Oli é um jovem triste, sem amigos e deixado de lado pela família. Era dia de seu aniversario como ninguém nunca lhe dava os parabéns ou faziam qualquer tipo de comemoração, Oli pegou sua bicicleta e saiu direção a praça pra observar o rio...

OLI: É... Mais um ano de vida e eu continuo nesse mundo horrível. Porque será que a morte só chega pra quem não quer?... Eu já fiz tanta coisa mais nada da certo. O mundo sempre me rejeita, não importa onde eu vá. Em casa, na escola, e até amigos não consigo manter por perto. Todos! todos foram embora. Se bem que me acostumei a ficar sozinho, e de certa forma... Assim é melhor...

Em um lugar um pouco distante naquela mesma praça, Lê reconhece aquele que um dia vai foi seu melhor amigo sozinho e ao ver que ele já estava a algum tempo naquele lugar, resolvi se aproximar pra tentar falar com seu amigo.

LÊ: Esperando alguém?

Oli ao ver quem era, fica um pouco em silêncio e responde:

OLI: Não. Porque estaria?

LÊ: Pelo que parece, faz horas que esta aqui desse jeito. Da a entender que esta esperando alguém.

OLI: Por qual motivo alguém iria querer estar comigo se o que todos fazem é me deixar?

LÊ: Não é assim cara... Eu sempre estive aqui. Sabe que pode contar comigo pro que precisar...

OLI: Não, não posso. Assim como os outros, você também me deixou pra trás. Amizade é uma muita ilusão... As pessoas estão sempre a fingir ser amigas uma das outras, mais tudo isso por interesse próprio.

LÊ: E nos? Não somos amigos? Tanto tempo que nos conhecemos. Vai jogar fora tudo isso?

OLI: Não posso jogar fora o que eu não tenho.

LÊ: Você tá diferente cara. Eu sei que você sempre fica no seu canto, mais não é assim. Você não pode se isolar. Não pode viver sozinho.

OLI: Claro que posso. O que não posso é ser mais um nesse mundo cheio de hipocrisia. O que não posso ser é mais um que se ocupa com coisas vagas.

Oli sai e deixa Lê sozinho. E vai retrucando consigo mesmo.

OLI: Pode ser que realmente não seja possível viver sozinho. Então acho que ta quase na hora de partir...