Oneshots Criminal minds Parte 4 escrita por Any Sciuto


Capítulo 29
Paternal




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— Penelope finalmente adormeceu. – Rossi desceu as escadas de sua casa. – Cara, eu nunca vi ela tão triste antes.

— Ela foi sequestrada, Dave. – Krystall deu um copo de uísque para Rossi. – Estou feliz que você tenha trazido ela com você.

Rossi apenas assentiu. Ver Penelope, que geralmente era uma mulher feliz daquele jeito, fez seu coração sangrar. Ele a levou para casa depois de saber que ela passaria o restante da noite sozinha.

Foram três dias intensos. Descobrir que Penelope e Reid foram raptados, encontrar Penelope amarrada a uma cadeira com lacres e desacordada e resgatar Reid das garras de um culto de assassinos em busca de vingança pela morte de Benjamin Cyrus, fez todos se perguntarem como os dois membros do time ficariam.

Penelope havia passado a primeira noite depois de ser resgatada com Matt e Kristy. O jovem casal precisou chamar um médico no meio da noite para Penelope, que estava presa em um pesadelo recorrente.

Mas eles não se chatearam com a amiga. Matt ficou quase a noite toda com Pen depois, observando a amiga.  

Rossi resolveu que agora que Spencer estava a salvo, ele teria Penelope com ele.

Então veio o primeiro pesadelo e ele correu para cima. Penelope estava gritando de medo e Dave precisou usar um pouco de sedativo que o médico dela havia receitado. Ele se sentou na poltrona do quarto de hospedes observando a mulher geralmente borbulhante dormir.

— Ela não tem ninguém a quem recorrer nesse momento. – Rossi suspirou. – Luke foi para a casa dos pais logo que resgatamos Reid e ninguém entendeu. Todos sabemos o que ele sente por ela.

— Talvez ele precise de alguns conselhos. – Krystall deu sua opinião. – Afinal, quando Portia me disse que gostava de um garoto pela primeira vez, ela parecia insegura.

— Eu só queria fazer algo para juntar esses dois. – Rossi colocou as mãos no rosto. – Quero dizer, depois de tudo o que rolou com Lisa, Luke iria claramente tentar ficar com Pen. Mas ele não fez.

— Acho que teremos alguma surpresa. – Krystall beijou o quase marido e foi para cama. – Dave? Espero que amanhã você me conte o que está fazendo você ficar chateado demais.

— Eu vou tentar. – Dave respondeu, sabendo que era necessário contar o que ela parecia saber. – Eu vou te contar.

Krystall deu um aceno de cabeça e subiu o resto das escadas e passou pelo quarto de Penelope primeiro. Havia mais do que Rossi deixava transparecer sobre Penelope. Entrando devagar, ela cobriu a mulher na cama.

Quando ela conheceu Penelope pela primeira vez, ela teve uma boa sensação sobre Pen que só melhorou quando ela ajudou Dave a descobrir a verdade sobre o ex noivo de sua filha.

Penelope acordou de mais uma noite de pesadelos, mas dessa vez ela estava na casa de Rossi. Ela sentiu o cheiro de comida, mas por algum motivo, ela não sentia vontade de descer.

Luke acordou na casa de seus pais. Penelope ser sequestrada por um culto de serial killers fez Luke reavaliar tudo o que ele sentia. Ele havia terminado com Lisa, mas ele não havia falado com ninguém sobre isso ainda.

— Bom dia, filho. – A Sra Alvez disse ao filho. – Pensou no que conversamos ontem à noite?

— Sobre dizer a Penelope que eu carregaria uma tocha por ela? – Luke se sentou. – Sim, eu pensei. E você está certa. Eu vou contar a ela de uma vez por todas.

— Muito bem. – Ela apontou para a cadeira. – Agora coma.

Luke sorriu para a mãe e tomou seu café. Ele sabia que logo que voltasse para casa, ele iria falar com Penelope.

Rossi bateu suavemente na porta do quarto onde Pen estava dormindo. Ele percebeu que ela estava olhando para a janela, sem nenhuma expressão. Ele abriu as cortinas e se sentou ao lado dela.

— Você está bem, Penelope? – Rossi perguntou suavemente. – Quer alguma coisa para comer?

— Não quero incomodar. – Penelope viu que Rossi havia trazido uma bandeja de comida. – Dave...

— Não, Penelope. – Ele a ajudou a se sentar depois de deixar a bandeja sobre a mesa ao lado da cama. – Você vai comer. Ninguém funciona sem comida no estomago.

Penelope decidiu comer um pedaço do melão e logo sentiu seu estomago roncar alto. Aquela fruta acendeu a fome nela e Dave sorriu.

— Luke vem conversar com você. – Rossi saiu casualmente. – Ela finalmente comeu.

— Que bom. – Krystall sorriu. – Quer conversar agora?

— Sim. – Eles desceram e Rossi se sentou na cadeira. – Lembra quando eu disse que só tinha uma filha? Bem, eu apenas menti.

— Penelope é sua filha, mas ela não se lembra de você. – Krystall adivinhou. – Deve ser horrível trabalhar com sua filha e ela não saber.

— Eu tive Penelope logo depois de ter me separado da mãe de Joy. – Rossi suspirou. – A mãe dela não queria saber sobre a vida de um homem que pegava assassinos para viver. Ela tinha uma filha pequena. Eu fui para um caso e voltei para uma casa vazia.

Krystall percebeu que Rossi se culpava sobre não revelar a Penelope sobre a paternidade dele. Mas ela não o condenou. A mãe de Penelope decidiu se afastar dele logo que ele foi trabalhar e isso era errado.

— Você pretende contar a ela? – A mulher colocou sua mãe sobre a de Dave.

— Sim, hoje ainda. – Rossi olhou para cima e viu Penelope ali parada, sem entender nada do que Dave estava dizendo. – Penelope.

— Você é meu pai? – Penelope foi direta. – Por que você não me contou?

Krystall se levantou, deixando os dois discutindo sozinhos. Ela não queria se envolver em uma discussão agora.

— Eu estava sempre querendo te contar e quase do mesmo jeito tentando evitar te contar. – Dave respondeu. – Eu estava querendo te proteger de qualquer perigo.

— Eu de algum jeito sempre sonhei que você fosse meu pai. – Penelope não parecia estar chateada mais. – Posso te dar um abraço, pai?

Os olhos de Rossi estavam marejados e ele a abraçou forte.

Luke entrou na sala depois que Krystall deixou ele entrar e sorriu para a imagem. Ele já suspeitava que eles fossem mais que chefe e agente, mas estava feliz por finalmente ter aparecido.

— Luke. – Penelope se virou para o agente e quando Dave se afastou dela, ela pulou sobre o homem. – Eu estou feliz por você estar aqui.

— Vou deixar vocês dois a sós. – Rossi deu um sorriso e se encontrou com Krystall no quarto. – Deus, acho que foi melhor que eu pensei.

— Eu tenho certeza disso. – Ela fechou a porta, evitando assim que ouvissem a conversa entre Luke e Pen.

— Então você e Rossi são pai e filha? – Luke estava igualmente surpreso.

— Pois é. – Pen sorriu.

— Eu amo você. – Luke falou e a viu sorrir. – Desde aquele encontro no elevador. Depois de tudo o que aconteceu, seu sequestro, eu fui para a casa dos meus pais. Eu precisava de conselhos e eles me deram. Você é perfeita demais para mim, querida. Eu quero você. Para sempre.

— Mesmo que isso signifique ser genro de David Rossi? – Penelope queria ter a certeza que ele sabia onde estava se metendo.

— Eu adoro me envolver em aventuras, especialmente se for com você ao meu lado. – Luke a viu sorrir. – Se David Rossi for meu sogro, eu tenho a certeza que vou ser ameaçado com toda a razão.

— Ok. – Penelope se aproximou e o beijou. – Eu e você podemos ser felizes juntos.

— Eu vou ter a certeza de fazer isso direito. – Luke a beijou de volta. – Minha namorada.

— Meu namorado. – Penelope sorriu de volta para ele.

Todos no time estavam felizes por Pen e Luke Reid ficou feliz que Penelope havia superando o sequestro com a ajuda de Luke. Apesar disso, ele ainda estava tentando entender sobre a relação entre Pen e Rossi.

Emily havia falado com o diretor do FBI. Ela havia pessoalmente feito os arranjos para que Luke e Garcia namorassem.

As meninas levaram Penelope para fazer compras e passaram o dia todo relaxando.

Rossi estava decidido a fazer Pen morar com ele algum dia. E claro, se ela e Luke se cassassem – o que era obvio que iria acontecer- ele a levaria para o altar e oferecia a própria casa para a cerimônia.

Os dois finalmente foram um para o outro.


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