Roubada escrita por gridpudim


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Fanfic dedicada única e exclusivamente ao Amigo Secreto @shinnichiproj que eu tirei a maravideusa da @daeho.

Mulher, primeiramente, penei com seus fandoms... Eu realmente não ia fazer OP, mas sinceramente, foi o que eu mais gostei, baixei todos os animes que vc falou, nao curti, não adianta, é OP eu gosto, apesar de ter visto pouquíssimo, e me arrisquei, pedi pra uma amiga que Tb gosta ler e ela disse que realmente achou a fic legal, então espero mesmo que vc se divirta.

Sinceramente, foi bom porque estou voltando a ver One Piece e tem que estar inspirado pra isso hahahaahah

Bom, é isso, boa leituraaa❤️❤️❤️



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O inverno já deixava a cidade para que a primavera começasse a florescer por entre os galhos. O clima estava ameno, mas ainda assim todos usavam casacos, ainda mais as seis horas da manhã de uma terça-feira qualquer.

As pessoas nas ruas mal se encaravam, característico de cidade grande, mas Luffy era diferente, sempre com seu sorriso e bom humor estampados em seu rosto logo cedo. 

Seus fones de ouvido estavam tão altos que qualquer pessoa poderia ouvir a música que ele escutava, mas ele não dava a mínima, e se se empolgasse muito, poderia até cantar mais alto que seus fones.

Caminhava em direção ao metrô, havia se matriculado a pouco tempo para aulas de remo em uma represa, então três vezes por semana fazia aquele caminho, pegava um metrô lotado e um trem vazio.

Muitas pessoas esbarravam por ele, mas nada tirava seu bom humor, era impressionante. Mas na breve troca de música, Luffy prestou atenção nos cabelo alaranjados que vinham em sua direção. Arregalou os olhos assim que percebeu que a menina o olhava.

Sorriu para ela como quem desse bom dia, mas a ruiva deu uma risada maliciosa e esbarrou nele de propósito.

Luffy sentiu a mão dela apalpar o bolso traseiro de sua calça, e em questões de segundos, pegou a carteira dela que estava estrategicamente colocada um bolso falso da bolsa azul dela.

Tudo poderia ter sido sensual demais se ele não tivesse percebido que a ruiva interessante queria mesmo era assaltá-lo. Mas o que ela não sabia, é que, apesar da aparência de jovem e do bom humor que ele tinha, não era nada besta.

A ruiva saiu de perto de Luffy piscando um dos olhos, como quem quisesse mostrar interesse nele e o mesmo retribuiu. 

Ela, se achando a esperta que realmente era, não contava que ele faria o mesmo, então, entrou no primeiro vagão de metrô que apareceu e acenou para Luffy mostrando a carteira dele em sua mão assim que a porta se fechou. Ele sorriu para ela, e também mostrou a carteira lilás que estava em sua mão. A ruiva arregalou os olhos e socou a porta do metrô, mas Luffy não conseguiu mais ver se ela ainda o xingava.

***

― Já que agora não tenho mais carteira mesmo… ― Luffy falou pra si mesmo abrindo a carteira da moça na esperança de encontrar algo.

― Certidão de Nascimento… ― Luffy pegou o documento na mão e o encarou, vendo o nome dela completo. ― Agora dá pra eu procurar por ela na internet. ― falou consigo mesmo.

Rapidamente pegou seu celular e procurou em redes sociais pela Nami, a moça que roubou sua carteira e o tinha deixado intrigado. 

Procurou em todas as redes sociais que havia, enquanto fazia a sua viagem, mas não a achou. 

Voltou para cara e continuou procurando, por apelidos, em grupos de pessoas ruivas ou só pelo sobrenome para tentar achar parentes ou coisas do tipo, mas não achou nada.

Um pouco antes de pegar no sono, Luffy escovou seus dentes e se deitou, colocando o celular para carregar ao lado da cama. E, assim que plugou o carregar no aparelho, percebeu que havia recebido uma mensagem.

Assim que abriu para ver de quem era, percebeu um número desconhecido.

― Mas quem pode ser? ― perguntou para si mesmo. Mas, ao ler a mensagem, caiu na gargalhada.

“Eu quero minha carteira de volta!”

Salvou o número da menina e a respondeu:

“Boa noite pra você também, Nami. E eu também quero a minha de volta.”

Há alguns quilômetros de distância de Luffy, estava a ruiva, também deitada em sua cama e furiosa por tudo o que havia acontecido. Ela já sabia quem ele era e o que ele fazia todos os dias, só que o que Nami não sabia é que ele não era o menino bobo que ela pensava.

Bufou, sabendo que não tinha escolha e então resolveu responder o que ele queria.

“Tudo bem, eu te devolvo a sua carteira, se você me der a minha, amanhã, no mesmo lugar, Luffy.”

O garoto riu novamente com a pretensão dela de se sentir irritada.

“Combinado, mas, como você descobriu meu celular?” ― ele perguntou.

Mas Nami, não respondeu, não precisava responder isso. Simplesmente colocou seu celular em modo silencioso e se virou para dormir.

***

No outro dia de manhã, Luffy acordou mais cedo que o normal, se arrumou e quando estava prestes a sair de casa, se deparou com a chuva que caía na rua. Pegou seu guarda-chuva e saiu correndo de casa, esquecendo seu fiel parceiro, o fone de ouvido. 

Assim que chegou no metrô, conferiu o horário em seu relógio e sabia que estava adiantado. A ansiedade o fez acordar mais cedo do que de costume e não conseguia ficar parado por nenhum minuto se quer. 

E mesmo prestando atenção em todas as pessoas que passavam por ali, ele não a viu chegar. Sentiu algo no bolso traseiro de sua calça, se virou imediatamente e não a viu, mas quando virou novamente, ela estava lá.

― Bom dia, Nami. ― ele respondeu. 

A menina nada disse, só ficou encarando-o por alguns segundos.

― Ah, a carteira. ― ele devolveu a dela, apalpando a sua em seu bolso.

― Obrigada. ― ela respondeu, e já ia sumir.

― Ei ei, ― ele segurou em seu braço. ― espera. Tenho muita coisa pra te perguntar.

― Perguntar o que?

― Como conseguiu o meu telefone?

― Já tem a sua carteira, agora…

― Não, calma, eu não vou te denunciar ou o que quer que seja. ― Luffy ficou de frente para ela e Nami suspirou. ― Eu te procurei em todo tipo de rede social e não achei, porque tão misteriosa?

― Qual a chance de eu responder a você isso? E não posso realmente acreditar em você. Então, só me deixe ir, está bem?

― Mas, eu acho que mereço explicação.

― Você teve sorte, isso sim.

Nami tentou sair novamente de perto dele, mas Luffy sempre era mais rápido.

― Calma, eu queria sair com você.

― Sair comigo, tá maluco? Eu roubei sua carteira. ― ela falou baixinho.

― Eu sei, mas você me intriga.

― E você é chato, me deixe ir.

― Tá, tudo bem. Desculpa.

Nami percebeu a deixa e pegou o guarda-chuva que Luffy tinha enrolado em uma sacola plástica e colocado no bolso da sua mochila, mas antes que ela se desse conta, ele havia pegado também garrafa d’água que estava na bolsa dela.

Nami entrou no vagão do metrô e assim que fechou a porta, ela mostrou a ele o guarda-chuva. Luffy sorriu e acenou para ela com a garrafa d’água da garota.

Dessa vez, Nami não explodiu de raiva como na primeira, mas gargalhou de rir junto com Luffy do outro lado da porta.

Logo depois de alguns minutos, Nami sente seu celular vibrar no bolso e assim que o pega, encara a mensagem de Luffy e volta a rir sozinha.

“ Acho que nosso encontro tá de pé, não é?”


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