You are my destiny escrita por SYan


Capítulo 16
Capítulo 16- A thousand miles


Notas iniciais do capítulo

Oie amores



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NICK STOKES- SEIS ANOS ANTES

  Aquilo não podia estar acontecendo, meu mundo dava voltas, meu estômago recitava. Seu corpo estava imóvel em cima daquela cama e os aparelhos que antes apitam em sinal de vida agora estava em total silêncio. 

—Eu sinto muito Nick- Grissom colocou a mão no meu ombro enquanto os médicos a colocava em um saco branco.

—Eu falhei com ela- ele me abraçou mas aquela sensação dolorida só aumentava.

—Não é sua culpa foi um acidente.

—Eu preciso cuidar- a palavra não sai, ou eu não queria falar para não torná-la ainda mais real.

—Deixa com a gente- Sarah se aproximou de mim- cuidamos de tudo, vai para casa e esfria a cabeça.

—Não posso deixá-la aqui Sarah.

—Ela não vai a lugar nenhum, e prometo que vamos cuidar bem dela.

—Não posso deixá aqui- Warrick se aproximou de mim.

—Vem te deixo em casa- tentei argumentar mas sabia que era inútil, então sai meio desnorteado e entrei no carro do Warrick, eu não podia continuar naquele hospital depois de tudo que tinha acontecido.- vai ficar bem.

—Vou sim- eu desci do carro e caminhei lentamente para dentro, a cada passo que eu dava seu rosto me vinha memória e a dor daqueles tiros me torturas ainda mais.

Assim que entrei em casa o cheiro do ambiente estava carregado com seu doce perfume, a cada centímetro percorrido um lembrança voltava para me torturar, ela não tinha culpa, ela só tinha ido lá para tentar me proteger e agora tava morta, ele sem do nem piedade tinha atirado nela. Seu quarto ainda estava intacto cada coisa que ela gostava ou tinha apresso estava no mesmo lugar ao qual ela tinha deixado antes de sair e que agora não tinha valor nenhum. Quando deitei ali seu cheiro e suas lembranças me envolveram em um nostalgia.

 

 JULIE FINLAY 

 Eu tinha falhado com tudo, quando fui designada para a investigação sobre Efraim Parker e Nicolas Mackenzie achei que seria fácil e rápido.

Mais me equivoquei e pessoas morreram e agora em minhas mãos tinha o sangue de uma inocente.

—Tem certeza que deseja fazer isso- o médico me encarava.

—Eu não tenho opção- ela era tão novo, ainda estava na casa dos dezoito anos, tinha uma vida inteira pela frente e se eu não fizesse nada ele a encontraria e terminaria o que tinha começado.

—Preciso que me ouça com atencao- ele me olhou serio-lo O remédio levará cinco minutos para fazer efeito após o início só teremos noventa segundos para aplicar o antídoto, caso isso não ocorra ela vai morrer e aí vai ser de verdade.

—E o que vai acontecer neste sete minutos?

—Assim que eu aplicar essa injeção- ele a pegou em mãos- o sistema cardiovascular dela levará em torno de três a cinco minutos para fazer o efeito desejado, assim que começar teremos outros três minutos para injetar o antídoto, porém será retirado dela os aparelhos responsáveis por monitorar a atividade respiratória e cardíaca.

—Então para mundo ela estará morta?

—Sim, após ela ser declarada teremos mais cinco minutos para reconecta-la aos aparelhos.

—Teremos cinco minutos para retira-la da UTI e leva-la para o andar de baixo onde outra equipe estava a posto para cuidar dela e mandar o falso corpo de Sophia Mackenzie para necrotério do hospital e de lá direto para funerária.

—Tem certeza- eu acenei positivamente- depois que eu aplicar não tem mais volta.

—E a última chance dela, tenho que protege-la.

Assim que o médico inseriu a agulha no braço dela ele entrou, eu já o conhecia e sabia que ele ali naquele momento não seria fácil, em seus olhos eu via a culpa que ele se auto flagelava, nos retiramos para deixá-lo a sós com ela, queria tanto poder dizer que ficaria tudo bem e que estávamos salvando ela é que ele não iria perder-la, naquele momento entendi um pouco o que fez Nicolas Mackenzie o escolheu, porque possivelmente ele sabia que seria o melhor para filha e que ele protegerá com sua vida. Porém a dor que eu estava preste a inserir na vida dele seria uma dor impossível de ser desfeita tão cedo.

Não foi nem preciso esperarmos os cinco minutos, porque enquanto eu o observava do corredor as maquina comecaram a apitar e meu plano estava sendo executado e mudaria a vida dos dois para sempre.

O médico entrou correndo e começou a tentativa de reanimação nela, Nick se levantou e saiu caminhando em direção a capela do hospital, nunca tinha ouvido oração mais profunda ou pedido mais desesperado do que aquele e ali notei que não era só um carinho fraternal ele a amava e a estava perdendo. Em pouco tempo uma das amigas dele entrou na sala e o levou de volta para UTI eu já sabia o que se passava e mesmo consciente do objetivo final de tudo aquilo ver o médico a declarar morta me fazia sentir uma culpa gigante.

—Ela já vai descer- eu observava eles de longe- Finlay você está aí?

—Tô sim- eu dei uma última olhada para ele e sai caminhando em direção ao quarto onde tínhamos escondido ela, assim  que entrei os médicos já estavam conectando Sophia novamente aos aparelhos.- e como foi.

—Correu tudo bem, aparentemente não vou nenhuma sequela mais grave no coração e possivelmente se o quadro se normalizar ela poderá ser movida do hospital em duas semanas.

—Ela não tem duas semanas, preciso que a estabilize porque preciso levá-la daqui hoje mesmo.

—Isso é muito arriscado?- ele agarrou meu braço bravo.- sabe que ela pode morrer.

—Então faça seu melhor, essa garota não está segura aqui.

Eu sai do quarto e deixei o médico cuidar dela. Enquanto eu caminhava tudo estava em silêncio a equipe do Csi de las Vegas já não estava mais no corredor da UTI agora ela estava sozinha naquele mundo.

 

NICK STOKES 

 Aquela era a minha última caixa a ser fechada, porém ainda tinha o mais difícil que era o quarto dela aonde eu tinha dormido envolto as lembranças dela nas últimas duas semanas.

—Vai mesmo embora- Sarah foi a primeira a dizer qualquer coisa naquela tarde.

—E temporário essa cidade já deu e outra Virgínia e aqui perto.

—Não é não- Cath estava segurando uma caixa de lenços. - e como vamos viver sem você aqui?

—Eu não vou para sempre- eu estava tentando expor meu lado- e só um treino de dois anos.

—E se você encontrar uma amante melhor la- ela riu meio sem graça.

—Eu nunca vou encontrar outra Catherine como você- eu as abracei, eram os como uma grande família e após a morte da Sophia elas me ajudaram a segurar aquela barra- eu nem vou de desfazer da casa, aí qualquer dia eu apareço aí para visitar vocês.

—Promete- ela me abraçou forte e me encarou enquanto eu acenava positivamente.- eu amo você- aquelas palavras só pioraram ainda mais minha despedida.

—Eu vou voltar quando menos esperarem.

Eu as abracei mais uma vez e sai em direção a porta, enquanto eu a traçava pela última vez eu consegui ver nitidamente a chegada da Sophia na minha vida, cada local daquela cidade tinha algo dela, seu sorriso, seu cheiro, sua voz, cada detalhe do seu corpo estava gravado em mim.

Eu me despedi dos meus colegas e entrei no carro em direção ao novo começo só que sem ela, já que sei corpo estava ficando ali porém seu espírito estava me acompanhando.

 

SOPHIA MACKENZIE 

 

 Bip….bip…..bip…..bip….bip.

Aquele maldito barulho começou a encher minha cabeça, e despertou dores que eu ainda não tinha sentido, era como se meu peito estivesse queimando, doía respirar, minha cabeça dava voltas e meu corpo doía como se a um tempo eu não me mexesse, quando abri meus olhos o brilho os cegou a cada picada que eu dava os objetos em volta ganhavam forma. Quando por fim terminei de abrir meus olhos senti que algo estava queimando meu nariz, minha primeira intuição foi tentar retirar porém um mão gelada me  impediu de completar o processo.

—Calma Sophia- era um homem, seu rosto ainda era confuso para mim.- precisa relaxar.

—Onde eu estou- pequenas palavras  saíram da minha boca, o que me causou um dor imensa.

—Estamos no estado do Oregon- não era possível eu não lembra de ter saído de Vegas.- você recebeu dois tiros e ainda não está segura, os machucados ainda estão abertos.

—Cadê o Nick?- tentei me mexer porém ele não permitiu.

—Não sei vou tentar encontrá-lo, fique calma.

—Olá Sophia- um médico se aproximou de mim- eu sei que deve estar meio confuso tudo na sua mente.

—O que aconteceu?- eu tentei me levantar porém meu corpo doía.

—Você foi baleada e quase morreu, ficou duas semanas parcialmente inconsciente.

—Oi Sop- um mulher loira entrou no quarto, eu já tinha visto ela antes- não sei se lembra de mim.

—O Nick o que aconteceu com ele?

—Ele está bem- aquelas palavras tiraram um peso gigante de cima de mim.- mas preciso que você fique calma.

—Eu quero vê-lo- eu a encarei quase implorando-  preciso vê-lo, pode trazer ele aqui.

—Receio que não poderá vê-lo por enquanto- ela me encarou com semblante triste.

—Eu tô bem, vê-lo so vai me ajudar.

—Eu sei que pode mais preciso que está na melhor para podermos ter essa conversa.

—Mais eu tô bem- eu ja estava começando a perder a paciência com ela e o médico se aproximou de mim.

—Sophia preciso que fique calma- ele aplicou uma injeção junto ao soro que corri em minhas veias.

—O que você pois- eu comecei a ficar confusa e meu olhos se fecharam.



EM ALGUM LUGAR AOS ARREDORES DE LAS VEGAS 

—O que você pensa que fez- dois homens se encaravam.- ela não podia ter morrido.

—Ela foi um erro colateral, Victória não pode pagar o preço pelo que aconteceu.

—Sophia era a única que sabia aonde a Amélia escondeu nosso projeto e agora ela está morta e o projeto também.

—Podemos dar um jeito nisso- o homem sacou sua arma e disparou em direção do segundo a sangue frio.

—Não podemos dar um jeito nisso Efraim, porque Sophia era minha única filha e agora ela está morta por sua culpa.

—E acha que me matar irá mudar isso- Efraim engasgava em seu próprio sangue.

—Não irmão, eu estou te matando por dois motivos- o homem se abaixou ao lado do corpo caído do  Efraim Parker- o primeiro e para mostrar que eu não estou brincando, isso é para todos saberem o que acontece se voltarem a falhar.

—Por favor não mata ele- Evangelina tentou se aproximar de Efraim porém o homem sacou a arma e  apontou para ela.

—Aí querida ele vai morrer porque preciso de um favor que só ele pode fazer.

—Eu não vou fazer nada cretino- Efraim estava morrendo- eu deveria ter te matado quando pude.

—Efraim eu só quero que mande um abraço para as duas- ele riu e atirou mais uma vez na cabeça do homem.

 

DIAS ATUAIS- SOPHIA MACKENZIE 

 Era estranho imaginar que meu plano inicial estava dando meio errado e eu não estava muito preocupada, mentira eu estava muito preocupada com isso, nao estava sendo nada fácil pegar o Efraim.   A análise do osso trazido da montanha era inconclusivo, então procurei a minha única fonte de informação. Enquanto eu a encarava através do vidro da sala, ela estava sentada brincando com as filhas, eram duas crianças que estavam tendo que passar pela pressão de ver a mãe naquele local.

—Podemos conversar- eu a interrompi, seus olhos se afastaram das meninas.

—Eu continuem brincando eu vou ali conversar com a tia Sop- ela beijou a cabeça das filhas e veio até mim.- o seu amigo me indicou um advogado.

—Que amigo?

—O detetive- eu sabia de quem ela estava falando- o advogado disso que posso pegar na melhor das hipóteses prisão perpétua- um lágrima caiu de seus olhos.

—Eu sinto muito mas eu preciso que me fale o que é aquele osso?

—Então você o achou- Victória abriu um sinico sorriso para mim.

—O que eu achei?

—Eu sempre tive a  imagem esse dia depois que soube que você está viva, não sabe o quanto e delicioso ver seu rostinho de cachorrinho que caiu da mudança vindo me pedir ajuda.

—Eu estou disposta a te ajudar mais preciso de mais que pare de achar que sou idiota eu não caiu no seu joguinho.

—Você não veio aqui para jogar conversa fora- eu acenei negativamente para ela- eu te dei o que você me pediu!

—Eu pedi o Efraim e você me deu o osso, acha que eu tenho tempo para isso.

—Eu te dei o que me pediu- ela insistia naquilo e meu cérebro não consegui entender.- você me pediu o Efraim e eu estou te dando.

—Aquele o osso- eu a encarei surpresa aquilo que eu estava pensando não podia está acontecendo de verdade.

—Sinto muito se isso não era o que você esperava, mas o Efraim já morreu a seis anos…..

 


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Notas finais do capítulo

Beijinhos



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