Despertar escrita por Ragnar


Capítulo 13
Epílogo




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— Yasuo? Yasuo!

O rosto todo molhado e abrindo os olhos apenas para ver Akali o olhar preocupada, tendo até Qyianna e Senna ali, as três esperando uma resposta ou qualquer coisa, mas ele não tinha nada para elas, não conseguindo conter a angustia e soluçando, sendo abraçado por Senna e ouvindo a mesma o consolar.

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Ele não fazia questão de contar o tempo que se passou, gostava de achar que tudo foi realmente um sonho, negando tudo e até mesmo, a ferida que cicatrizou em sua mão, algo que deveria ter sido de algum acidente de produção, era isso que ele gostava de acreditar.

Jogando fora todos os mangás fora quando chegou em casa, doando todos seus livros, deixando o escritório vazio e com apenas o computador... A ideia maluca de doar o remixador para Ekko, mas o mantendo.

“A nossa badalada, mieli”

Não importava, deveria focar no próximo show... Iria ser novamente em Paris e...

O telefone tocando o tirou dos pensamentos, suspirando cansado e coçando os olhos, deveria comprar algo para melhorar olheiras, estava ficando feio.

— Yasuo falando... — E estranhando a finalidade da ligação, quase caiu da cadeira ao ouvir a voz de Ahri e tentando não gaguejar — Não, nem um pouco ocupado, apenas surpreso por estar me ligando, precisa de alguma coisa? — Perguntou, tentando não ficar confuso com o sotaque da mulher — Cara italiano...? Olha, Ahri... Se for um amigo seu, ficarei feliz em ajudar, mas posso realmente confiar nele? Não é melhor ele se hospedar em um hotel que reconheça o seu nome? — Argumentou, coçando a nuca e ficando mais incomodado — Tá, eu aceito hospedar ele até você chegar...

Ótimo, teria que bancar o bom anfitrião por três dias.

Fez uma lista de compras e encomendou por algum aplicativo, arrumou o básico do apartamento e ajeitou o quarto reserva, ficando irritado apenas com a ideia ser arrumado depois do que ele passou.

Só no final da tarde que o porteiro interfonou e Yasuo permitiu que deixasse a pessoa subir, bebendo um pouco de café e se voltando para porta quando companhia tocou, pegando chave e abrindo a porta.

— A Ahri disse que você...

A caneca simplesmente caiu da mão dele.

— Se for... Alguma brincadeira da Akali, peço que se retire. Imediatamente... — Sussurrou, os olhos já ardendo e seu corpo respondendo antecipadamente.

— E deixar você novamente? Nunca.

Antes mesmo que caísse no chão, foi pego e levado nos braços até o sofá, tremendo e sentindo as mãos quentes dele com as suas o tocando. Cantarolando aquela mesma melodia, a mesma badalada.

— Nossa badalada... — Sussurrou, não conseguindo conter o soluço e o tremer do próprio corpo.

 

— Sim, mieli... — E ficando ao lado de Yasuo, o apertando em seu abraço, não o deixando só naquele momento — A nossa badalada...


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