Ele me encarava, seu olhar me causava medo.

—Você já vai ver que temos muito minha querida filha.

—Eu não te conheço.

—Você está aqui para me conhecer, já está na hora de reunirmos nossa família.

—Minha família tá morta- ele deu um tapa na meu rosto.

—Não Sophia eu sou sua familia- ele tentou me abraçar  mas me esquivei.

—Eu não te conheço,nem sei quem você é ou aonde eu estou.

—Que tal nos apresentarmos- ele arrastou uma cadeira até mim- me chamo Efraim Parker e sou seu pai.

—Meu pai e Nicolas Mackenzie- ele bateu no meu rosto novamente.

—Não minha querida Nicolas te enganou a vida inteira.

—Não faz sentido eu tenho o nome dela na minha certidão de nascimento nada do que você me falar vai mudar isso.

—Nicolas Mackenzie e meu irmão- era daí que seu rosto era familiar- crescemos de lados oposto da mesma família, eu era o nerd o inventor e o Nicolas roubou meus projetos e roubou o amor da minha vida.

—E porque não procurou a justiça- ele me encarou sério.

—Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa ele armou um atentado contra mim, eu quase morri, enquanto eu estava tentado me recuperar ele foi lá e me roubou tudo que eu tinha de mais importante que era sua mãe e vocês.

—Minha mãe nunca falou de você.

—Porque ela também foi enganada.

—Eu não acredito em voce -  ele me bateu com mais força-você não é nada meu.

—Porque não consegui acreditar em mim minha filha- ele se levantou e colocou as mãos no meu pescoço e começou a apertar.-  eu não te trouxe aqui para isso eu te trouxe aqui para te punir por ter aberto sua boquinha.

—Você tá me sufocando- eu tentei falar, mas já estava com dificuldade de respirar.

—Isso aqui é por você ter contado ao detetive sobre a visitinha que a Victória fez a você naquela noite- ele soltou meu pescoço- eu vou te dar um só opção e você vai me ouvir bem quietinha- ele passou a mão pelo meu rosto.- você vai me entregar os documentos da empresa acompanhado uma declaração na qual você me devolve tudo que era meu, e vai localizar o chip que o desgraçado do Nicolas me roubou.

—Eu não vou fazer nada disso.

—Não queira me desafiar, porque mandar seu namoradinho para junto dos seus pais e um pulinho.

—Não encosta nele- eu guspi na cara dele.

—Você acaba de sentenciar ele garota- ele me bateu até me deixar quase que inconsciente- você tem um mês, eu tô te vigiando.

Eu não lembrava demais nada, eu simplesmente apaguei, se eu fosse morrer iria ser ali mesmo.

NICK STOKES.

  Meus últimos dois dia tinha sido bem corrido, dois assassinatos na cidade que mexeram até com a paz do governador eu ainda não tinha ido para casa e nem falado com a Sophia.

—E aí que tal uma cervejinha- Cath entrou toda animada mesmo estando a quase 48 horas acordada.

—Eu preciso de cama- o Warrick riu alto.

—Não você precisa de uma outra coisa!

—E o que seria- Cath o encarou,mas antes que ele pudesse responder Sarah entrou toda feliz.

—E aonde vamos beber hoje?

—Eu preciso ir para casa.

—Não, nosso amigo aí quer algo a mais não é Catherine.

—Não estamos juntos- fui rápido na minha resposta queria mais que tudo ficar junto com a Sophia já que não a via a quase dois dias.

—Então não tem ninguém te esperando em casa.

—Que tal só uma cervejinha e você está liberado.

—Beleza vocês venceram-peguei minhas coisas e saímos andando e jogando conversa fora, quando chegamos na recepção tinha dois envelopes endereçado a mim.

—Olha só quem ficou popular, duas candidatas a dona do seu coração.

—Nada a ver- eu abri a primeira que era da administração pública.

—E aí o que é??-Warrick estava mais ansioso que eu.

—Eu fui aprovado- falei ainda sem acreditar no que lia.

—Aprovado para que? - Sarah entrou na conversa.

—Antes de todo essa confusão comece eu me candidatei a uma vaga no Fbi e pelo visto consegui.

—Parabéns cara- ele me abraçou- agora sim vamos sair para comemorar.

—Poder ser-eu sai e nem dei atenção a segunda correspondência.

Fomos a um bar comemorar minha nova promoção que nem vimos o tempo passar. Quando olhei para meu celular ele estava tocando era do departamento de Polícia.

—Olá gostaria de falar como o responsável Sophia Mackenzie?

—Sou eu em que posso ajudar!- eu levantei da mesa e sai do bar.

—Sophia Mackenzie está aqui na delegacia e precisamos que venha até aqui.

—Eu já estou indo. 

Eu sai do bar sem nem  me despedir, dirigir o mais  rápido que consegui em direção a delegacia ao chegar lá fui recebido por Brass.

—O que aconteceu- ele estava de cara fechada.

—Ela foi encontrada em estado de choque no centro da cidade.

—Cada ela?-eu estava começando a ficar preocupado.

—Ela está na sala de interrogatório, mais antes precisa ver uma coisa.

—O que tá me escondendo?

—Me acompanha- fomos a ante sala de interrogamento- ela não falou nada desde que chegou.

—O que aconteceu- quando olhei para ela, meu mundo desmoronou, ela estava como seu lindo rosto tô roxo cheio de marcas de tapas e socos e em seu pescoço tinha marcas de mãos.

—Já encontramos ela assim, não sabemos o que aconteceu.

—Precisamos levá-la ao hospital- eu saí em direção a sala, porém Brass puxou meu braço.

—Ela não quis ser levada para lá, e única coisa que ela pediu foi por você e depois se calou.

—Eu vou lá ver ela- eu sai e caminhei em direção a sala de interrogatório, quando entrei notei que ela não tinha me visto ali, estava tão longe daqui- oi  - me aproximei mas ela não expressou nenhuma reação continuou olhando para a parede- o que aconteceu com você, fala comigo.- eu só queria poder ajuda lá.

—Quero minha casa-ela segurou minha mão então ela olhou para mim, em seus olhos eu via seu medo, um medo que nunca tinha visto antes.

—Vem vou te levar falar casa- eu peguei as coisa dela que estavam no chão ao seu lado e a ajudei a à levantar e a guiei para fora da sala.- eu vou levar ela para casa- eu me dirigi ao Brass- amanhã a trago para prestar depoimento.

—Boa melhoras.

Eu a ajudei a sair da delegacia,seus olhos estavam perdidos, durante todo o trajeto da delegacia até em casa, ela não expressou nenhuma reação nem falou nenhuma palavra. Quando chegamos em casa ela continuava aeria.

—Quer conversar- ela balançou negativamente a cabeça.- eu só quero poder te ajudar Sophia.

—Eu só quero dormir-ela saiu andando em direção ao quarto dela e se trancou lá dentro por dois dias.

SOPHIA MACKENZIE 

—Sophia- o Nick estava na porta tentando falar comigo- já faz dois dias que você não sai daí de dentro.

—ME DEIXA EM PAZ- eu gritei com ele, eu só queria ficar sozinha.

—Eu tô indo trabalhar- ele ficou em silêncio, ouvi seus passos em direção da porta,tentei dormir um pouco mas não consegui, então me levantei e sai do quarto, Eu ainda sentia as dores da surrado do Efraim, mas para minha surpresa ele estava lá.

—Que bom que sai- ele parou atrás de mim.

—Eu achei que tivesse ido trabalhar- eu ainda estava de costa para ele.

—Eu não posso sair sem conversar com você.

—Me deixa sozinha- eu sai correndo de volta para meu quarto e me tranquei lá, mas eu sabia que ele não desistiria tão fácil, ele chutou a porta e entrou a força.

—Não vou te deixar sozinha- ele se sentou na cama ao meu lado- eu amo você.

—Eu amo você também- eu o abracei- mais por favor me deixa sozinha.

—O que aconteceu?- ele passou a mão no meu rosto- não tenta me proteger eu só quero cuidar de você.

—Se ficar perto de mim você vai se machucar.

—Eu não me importo eu só quero cuidar de você.

—Me promete que não vai fazer nada sem pensar.

—Eu só quero te ajudar.

—Só me promete?

—Está bem, eu prometo.

—Eu acho que conheci o assassino dos meus pais- ele me abraçou.

—Ele fez isso com você-ele eu só queria ficar ali no seu abraço.

—Ele vai te machucar se eu não devolver a tudo que ele disse que o Nicolas roubou dele.

—Não vou deixar que ele encoste em você.

—Eu te amo detetive.

—Eu te amo mais, e não importa o que aconteça eu vou te proteger sempre.

Nos abraçamos e ficamos ali trocando carícias.