Tudo, menos irmãos escrita por Maricota
Catherine acordou e foi direto para o banho, estava ansiosa para conversar com as meninas longe da bagunça da festa, mas infelizmente para loira, os digiescolhidos foram para casa cedo.
— Mon dieu, elas ao menos podiam descansar mais um pouco. Resmungou Catherine, remexendo no pote de salada de frutas.
— Mademoiselle, eles explicaram que precisavam estar em casa, não podiam aguardar, pois estavam enrascados. Conta Floramon.
— Enrascados? Todos foram convidados.
— Uie, mon amor, bonjur, foram convidados, mas fugiram do colégio na hora da prova, pelo tempo em que todos estão off creio que o castigo envolve ficar sem conexão. Takeru explica, servindo uma tigela a Patamon que ainda dormia. — Pata, anda cara que preguiça é essa?
— Já é de dia? Pergunta o pequeno.
— Aqui Pata, cara se você fosse ficar no digimundo tava perdido, está adaptado à rotina humana.
— A festa foi muito legal, eu só estou cansado, porque eu fiquei até tarde conversando com os meus amigos e dançando. Patamon se sacode despertando e pegando a salada de frutas.
— Takeru, talvez, só talvez eu possa conversar com os pais dos seus amigos, posso dizer que eu os chamei para vir, me desculpar por tirá-los da prova. Catherine anunciou a ideia e Takeru beijou a namorada.
— Tu não tem o menor juízo, podia ligar para o seu pai e pedir umas informações, afinal… Ele é o mais perto dos pais já que os digiescolhidos estão “presos”. Catherine faz aspas.
— Meu pai não é o único, o Izumi-San e o Joe-Senppai também podem ser úteis, a Miyako-Chan vive mandando mensagens para eles, Cather, você é um anjo sabia. Takeru cola sua fronte ao da loira.
— Não aguento ver injustiça, sei que matar aula foi por conta dessa turma, ainda assim, eu quero ajudá-los.
Takeru sentou para tomar café e aproveitou para conversar com Koushiro, através do amigos, o digiescolhido soube a dimensão da confusão no Japão, pois foi a casa da família Inoue e soube que Miyako ficaria dois meses sem eletrônicos, e somente estudando.
— Cara isso é uma tortura, principalmente para ela. Koushiro-San, me perdoa mesmo, sei que estão trabalhando em um novo projeto, eu insisti para eles virem e ainda trouxeram o Tentomon e o Gomamon, o Joe deve ter se irritado quando soube que seu digimon compactuou com uma fuga.
— Por mim está desculpado Takeru, sabe, o Tentomon precisava sair um pouco, voltou muito feliz, eu fico bem em ver meu digimon feliz, mas ainda sim, não creio que conversar agora com os pais deles seja uma boa ideia, deixa eles se acalmarem. Aconselhou o ruivo.
— Estão bravos assim? Perguntou Catherine.
— Bonjour Deneuve. Cumprimentou o ruivo.
—Bonjour!
— Pela última conversa, eu nunca vi os pais e irmãos da Miyako… Como posso definir? Não faltaram com respeito, mas foi como se dissessem “ela tá proibida de ver a rua”, e se repetiu nas casas seguintes.
— Impressionante como está sempre um passo à frente nosso. Comenta Takeru. — De qualquer forma merci Koushiro.
— Merci beaucoup. Agradeceu Catherine.
O casal recém casado estava no hotel curtindo sua lua de mel, mas isso não impediu Natsuko de tirar a prova dos nove, a mãe dos digiescolhidos mandou uma mensagem para seu pai, pedindo para Michael ficar de olho em especial em Catherine e Takeru, explicou as suspeitas.
Michael cumpriu sua promessa, mas quando avistou os dois casais na ponte, pareciam apenas estudantes terminando mais um dia letivo, os quatro tiravam fotos, uma cena chamou-lhe atenção, Takeru acariciou o rosto da amada e se aproximou roubando um beijo, Pierre e Taylor sorriam felizes, Catherine enlaça os braços envolta do pescoço de Takeru, que interrompeu a carícia.
— O que foi? Perguntou a digiescolhida.
—Só tive a impressão que estávamos sendo observados. Comenta Takeru.
— Observados? Que isso cara, é sensitivo agora? Zomba Pierre.
— Depois de tudo, é melhor não ficar nos expondo. Catherine procura ao redor.
— Será que é a Madeleine ou o Nathan de novo? Questionou Taylor.
— Falando em Madeleine… Pierre, não vi você pedindo desculpas. Argumentou Takeru.
Pierre coçou atrás da orelha e disfarçou.
Michael sabia o peso que a primeira paixão tinha, e para o veterano aquilo pesava bastante, já que ainda era casado com sua namorada do ginásio, e sabia que seus pais tentaram colocar diversos obstáculos para ambos, ligou para filha e negou tudo, acobertou o neto e Catherine, disse que ambos estavam fazendo companhia um para o outro na volta para casa, não havia nada a mais.
— Perè tem certeza, now estou duvidando da sua palavra, eu e mais gente andou percebendo um clima diferente entre eles, pareciam um casal, algo estava começando a nascer ali, perè. Michael ouvia nitidamente as bufadas incomodadas da filha.
— Fille, calme-toi, creio que meu neto já tenha muitas responsabilidades para querer arrumar outra, fora que tu acha que criados como foram iriam esconder algo de tu e de Adam.
— Tem razão, perè, o Takeru sabe que pode me contar tudo e a Catherine tem o mesmo com Adam e ela sabe que eu também posso ajudá-la, merci perè. Agradeceu Natsuko.
Michael continuou seguindo os dois casais, e Takeru continuou com o pé atrás, sentindo algo o vigiando, decidiu soltar Catherine e andar apenas lado a lado.
— Vamos tomar um sorvete antes da maratona de “estude se não fica para trás”. Pierre ralha olhando para Taylor.
— Só te disse a verdade, não temos mais sete anos, precisamos levar essa etapa a sério, anda Pierre, sei que se esforça no basquete, mas precisa de notas. Taylor tenta convencer o capitão do time.
— Uie, uie, mamazelle, e ai vamos.
Os amigos entram na sorveteria e escolhem a mesa e tomam o sorvete, Michael sorri vendo Takeru limpando o nariz da amada e ambos sorrindo.
— Vou ao toalete, eu já venho. Taylor e Catherine vão juntas.
Pierre se distrai com a máquina de ursinhos e pega um para Taylor, foi nesse momento que ele olhou ao redor e não viu mais Takeru, apenas sua mochila e o terno do uniforme.
— Merde, Takeru! Pierre reclamou. — Calma Pierre, ele pode ter ido ao toalete. Pierre segura o terno do amigo e olha pela enorme janela do estabelecimento, era o que faltava, o digiescolhido parado em frente a um carro preto, com os vidros escuros, uma mão sai do carro e Takeru olhou para trás e entrou.
— Takeru. Pierre saiu correndo e foi tarde, o carro estava distante.
— Isso não, não… Takeru! Gritou Pierre.
— Mon amour, o que deu em tu, os garçons disseram que surtou, calma vem cá, me conta…
— Levaram o Takeru. Pierre desabafa, olhando para onde viu o carro.
— Levaram? Mon dieu, qu'est-ce que tu veux dire? Catherine estava em choque.
— Logo que ele avisou que tinha alguém nos seguindo, devíamos ter ido embora, now, ele avisou e agora ele sumiu.
— Pierre, como assim, isso é alguma piadinha de vocês, olha lá que se o Takeru surgir de algum lugar me assustando eu não vou bater só nele. Ameaça Catherine.
— Vocês são piadistas mesmo, mas Catherine, Pierre não parece estar brincando. Alerta Taylor.
— Ele deixou o uniforme e a mochila. Pierre voltou junto com as meninas e mostrou a mochila, e o terno.
— Ninguém nunca disse para o Takeru não entrar em carro desconhecido. Reclama Catherine abraçando o terno do namorado.
No Carro do Senhor Michael...
— Eu sabia, não era somente impressão, então era o senhor grand-père. Takeru abraçou o senhor Michael.
— Precisava conversar com você, ora parece que já arranha o idioma melhor do que a última vez que esteve aqui, te chamei para conversar, se não se importa? após a emoção do casório e de tudo, agora podemos?
— Levando em conta que a primeira vez que estive na França eu nem falava. Brinca o loiro. — Só espero não me encrencar, nem avisei que vinha. Argumentou Takeru.
— Eu falei com sua merè, e ajudo a se explicar assim que te levar de volta, mas por hora…
— Por hora podia me contar porque estava me seguindo? Quando contei aos meus amigos tenho certeza que se preocuparam.
— Uie, meu neto, desolè, eu quero que saiba que não é errado estar tendo seu primeiro relacionamento… Takeru cora, e tenta disfarçar.
— Vovô, ah, mon dieu, estava nos espiando? Acusa Takeru.
— Se acalma. Pede Michael, o avô de Takeru começou a se explicar e disse que ele e Catherine podem contar com mais um cúmplice, ele não iria entregar a filha já que essa era uma decisão que tinha que ser tomada pelo casal.
— Merci grand-père. Agradeceu Takeru, olhando pela janela do carro vendo o arco do triunfo.
— C'est très joli!
— Uie, faz muito tempo que vi a vovó, eu visitava mais frequentemente a mãe do meu pai, depois eu me explico com o Yamato e a Catherine.
— Me diga Takeru, quando surgiu esses sentimentos pela mamazelle? Questionou o avô do digiescolhido.
— Não consigo explicar exatamente, posso ter me encantado com sua aparência quando a salvamos a quatro anos, mas na época eu não tinha o mínimo de maturidade para entender, ainda estava deixando de ser criança, ainda estava na fase de começar a entender romances, agora no presente as nossas conversas e cada poema que eu dividia com ela sendo em japonês ou traduzido eu me apaixonava e o primeiro beijo revelou tudo, vô eu agradeço o Deneuve-San por amar tanto minha mãe, mas eu e a filha dele, não nascemos para sermos irmãos. Explicou Takeru, suspirando.
— Está com medo disso atrapalhar o casamento da sua merè e do Adam, certo?
— Uie, sou tão transparente assim? Perguntou Takeru.
— Muito mais do que pensa, sabe que sua merè já está desconfiada, por hora eu consegui despistá-la…
— Merci
— Tu já age como cidadão francês, que mudança em poucos meses.
Takeru sorriu, mas voltando para a sorveteria, seus amigos e sua namorada ainda buscavam se acalmar, como contariam a Yamato que seu irmãozinho foi sequestrado, que viram ele entrando no carro.
— Quando tudo está bem, tem que vir algo pra acabar com a paz, Patamon… Mon dieu como que eu chego pra ele e digo, seu parceiro está em perigo, tá no carro com um desconhecido.
Na mansão dos Deneuve…
— Yamato-Kun o que foi? Você está inquieto! Gabumon se mostrou preocupado com o parceiro.
— Então é contagioso, o Patamon está lá no jardim, inquieto. Taichi aparece com as duas mãos atrás da cabeça.
Mimi olhou pela janela e viu a chegada de Catherine, estava sozinha, e trazia uma mochila extra, e um terno no ombro, os quatro digiescolhidos correram até a francesa e encontraram ela abraçada com Patamon, sem conseguir segurar as lágrimas.
— Madumazele o que aconteceu? Cadê o Takeru? Perguntou o pequeno que estava confuso com o choro da francesa.
— O que aconteceu? Pergunta Yamato, se abaixando e pegando o terno no ombro de Catherine, e olha a mochila.
— Cadê o meu irmão Catherine-Chan? Perguntou o mais velho ouvindo um fungado.
— Yamato-Kun, calma... Mimi tenta acalmar o namorado. — Não vê que ela precisa se acalmar.
— Aconteceu alguma coisa com o Takeru? Questionou Sora, apanhando a mochila.
— Ele sumiu! Catherine revela com a voz embargada.
— Sumiu? Como sumiu. Yamato perde a calma.
— Yamato, cara, você não tá ajudando. Taichi puxou o loiro pelo pulso.
— Sumiu? Patamon derramou lágrimas.
— Ele entrou no carro e desapareceu, só faz três horas e alguns minutos, mas parece muito mais tempo. Conta Catherine abraçando Patamon, molhando o digimon com suas lágrimas.
Os digiescolhidos vão para a sala e tentam acalmar Catherine.
— Como ele faz isso, já falamos tanto, o Takeru nunca fez algo nem parecido, ele morria de medo de ser levado para longe da okaasan, depois de grande entra no carro. Yamato tenta processar.
— Ele deixou o material dele em cima da cadeira da sorveteria, foi só o tempo que eu e a Taylor levamos no banheiro.
— Não foi culpa de vocês. Yamato fecha os punhos e é abraçado pelo digimon do irmão.
— Você está evoluindo Yamato. Patamon apontou orgulhoso.
Sora preparou um chá e acabou quebrando uma xícara por conta do susto que tomou com o namorado.
— Taichi-Kun você tem problema? Perguntou a ruiva.
— Desculpa! É assim que acharemos o Takeru. Taichi estava com a mochila de Takeru aberta.
— Como? Perguntou Gabumon.
— O digivice do Takeru-Kun não está na mochila e nem no bolso do terno, o que quer dizer que tá com ele.
— O Takeru coloca no bolso da frente da calça e a madumazele no cinto da saia. Conta Floramon.
Enquanto isso…
Michael finalmente chegava em casa, após muitas voltas, quando chegaram foram recepcionados pela mãe de Natsuko, foi um reencontro emocionante, mas houve um breve momento acusando Hiroaki de afastar os netos dali, para amenizar Takeru explicou sobre a rotina pesada do pai, e disse que agora ele estava ali.
— Estou preparando uma surpresa, seria perfeito se o meu primeiro neto também tivesse aqui.— Me lembro que quando Takeru esteve nessa casa ele tinha dificuldade de mamar, mas olha o quanto aquele bebezinho cresceu. A avó apertou as duas bochechas do neto, que ficou constrangido.
— Au, isso dói, eu me esqueci, preciso ligar para casa, a Cather deve estar preocupada e se já está em casa… Ah Yamato… Esse é pavio curto. Lembra Takeru.
— Ele é a perfeita mistura dos pais, mais o pai versão loira, com os olhos claros. Debocha o senhor Michael.
— Grand-père, o senhor fala assim por não conhecer direito meu pai, ele e o Yamato-nii são mais do que o senhor vê. Defendeu Takeru.
O loiro tentou ligar para o celular da namorada e esse estava na mochila, jogada na sala, os digiescolhidos seguiam o sinal do digivice.
— Espera, esse caminho não me parece estranho. Yamato olha ao redor, pela janela do carro da família Deneuve.
— Tu não nasceu lá no Japão? Questionou Pierre.
— Nasci, mas estive por aqui, creio que somente uma vez, ou duas, quando eu era… Otouto.
— Yamato-San isso ai é uma maternidade. Aponta Taichi.
— Que isso? Questionou Biyomon.
— É aqui que nascem os bebês humanos. Explicou Sora.
— Pra mim parece um hospital. Argumentou Gabumon.
— Uie, mas exatamente o que a maternidade tem ligação com o Takeru? Perguntou o castanho.
— Foi aqui que o Takeru nasceu, isso quer dizer… Yamato parecia aliviado.
— Não entendi nada, ele parecia que ia pra guerra, do nada se acalmou. Labramon olhou confuso.
— Pode seguir esse caminho reto e depois virar à esquerda. Yamato explica ao motorista que o olhou confuso. Catherine ajudou Yamato traduzindo.
“ Ele nem olhou o digivice”. Pierre pensou.
— Yama-Kun, para onde estamos indo? Você parece muito mais tranquilo. Mimi confronta Yamato.
— Chegamos. O carro estacionou e Yamato é o primeiro a descer com Gabumon, Patamon voou para a cabeça do mais velho.
— Uie, exatamente aonde? Não estou vendo nem sinal do teu irmão. Pierre Questionou.
— O Takeru não entraria no carro de qualquer um, fomos bem ensinados, tanto pelo colégio quanto nossos pais, ele com certeza pediria ajuda. Explica Yamato sentindo o vento no rosto.
— Não estou entendendo mais nada. Pierre revira os olhos.
— Taichi-San, é pior do que você e o Daisuke juntos. Pentelhou Yamato andando pela rua.
— Sabe, eu não sinto perigo, esse lugar é tranquilo. — Takeru. Grita o digimon de Takeru.
— Você enlouqueceu Patamon, nem sabemos onde estamos, você fica aí chamando a atenção… Pierre bronqueia e percebe que Patamon o ignorou voando, e a porta se abre em uma das casas.
— O que houve meu neto? Perguntou o Michael.
— Jurava que eu ouvi… Patamon pega o parceiro de surpresa e o abraça. — Patamon… Pera, como me achou? Perguntou confuso.
— Viemos de carro seguindo o digivice, não some mais assim, estávamos preocupados. Patamon alegou, abraçando o digiescolhido.
— Uie, merci, désolé. Takeru se levantou.
— Nunca mais me assusta assim. Bronqueia Catherine correndo até Takeru chorando e o abraçando.
— Cather, desolè madumazele, eu precisava conversar com gand-perè, de homem pra homem. Takeru tenta se explicar e leva um murro, surpreendentemente não veio de Yamato e sim de Catherine.
— Custava ligar? Ou avisar na sorveteria? Reclama Catherine.
— Isso tudo é medo de ficar viúva? Pentelha Yamato cochichando com Taichi, que ri junto.
— Uie, madumazele, eu me arrependo de não ter avisado, mas eu liguei para o seu celular e tu não me atendeu.
— Eu temia isso, ele ta mais francês que o ojiisan, desde que cheguei ele fala cada vez menos japonês. Yamato olha o irmão.
— Não fica assim Yama, é natural, o Takeru tá vivendo na França, precisa praticar o idioma, fora que o ciclo de amizade dele mudou, Pierre, Taylor e a namorada são nativos, por isso tenho dificuldade com o Hiragana e o Katakana até hoje, não quer dizer que ele vai esquecer do que aprendeu. Mimi conforta o loiro.
— Ele continua sendo seu otouto, mas agora fala uma língua diferente da nossa, acha que eu também não estranhei o Patamon? Mas o que importa é que brincamos muito desde que chegamos.
— Se détendre, ele ainda tem muito de japonês, é só abraçar e beijar, ele perde a postura e parte a cara de quem fizer, ele odeia. Pierre se lembra do jogo, se Pierre não interviesse ele seria expulso do time, por causa de um mero beijo na bochecha.
—Isso é o genes da família Ishida, o Yamato e o Hiroaki são como panela de pressão, ferve mais rápido, já o Takeru tá mais para chaleira, demora mais na hora que ferve se não tirar dali estoura. Taichi filosofa.
— Como é, panela de pressão, seu espanador depenado? Yamato segura o amigo pela nuca.
— Yamato, estamos velhos pra rolar no chão e trocar tapas, desculpa por isso, se acalma. Pede Taichi.
— Bem que você falou que eles são estranhos. Labramon indagou com Floramon.
Os olhos de Michael se iluminaram ao notar o primogênito em meio aos amigos do neto e o abraçou, a mãe de Natsuko chorou ao receber o mais velho, anos depois que viu o neto indo embora no colo de Hiroaki, dando um tímido tchau.
Yamato deu um abraço na avó.
— Meus meninos estão tão grandes e lindos, pera o Hiroaki e a minha filha tem um terceiro? A senhora se espanta.
— Essa piada tá ficando chata que nem zoar o Ken com o nome dele, no que eu me pareço com o Hiroaki-Senppai? Pergunta Taichi.
Sora ri, vendo a carranca.
— Taichi é meu melhor amigo, e a Mimi-Chan é minha namorada, a Sora é a namorada do Taichi e a Catherine… Yamato ia terminar as apresentações e sua avó interrompeu se aproximando de Catherine, completando a frase.
— Oh sim, a enteada da Natsuko, a nova integrante da casa. A avó dos meninos a leva pelas mãos.
— Ainda não abriu o jogo? Resmungou Yamato.
— Vamos com calma, já tem gente demais sabendo, estamos…
—Enrolando todo mundo com essas falsas caras sonsas, “somos santos”!
— Vou sentir tanta saudades suas oniichan. Declara Takeru.
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