You are my destiny escrita por SYan


Capítulo 14
Capítulo 14- All of me


Notas iniciais do capítulo

Oie



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SEIS ANOS ANTES- NICHOLAS STOKES 

 Meu corpo inteiro doia, eu tinha acordado da cirurgia a pouco tempo, mas tinha algo de errado eu estava sentindo, tinha algo acontecendo com ela.

—Como você está?- Warrick e Sarah entraram no quarto.

—Dói tudo, levei dois tiros na mesma perna- eu ri, parecia irônico eu estava em um cama com dois ferimentos de bala mas meus pensamentos ainda estava presos a ela- aí como está a Sophia?

Os dois ficaram um silêncio, eu sabia que tinha algo de errado acontecendo, vi em seus olhos que algo ruim tinha acontecido.

—O que aconteceu com ela?- eu tentei me levantar porém Warrick parou na minha frente.

—Ela está na UTI, ela já foi operada mas o estado ainda e bem grave- eu respirei fundo.

—Eu quero ver ela- eu tentei levantar, porém o médico entrou no quarto.

—Não pode levantar ainda.

—Eu quero ver a Sophia?

—Sinto muito mais as notícias não são boas- o médico não estava com uma expressão nada Boa.

—A enfermeira disse que ela estava na UTI e estavam tentando estabiliza-la.- Sarah se pronunciou.

—Ela teve um parada cardíaca- o médico começou a falar calmamente- conseguimos estabiliza-la porém o quadro se agravou e ela tem muita pouca chance de se salvar

—Ela tá morrendo- Warrick me encarou.

—Um dos tiros causou danos ao coração e a parada cardíaca causou uma laceração bem grave ao nervo cardíaco e ele se rompeu.

—Mais não tem cirurgia-Se ela se manter estável nas próximas vinte quatro horas aí poderem submete-la a uma cirurgia, mas eu já estou aqui para te falar a real as chances da Sophia são quase nulas.

—Tem que ter alguma coisa a ser feito?

—Senhor STOKES agora depende dela, qualquer intervenção cirúrgica, só vai aumentar a chance do óbito.- aquelas palavras tiraram meu chão.

—Eu preciso vê-la? - ele acenou positivamente e Sarah me abraçou.

—Eu vou pedir um cadeira de rodas para i senhor- Sarah continuou abraçada a mim, seu rosto assim como o meu lágrimas caíam- se quiser eu vou lá com você.

—Nao devia ser assim Sarah- ela trouxe um cadeira de rodas- ela tem uma  vida inteira pela frente.

—Eu sei o quanto a ama- ela saiu arrastando a cadeira pelos corredores do hospital, eu tinha falhado com ela, assim que entramos naquele quarto, tudo era estranho ver ela ali deitada naquela cama cercada de aparelhos seu frágil corpo estava perdido ali no meio, porém não tinha sinal de vida.- eu vou deixar vocês a sós- ela beijou meu rosto- tô no corredor qualquer coisa.

—Oi meu amor- eu me aproximei dela e segurei seu mão- me desculpa você não merece estar aqui- as lágrimas involuntariamente escorrem pelo meu rosto- o médico disse que a cada hora que você  aguentar as chances de você sobreviver só aumentam. 

Eu apertei a mão e passei minha mão em seu rosto, e aquele maldito barulho começou e os monitores acusaram uma nova parada cardíaca na Sophia, em questão de segundos os médicos já estava no quarto e a enfermeira me retirou para fora do quarto as pressas.

—O que aconteceu com ela?- o resto da equipe estava parado no corredor.

—Não sei ela está tendo uma parada cardíaca.- eu me levantei da cadeira e sai andando pelo corredor, meu coração sentia que algo ruim estava acontecendo, caminhei em direção a capela do hospital, assim que eu entrei estava vazio- sei que nunca fui muito religioso, nunca procurei falar com o senhor mas agora eu tô aqui para pedir por ela, não tira ela de mim por favor.- eu fechei meus olhos e aquele aperto no peito só aumentou.

—Nick- Sarah entrou na sala- o doutor quer falar com você- eu a encarei em seus semblante notei que tinha algo errado.

—O que foi dessa vez- ela fez silêncio e me acompanhou de volta a UTI, o doutor estava parado no corredor conversando com o resto da equipe, quando me virou seus semblante se fecharam aí senti que o pior tinha acontecido- não ela não.

Cath me abraçou confirmando minhas suspeitas e meu mundo desmoronou a Sophia nao aguentou, eu caí de joelhos no chão aqui não podia estar acontecendo.

 

DIAS ATUAIS- NICK STOKES 

 Eu me lembrava perfeitamente da última vez que a vi, do seu último sorriso, suas caretas seu jeito patricinha, suas lindas mechas loiras. E seis ano depois ela estava ali na minha frente novamente, era como seu eu tivesse visto ela minutos antes. Mas ela estava bem diferente seus cabelos tinham mudado de cor e seu corpo estava coberto de tatuagem não que tivesse ficado feio, só era estranho. Ela saiu do elevador e abraçou a Finlay que já esperava por ela na porta, eu não consegui sair do meu escritório para ir até ela.

Finlay a levou até a sala onde mantenhamos a Victória, as duas ficaram frente a frente e depois de anos as duas estavam mais parecidas do que nunca.

 

SOPHIA MACKENZIE 

 Ela está ali na minha frente, com a mesma aparência de seis anos atrás.

—Olá irmãzinha- Victória me encarou com um sorriso de debochado.

—Quanto tempo- eu me sentei a sua frente.- disse que queria falar comigo, eu aqui.

—E tão bom ver um rosto familiar.

—Pena que não posso dizer o mesmo, já que toda vez que nós vemos você tentou me matar.

—Eu sinto muito, pelos nossos fatidicos encontros, porém que tenha vindo.

—Espero que isso valha a pena, porque se blefar comigo não vai te ajudar e não espere que eu vá te ajudar a sair daqui porque isso não vai rolar.

—Não sabia que me odiava tanto assim- ela tentou parecer Boa moça.

—Não precisa fazer esse teatrinho eu não cai mais.

—Então me diz o que quer aqui irmã.

—A cabeça do Efraim!

—Que direta, mas porque eu entregaria ele.

—Porque você me quer aqui?

—Preciso da sua ajuda- sua respiração começou a ficar agitada.

—E porque eu te ajudaria, o que eu ganho em troca.

—O que você mais deseja!

—E o que seria?

—Ter sua vida de volta, recuperar o amor do detetive Stokes.

—Acha mesmo que me conhece- eu me levantei e arrastei a cadeira até seu lado.- se você me conhecesse só um pouquinho saberia que tudo que mais quero e a cabeça do Efraim.

—Você não me engana, eu sei tudo sobre você, todos os seus medos, seus pesadelos, cada um dos seus pensamentos.

—Aí que medo, você não sabe de nada, tudo que sabe se o mentiras muito bem elaboradas que eu contei a ele, acha que é a única que pode manipula-lo.

—Você está jogando comigo Sophia, mas você se esquece que somos iguais.

—Podemos ser iguais em aparência, mas escolhemos lados opostos da vida, e que eu sabia e você que vai passar o resto da vida na cadeia pelo assassinato do Reinald e pela morte dos meus pais.

—Espera que eu admita esses crimes.

—Eu não espero mais nada de você, mas que tal pararmos com esses joguinhos e irmos ao real objetivo de tudo isso aqui.

—Eu preciso de um favor seu, em troca eu te levo até o encontro com o Efraim e te conto tudo que quiser saber.

—E porque eu acreditaria nessa súbita Boa vontade?

—Porque é algo muito precioso para mim, essa é minha moeda de troca.

—Beleza o que precisa?

—Antes me prometa que vai fazer o que eu pedir sem muitas perguntas.

—E como eu vou saber se não é uma armadilha.

—Você precisará confiar em mim, então por favor me promete que vai fazer, vai me trazer o que pedi.

—Posso tentar.

—Não você precisa conseguir se não o nosso acordo já era.

—Mais que acordo?

—Você me da o que eu quero e eu te dou a cabeça do Efraim e todos a volta deles.

—Vai trair seu pai?

—O que vou te pedir  e mais importante.

—Então pede? Se eu fizer eu quero a cabeça de todos que fizeram mal a minha família.

—Preciso que resgate a Cassie e a Valentina!

—Que seriam?

—Suas sobrinhas- eu encarei ela surpresa- Cassie tem seis anos e a Valentina tem dois anos e está nas mãos da Evangelina.

—E quem e essa Evangelina?

—Ela me criou, me ensinou a seduzir homens e também me ensinou a colocar uma bala dentro de um corpo.

—Então ela faz parte quadrilha do Efraim?

—Ela é a mulher do Efraim Parker e eu sei aonde ela está, traga minha meninas e eu falo o que você quiser.

—Beleza me da o endereço- eu entreguei um pedaço de papel e ela anotou- se isso for uma armadilha eu mesmo volto aqui e te mato.

Eu sai deixando ela sozinha, não sabia se podia confiar nela ou não, porém minha intuição me pedia para ajudá-la.

—Caleb preciso de um favor- ele mal tinha atendido o telefone.

—Manda Sop- eu travei naquele momento, ele estava ali na minha frente, eu estava vendo ele depois de seis longos anos, com sua barba bem feita e seu jeito texano ele estava muito sex, ele estava estava distraído assinando uns documentos no corredor acompanhando pela loira amiga dele, porém inevitavelmente nossos olhos se cruzaram- SOPHIA VOCÊ TÁ AÍ.

—Tô sim- Caleb gritou comigo me trazendo para o mundo real e me desligar daquela incrível sensação que compartilhavamos naquele corredor.

—E o que precisa- Nick começou a caminhar em minha direção como se não tivesse passado nenhum minuto sem quer nos vermos.- SOPHIA MACKENZIE FALA COMIGO.

—Preciso que encontre Evangelina Parker- novamente Caleb tinha interrompeu novamente aquele momento- melhor eu sei aonde ela está só preciso da equipe eu passo o local por mensagem.

—Te encontro lá então- eu olhei para o corredor e ele ainda me encarava, eu desliguei o telefone e começei a caminhar em sua direção e ele fez o mesmo trajeto em minha direção, o caminho entre nós parecia bem gigante, era como se a cada passo que eu dava em sua direção ele retroceda, porém isso era só por conta do nervosismo.

—Está tudo pronto Sophia- aquela voz interrompeu nosso encontro e me trouxe direto para o mundo real- a equipe já está se direcionando só falta as coordenadas.

—Não podemos falhar- eu me virei de costas para ele- possivelmente não teremos um segunda chance- e contra todas a minha vontade de abraca-lo eu me distanciar e sai andando pelo corredor em direção ao Paul.

—Tudo bem Sophia- eu acenei positivamente para ele e peguei a arma que ele trazia em uma das mãos e caminhamos para fora do edifício enquanto eu mandava a localização para o resto da equipe.

Enquanto íamos aquele local minha mente não consegui se desligar do encontro que tinha acontecido no corredor. 

—Ela está hospedada no 301- Finlay me encontro assim que desci do carro- já revisamos os outros quartos para garantir, só estava esperando vocês para invadir o local.

—Então vamos- subimos as escadas daquele hotel de Beira de estrada no qual ela estava, quando arrombamos a porta um mulher de uns cinquenta anos nos esperava junto à duas menininhas bem assustadas.

—Evangelina Parker você está presa, tem o direito de ficar calada, tudo que você disse disse poderá ser usado contra você no tribunal- Finlay andou em sua direção com as algemas, poucos centímetros Evangelina rendeu ela é apontou uma arma para nós.

—Vocês duas são iguais- ela me encarou brava. 

 


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Notas finais do capítulo

Bjs❤



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