Megami no mezame escrita por PabloSamah, Amon


Capítulo 14
A Maldição de Evrilon




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"Entrada de Evrilon"



 

Ao passarem pela fronteira, tiveram que cumprir diversas normas de segurança.

 

 

Para entrar com armas no reino, precisava de uma autorização, do contrário teriam que dar um passo para trás.

 

Demorou mais ou menos 1 hora para os 3 passarem por toda aquela segurança.

 

 

Por sorte, a velha tinha uma autorização para armas de combate entre outras.

 

Ao entrarem no reino, viram imensas construções, cada uma mais bela que a outra. A arquitetura era uns dos fortes do reino de Evrilon.

 

"Você já tinha andado por aqui, mestra?"

 

"Nunca Azume. É tudo muito diferente."

 

De fato, as construções tinham formas diferentes das de outros reinos. Eram traços mais redondos.

 

Nas frentes das casas menores, haviam muitas flores, algumas Azume nunca tinha visto em toda sua vida.

 

Era uma cidade com pessoas aparentemente alegres e sorridentes, só que um mistério rondava por lá.

 

Nas antigas escrituras, havia uma lenda, na qual falava que um dia, o próprio Rei Demônio veio a terra, mais especificamente em um reino, muito diferentes dos demais, para levar ao submundo as almas que não contribuiam para a paz e ordem do mundo do humanos.

 

Ele banhou em sangue todo aquele reino, pois era um lugar de muita maldade, apenas algumas pessoas, de maioria crianças não foram punidas.

 

O Rei Demônio, jogou uma maldição naquele reino, dizendo as seguintes frases de acordo com as escrituras: "Este reino é maligno, nada que viver nele terá paz, pois eu sou o próprio mal, e onde há o mal, eu estarei. Que este reino não presencie felicidade alguma, que não haja fartura sobre as mesas, que as pessoas doentes não achem sua cura. Este reino levará a minha marca, e o seu nome será Evrilon."

 

Ninguém realmente sabia se esta história era verdadeira.

 

A velha sabia sobre essa lenda, e dias antes da viagem, ela contou a Azume tudo isso que foi dito.

 

Voltando a falar de Azume, ao entrar no reino e ver toda aquela maravilha, lembra-se da história contada pela velha. Então diz.

 

"Beleth, é verdade que esse reino é amaldiçoado pelo meu pai?"

 

Beleth fica em silêncio por um momento e diz.

 

"Sim Azume, mas quem te contou isso?"

 

Azume aponta para sua mestra com certo receio. Então a velha fala.

 

"Fui eu Beleth, mas não sabia que era verdade, apenas contei a ela sobre a lenda."

 

"Tudo bem. Ela ia acabar sabendo, pois na história diz que ele colocou sua marca sobre o reino, e é justamente pela marca que entramos no submundo."

 

Azume fica impressionada, mas se pergunta como é possível. Beleth sabendo de sua dúvida, fala.

 

"É o seguinte, para entrarmos no reino demoníaco, precisa-se colocar sobre a marca, o sangue de um legítimo demônio, só então o "portal" será aberto"

 

Os portais, ou então chamados pelos deuses e demonios de Gates of the Dark estão espalhados por todo o mundo dos humanos. Apenas seres bem poderosos conseguem se conectar a esses mundos.

 

 

No caso do submundo, precisa do sangue de um demônio.

 

Azume ao saber disso, fica ainda mais impressionada, então pergunta.

 

"E onde fica essa tal marca?"

 

"Ela fica exatamente no centro do reino."

 

"Então vamos logo!!!"

 

"Não é tão fácil assim. Você precisa primeiramente de um preparo bem forte, pois a atmosfera do submundo é bem mais pesada e sufocante. Lá também, você tem que ficar o tempo todo atento, os seres que habitam aquele mundo não são tão confiáveis."

 

"Eu não sabia que teria que passar por um treinamento antes de entrar no Submundo."

 

"Não se preocupe Azume, no seu caso não iria demorar muito, pois seu poder é imenso, só precisamos lapidá-lo."

 

"Está certo então Beleth, eu vou fazer todo esse treinamento com você, espero ficar bem forte pois não sei o que me aguarda."

 

Beleth diz.

 

"Podemos começar amanhã mesmo, Azume!"

 

Azume concorda, e decide que iria passear um pouco pelo reino, ela convida a velha, que recusa alegando que está muito cansada.

 

Ela passa por enormes ruas, vê muitas carruagens. Só que ao entrar em rua, um pouco menor que as outras, ela avista uma cena de desespero; estava acontecendo um assalto.

 

Era um homem segurando uma faca, ele estava falando em um tom muito agressivo, e a vítima, que aparentava ter uns 20 anos, estava muito nervosa, gritando de medo.

 

Sem pensar duas vezes, Azume corre em direção ao assaltante, e com um movimento, consegue desarmar o homem, que por sua vez se assusta, pois não tinha visto aquela garota. Então, ele parte com tudo para cima de Azume, de mãos limpas. Ele com certeza pensou que seria fácil, pois era uma garota jovem, era quase impossível ela ter um nível alto.

 

Quando Azume percebe que ele estava vindo em sua direção, apenas olha nos olhos dele. Neste exato momento, o homem cai ao chão chorando bastante.

 

Ele caiu porque havia sentido a intenção assassina de Azume, sua respiração ficou ofegante, o ambiente parecia pesado para ele. O ar que entrava em seus pulmões parecia queimar.

 

"O~o que é você? Por acaso é a morte? Se for, me leve logo, eu imploro!!!"

 

Ela olha para ele, nem ela entendia o que estava acontecendo. A verdade, é que ela sentiu um ódio imenso de ver aquele homem atacando uma moça indefesa, e deixou esse sentimento vazar para fora de seu corpo.

 

A raiva de Azume foi tanta, que não foi preciso nem usar suas habilidades, apenas um olhar foi suficiente para derrubar aquele homem.

 

Aquele homem era procurado pela guarda real do reino, nem mesmo os Chefes da Guarda haviam conseguido prender ele. Azume o entrega para a Guarda.

 

 

A vítima estava em estado de choque, demoraria muito para se recuperar do ocorrido.

 

 

Desta vez nada aconteceu com o status de Azume, mesmo tendo salvado aquele moça. Ela volta à pousada onde haviam se instalado e conta para a velha e para Beleth do ocorrido.

 

Beleth explica que no nível 10, a experiência requerida é bem maior que a dos níveis anteriores, por isso não tinha passado de nível ao salvar a moça, mas talvez 1 missão ou 2 seja o suficiente, pois sua experiência é triplicada graças à sua habilidade.

 

No dia seguinte, Azume se encontra com a moça, que agradeçe muito por ter salvado sua vida.

 

"Eu não tenho nem como agradecê-la. Posso saber seu nome?"

 

"Meu nome é Azume. Não se preocupe em agradecer, eu não poderia deixar você naquela situação, apenas fiz o que achava ser certo."

 

"Obrigado!!!"

 


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