Novo Amanhecer escrita por Fábia


Capítulo 35
Capitulo 34


Notas iniciais do capítulo

Desculpem, mas não sei se vão gostar desse capítulo!



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Nesse momento, Adhara andou lentamente e se posicionou ao centro, e um vértice de força começou a se formar à sua volta, que foi se expandindo.  

Krinon se manteve ao lado dela todo tempo.  

Adhara conseguia manter-se ativa, sem que nenhum bloqueio fosse feito aos seus poderes, mesmo com todas tentativas dos recém-criados de Aro. 

Jessica fez o mesmo com Aro, tentando protege-lo.  

Como Arkros havia nos avisado, o poder dela era realmente incrível, mas havia o momento certo de usar. 

Aos poucos ela foi saindo do chão, flutuando, envolta por uma camada fina de energia, que mais parecia uma simples bolha de sabão. 

Aro gritou para Jessica: 

— Vamos, faça alguma coisa! - mas o que ela podia fazer? 

Enquanto seu escudo se expandia, alguns vampiros saíram correndo, o mais longe dela possível. Por mais estranho que parecesse, depois eu entendi, eles não queriam se tornar humanos novamente, porém alguns não se lembraram desse detalhe. 

Ao que parece, esse não era o desejo da maioria dos vampiros presentes. Adhara estendeu seu escudo, até chegar a Jess. O campo energético era atordoador. 

Com o susto, Jessica titubeou e baixou sua guarda, deixando Aro desprotegido, já que os demais estavam atentos aos movimentos dos nossos aliados, deixando apenas ela para cuidar de Aro. 

Realmente eles estavam desgovernados, deixando o “Rei” totalmente descoberto. 

Não foram preparados para a batalha. Aro achou que venceria na conversa e que cederíamos sem lutar. Na verdade, ele não contava com muitos fatores!  

 Os transfigurados, estavam atentos, estavam sintonizados coma situação, e aproveitando o descuido do “exército” inimigo, atacaram em massa, apenas a Aro.   

Derrubando o general, o exército se rende!   

E com um exército tão pequeno e destreinado, a vitória parecia fácil. 

Numa coisa Aro tinha razão, parecia mesmo um Zoológico, mas de animais selvagens, sedentos de vingança... 

Os transfigurados atacaram sem piedade, parecia que toda raiva, toda mágoa, todo o desejo de vingança dos vampiros, havia se projetado neles... 

Garras e dentes afiados, urros e gritos... 

Mas Aro era forte, sábio, e apesar de não parecer, era ágil e lutou com eles, o máximo que pode. O circulo de força de Adhara foi se expandindo até cercar a todo o jardim! 

Era hipnotizante, aquela linda mulher, flutuando numa aura de energia colorida que se expandia, e atordoava àqueles que atingia.  

Bella ainda estava no chão, então tentei para perto dela, mas não consegui. Fui pego por uma onda de energia. 

Aro gritava!  

Uma confusão de imagem sombreou minha mente, de repente uma explosão, uma luz cegante, um barulho ensurdecedor e um silêncio mortal. 

Nem uma folha se mexia.  

Estava tudo estagnado, inerte... 

Nada se ouvia, nem a respiração dos transfigurados... 

Nada... 

O tempo havia parado.  

Todos estavam “congelados”, estátuas em suas posições. 

O ar estava espesso. 

Meus olhos se fecharam. 

De repente outra explosão...  

Mais luzes e barulhos...  

Seguidos de um silêncio quase mórbido... 

Segundos depois, eu,  Jess, Ângela, Tyler, Mike, Rosalie, Emmett, Alice, Jasper, Bella e Maurice estavam deitados no chão, inconscientes, inertes. 

Morri?! - pensei – De novo?! 

Não sei se respiravam, se estavam vivos. Uma névoa se expandiu rapidamente e como mágica se retraiu. Tudo parecia estar em câmera lenta. A luz apagou, e a audição começou a voltar lentamente. 

Ao longe comecei a ouvir passos lentos, e o vulto dos vampiros que voltavam à posição de combate.  

Aro ainda estava preso pelos transfigurados.  

Sem forças...  

Quase morto. 

O escudo de Adhara de alguma forma sugou a energia de Aro, ele continuava vampiro, mas agora muito mais fraco. 

Tentei me levantar e correr para o lado de Bella, mas tb estava estranhamente fraco.  

Demorei uma “eternidade” para chegar a ela, deitei ao seu lado, não conseguia me mexer, sentia-me muito cansado.  

Fechei os olhos! Estava estranhamente abatido, como se todas minhas forças haviam sido drenadas. 

De repente ouvi um grito: 

— Leah, cuidado!! — mas não consegui definir quem gritava... 

— Não!!! – outra voz indefinida gritou. 

— Edja?! – outro disse. 

Um estrondo, um uivo...  

Barulhos indefiníveis... 

O Silencio retornou a cena.  

Nenhum pensamento... 

Nada! 

Tentei abrir os olhos, mas não conseguia, apenas ouvia barulho de luta, como se estivesse há quilômetros de nós. 

— “Segure-o!” – ouvi a voz que parecia de Arkros, mas não tenho certeza. 

Leah!” “Jacob...” “Edja!?” “mas o que?!!” – eu pensava, mas as palavras não saiam minha mente parecia entorpecida. 

Mas o que estava acontecendo??  

Um barulho estranho, mais passos. Alguém mais chegara?!  

— Marcus? Caius? Vieram para luta? Chegaram tarde!!  - era a voz de Alistair, a única inconfundível, tão clara e definida... 

Ouvi mais passos, pareciam estar se armando para uma nova batalha... 

 Calma... Vamos ouvir o que eles têm a dizer...- com certeza era Carlisle, só ele podia ser tão diplomático, eu acho. 

A confusão na minha mente aumentava e diminuía, conseguia ouvir algumas palavras, mas não definia ao certo o rumo da conversa. 

Queria saber o que estava acontecendo, mas eu parecia “morto”, em coma, ou seja lá o que fosse, não podia me mexer, nunca havia sentido tanta dormência. 

Consegui com muito esforço focar a atenção e deixar os olhos semi abertos. 

Percebi algumas pessoas em pé, outras deitadas, outras agitadas. 

— Carlisle, deixe-nos levar Aro para casa, prometemos que ele não vai mais incomodar... 

— Caius, não podemos deixá-lo vivo! — retrucou Zafrina, ainda sedenta por vingança. 

Todos olharam para Arkros, Krinon e Carlisle...  

— Assumimos com vocês um pacto, Aro é nosso irmão, e embora não concordando com suas ideias malucas, não podemos deixá-lo aqui para que morra.  – implorou Marcus. 

— Mas também não vieram defende-lo! – alguém gritou, mas não sei quem foi. 

— Ele se manteve bloqueado, tivemos que segui-lo com cuidado para chegarmos aqui! – Respondeu Marcus. E por mais que eu estivesse entorpecido, aquilo soou como mentira. 

— Bom, acho que podemos fazer um acordo, desde que vocês deixem-nos em paz! — disse Sioban, eu acho, por certo os demais concordariam com ele. 

— Krinon, me diga o que você vê? – pediu Adhara. 

— Eu vejo tempos de paz... – respondeu Krinon num tom ameno. 

— Então levem-no daqui, e nunca mais nos procurem! Nos manteremos longe de vocês e de Voltera— era Carlisle. 

— E quanto a eles? – perguntou Caius, se referindo ao “aliados” de Aro. 

— Deixe-os conosco.- respondeu Esme, resoluta. 

Uma névoa se formou em minha mente novamente, e adormeci. 

O silêncio era atordoador, nenhum movimento, nenhum pensamento de fora somente os meus me atormentando. Eu estava num limbo. 

“E Bella, como estaria?” “E os demais?!” "Será que morremos?” “ E o bebê?”  

Eu era apenas uma mente cheia de dúvidas, num corpo sem respostas. 

Queria acordar, levantar, correr para minha Bella. 

“E nosso filho?!”  

O pensamento de tê-los perdidos me machucara ainda mais. 

Agoniado e preso aquela inércia, apaguei novamente, agora nem mais meus pensamentos eu podia ouvir. 

Acho que finalmente descansei. 


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Notas finais do capítulo

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