Um encontro casual em um parque levou Reid a encontrar uma namorada. Ele estava tão impressionado como aquele dia mudou tudo.

Penelope havia enviado uma mensagem precisando dele para o caso, apesar de JJ ter dito que conseguiriam lidar. Ela também falou sobre como Penelope estava agindo estranho com tudo aquilo.

— Eu achei que você não viria. – Max colocou as mãos na cintura de Spencer. – Foi aqui que nós dois nos conhecemos.

— Eu nunca faltaria a esse encontro. – Reid se virou para ela. – Como você está?

— Digamos que a minha família ainda está enfrentando a barra de ter duas pessoas raptadas. – Max sorriu. – Mas minha irmã está muito bem.

— Eu sei que sua irmã e seu pai podem se recuperar. – Reid sorriu enquanto eles se aproximaram do carro dele. – Tenho um lugar para mostrar a você.

— Estou ansiosa. – Max entrou no SUV de Spencer e o viu arrumando seu terno. – Vamos precisar de roupas formais?

— Você está perfeita. – Reid respondeu. – Não é uma festa propriamente dito. Mas você vai gostar.

Max olhou para Reid. Ela adorava o jeito como ele parecia ser inocente, culto e ao mesmo tempo, um belo agente federal.

Entrando no restaurante, Reid a acompanhou até a sala reservada para ele e Max.

— Agente Reid, Penelope nos ligou e disse para fazermos um pequeno upgrade no pacote de jantar. – O garçom os acompanhou para uma sala muito melhor. – E não se preocupe. Ela nos fez prometer que não cobraríamos mais de você.

— Obrigado. – Spencer sorriu quando percebeu que a sala era privativa. O que significava que ele poderia ficar com Max e conversar sobre tudo.

— Deixe-me ajudar você. – Spencer ajudou e afastou a cadeira, deixando que ela se sentasse. – Eu geralmente não faço isso. Sair com mulheres.

— E eu geralmente não saio com homens. – Max entrou na brincadeira dele. – Mas eu conheci um belo partido no parque e achei que ele merece uma chance.

Reid mexeu no bolso e mostrou a ela uma caixinha de anel. Max sorriu. Era cedo para uma aliança de noivado, mas nada era contra a aliança de compromisso.

— Max, esses dois meses que estamos juntos estão sendo os melhores da minha vida. Eu geralmente não faço muito isso, então eu quero te perguntar. – Spencer pegou a mão dela na sua. – Maxine, você aceita ser minha namorada?

— Oh. – Max sorriu e olhou para Reid. – É claro que eu aceito.

Reid deslizou o anel pelo dedo dela e sorriu. Agora era oficial, não que antes não fosse. Mas ele sempre sonhou pedir sua namorada em namoro com uma aliança.

Eles comeram e tomaram bebidas, contando pequenas histórias sobre seus empregos. Reid contou a ela sobre os piores momentos no trabalho, como quando ele fora raptado pela primeira vez até quando Penelope foi baleada. Ele deixou fora o seu período de cadeia, apesar de saber que algum dia teria que contar a ela.

Pagando a conta, Reid levou Max para casa e ele subiu com ela, mesmo sabendo o que poderia rolar com eles. Bem, parece que ele imaginava certo...

Começou inocente. Max beijou Reid que por sua vez a beijou de volta. Os dois entraram no apartamento. Reid abriu a blusa dela enquanto ela fazia o mesmo com ele. Jogando suas roupas no chão, em qualquer lugar, os dois logo caíram na cama e fizeram amor por duas horas sem parar.

Quando Reid acordou na manhã seguinte, sentiu seus músculos doerem de uma forma prazerosa e percebeu que pela primeira vez em muitos anos, ele não teve pesadelos.

O celular tocou e Reid teve que se esforçar para ler o nome da pessoa na tela.

— Agente Reid. – Ele atendeu o mais profissional possível.

— Ora, ora, ora. – Penelope parecia estar feliz também. – Desculpe estragar seu momento feliz, mas temo que existem dois assassinos agindo.

— Eu já estou indo. – Reid sentiu uma mão em sua cueca. – Talvez, uma hora.

Reid desligou o celular e se virou para a pessoa que o estava levando a loucura. Max o beijou logo que ele a olhou e os dois caíram na cama.

Quando Reid entrou na BAU, havia um outro clima. Luke estava tentado confortar Penelope e Emily e JJ o puxaram para fora da sala de briefing. Ele percebeu que todos estavam lá menos Luke e Penelope.

— Reid, que bom que você chegou. – Emily fechou a porta. – Garcia recebeu um email da cadeia onde Mary Meadows estava presa. Ela foi encontrada morta na cela.

— É por causa disso que Penelope está chorando? – Reid queria ir até a amiga. – Mas eu não entendo. Depois de tudo, eu achava que ela estaria pulando de emoção.

— Encontraram uma lista de alvos, Spencer. – Rossi passou o papel para ele. – Você e Garcia estão nela. Talvez você devesse trazer Max para cá. Vocês dois estão em custódia protetora.

Reid sabia o que aquilo significava. Penelope já havia ficado em uma dessas. E Cat parecia ter um dedo podre para ambas as situações.

Penelope estava deitada na cama ao lado da de Reid. Max se levantou e foi até a técnica. Oferecendo um pacote de biscoitos de chocolate, as duas se sentaram e começaram a conversar sobre várias coisas.

Finalmente a equipe conseguiu prender os homens que estavam caçando Penelope e Reid. Saindo do lugar onde elas estiveram por uma semana, Penelope e Max agora eram mais do que apenas amigas. Era irmãs.

— Eu nem posso acreditar que Penelope vai trazer um homem e vamos jantar juntos. – Reid falou. – E ela nem quis me contar quem é esse homem misterioso.

— Bem, de uma coisa eu sei. – Max sorriu. – Ele não vai machucar Penelope.

Reid olhou para a entrada e viu uma cena quase improvável. Penelope estava com os lábios colados em ninguém menos que Luke.

— Ah, eles são tão fofos juntos, Spencer. – Max sorriu quando viu os dois se beijarem. – Vamos dar um oi?

— Não. – Reid suspirou. – Eventualmente eu sabia que daria nisso. Afinal, toda aquela provocação era óbvia que eles dois iriam acabar se beijando e outras coisas.

— Assim como nós? – Max puxou Reid e o beijou na frente de todo mundo. – Eu te amo.

— Eu também te amo, querida. – Reid sorriu vendo Penelope e Luke chegando para jantar. – Sentem-se por favor.

— Obrigada. – Penelope respondeu e se sentou. – Fico feliz por estarmos todos juntos no mesmo encontro.

— Você pode chamar de data dupla, chica. – Luke passou uma taça de vinho para ela. – Como vai, Max?

— Bem, ainda recuperando meu ritmo depois de ficar quase duas semanas em proteção. – Max foi sincera. – Mas então, você e Penelope?

— Eu e Penelope. – Luke sorriu para a mulher na sua frente. – Eu a amo demais e finalmente deixei de ser covarde, sabe?

— Eu gosto de como isso soa. – Penelope sorriu do outro lado da mesa. – Vamos pedir?

Durante o tempo todo, Reid, Max, Penelope e Luke aproveitaram a comida e conversaram muito sobre tudo e principalmente para onde seus relacionamentos iriam depois.