Oneshots Criminal minds Parte 4 escrita por Any Sciuto


Capítulo 12
Florescer


Notas iniciais do capítulo

A última parte das oneshots de Callen e Pen mostra a reação da equipe NCIS ao pedido de casamento de G para Penelope



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— Eu não fazia idéia que você estava namorando. – Sam Hanna entrou no carro com Callen. – Quero dizer, vocês dois são lindos juntos, mas podia ter aberto para seu futuro padrinho.

— Bem, Penelope é alguém bem reservada nesse tipo de questão. – Callen apenas disse. – Espere, futuro padrinho?

— Sim, eu vou subir no altar com você e levar aquela garota para seus braços. – Sam sorriu. – Alias, você paga o lanche hoje.

— Eu vou pagar se você convidar a moça do café para sair. – Callen disse dedicado ao amigo. – Elisa está te dando olhares a quase seis meses e você parece completamente alheio a ela.

Sam apenas parou e olhou para o amigo. Ele não poderia dizer que já havia conversado com Elisa sobre começar uma relação entre eles, afinal, era a primeira relação desde que sua esposa havia falecido.

Enquanto isso, Deeks e Kensi conversavam em seu próprio carro. Eles conseguiram uma foto do pedido de Callen na sede da NCIS e sorriram para a imagem da mulher feliz.

— Ela é linda, não é? – Deeks viu Kensi sorrir. – Quando a gente foi se juntar a eles naquele caso, foi aí que eles começaram a namorar sério.

— Callen está finalmente descobrindo o amor nos braços de uma mulher. – Kensi sorriu. – Eu acho que vou convidar ela para um chá. Eu sei que ela adora fazer compras, então vou chamar as amigas dela também.

— Vai comprar algo só para mim? – Deeks se aproximou da esposa. – Tipo, uma camisola bem transparente?

— Você precisa aguardar. – Kensi sorriu e colocou os óculos de sol no rosto.

Penelope estava assobiando pelo Bureau. Logo depois do casamento, ela teria que tomar uma decisão. Ficar na ponte aérea com o marido ou desistir do emprego que adorava para começar sua vida com Callen.

— Penelope, pode vir até aqui? – Emily a chamou de seu escritório. – Pode sentar.

— Acho que recebeu meu pedido. – Penelope falou. – Emily, sobre isso...

— Pen, relaxe. – Emily se sentou perto da amiga. – Eu sei que você está pensando em sair do FBI depois do casamento. Eu só quero dizer que você não precisa sair e nem viver em uma ponte aérea.

— O que quer dizer? – Penelope viu Rossi entrar. – Dave, o que está acontecendo?

— Penelope, falei pessoalmente com o diretor e ele concordou que perder você seria um crime maior. – Rossi entregou alguns documentos. – Se você ainda quiser viver em Los Angeles depois de se casar, está autorizada a montar uma sala segura para trabalhar para a gente de lá.

— Sério? – Penelope sorriu. – Isso é maravilhoso.

— Sim, agora eu preciso que pegue alguns documentos em sua sala, certo? – Emily sabia o que Dave estava preparando. – Está dispensada.

Penelope mal saiu da sala e foi envolvida em abraços de toda a equipe, menos do irritado agente Morales. Desde que ela contou sobre o relacionamento dela com Callen, o homem mal conversava com ela direito.

Todos notaram o desconforto dela ao se encontrar com Morales e depois que ela saiu todos olharam para o homem parado. Ele teve a educação de se afastar do lugar e ir direto para o computador pedir uma transferência.

Penelope entrou em seu covil e encontrou um pacote com uma fita vermelha em sua mesa. Ela olhou para o cartão e sorriu. “Kitten, toda mulher tem o direito de ser feliz e com você não é diferente. Curta seus novos presentes. Com todo o carinho, David Rossi”.

Penelope desfez o pacote e se sentou. Ela encontrou um tablet novo e om capacidade maior, um novo celular, uma vez que o dela estava nas últimas e nem ela, que era um gênio da tecnologia conseguiu arrumar, um kit de em drives e um vale spa para a data do casamento.

De volta Los Angeles, Callen estava provando algumas roupas junto com seus amigos para o casamento. Como Hetty era o que ele tinha mais próximo de uma mãe, ela foi junto com Arkady para comprar o terno.  

— Este aqui, senhor Callen, parece perfeito e elegante. – Hetty pegou um terno preto com um risco simples e dourado. – Esta calça deve fazer você parecer elegante.

— Sim, G. – Arkady escolheu os sapatos, as meias e a gravata. – Perfeito, Callen.

— Uau, Nell. – Eric viu a namorada vestindo um vestido vermelho. – Você está perfeita.

— E você ficou bem de calças. – Nell o beijou e ouviu alguns assobios. – Deeks, tenho certeza que você e Kensi fazem pior.

— Se acalmem crianças. – Sam apareceu vestindo um terno verde-escuro. – E o que acham?

— Que se você e Elisa não estão namorando, vão estar logo. – Callen brincou chegando por trás do amigo. – Certo, estou pronto. Agora, só falta a Hetty e o Arkady.

— A Hetty foi comprar na sessão infantil. – Sam riu e viu a cara dos amigos engolindo em seco. – Oi, Hetty.

— Senhor Hanna, deveria saber que hoje em dia existem sessões especializadas em pessoas da minha estatura. – Hetty apareceu com um vestido fofo igual a ela. – Eu nunca disse que você compra na seção de roupas de grávidas.

— Uau. – Kensi brincou. – Você está fantástica.

— Obrigada, senhorita Blye. – Hetty sorriu. – Como o casamento é só daqui há dois meses, quero todas as roupas. Vou guarda-las no armário pessoal de cada um, especialmente as suas, senhor Callen.

Naquele final de semana, Emily, JJ, Tara e Penelope viajaram para Los Angeles. Elas iriam se encontrar com Kensi, Nell e Hetty para fazer compras.

Hetty pegou o cartão preto da gaveta, afinal era uma questão especial e havia algo que ela queria comprar para Penelope e era um pouco além do que as sete mulheres ganhavam.

Entrando em uma loja especializada, Hetty fez o pedido com antecedência. Olhando para todas as opções de lua de mel, ela encontrou David Rossi e eles concordaram em comprar juntos o pacote luxo para Callen e Pen.

Cinco noites nas Bahamas, com spa e piscina, e para a volta, eles viriam de cruzeiro para Los Angeles.

Callen conseguiu ficar sozinho com Penelope naquela noite.

— Você parece cansada, querida. – Callen a beijou. – Quer falar sobre isso?

— Eu não deveria ter usado saltos hoje. – Penelope sorriu com a preocupação dele. – G, eu quero falar sobre o que fazer depois do casamento. Eu tenho autorização do diretor para trabalhar de onde eu estiver.

— Pen, eu quero que saiba que eu não me importo de ficar na ponte aérea com você. – Callen colocou uma mão na bochecha dela. – Eu tenho trabalho no país de qualquer forma. E eu estou com uma oferta para o FBI.

— Mas e sua equipe? – Penelope sentiu que estaria forçando Callen a alguma coisa. – Não quero que ache que eu esteja te forçando a aceitar.

— Bem, Kensi e Deeks também receberam propostas na capital, assim com Eric e Nell. – Callen viu Penelope sorrir. – A NCIS estará trocando a equipe toda de qualquer forma. Só pensei em ficar mais perto da minha garota.

— Eu vou adorar ter você trabalhando comigo. – Pen o beijou. – Agora, eu já ouvi o suficiente. Me leve para a cama.

— Nem precisa dizer duas vezes. – Callen levou Penelope para a cama.

O resto daquela noite foi passada se aproximando ainda mais de sua futura mulher.

E Deus, ele estava pronto para sacrificar qualquer coisa por ela.


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