You are my destiny escrita por SYan


Capítulo 7
Capítulo 7 - We can’t stop


Notas iniciais do capítulo

Oie



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DIAS ATUAIS- SOPHIA MACKENZIE 

 

E lá se tinha ido uma semana de convivência com aqueles doidos.

—E aí pronta para voltar ao serviço- Rich me encarou.

—Você sabe que não- Paige apareceu na porta só de toalha, Horacio achava que eu estaria segura morando com dois hacker e uma perita criminal.

—Sabe que ela tem voz né Paige- Aaron saiu logo atrás.

—Eu não acredito que vocês estavam transando sem mim- Rich começou a ficar estérico ao ver os dois.

—Não só estávamos dividindo o banheiro.

—E isso não da no mesmo- Eu só ria sentada no sofá.

—CLARO QUE NÃO- Aaron gritou bravo- diferente de você eu não saio transando com todo mundo.

—Olha aqui seu ingrato- Rich partiu para cima dos dois, e deu um tapa na cara do pobre do Aaron  que logo tratou de beija-lo e Paige se meter no meio tentando se aproveitar da situação.

—Pessoal eu ainda to aqui- os três se separaram e me encararam vermelhas- mais eu acho que vou ir trabalhar e deixa-los aproveitar o dia a sois.

Eu fui saindo de fininho, a situação dos três era bem esquisita, duas pessoas que amam a uma única pessoa que não conseguia se decidir com quem ficar e acaba colocando os outros em um triângulo amoroso bem esquisito.

Quando cheguei ao meu trabalho, tudo estava fluindo calmamente.

—Bem vinda de volta.- Horácio estáva parado ao lado da porta, sendo a primeira pessoa a me ver após minha chegada.

—Eba- eu ri ironica - obrigada-eu o abracei.

—O doutor está te esperando- ele me encarou serio- precisa da liberação dele para poder voltar.

—Eu to bem, nao precisa disso- eu queria discutir com ele, mas eu sabia que não adiantaria nada, queria poder voltar então passaria por qualquer coisa.

—E aí como estamos- o doutor já me esperava no corredor.

—Vocês me obrigaram a morar com os três patetas na última semana então estou meio louca para voltar a ativa.

—Vem comigo- o doutor me guiou até a sala de treino, me entregou um par de luvas- vamos treinar um pouco.

—Precisa disso mesmo- ele acenou que sim- sabe que vou te vencer de boa né?

—Tristemente eu sei disso- ele ergueu a guarda e comecei soca-lo, um dos requisitos do serviço na polícia era defesa pessoal, saber se defender de bandidos, e no meu caso eu fui meio que obrigada a aprender a lutar para me defender do Efraim- e como está se sentindo?

—A dor no ombro já passou então to bem.

—Não tô falando da dor física, e sim da emocional como está se sentindo depois do ocorrido.

—Triste em saber que fui traída por quem mas confiava.

—Eu já conversou com eles?

—Não é nem vou- ele me encarou surpreso.

—Mais no hospital você…

—Nessa última semana eu pensei em tudo que aconteceu e já basta eu quero muito encontra os mandantes de toda desgraça que se abateu sobre os Mackenzie mas não acho que eles possam ajudar a solucionar nada.

—O que pretende fazer quando cumprir seu desejo?

—Se eu ainda estiver viva?

—Por que acha que não vai estar?

—Mesmo que eu consiga por um fim nessa confusão familiar eu ainda vou estar morta para todos.

—Mas você vai poder recuperar tudo que foi tirado de você.

—Se eu não morrer no processo,nao acho que vou ter lugar na vida das pessoas que eu amava.

—Acha que ele não esta esperando por voce?

—Eu torço que não, por mais que doa eu espero que ele tenha refeito a vida dele e tenha sido feliz.

—Porque???

—Eu conheço o Nick e sei que ele teria ficado se martirizando pelo que aconteceu comigo.

—Não acha que ele ficaria feliz em saber que você está viva- eu soquei bem no nariz do doutor Richard.

—Prefiro não saber- eu estava mentindo para mim mesma e o doutor sabia disso.

—Não precisa mentir para mim Sophia, sei que tudo que mais deseja e vê-lo de novo.

—Mais não posso ir até ele sem por ele em perigo,eu morreria se qualquer um dos meus pesadelos se tornassem realidade.

—Então mesmo que tudo acabe não vai voltar a Vegas.

—Possivelmente não.

—Para mantê-lo seguro ou por medo?

—Medo do que?

—De saber que ele continuou sem você e que é feliz e que diferente de tudo que você pensou nesse últimos anos sua morte não significou nada para ele.- eu soquei o mais forte que consegui até derruba-lo.- você tem medo?

—Não tenho medo.

—Você tem sim, medo de saber que ele nao te esperou que seguiu a vida sem você

—Já chega-eu retirei as luvas e joguei em cima dele- acabamos por hoje.

—Está conversar ainda não acabou.

Eu sai e deixei o doutor no chão, no corredor o diretor ja me aguardava para irmos a uma cena.

—E como foi a sessão?- Horácio era estilo um pai da equipe o mais velho e que apoiava todos nós.

—E como está sem a Finlay?- ele  não gostava desse assunto e eu sabia disso.

—Nao vem ao caso, isso é sobre você?

—Olha quem está fugindo do assunto.

—Beleza então mudamos de assunto.

 

LAS VEGAS- NICK STOKES 

—O que temos hoje- eu tinha acabado de chegar em uma casa luxuosa.

—Homem na casa dos 50 anos, morto por arma de fogo de curta distância.- a nova perita forense estava apresentado o caso

—E já consegui a identificação?

—Ainda Não,David está com o corpo na sala.

—Eu vou lar ver,colete e fotografe tudo.-eu caminhei até a sala aonde David estava com o corpo, assim que olhei o corpo caído ao chão eu o reconheci- esse é o doutor Reinald.

—O conhece- Finlay entrou na sala.

—Ele era advogado da família Mackenzie, ficou responsável pelos negócios da família após a morte da Sophia.

—Achamos várias digitais,sangue- greg parou no pé da escada- mas não encontramos pertences da vítima.

—Levem as evidências para o laboratório, quero saber tudo sobre a morte dele.

Voltamos para o laboratório onde as evidências foram processadas.

—Olá diretor- David estava olhando para mim enquanto eu passava pela porta.

—E o que temos aí??

—Ele foi morto com pelo menos quatro facadas- ele apontou para cada foto dos ferimento- a hora da morte ocorreu a mais ou menos umas seis horas atrás.

—Encontramos uma amostra nas genitais da vítima que batem com o dna do sangue encontrado no local- Warrick processou as amostra que derem resultados.

—E o resultado?

—Esse é nosso problema- Sarah me entrou com o resto das evidências- o dna do sangue e da amostra pertence a duas pessoas iguais, possivelmente irmãs gêmeas mas que a natureza biológica diferenciou o Dna.

—Como assim Sarah- Warrick a encarou.

—O sangue pertence a Sophia Mackenzie e são frescas-não fazia sentido.

—Mais a amostras das genitais também são  recentes, mas não pertence a ela o dna e 80% compatíveis.

—Como um irmã.

—Então ela pode estar viva- Cath entrou na sala interrompendo a reunião.- e pelo visto matou o advogado da família.

—Ela está morta, eu estava la quando aconteceu- eu me levantei e a encarei- revisem o Dna, e as digitais Greg?.

—As digitais pertence a Victória Parker.

—Ela é a irmã gêmea da Sophia?

—Eu a vi só uma vez, são idênticas então o Dna pode ser da irma- Warrick processou as amostra novamente.

—Me avise quando sair o resultado.- sai andando com o resto da equipe- Sarah e Greg voltem a casa dos Mackenzie e tentem localizar a arma do crime.

—Beleza- os dois saíram.

—Cath ajude o Warrick com as evidências- eu sai em direção ao vestuário e Catherine foi atrás de mim.

—Nick o que tá acontecendo??- ela me encarou.

—Nada só quero resolver esse assunto- eu abri meu armário e a foto dela estava grudada na porta.

—Me desculpa- ela encostou no meu ombro.-eu não queria ter dito aqui sobre ela naquele dia.

—Não importa mais Cath-eu a abracei.

—Vamos resolver isso, quem sabe não conseguimos pegar Efraim agora!

—A amostra de sangue tem traços de anticoagulantes o que significa que não e recente.- Warrick entrou  a sala.

—E a amostra sexuais?

—O Dna da Victória não está no sistema porém não deu 100% com o da Sophia.

—Mais alguma notícia da Sarah e do Greg?

—Ainda nada, já tentamos contatar os dois mas nada até agora.

—Peguem suas armas- cada um foi a seu armário e se miniu.

—Acha que tem algo de errado?

—Quem garante que ela não voltou la.

Nos três saímos o mais rápido que conseguimos, eu sabia que tinha algo muito errado, enquanto íamos em direção daquela casa meu coração estava acelerado, algo me dizia que tudo estava para mudar.

Quando chegamos estava tudo um silêncio, assim que nos aproximarmos da porta constatamos que ela estava aberta,então entramos e nos deparamos com aquela cena, Greg e Sarah amarrados com uma arma sendo apontada para eles e ela parada de costa para mim.

—Abaixa a arma e viresse para nos- Warrick estava falando com ela, mas minha cabeça estava confuso.

—Porque eu faria isso- a voz era muito parecida, era fácil confundir as duas.- eu já sei que tô encrecada,mais dois não fará muita diferença.

—Sabe que se tentar matar os dois não vamos ter opção.- Warrick tentou convencê-la, eu estava em um transe que não consegui reagir.

—Eu sempre quis perguntar um coisa a você diretor- ela se virou em minha direção e encarou, as duas eram iguais porém meu coração sabia que não era ela.

—Pergunta- era a primeira vez que eu me pronunciava desde que tínhamos entrado.

—O que sente quando me vê???- ela caminhou até mim e apontou a arma para meu colete.

—Você me lembra ela- eu sabia que ela não iria temer em atirar em mim- mas também me lembra meu pior erro.

—Você deixou ela morrer- Victória riu alto e nervosa- porque não me manda para perto dela.

—Não acho que seja isso que ela deseja para você.

—Você não tem noção do que ela desejava.- então ela disparou, e foi bem dolorido.

 

SEIS ANOS ANTES.- SOPHIA

 

Tenhamos voltado para las Vegas em um clima diferente, eu sabia que estaria segura com ele, seu abraço era como um porto seguro um lugar só nosso.

—Bom dia bela adormecida- eu abri meus olhos e ele me abraçou bem forte.

—Que horas são?- estávamos na mesma cama, não tinha rolado nada ainda, mas toda noite dormimos na mesma cama.

—São cinco da manhã de uma quarta feira super ensolarada.

—Faz muito tempo que acordou?

—Um pouquinho, mas tava admirando você dormir.

—Sabia que eu amo você- ele começou a me beijar e me envolver em seus braços, o clima estava esquentando novamente, já que na noite anterior tinha sido bom quente.

—Temos que ir- ele falou sem muita confiança sobre o que realmente queria fazer.

—Não podemos ficar mais cinco minutos- ele me abraçou ainda mais forte.

—Não, mas podemos tomar banho juntos.

—Eba- ele se levantou comigo no colo e nos guiou para o banheiro,sem nos separarmos nenhum momento.

A Água estava bem morninha, mesmo nunca termos transado ainda nos dois já conhecíamos o corpo um do outro com a palma da mão, e era bem divertido tomar banho juntos.

Quando saímos do chuveiro corri para o meu quarto me trocar eu tinha aula na faculdade, e se não me ajudasse chegaria atrasada.

—Tem chá para você-ele me entregou a xícara.- sei que e seu preferido.

—Como sabe disso- ele riu.

—Eu moro a três meses com você te conheço melhor agora.

—Obrigada- Ele me abraçou bem forte.

—Se tomar café bem rápido te deixo na faculdade antes de ir para o laboratório.

—Sabe que não precisa, posso ir de ônibus.

—Nada disso vou deixar minha namorada na porta da faculdade.

—Eba- eu o beijei e tomamos nosso café.

O caminho foi totalmente descontraído, estávamos juntos e felizes nada podia separar nos dois, nos beijamos e eu desci, ele foi trabalhar e eu entrei para minha aula, enquanto eu andava  pelo campus tinha a sensação de estar sendo seguida,então olhei para trás e não tinha ninguém quando olhei para frente tinha um homem me encarando, então senti minha boca sendo coberta e tudo a minha volta ficou escuro.

Quando acordei notei que eu estava sentada em um local desconfortável e minhas mãos estavam amarradas.

—Já ouvir o ditado" se você quiser algo bem feito faça você mesmo" - quando abri meus olhos tinha um homem me encarando, por mais estranho que pareça ele me parecia família.

—Onde eu to?- eu ainda estava sonsa, meio desorientada.

—Em um local seguro,para mim pelo menos.

—O que vai fazer comigo?

—Relaxa querida só quero conversar com você.

—Não acho que tenhamos nada para conversar.

—Você  já vai ver que temos muito minha querida filha.



  



 


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Notas finais do capítulo

Bjs



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