Oneshots Criminal minds Parte 4 escrita por Any Sciuto


Capítulo 24
I'm Not The Only One




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Aquele dia começou negro para Penelope. Pela primeira vez em quase oito meses, ela acordou sozinha. Ela e Derek tiveram uma discussão sobre alguma coisa que ela não podia lembrar agora.

Se levantando, desviando das garrafas de vinho no chão, ela foi ao banheiro. Seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar. Ela ligou o rádio, tirou a roupa e ligou o chuveiro. Sam Smith começou a tocar naquele momento e Penelope escorregou pela parede. Ela colocou as pernas no peito e sua cabeça nos joelhos.

Deixando suas próprias lágrimas caírem, misturadas a agua quente do chuveiro, Penelope nem percebeu o celular tocar na mesa ao lado da cama.

Derek acordou menos chateado. Ele tinha certeza que ela nunca mais iria querer telefonar ou falar com ele. Mas ele teve que tentar.

Ele se lembrou da discussão. Uma discussão sobre Tamara Barnes. Ela havia aparecido na casa de Derek, o beijado e mesmo que ele a tenha empurrado para longe, ele sabia que Pen havia visto.

Nesse momento, Tamara Barnes era sua maior inimiga.

— Eu não signifiquei nada na sua vida, não é, Derek? – Penelope estava pela casa buscando suas coisas. – Eu acho que agora ela pode te fazer companhia.

— Penelope, por favor. – Derek implorou. – Baby Girl, eu sei que está zangada, mas Tamara está no passado. Eu realmente deveria ter ouvido você.

— Bem, agora é tarde. – Pen fechou a porta e foi embora.

— Pen, é Derek. – Ele começou a deixar uma mensagem. – Por favor, me desculpe por ontem. Eu sei que eu disse todas aquelas palavras via caixa de mensagens. Por favor, me ligue.

Ele desligou, ouvindo Sam Smith tocar no rádio e se sentou apoiado na cabeceira de sua cama. Ele não sabia o porquê, mas a música tinha um efeito nele e ele começou a chorar.

A agua estava fria quando Penelope finalmente se levantou do chão do chuveiro. Ela pensou em ir trabalhar, mas estava tão deprimida que resolveu ligar para Hotch e pedir o dia de folga.

— Sem problemas, Pen. – Hotch não sabia o que havia acontecido. – Bem, Derek também pediu o dia de folga. Acho que vocês vão comemorar algo.

— Não. – Pen desligou o celular e se deitou na cama.

As cobertas pareciam quentes e ela tinha a pequena Abigail para lhe fazer companhia. A gatinha subiu nas cobertas e se deitou ao lado de Penelope, fazendo a técnica relaxar. Ela chorou até dormir.

Abby se deitou mais perto e começou a ronronar.

Derek saiu para correr. Ele apenas deixou suas pernas o levarem. Ele então percebeu que estava na frente do prédio de Penelope.

— Eu tenho esquadrão linha dura aqui. – Penelope disse.

— Esquadrão linha dura ou não, aquele sofá vai ser o meu melhor amigo até a gente pegar o palhaço, nem adianta tentar argumentar. – Derek nem quis saber de Penelope negar a estadia dele. – Vá dormir.

— Ok. – Penelope sorriu. – Mas se pensa em se aproveitar de mim, deixe-me ligar para meu médico me reviver depois disso.

Os dois deram risadas. Era fácil amar Penelope.

— Ei, garota boba? – Derek a viu se virar. – Eu te amo, sabe disso?

— Eu te amo também. – Penelope sorriu.

— Vá dormir. – Derek sorriu para ela.

Entrando no prédio, Derek decidiu dar um passo maior. Era hora de vestir as calças da humildade e conversar com Penelope. Um dia longe de Penelope já era difícil, ele não queria aprender a ter que dormir sem ela de novo.

Usando a chave dele, Derek viu as garrafas de vinho, a bolsa, chaves e telefone no chão. Ele viu as duas taças quebradas e se chutou por não ter ido no mesmo segundo atrás dela.

— Que porra você está fazendo? – Derek limpou o batom de Tamara. – Está tentando me fazer perder a única pessoa que traz paz nessa vida?

— Ela não é a mulher perfeita para você, Derek. – Tamara começou a passar as mãos pelos braços dele. – Eu sou. Eu sou perfeita, sexy, magra, linda. Ela é apenas uma mulher gorda e nerd. Coitada, eu acho que ela está na escala...

— Nem se atreva. – Derek já havia ouvido muita besteira. – Eu amo cada parte de Penelope. Você se prende a padrões de beleza enquanto ela me faz feliz apenas me falando sobre qualquer coisa de computação.

— Ninguém merece. – Tamara pegou a bolsa e saiu em um huff. – Bem, agora ela te deixou. O que vai fazer?

— Reconquistar aquela mulher e preservar nosso relacionamento. – Derek olhou para Tamara uma última vez antes de fechar a porta. – E me casar com ela, ter filhos, netos e ser feliz.

Caminhando lentamente até o quarto de Pen, Abby saltou da cama e veio e se aninhou nele. Eles tinham guarda felina como Penelope adorava chamar. Ele a deixou em sua almofada de princesa e se sentou na cama, escovando alguns cabelos de Penelope.

— Derek? – Penelope parecia meia sonolenta. – O que você veio fazer aqui?

— Pedir desculpas. – Ele confessou. – Tamara apareceu ontem e tentou nos separar. E eu fui um idiota abrindo a porta para ela.

— Então veio se humilhar para mim? – Penelope estava meia chateada. – Porque não vou te dar um bom tempo.

— Eu vim me humilhar. – Derek pegou a mão dela e entrelaçou com a dela. – Pen, Tamara não significou nada para mim. Eu sei que parece rude, mas eu nunca fui realmente apaixonado por ela. Sempre foi você, sempre vai ser você.

Penelope estava deitada sob as cobertas ainda, tentando avaliar se havia algo para salvar depois de ontem à noite.

— Eu vou trabalhar todos os dias, todas as horas, minutos e segundos para te recompensar e recuperar o que éramos. – Derek limpou uma lágrima dos olhos de Penelope. – Não pense nem um segundo que eu te trocaria por 100 Tamaras. Porque você vale muito mais.

Por um acaso, Sam Smith tocou mais uma vez no rádio. Parecia que aquela música os unira.

Derek pegou Penelope, a levantando da cama. Ele a segurou nos braços e começou a rodar com ela. Na hora do refrão, os lábios dos dois se encontraram e Penelope estava chorando, dessa vez de emoção.

— Quando eu estava na ambulância, eu entrei e sai da consciência. Eu via flashes e ouvia Heroes tocando na minha cabeça. – Penelope estava no hospital depois de levar um tiro. – E eu me lembro de pensar “David Bowie é realmente Deus?

— Por que eu te amo tanto? – Penelope sorriu para Derek.

— Deve ser o mesmo motivo pelo qual eu te amo demais.

— Me promete uma coisa, Derek? – Penelope o viu assentir. – O que quer que aconteça, mesmo que todas as suas ex namoradas apareçam querendo um beijo de despedida, você não vai abrir a porta para elas?

— Nunca vou abrir a porta, minha deusa. – Derek colocou as pernas dela na cintura dela. – Você é perfeita, Baby Girl.

— Hmmm. – Penelope sorriu. – Agora, cala essa boca e me beija.

— Sim, senhora. – Derek a beijou e a deitou na cama.

Apesar de todas as coisas que aconteceram entre Penelope e Derek, eles acharam um caminho de volta. Eles acabaram se casando em frente ao pôr do sol em uma praia do Havaí.

E se dependesse de Morgan, eles não estariam conferindo a praia.


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