Tudo, menos irmãos escrita por Maricota
Notas iniciais do capítulo
Oi meus amores, estão se divertindo? Onde será que esse segredinho, esse pique esconde vai levar o casalzinho, sera que até o casamento dos pais, ou vão mais longe?
Pra quem ta ai achando o Yamato chato, paciência ... A vida dele também foi muito mexida, agora ele só conversa com o maninho pelo computador e o telefone, vão levar um tempo para se reencontrar, a pegunta é como será que ele vai reagir com a cunhadinha?
Catherine P.OV
Não digo que minha vida não tinha nenhum sentido antes da minha vida dar essa reviravolta, mas sim que ganhou cores ainda não vistas, sabores ainda não experimentados, e odores ainda não sentidos, foi como tirar um peso e uma culpa dos meus ombros, me culpava antes por sentir tanta raiva da Madeleine mesmo sem procurar saber se ela gostava do Takeru, mas parecia uma curiosidade natural, já que ele veio de outro país, falando outro idioma, e a Madeleine adorava quando ele usava os honoríficos ou se curvava para pedir desculpas.
Na primeira semana foi tudo normal, mas quando ela começou a cercá-lo realmente parecia que o garoto que veio com o propósito de ser o meu irmão iria se apaixonar pela minha amiga, ciúmes! Então era isso, para mim foi algo diferente e me senti envergonhada, pois a minha vontade era de fazer o Takeru me enxergar, logo após aquele jogo percebi tudo, ele me via, e também estava apaixonado, isso explica porque seus versos para mim tinham tantos sentimentos nas palavras.
Pensei que levaria uma represália no momento em que tomei a iniciativa de beijar sua boca, mas o Takeru correspondeu, esquecemos por minutos das pessoas, da vida, o importante foi o afeto, nossos sentimentos eram recíprocos, eu não me apaixonei, nos apaixonamos.
No momento estávamos ali naquela imensa casa, no sofá, um nos braços do outro, nossas mãos deslizavam pela pele e cabelos, a nossa troca de toques me fazia querer mais, eu queria que ele me fizesse dele, gemer seu nome, claro que não ia começar a implorar por isso, só o fato dele ter dito que está disposto a correr os riscos, pois me ama, isso já me deixou feliz.
A boca dele deslizava pelo meu pescoço, sua mão afagava minha cintura por cima do vestido e a outra liberava o caminho para seus lábios descerem, eu queria uma primeira vez romântica, especial, mas óbvio que não seria naquele sofá.
Precisávamos tomar as precauções, era estranho como esse sentimento inserto de poder ser flagrado me deixava excitada.
Poderíamos viver um amor escondido, mas isso é único e nosso jeito de não magoar nossos pais, não tenho certeza de quanto tempo consigo esconder o namoro, será um desafio? Sim! Vivemos na contramão das expectativas até o momento que a vida nos permitir, se nos descobrirem estou com o Takeru, se encaramos uma relação podemos encarar o que vier.
Catherine P.O.V Off
O som das chaves na porta separou as carícias trocadas no sofá, fazendo os digiescolhidos interromper os beijos e se vestirem na medida que puderam, não estavam totalmente despidos, mas o vestido de Catherine já estava com as alças fora de seus ombros, Takeru já estava sem camisa e com o shorts entreaberto, seus cabelos também estavam despenteados e para piorar Patamon e Floramon desceram correndo e voando procurando os parceiros sem entender a necessidade de ambos ficarem as sós.
Takeru tentou ligar a televisão da sala para disfarçar, mas acabou pegando o controle do som e soltando a música romântica, Catherine não segurou o riso com a trapalhada.
— Spending My Time? Boa escolha. Pentelhou a francesa, Takeru apenas a encarou e olhou para os controles no sofá.
— Meninos! Parece tudo bem por aqui, estavam ouvindo músicas. Natsuko indagou.
— A Cather-Chan tava me ensinando a mexer no som, agora que não moramos em apartamento não preciso mais ficar sempre com os fones. Takeru justifica a música e pede para a loira mudar, a escolha de Catherine foi Bon Jovi, You give love a bad name.
— Só não exagerem no volume, mesmo em uma casa ainda tem vizinhos…
— Pode deixar os meninos mou amour, vamos comer onde estão os digimons.
— Eu estou aqui, Deneuve-San. Patamon avisa, se balançando no lustre com Floramon.
— Falar de comida eles aparecem sem cerimônias. Takeru levanta o braço para o digimon pousar e Catherine pega Floramon.
Após o jantar e mais algumas conversas, Takeru foi para o seu quarto e ligou o notebook, se surpreendeu ao ver tantas notificações dos amigos.
Chat on
Yamato: Perdeu o celular?
Takeru: Me desculpa, oniisan! Eu estava me adaptando.
Yamato: Falando nisso, como está tudo? Você e a mamãe estão gostando?
Takeru: A mamãe está em lua de mel, ela e o namorado fazem tudo juntos, e bom eu estou me sentindo um estranho no ninho ainda, os costumes no colégio são outros, demorei a entender que não era para tirar o sapato no colégio, emoticons de risada. — Tirando isso, acho que vou entrar para o time de basquete.
Yamato: Você se adapta fácil e a enteada da mamãe já te atazanou muito?
Takeru: Oniisan, a Cather-Chan não é como o Daisuke com a Jun, estamos muito bem, e o Patamon com a Floramon brincam o dia todo, o quintal e o jardim são perfeitos para ele voar.
Takeru passou os olhos pela mensagem referente a Catherine, sentia muito em não contar ao irmão, por ele dividiria até para obter conselhos, mas achou arriscado, preferiu manter o segredo.
Miyako: Oi meninos, ah poxa então não estamos nem fazendo falta?
Takeru: Não é nada disso, estamos sentindo saudades de todos, Miyako-San.
Daisuke: Sei, sentiu tanta falta que sumiu o mês todo, nem oi, nem boa noite, to vendo que já arrumou rolo por ai.
Takeru: Rolo? Daisuke, ainda sou novato no colégio, tenho no máximo colegas, a Cather ta me ajudando a fazer amizade.
O loiro sentiu calor com essa brincadeira do ruivo.
Daisuke: Vai entrar para outro time?
Takeru: Os rapazes do time assistiram o jogo de Odaiba High school, fora que eu já joguei uns amistosos por aqui e estou pensando em fazer o teste no próximo bimestre.
Yamato: Então só nos veremos no seu casamento?
Takeru acabou se engasgando com o sorvete que tomava quando leu, Catherine bateu na porta e entrou pedindo licença com os olhos encobertos pelas mãos.
— Pode entrar Cather-Chan, eu to vestido e é bom que fazemos um vídeo chamada para você conhecer o Yamato e parte do grupo de digiescolhidos. Convida Takeru.
— Fico feliz que esteja me incluindo. Catherine beija Takeru e se senta na cama.
— Vamos tentar não chamar a atenção deles, pelo menos por enquanto, tenho certeza que vão ficar felizes por nós, pode parecer egoísmo, mas quero esse segredo só para gente.
Takeru vê as bochechas da Catherine ficar rosadas, e não resiste em avançar em seus lábios rosados, deixando o notebook de lado.
— Vamos acabar chamado a atenção! Eu não consigo evitar trocar beijos, mas anda eu não quero ser responsável por parar de falar com seus amigos. Declara Catherine, enlaçando suas pernas a cintura de Takeru que joga o peso contra o da loira, beijando e inalando o perfume do banho recém tomado.
— O pior é que eu quero, podemos dizer que foi o fuso horário. Provoca Takeru, distribuído beijos pelos ombros e subindo pelo pescoço.
— Vamos terminar a conversa com eles, o seu irmão deve estar com saudades, e nós temos todos os dias para namorar… Catherine pausa o que falava para beijar.
— O que vocês estão fazendo? Perguntou uma voz assustando o casal quando acendeu a luz do quarto.
— Patamon, não chega assim cara! Takeru resmunga.
— Os dois estavam se abraçando? Era por isso que estava um em cima do outro? Questionou Floramon. Deixando a parceira sem graça.
— Venham, vamos aproveitar que estão aqui. Takeru pega o notebook e se desculpa pela demora, naquele momento os digiescolhidos que estavam off incluindo Joe, Koushiro entraram no chat e Takeru faz uma vídeo chamada.
— Bonjour digiescolhidos do Japão. Cumprimentou a francesa.
— Bonjour Deneuve, é um prazer. Koushiro cumprimentou.
— Nossa, eu estava acostumada a ser a única digiescolhida no meu colégio, mas agora é tão bom ver um grupo inteiro com monstrinhos. — Bonjour digimons.
— Kenzinho o que foi que a menina disse? Eu só entendi digimons. Perguntou Wormmon.
Catherine mandou coraçõezinhos, pois achou fofo o pequeno.
— Na nossa língua ela disse Konnichiwa. Respondeu Ken.
— Konnichiwa digiescolhida. Cumprimentou a lagartinha.
— Eu to derretida como são meiguinhos! Brinca Catherine puxando Floramon para o colo.
— Tenta antes das refeições, pensa em um bichinho mal humorado. Pentelha Miyako.
— Tenta ser sociável com fome. Brinca Hawkmon.
— Que fofa sua parceira, olha agora estou mais ansiosa para o natal, quero ver de pertinho. Hikari declara.
— Patamon, está gostando da casa nova? Perguntou Armadillomon.
— É bem grande, nos primeiros dias nos perdemos, mas agora só andamos juntos assim não acontece, e vocês estão bem?
— Estamos, mas ainda é estranho sem você no colégio, você e Floramon vão para a escola francesa? Perguntou Chibimon curioso.
— No, no, eu e Patamon ficamos o dia todo aqui em casa, é mais seguro, os humanos não estão familiarizados conosco, ficamos com a governanta. Explica Floramon.
— Governanta? Perguntam os digiescolhidos.
— Fala ai, o que é isso, você tem uma babá, depois de velho Takeru? Provocou Yamato.
— Não é uma babá! Retrucou Takeru tentando se explicar enquanto os amigos riam.
— Ela administra as contas da casa e coordena as empregadas, para que todos cumpram suas obrigações, e arruma nossa rotina, deixei de ter babá a anos. Explicou Catherine.
— Pra mim isso ainda é uma babá. Pentelhou Daisuke.
— A madumazele não é uma mera babá, ela apenas coloca a casa nos eixos. Explica Catherine.
— Sei não, com minha mãe ai to vendo que ela vai ter que procurar outra casa para administrar e outras crianças pra trocar as fraldas, ela faz tudo e mais um pouco. Afirmou Yamato.
— Puxa Yamato-San, precisa disso, acho que a senhora Takaishi vai é querer uma folga, deve ser muito diferente a escola e os professores. Joe Questionou curioso.
— Sim, isso deve ser muito diferente, como foi sua adaptação? Miyako reforça a curiosidade de Joe.
— Contei aqui para o Yamato, mas olha confesso que seria mais fácil se tivessem me dito para não tirar os sapatos na entrada, e não pode comer na sala, comemos no refeitório.
— O Dai disse que vocês comem lesma. Chibimon se enoja.
— Eu já experimentei, mas não é todo dia. Respondeu Patamon.
— Ta ai um prato que nunca tive curiosidade de provar. Miyako concordou com a reação do digimon de Daisuke.
— Não é algo que você goste de comer todo dia como sushi, ramen, mas vez e outra é algo para atiçar o paladar. Respondeu Takeru.
— A que beijar o Takeru vai sentir a gosma da lesma. Pentelha Daisuke.
Catherine precisou esconder a reação envergonhada, ficou com gotinhas e se recompôs.
— Ta acabando eu prometo. Takeru tapa a câmera e sussurra para Catherine.
— Anda Yama você falou com todos, e sua otome. Incentivou Mimi.
— Tachikawa-San, sua frase contém um erro… A Deneuve é Imouto do Yamato e do Takeru, otome aqui no japão é donzela, ou princesa, lá fora do ocidente é o feminino da palavra otaku, mas o original é donzela, moça virgem, ou princesa, você falou que tava fazendo curso. Corrige Ken.
— Obrigada professor, não quer me dar mais aulas on não? Mimi pergunta sarcástica.
— Arigato Tachikawa, não sei sei se teria tanta paciência assim. Ken respondeu, com seu rosto corado, levantando risos.
— Paciência? O que você quis dizer eih Ichijouji? Perguntou Mimi.
Ken ficou envergonhado e não quis responder, recebeu uma mensagem no privado mandada por Miyako pedindo pra ficar na dele.
— Falo nada sobre esse curso da Mimi-Chan, mas valeu a correção e tudo tem seu tempo, por enquanto… Yamato foi interrompido pela castanha lhe cutucando as costas o fazendo pular.
— Oh dupla, se for rolar coisa vão para outro site, aqui é de família. Provocou Koushiro.
Catherine ria sem parar com a discussão instaurada.
O momento deixou um ar nostálgico para Takeru, a briguinha boba estava divertida.
— Foi mal por isso, Mimi-Chan, eu vou conversar com ela quando me bater a vontade sussurrou o digiescolhido da amizade, dando um furo com o microfone na boca.
— EH fora! Avisa Daisuke.
Catherine sentiu a rejeição ali de longe, e desvia o olhar.
— Liga não Catherine-San, olha… B-bom o Ishida está se acostumando… Hikari tenta apaziguar.
— Uie, uie, eu agradeço, espero um dia poder ver vocês eu preciso ir, amanhã tenho que levantar cedo. Catherine tenta não demonstrar que que ficou ressentida.
— Pode ficar tranquila Deneuve, foi mau, o tsundere aqui é assim, curto, grosso e evasivo, fala o que quer quando quer, infelizmente as vezes não vê que as outras pessoas se magoam. Taichi explicou.
— Olha eu apenas estou tentando me acostumar, foi mal, mas não tenho laços sanguíneos com a loirinha, pra mim ela é uma digiescolhida, foi mal se o povo vê o conto da cinderela.
— Ishida, você já chutou a bola lá na arquibancada, já vimos, entendemos, não somos ignorantes, eu mesmo levei um tempo para aceitar que o Takeru iria morar longe, mas isso foi pesado até para você, entendo que está enciumado…
— Iori-San, nossa pode só fazer um mês, mas to sentindo bastante saudades, gente vamos por fim na confusão, ninguém é obrigado a engolir nada, Oniisan, quando quiser a Cather-Chan vai estar aqui, podemos nos ver até no casamento da mamãe e se quiser podemos conversar outro momento, mas ela vai participar conosco do chat, não precisa tratá-la como imouto, mas ao menos diminui a patada, ela é sensível. Pede Takeru defendendo Catherine.
— Ok defensores da paz, eu entendi, mas quanto ao casamento a resposta ainda é não! Marquei alguns shows.
— Desiste Takeru, é o melhor que teremos do Yamato. Aconselhou Hikari.
— A esperança é sempre a que fica, ok podemos continuar a conversa sem golpes. Pede o digiescolhido.
— Você está bem Madumazele? Questionou a pequena parceira de Catherine.
— Uie, uie! obrigada.
— Não fica triste, no fim vocês são irmãos, você se acostuma com o Yamato-San, ele se parece muito com o Hiroaki-San, isso é somente casca, quando ele se acostumar você vai gostar, ele é protetor e adora música. Explica Patamon, na cabeça de Catherine.
— Vocês são tão fofinhos, muito obrigada.
A conversa rolou até a madrugada, quando Catherine começou a se recostar no ombro de Takeru que estava encostado nos travesseiros, os amigos resolveram ver um filme juntos.
— Acho melhor encerrar aqui, nossa como tá tarde, Arigato amigos, podemos marcar outro dia para repetir, Oniisan fiquei muito feliz em conversarmos, Oyasuminasai. Takeru se despede.
— Oyasuminasai. Responderam todos.
Catherine se espreguiçava e Takeru a admirava enquanto a loira quase caia no sono em sua cama.
— Pode ficar a vontade, Cather-Chan. Takeru beija Catherine sem ligar muito para a presença dos digimons, pois os mesmos entenderam como um beijo de boa noite.
— Se quiserem dormir no meu quarto podem ficar a vontade, Floramon você mostra para o Patamon e liga a televisão para ele. Pede Catherine.
— Uie, madumazele, vamos Patamon. Chama a planta saindo do quarto de Takeru e levando o anjinho.
Os casais na casa continuaram suas carícias, os beijos e dormiram abraçados.
Na residência de Mimi…
— Ok eu peguei pesado! Admite o loiro recebendo uma encarada da namorada.
— Você acha? A pergunta sarcástica fez Yamato emburrar ainda mais.
— O que eu posso fazer? Você também não dá o braço a torcer impõe sua opinião.
— Yama-Kun, eu falava sem me preocupar, ainda faço isso, mas nesse caso… Yamato, você ta colocando sua raiva em cima da garota, ela não tem nada haver, apenas de uma hora para outra teve a rotina dela tão mexida quanto às suas e sua mãe e o seu pai. Mimi o beija. — Deixa a vida deles seguir, infelizmente não se reconciliaram, mas estão felizes, você pode ao menos repensar de cabeça mais fria, sua mãe e seus irmãos vão adorar sua presença e ao invés de tratar a francesinha assim, tenta ver do outro jeitinho, você ganhou uma irmãzinha. Mimi tentava amenizar.
— Eu entendi muito bem que meus pais seguiram suas vidas, veio tudo de uma única vez, o meu pai, seguida da minha mãe saindo com outras pessoas, e para piorar o Takeru foi embora e ta gostando. Explica Yamato.
— Por que não vai ao casamento? Yama-Kun você vai poder ficar com eles e pode se surpreender conversar com o Adam, você mesmo me disse para conhecer as pessoas antes de julgar. Adverte Mimi.
— Vai mesmo usar meus argumentos contra mim? Pergunta Yamato.
— Se for o necessário para rachar esse concreto, eu vou, o seu coração eu sei amolecer, mas to aprendendo a quebrar esse concreto. Mimi pentelha e se senta no colo do namorado, o loiro beija Mimi.
— Por hora, eu vou ligar amanhã para o meu irmão e me desculpar com a minha “imouto”. Yamato indagou se dando por vencido.
Catherine adormeceu no quarto de Takeru, quando acordaram estavam abraçados, a francesa estava envolta dos braços do digiescolhido, seus corpos estavam encaixados.
— Bom dia mon amour!
— Minha flor, bom dia! Takeru aproveita o encaixe e rouba um beijo.
— Mon amour, eu não acordo muito bela para isso, mas eu confesso uma coisa, não quero sair daqui. Declara Catherine devolvendo o beijo.
— Vamos ter que nos acostumar, teremos muitos momentos como esse, ninguém acorda maquiado, produzido, por isso é tão bom sermos humanos. Indagou Takeru.
— Eu quero passar minha vida assim, acordando aqui, contigo. Declara Catherine, encurralando Takeru sob os travesseiros e mordiscando os lóbulos de suas orelhas, e passando para boca.
— Eu já estou nocauteado pelo perfume de uma flor, estou preso a seus cuidados e você aos meus, no que depender de mim o próximo a subir ao altar seremos nós dois. Declarou o digiescolhido.
— Vamos com calma mon amour, ainda estou com medo de ser apanhada aos beijos, imagina casarmos escondidos, aqui na frança somente aos dezoito. Conta Catherine.
— Não é muito, se fosse no Japão só seríamos adultos depois dos vinte, lá nem álcool podemos consumir até atingir o vigésimo aniversário.
—Ainda bem que não precisaremos esperar tanto, mas vamos ter muita calma até o momento. Pede Catherine.
— Eu queria muito ver a cara do meu irmão quando souber que você é a cunhada dele. Pentelhou Takeru.
— Antes de contar para ele vamos aproveitar nosso momentos, eu quero viver um primeiro amor sem tormentas.
— Assim vai ser Cather-Chan! Promete Takeru. — E nenhum dos digiescolhidos ia ser do contra, nem mesmo o Yamato, mas você tem razão, eu quero passar essa tarde de domingo junto com quem eu amo. Declara Takeru.
Enquanto isso no quarto de Adam e Natsuko
Ambos também despertavam com declarações apaixonadas, por Adam eles se casariam o quanto antes, o loiro viveu sozinho por anos, mas compreendia a necessidade do tempo para a felicidade estar completa, Natsuko e Adam estavam dando os primeiros passos para a organização do evento.
— Natsuko, nossos meninos se deram tão bem em pouco tempo já fazem tudo juntos, não brigam, ambos tem uma harmonia invejável. Aponta Adam.
— Eu me lembro que as pessoas me perguntavam como eu fazia para os meus filhos não brigarem, eu não acho que tivesse uma dica que funcionaria com todos, Yamato sempre foi protetor com o irmão desde que ele nasceu. Natsuko pega uma foto dos dois pequenos, Yamato com seus cinco anos e Takeru com dois.
— Sinal que criou muito bem, você sabe que seu filho mais velho é bem vindo a essa casa. Adam afirma.
— Uie, tem um porém, o Yamato cresceu no Japão e não vai querer largar nada para vir a França, nunca quis nem quando era criança, eu acho que nem para o casamento ele vem, o que é uma pena. Lamenta Natsuko.
— Posso conversar com ele! Assegura Adam.
— Por hora vamos esperar, você pode não acreditar, mas o genio do Yamato é forte, não é sempre que uma conversa acalma tudo, ele já tomou a decisão muito antes de ir ao aeroporto.
Adam beija os ombros da noiva e passeia pela pele alva da loira, a arrepiando se declarando.
— Je t'aime cherié. Declara Adam.
— Je t'aime mon amour. Declara Natsuko.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Até a próxima turminha
Músicas:
1 https://youtu.be/eG0IYV6G0I0
2 https://youtu.be/N-3gdbxP8lU