar a sua volta, senti seus lábios beijando a pele sensível do meu pescoço e já não conseguia mais lembrar nem do meu nome.

—Não tenho mais motivos para ir embora, afinal encontrei o amor da minha vida, e não me vejo vivendo sem ela. - ele sussurrou com a voz rouca em meu ouvido e ouvi alguém gemer baixo no quarto antes de Benjamin sorrir em minha pele.

—Isso é bom...- sussurrei perdida no frenesi de sensações que Benjamin estava despertando em mim, apenas por beijar o meu pescoço.

—O que é bom, amor? O fato de não sair de Londres ou os meus carinhos? - ele questionou rouco em minha pele e tive que usar toda a minha força para me concentrar em uma resposta descente.

—Os dois...-sussurrei e Benjamin gemeu suave antes de beijar o meu pescoço e se afastar, me deixando totalmente confusa por seu gesto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo de hoje, e se preparem que o capitulo de quarta promete...
E fiquem de olho na minha comunidade do face, pois terça- feira irei postar spoiler sobre o próximo capitulo.
Beijos e até quarta.



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