O Japão estava mudando, devagar, mas estava. A ponto de se atreverem a trocar aquele beijo cheio de sentimentos e algo mais...

Quem sabe um dia pudessem mostrar ao mundo que aquilo que os diferia era exatamente o que mais os unia.

Sentiu os dedos contra seus lábios, e o rubor estava de novo no rosto de Haruki. Os cabelos um tanto bagunçados e os olhos intensos a lhe despir das camadas de máscaras que usava.

Seu cheiro e o de Haruki agora era um só. Não era o apartamento cheirando a Haruki, enquanto o sofá tinha seu cheiro como quando moravam juntos. Eles eram um só e compartilhavam um mesmo sentimento que Akihiko tinha certeza de que queria cuidar pelo o resto dos seus dias, sem perder um sequer.

O café sempre seguia num silêncio confortável, em dedos que vez ou outra entrelaçavam-se, porque havia intimidade para isso.

Yuki e Sato tem uma tradição no Natal. E mesmo com eventuais problemas no relacionamento, eles tentam manter a tradição viva.