Tudo, menos irmãos escrita por Maricota


Capítulo 13
A melhor surpresa, antes do casamento


Notas iniciais do capítulo

Olá. Sei que só tem fantasminhas lendo, mas mesmo assim só queria que entendessem que tem hora que o autor(a) ter bloqueio

Justificado o sumiço? Bom o próximo será o casamento e pode ou não ser dividido em duas partes dependendo do tamanho

Arigato... Boa leitura



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O colégio já estava farto das confusões causadas pelos alunos, ambas as instituições fecharam um acordo, a fim de incentivar a amizade, o companheirismo, deixar as competições apenas dentro das quadras, para isso as instituições marcaram um acampamento que aconteceria na sexta-feira, o final de semana todo os jovens ficariam sob as responsabilidades dos monitores.

A reação foi de choque, os estudantes sabiam que não seria tudo uma perfeita harmonia.

— O que esse povo pensa? Que sairemos friends, depois de dormir duas noites dentro da barraca? Pergunta Madeleine, tentando quebrar o gelo com Pierre.

O jogador virou o rosto, Takeru já sabia que Madeleine gostava de espalhar os segredos, mas esse não ficou provado de onde saiu, e Pierre apenas apontou e pronto o caos foi instaurado, Catherine pensava no que a mãe de Takeru lhe disse, uma coisa era certa precisava buscar a resposta, pois Madeleine já era sua amiga muito antes de conhecer Takeru e começar a conversar com Pierre.

— Cather-Chan, isso tem alguma chance de dar certo? Pergunta Takeru.

— Claro, se amarrar todo mundo nas árvores, ninguém briga, ninguém se ofende… Takeru se prepara, pois competição é a essência daquela turma.

O loiro ri e pensa em como pode se divertir competindo.

— Eu também gosto de uma competição, sabe, podemos nos divertir. Afirmou o guardião da esperança.

— Essa nem precisa de tradução, vamos ver quem manda. Declarou Pierre, com ar bem petulante.

— Hommes! Pour Dieu. Catherine prevê que esse desejo de competição poderia acender ainda mais a rixa.

Naquela  tarde, na mansão.

— Trois jours, madumazele, e a gente? Dramatiza Floramon.

— Takeru-Kun, Cather-Chan, olha eu sei me disfarçar, eu não quero ficar. Patamon agarra no parceiro e é abraçado.

— Pata-Kun, são só duas noites, no domingo ao pôr do sol estaremos de volta, qual é cara? Já estivemos mais tempo separados, e ambos estarão bem acompanhados. Alegou Takeru.

Mesmo contrariados os três monstrinho prometeram que iam se comportar, mas chegado o dia, os adolescentes se arrumavam e pegavam o que precisavam, e alguns itens que eles somente não se separavam, como o celular e um tablet.

Os pequenos esperam sua deixa, Patamon voou pelos fundos e observou o parceiro e a parceira da Floramon, e deu  o sinal para a amiga sair, ambos encontraram o Labramon e executaram o plano, aproveitaram que a turma estava reunida tirando fotos antes de embarcar, e entraram no ônibus, Labramon precisou da ajuda de Floramon para subir no bagageiro, logo os monstrinhos ouviram as risadas e murmúrios dos alunos.


 

Foi um longo caminho até o local, Madeleine passou pelo o bagageiro para puxar sua bolsa e balançou a cabeça quando um par de olhos azuis a ajudando com a mala a encarou.

— O que houve Madeleine? Perguntou Takeru, curioso.

— Non, eu acho… Me chama de louca, mas eu posso jurar que tinha uma coisa que não é uma mala aqui dentro. Madeleine alegou.

— Coisa? Ora, Madeleine, Nesse ônibus só tem malas. Aponta Takeru. — E falando em mala. Pentelhou Takeru ao ver o ônibus da escola adversária.

— Licença, eu vou lá para fora. Madeleine sai quando Pierre desperta.

— Caramba, mas que sono. Pierre se espreguiçou.

— Faz tempo que eu não acampo, em pensar que minha vida mudou justamente em um acampamento, ora vamos, não tem problemas se o espírito esportivo for mantido. Aconselhou Takeru.

— Uie, mas vamos… Labramon surpreendeu Pierre quando o loiro foi pegar sua mochila, o digimon pulou no colo do parceiro o derrubando.

— Labramon?! Takeru e Catherine gritam, surpresos.

— O que você ta fazendo? Pierre perguntou. — Labramon, eu deixei uma recomendação, confiei em… O digimon cortou a bronca o abraçando.

— Ta seguro? Aquela menina já foi? Perguntou Patamon, espiando.

— Eu não acredito, Patamon? Takeru falou.

— Nem me atrevo, pode sair Floramon… Pessoal, o que é isso? Deixamos vocês em casa para guardar o segredo. Reclama Catherine. Floramon saiu e corre para abraçar a parceira.

— Fiquei com saudades! Labramon se defendeu.

— O que eu te disse, antes de vir, vocês estão em perigo aqui! Reclama Takeru.

— Ora, onde está esse perigo, eu vou destruir. Labramon afirmou.

— Posso digivolver, e acabar com ele! Declara Patamon.

— Nos puseram em uma baita de uma fria, Floramon… Seriam apenas três dias, agora temos que nos preocupar com vocês serem apanhados. Adverte Catherine.

— O que estão fazendo ainda no ônibus? Ursos de pelúcia?  Perguntou o responsável pela turma.

— Ah, bem, faltou pegar eles, têm valor sentimental. Argumentou Pierre.

— “Que ótimo, agora ficamos com fama de crianças”. Pensa Catherine.

Quando os jovens já estavam instalados, os instrutores queriam fazer jogos, para criar laços, vínculos, mostrar aos jovens que não precisavam levar as competições para o nível de rixas, mas a expectativa e a realidade nem sempre condizem.

Os alunos levaram a sério as disputas, as corridas pareciam olimpíadas, ambos os colégios queriam apenas a vitória, Pierre e Taylor ficaram no meio da confusão entre os colégios, pressionados a levar a sério.

— Pierre-San, se não quiser disputar as modalidades, não se sintam pressionados, sua situação é mais complicada, se…

— Eu não quero ser responsável por tirar o Pierre de nenhuma disputa, se vermos que está passando dos limites não continuamos. Argumenta Taylor.

Os colégios disputaram nos circuitos de obstáculos e a namorada de Pierre o incentivou a dar o seu melhor, o problema ocorreu pois ambos os colégios levaram como uma competição oficial e deram tudo o que tinham no circuitos, na competição de pular corda, Takeru usou os ensinamentos do colégio japonês e “humilhou” o adversário, o modo de pular corda dos japoneses chocou o capitão do time adversário, ele teve muita resistência, mas quando tentou imitar os movimentos que Takeru fazia ele se enrolou e caiu, Takeru tentou ajudá-lo, mas o capitão recusou.

Catherine também se mostrou bem competitiva, e uma disputa no tatame acabou mostrado que a francesa de frágil não tinha nada, podiam ter proposto um jogo de damas, mas foram dar armas para os estudantes se agredirem, a garota começou a provocar e Catherine não deixou passar em branco, os golpes que recebeu, a digiescolhida acertou uma sequência de golpes consecutivos, um tanto exagerados, após ser provocada, Catherine parecia ter encarnado um personagem de game.

— Mon dieu, eu não sabia que a madumazele lutava assim! Indagou Madeleine, admirando os movimentos da amiga.

O último golpe decidiu a luta entre as meninas, mas com medo de se machucarem o instrutor se colocou no meio e as segurou, acabou levando dois golpes de uma vez.

— Se eu fosse tu não provocava a madumazele, parece que se fizer vai acabar comendo grama. Pierre aconselhou Takeru.

— Dames, o que é isso? Não era para encarnar guerreiras numa batalha, onde acham que estão? No game of Thrones! As meninas riem.  — O que estão pensando? Olha o próximo que disputar com intenção de machucar um ao outro vai acabar em isolamento até o fim do acampamento. Ordenou o instrutor.

— A intenção aqui é construir o vínculo, e acabar com a rixa… O capitão do time adversário remenda o instrutor, Madeleine acaba colocando a mão na boca, segurando o riso.

Aquele início de tarde também trouxe ideias ao adolescentes, ambos os colégios disputaram um amistoso, mas jogaram como se valesse a taça, ao final o time dos Lions ficou com a vitória o que acabou no poker, o jogo era observado a princípio pelos responsáveis, que saíram do dormitório ao constatarem que era um jogo de cartas inocente, mas quando o capitão olhou a janela e viu os instrutores sentando perto da fogueira acesa, esfregou as mãos e olhou para Pierre e Takeru.

— Bora tornar isso um pouco mais interessante. O jogador propõe perto do ouvido dos “inimigos”, vamos lá ninja, quero ver sua habilidade com as cartas.

— Tudo bem eu topo, mas a Catherine e qualquer outra menina estão fora dessa brincadeira, não serão usadas como apostas. Takeru exige, encarando sem medo, face a face.

— Você me força a uma aposta mais pesada então, defensor das princesinhas. Provoca o jogador.

— Pode me taxar do que quiser, mas as meninas estão fora desses jogos, sem enrolar o que quer se ganhar? Pergunta Takeru.

— Que tal o que perder pula nu no lago quando as nossas babás dormirem. Propõe Pierre.

— Pierre! Repreendeu Taylor.

— Ialá até sua namorada sabe que é um fraco, que vai perder. Debochou sendo seguro pelo colarinho.

Takeru separou o princípio de confusão e se sentaram, após a distribuição de cartas os jovens beberam o refrigerante e mantiveram a concentração, mas um blefe colocou tudo a perder para os Lions, Takeru e Pierre arregalaram os olhos quando as  cartas do adversário se mostraram superior às da dupla.

— O mascote e o dono vão tomar um banho frio.

Pierre e Takeru caminharam escoltado pelos adversários, com Catherine e Taylor preocupadas com os namorados.

— Não tem como tirar o Takeru e o Pierre dessa? Pergunta Madeleine.

— Mon dieu, eu gostaria, mas acho que eles estão nesse mato sozinhos. Catherine olhava para o namorado e o amigo removendo suas roupas e as jogando em um canto aleatório e pulando no lago, os garotos riram filmando a cena, o capitão do time adversário  recolheu as roupas e ri, enquanto sai correndo  comemorando, mas Catherine junto com Taylor vão atrás e o encurralam.

— Devolve, isso não é seu. Taylor exige.

— Nem brincando usaria essas coisas, qual é Taylor já não basta namorar um deles tem que defendê-los. Reclama o jogador. — Agora creio que eles não colocaram mais os pés na quadra depois do vídeo circular por aí.

— Você não sabe onde está se metendo! Ralha Catherine.

— Vai me dar um soco, lindinha? O capitão sussurrou no ouvido da francesa, e não viu as raízes enroladas em suas pernas, quando Catherine fecha o punho foi um sinal, Floramon controlou as raízes as fazendo apertar as pernas do garoto o levantando para o alto.

— O que é você sua… Uhm! As raízes enrolaram na boca do jogador.

— Na minha vida mando eu, eu to cansada disso, se for para viver sob controle de vocês do time eu disserto a torcida, não vou viver com um bando de idiotas me controlando e dizendo com quem eu namoro. Desabafa Taylor.

— Taylor! O garoto parecia chocado ao ouvir aquilo e tentou se livrar das raízes.

— Isso fica com a gente, se sair falando o que viu não vão acreditar em você, bonsoir, dorme com os mosquitos. Catherine e Taylor  sai em meio às árvores e somem na escuridão o deixando preso, ambas e apanha sua digimon a agradecendo, Taylor apagou o vídeo do mico, e uma gravação em particular acaba por revelar a inocência de Madeleine nos boatos espalhados, o beijo gravado e fotografado no dia do jogo em questão somente mostrou o caráter ou a falta dele do time de basquete, Catherine foi puxada pela namorada de Pierre.

— Amanhã conversamos, temos que devolver as roupas dos meninos. Catherine aceita a advertência, por hora.

— Vai mesmo deixar ele dormir amarrado? Questionou Taylor.

— É pouco perto do que ele merece. Pentelhou Labramon, Catherine o abraça e sorri.

 Os alunos já tinham entrado para os dormitórios e Patamon pousa na margem do lago.

— Takeru-Kun, Perre-Kun, vocês estão bem? Pergunta o anjinho.

— To sim Pata, só com frio, me passa as roupas Pata.

— Não tem roupa nenhuma aqui! Afirma o digimon.

— Aw cara acho que dessa vez nos derrotaram e feio. Reclama Pierre saindo do rio nu, e procurando as peças. — Cara o pior que eles gravaram esse mico, e nossas roupas sumiram. Pierre procurava as roupas e fica andando na margem.

— Com tanto a apostar você precisava inventar isso né Pierre. Takeru pentelha e acaba rindo.

— Qual a graça? Pergunta Pierre.

— Cara a gente ta dois bakas, com frio e pelados por causa de um jogo besta, acho que isso é aquelas histórias que a gente vai rir demais quando estivermos na faculdade. Pentelha Takeru mergulhando.

— Isso não tem graça alguma, e nem nunca vai ter, quando apostei a intenção era ele pagar mico, não a gente. Reclama o capitão dos Lions.

— Claro, Pierre… Você tem sorte que só estamos nós aqui, mon amour se um dos Instrutores tivessem ido ao banheiro e visse esse seu desfile aí na margem estariam enrascados. Taylor joga a bermuda do namorado.

— Você ta bem? Perguntou Catherine jogando a toalha para Takeru e joga uma para Pierre. — Descobrimos muitas coisas essa noite e andem vamos entrar antes que se resfriem. Catherine adverte ajudando Takeru a se secar.

— Que ótimo, minha mãe veio junto. Pentelha Takeru, o loiro acabou espirrando.

— Cadê o juízo de vocês? Apostar quem pula pelado dentro do rio nesse frio? Reclama Taylor.

— Madumazeles, calma aí, olha alguma coisa tínhamos que apostar, vocês não ia ser, aw Cather-Chan não precisa se preocupar. Takeru tenta em vao tranquilizar a loira.

— Ainda bem que voltamos domingo, mais tempo aqui e eu tenho medo da próxima presepada. Catherine articula. — A propósito, a francesa mostrou a foto do casal na câmera do jogador adversário, o capitão dos Lions engole seco.

—Esse idiota, ele…

— Parece que não foi a Madeleine dessa vez, o que me diz Pierre. Catherine encarou o jogador.

— Pede desculpas por mim. Responde Pierre sem graça.

— Pierre, quem cometeu a injustiça foi você. Lembra o parceiro do capitão.

— Fomos nós, mas quem manteve o gelo e o castigo sem necessidade foi você, anda cara, vamos nos desculpar e você precisa fazer o mesmo, a Madeleine ficou magoada com essa, no final das contas foi um mal entendido, e afinal isso me leva para um ponto mal explicado, se cara levou nossas roupas então…

— Takeru, vamos para a cama, você precisa se aquecer antes de apanhar um resfriado, e nós precisamos descansar, vamos meus amores, vocês também estão cansados não estão? Catherine disfarça e leva os digimons.

— O que fizeram? Perguntou o digiescolhido.

— O que pensam que estão fazendo nessa hora? Perguntou o Instrutor.

— Salva! Pensa Catherine aliviada.


 

No dia seguinte, Pierre e Takeru acordaram febril e foram medicados no acampamento, resultando em um repouso forçado.

— Taylor, ninguém vai reparar, o Pierre e o Takeru não vão se curar dessa gripe rápido e ainda vão tomar essas coisas horríveis.

— Labramon, se os dois aparecerem curados vão nos descobrir, vão atrás dessa cura milagrosa, só mais hoje, tenta por favor, sabe quando o Takeru ficava resfriado a Nancy-Chan disse que não remédio melhor que carinho e eu esqueci o outro, mas só ficando perto dele seu parceiro já fica melhor. Discursa Patamon.

—É isso mesmo, por favor, não faça das suas, aliás muito obrigada ontem Floramon. Agradeceu a digiescolhida.

— Ele bem que mereceu e agora Catherine? Sabe o seu irmão ainda estará doente amanhã na volta, o que vai dizer? Perguntou Floramon.

— A verdade, foram fazer apostas idiotas e terminaram nus no lago. Pentelha Taylor arrumando o pano na testa do namorado.

— O que vão fazer com a câmera, isso foi roubo. Takeru pausa para tossir.

— Eu já apaguei o vídeo de vocês no lago e coloquei a câmera na beira do lago, assim ele vai ficar com fama de esquecido se não mentiroso. Catherine expõe a ideia.

— Você se arriscou demais Cather-Chan, iamos nos resolver, agora ele vai pensar que viu algo sobrenatural, se não ficar te seguindo para descobrir, igual fez com a Taylor e o Pierre. Adverte Takeru.

— Se bem que amarrar ele nas raízes foi pouco. Pierre concordou com Floramon. 

— Aqui meninos, os dois agora não vão mais fazer nada até amanhã a tarde, deram sorte que estava escuro. Catherine acaricia os cabelos de Takeru.

— Eu só não te beijo pra não passar o resfriado. Takeru afirma.

Após a visita aos meninos, Catherine e Taylor saíram do dormitório e encontraram os jogadores rindo do capitão pela situação em que o encontraram, argumentaram onde encontraram a câmera e o garoto somente encontra as fotos e vídeo de Taylor e Pierre.

O instrutor questionou o garoto sobre estar preso em raízes, e o mesmo esconde o que viu, mas a imagem de Catherine com as mãos esticadas, os gestos usados estava fresco na memória.

— Onde estão o mascote e o capitão dos Lions? Perguntou e se sentou a mesa de piquenique.

— Por sua culpa de cama! Entregou um de seus seguidores.

— Culpa dele? Pergunta o responsável pelo time.

— Sim, a vossa alteza, o cabeça, apostou com os lions ontem e eles pularam pelados no lago no sereno, por isso estão doentes. Entrega um dos jogadores.

— Não é a toa nosso mascote ser uma raposa. Taylor colocou a mão na cabeça com a traição.

— Agora chega, já para o isolamento, até amanhã a tarde, o que dissemos? Parece que vocês não ouvem, pega a sua mala e vai já para a cabana. Ordena o instrutor.

Derrotado e um tanto humilhado pelos risos do time o capitão seguiu para o castigo.

— Ainda preciso fazer uma coisa. Catherine se levanta e vai até a Madeleine.

— Madeleine, eu entendo se não quiser conversar, afinal eu nem te defendi quando foi acusada por ambos os colégios. Catherine inicia a conversa.

— Eu chorei naquela tarde, mas você não me tratou como o Pierre, o que adianta agora ele ainda está zangado e eu não posso provar que…

— Na verdade pode, mas aqui o caso é entre nós duas, desòle Madeleine, desòle por ter desconfiado e te acusado. Catherine se desculpa e Madeleine sorriu a abraçando.


 

Enquanto  as meninas se reconciliavam, Yamato, Mimi, Taichi e Sora desembarcam na França, os quatro já viajavam a algumas horas e foram recebidos pelo vovô Michael e Natsuko.

— Eu nem acredito que o convenceram. Natsuko abraçou o mais velho.

— Demorou mais foi, a Mimi fez a maior parte do trabalho, quando estávamos para desistir, a fada jogou sua última carta com a ajuda icônica do Hiroaki-San. Taichi conta.

—Eu fico imensamente feliz que esteja bem e aqui perto, obrigada Mimi. Agradeceu Natsuko.

— O que é isso, pra lidar com esse Tundra tem que ter paciência, muito amor e mais paciência, se não você fica doida.

— E o Takeru? Perguntou Yamato.

— Ele e Catherine estão acampando, voltam amanhã a tarde.

— Acampando! Mimi insinuou com malícia.

— Você não se segura não é Mimi-Chan. Ralhou a ruiva.

— Quando eu consigo. Pentelha Mimi.

No carro, Natsuko matou as saudades de Yamato e  de Gabumon.

— A turma ficou encantada com a mansão dos Deneuve, o jardim, o tamanho da casa.

— Patamon. Grita Gabumon.

— Ah Gabu, o Patamon e a Floramon foram com Takeru e Catherine, não dá para segurar um digimon que voa.

— Fico feliz que veio, olha o quarto de vocês está pronto, o Adam mandou a governanta deixar tudo arrumado, se quiserem subir e descansar. eu os acompanho.

— Sei não viu, se continuar esse mimo todo eu vou acabar pedindo a cidadania francesa. Brinca Mimi.

O colégio ligou para a residência da família Deneuve, por Takeru não ter mostrado sinal de melhoras e uma leve exagerada da jovem Deneuve, o colégio levou Pierre, Taylor, Catherine, Takeru e seus digimons de volta.

Yamato repara na preocupação aparente de Natsuko enquanto estava no telefone,  a loira revela que o caçula não está bem e está voltando, os instrutores trocaram de lugar com voluntários, e um deles levou os alunos para casa.

— Takeru. Natsuko vê o filho dormindo recostado no ombro de Catherine, e Pierre estava dormindo no ombro de Taylor, com os digimons também no colo.

Patamon se conteve quando viu Yamato e Taichi do lado de fora, mas quando o carro partiu em direção a residência de Pierre,  o anjinho pulou feliz no colo do mais velho.

— O gabumon também veio? Pergunta Patamon,  empolgado.

— Veio sim, ele, a Biyomon, a Palmon, e até o Agumon. Você continua teimando, te mandam ficar e você foge.

— Que saudades. Patamon abraça Yamato.

— Após acomodar Takeru na cama e Natsuko vestir o pijama, Yamato ficou com o irmão, matando finalmente as saudades.

— Ele nunca foi de ficar doente. Yamato acaricia os cabelos do irmão.

— É que ele apostou no jogo de cartas e perdeu a aposta, teve que pular pelado no rio e ainda pegaram as roupas dele. Conta Patamon.

— Eles não tinham nada melhor para apostar? Até nisso precisava se parecer com o pai. Reclama Natsuko.

— Uie, dame, mas eles protegem as meninas, e apostaram no lugar que ficariam pelados e mergulhariam nas águas frias, acabou que isso fez eles adoecerem, o Labramon queria curá-los, mas explicar A cura milagrosa ia ser complicado, então eu dei uma leve dramatizada no estado dos meninos e acertei, finalmente conheci meu outro irmão, bienvenue Yamato. Catherine explica a situação e estende a mão.

— Arigato Deneuve. Yamato cumprimentou.

Natsuko sai do quarto para preparar uma sopa, e Yamato, Taichi, e Sora ficaram no quarto do jovem Takaishi, que começou a despertar e olha para o irmão.

— Eu devo estar com uns cinquenta graus de febre, tô vendo o niisan. Resmungou se levantando.

— Cinquenta não, já ta baixando, só ta trinta e sete e meio, e ai cara como se sente? Pergunta Taichi, tirando o termômetro.

— Yagami-San, Nii-San? Takeru tenta se levantar, ainda sentindo tontura e é amparado pelo mais velho.

— Precisa de mais provas? Yamato abraça o irmão.

— Não acredito, como? Perguntou ainda confuso.

— Aqui, você tem que se hidratar. Sora oferece uma garrafa de água e se levanta, beijando Taichi. — Eu vou atrás da Mimi-Chan, algo me alerta que teremos problemas com ela solta aqui. 

— Mimi-Chan, todos estão aqui? Perguntou Takeru.

— Eu bem que gostaria, mas tem trabalhos, provas, pentelhos tem responsabilidades. Argumenta o mais velho.

— Você parece melhor. Gabumon sobe na cama.

— Melhor agora, cara senti sua falta também. Takeru abraçou o parceiro do irmão.

— Que bom que o resfriado passou, mas olha, por que pulou sem roupas no frio? Pergunta o digimon.

— Tem coisa que nem eu sei explicar Gabu! Pentelha Takeru.

— Você tem ego inflado, ta no código genético. Sua mãe ta fazendo uma sopa para você melhorar logo. Taichi avisa espalhando o cabelo de Takeru.

— Eu só me lembro da Cather-Chan me chamando para ir embora, acabei não curtindo tanto o acampamento. Lamenta o mais novo.

— Queria mais? Ia fazer o que na próxima? Pular do penhasco na cachoeira? Provoca Yamato.

— Fizemos isso com o Joe-Senppai. Lembra Taichi.

— Esse penou na nossas mãos. Concorda Yamato. 

Yamato ficou cara a cara com o padrasto, Adam veio até o quarto de Takeru ao saber que estava doente.

— Olha só você veio mesmo. Adam estende a mão ao mais velho.

— Pelo meu irmão. Yamato, não quis cumprimentar a princípio, mas acabou apertando a mão do francês.

— Estou lisonjeado, agora estamos completo, perdón tu também é filho da Natsuko? Perguntou Adam, olhando o castanho de perto.

— Eu até considero o Takeru e o Yamato como irmãos, mas não, eu me chamo Yagami Taichi, só vim pois o Yamato disse que só viria se os amigos o acompanhasse, se não se importa. Apresenta o líder.

—Estou de verdade feliz, e você Takeru, Catherine me contou o que fez, não dá para negar que essas brincadeiras são divertidas, mas precisa se cuidar. Alerta Adam, colocando a mão na testa do mais novo.

— Pronto já se acha pai. Yamato revira os olhos. 

— Senti sua falta sabia seu tsundere. Afirma Takeru, o cutucando.

— Você foi um dos motivos para eu ter vindo, aqui vai tomar a sopinha, Yamato pega a tigela e da na boca do irmão como se ele fosse criança.

— Eu trouxe um prato para cada um, isso é tão bom, vocês reunidos, comam bem, as meninas estão lá na mesa se alimentando. Conta Natsuko. 

— Aqui otouto! Arigato okaasan. Agradeceu Yamato.

— Se alimentem bem meninos e Takeru, por favor não repita outra babaquice dessas! Pede Natsuko.

— Eu vou tentar okaasan. Garante o caçula.

Mais tarde os irmãos conversaram com o pai, e foi inevitável a preocupação, ambos tranquilizaram o pai dos digiescolhidos e Hiroaki ficou com gotas quando soube que Takeru apostou uma besteiras dessas.

— Calma ele ta melhor, suou quando tomou a sopinha, ta ficando melhor. Yamato colocou a mão na testa do irmão.

— Assim eu fico mais tranquilo, filho, não dê trabalho no casamento. Adverte Hiroaki.

— Eu vou tentar. Yamato usa uma das frases de Takeru.

— Essa foi a melhor surpresa que eu tive antes do casamento. Takeru se aconchega no colo de Yamato e o mais velho o abraça.


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