Rios Fluem Até Você escrita por Hanna Martins


Capítulo 28
Completo


Notas iniciais do capítulo

Em primeiro lugar, desculpa pelo sumiço, aconteceram alguns problemas... Mas para compensar, queria anunciar que teremos MARATONA! Vou postar esta semana inteirinha, UM CAPÍTULO POR DIA! Todos os dias vou postar um capítulo novo!
Ah, eu amei os comentários de vocês, eles são lindos e sempre me motivam a continuar ♥ Vou responder todos com muito carinho assim que eu puder ♥
IMPORTANTE: Esse capítulo tem hot! Tudo bem pular essa parte, ok?



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— Esse caça é incrível! — elogiava Morpheus. — Olha este motor!  

Rey sentiu os dedos quentes deslizarem pelo interior de sua mão que estava escondida em suas costas. Ela olhou com o canto dos olhos para Ben. Ele mantinha a aparência impassível de um menino estudioso e obediente.  

— ... que aerodinâmica! — continuava o mecânico chefe, alheio ao que se passava entre seus subordinados.  

Ele apertou a mão dela levemente. Rey se esforçou para manter o rosto sem nenhuma expressão. Naquele dia, Ben estava lhe provocando. Por todos os Jedi, como era difícil manter aquele rosto, quando ele estava tão próximo.  

O barulho metálico fez suas mãos se afastarem instantaneamente.  

BB-8 rolou até eles, com Poe de reboque. Aquela não era uma visita que surpreendia Rey. O General andava muito interessado na sub-base de Lis, sempre fazendo visitas repentinas.  

— General Dameron! — gritou Morpheus, já completamente familiarizado com Poe. 

Poe acenou de maneira entusiasmada. Pelo menos, alguém aparentemente gostava da tagarelice sem fim do mecânico chefe.  

BB-8 rolou até Ben.  

— BB-8 gosta de você — disse Rey.  

— Mesmo? — perguntou Ben, analisando o droid.  

O droid falou algo e Rey concordou. 

— Viu? — disse ela, sorrindo.  

Ben consertou a antena de BB-8, que o agradeceu com vários bips.   

— Deste jeito você vai roubar meu droid! — exclamou Poe, aproximando-se deles.  

— Talvez — respondeu Ben, olhando para BB-8. — Ele pode ser útil para mim... 

— Acho que vocês têm uma coisa de vidas passadas — brincou Poe, dando uma risadinha.  

Rey lançou um olhar feroz para ele. Sabia exatamente ao que Poe estava se referindo. Às vezes, tinha certa desconfiança de que ele não havia comprado aquela história de sósia de Kylo Ren.  

— Então, meus amigos, já está na hora do expediente acabar... Que tal uma pequena confraternização entre colegas? — sugeriu um Poe empolgado demais.  

— Não podemos, temos vários caças para consertar hoje — Rey foi logo falando. — Se alguém não tivesse aceitado aquela missão... — disse de modo sugestivo. — Talvez a gente não tivesse tantos caças por aqui... 

Poe riu.  

— Deixa os caças para outra hora. Quando a gente voltar os caças ainda estarão aqui! — disse ele, de um modo despreocupado, jogando seu charme.  

— Claro — contestou Rey sarcasticamente.  

— Vamos, Yuri! — convidou ele, ignorando o olhar fulminante de Rey. Alguém realmente não tinha aprendido sobre o poder da Força ou simplesmente gostava de grandes perigos.  

— Rey está certa. Temos muitos caças na oficina hoje... — Os olhos de Ben encontraram Morpheus. — Mas, acho que nosso chefe está precisando de uma boa noite de folga. Ele tem trabalhado tanto! Precisa sair, relaxar um pouco! 

Sem esperar por uma resposta de Poe, Ben chamou Morpheus: 

— O General Dameron quer levar você para um passeio! Você tem trabalhado tanto, acho que merece um descanso.  

Morpheus ficou tão excitado com a oferta que praticamente saltou sobre Poe. 

— Mas... — começou Poe. 

— Que honra! Nunca pensei em sair com o General Dameron! Quando eu contar para meus amigos, eles não vão acreditar, especialmente o Dres! Aquele cara ficou de queixo caído quando eu disse que o General Dameron vem consertar caças em Lis pessoalmente! Imagina então quando... 

Morpheus não deu espaço para que Poe falasse mais nenhuma palavra. Rey olhou para Ben completamente impressionada.  

— Você é bem espertinho, não é? — sussurrou ela, vendo Poe sendo praticamente arrastado por Morpheus.  

Ele sorriu.  

— Um pouquinho — brincou, acenando para o chefe e Poe, enquanto eles saíam da oficina com BB-8 rolando atrás.  

Ben voltou-se para ela, ainda sorrindo.  

— Acho que temos a oficina só para nós... 

— É, mas temos tantos caças para consertar... — disse ela, resolvendo brincar um pouquinho com ele, uma pequena vingança por toda aquela provocação. — Olha só para esta oficina! 

— Ah, você não vai fugir não — falou ele, abraçando-a pelas costas.  

Ele plantou um beijo bem em sua nuca, fazendo um arrepio percorrer por seu corpo.  

— Não vou? — provocou, se desvencilhando dele.  

— Rey! 

Ela correu e ele a apanhou com extrema facilidade, claro, com aquelas pernas tão longas e ágeis era difícil escapar dele.  

— Você não pode escapar de mim! — falou ele. 

— É, talvez, eu não possa mesmo — contestou ela, ficando na ponta dos pés e enlaçando o pescoço dele. — Agora que você conseguiu me pegar, o que fará comigo? 

Um sorriso malicioso surgiu nos lábios dele.  

— Tenho uma ideia... — murmurou ele em sua orelha com aquela voz quente e profunda.  

Os lábios dele brincavam com o lóbulo da orelha. A língua quente e úmida desceu por seu pescoço. As mãos deles apertavam sua cintura. 

Rey não suportava mais aquela provocação. Ela apanhou o rosto dele entre as mãos sem qualquer delicadeza e arrebatou seus lábios. Sentiu-se derretendo como um pequeno cubo de açúcar mergulhado no café quente.  

Seus corpos se chocaram um contra o outro, procurando acabar com qualquer distância que havia entre eles.  

Os lábios dele desceram com voracidade por seu pescoço.  

Seus corpos se tocavam, se chamavam. As mãos deles desciam por todas as direções em movimentos bruscos. Suas bocas se devoravam, dominadas por uma fome primitiva.  

Então, Rey se afastou de Ben.  

Aquela presença na Força... ela havia sentindo, como se houvesse um desiquilíbrio... Durou apenas um segundo, quase como se fosse uma alucinação. Talvez, fosse mesmo. Não, tinha que ser uma alucinação.  

Não havia como... ele ainda existir.  

Aquilo fora tão repentino. Desde que ela e Ben tinham se acertado, não havia sentido mais aquela presença.  

— O que foi? — perguntou ele, olhando para ela.  

— Nada... — disse, colocando um sorriso nos lábios.  

Aquilo fora apenas uma alucinação. Ela estava tão feliz, tão feliz, que chegava a ser irreal. Nunca pensara que seria feliz daquele modo em toda a sua vida. Ela não estava acostumada com aquela felicidade, por isso, sua mente criava aquelas ilusões, uma autossabotagem. A felicidade era tanta que chegava a ter medo.  

— Tem certeza? — perguntou ele, preocupado.  

— Só estava pensando que nunca fui tão feliz em toda a minha vida.  

Ela acariciou o rosto dele com delicadeza, querendo que seus dedos memorizassem cada detalhe, as pequenas pintas, as curvas de suas sobrancelhas...  

— Você é mesmo real? — indagou ela.  

Ben sorriu e depositou um beijo doce em seus lábios. 

— O que você acha? — falou ele, deslizando a mão por seu rosto.  

— Hum... preciso de provas! 

Ele riu e a beijou novamente. Um beijo faminto, que fazia todo o corpo dela queimar.  

— Suficiente? 

— Não ainda!  

Ben a encostou contra um caça e deslizou os lábios por seu pescoço, apertando o corpo dele contra o seu.  

Os lábios dele procuraram pelos de Rey com ansiedade, quando os arrebataram, ela teve certeza que iria se perder naquele mar de sensações que ele lhe provocava e nunca mais gostaria de ser encontrada.  

— Então? — perguntou ele, completamente sem fôlego.  

— Preciso de mais provas — desafiou ela.  

Ele sorriu e apoiou sua nuca na mão, dando-lhe acesso total a sua boca.  

As mãos dele tocaram em várias partes de seu corpo, partes que ela não acreditava serem tão sensíveis, mas elas eram, e como eram.  

Rey arqueou as costas completamente embriagada por aquelas sensações. 

Ele a pegou em seus braços. Ela enlaçou o pescoço dele e enterrou o rosto naquele local, aspirando o aroma dele. Beijou aquele local e deu pequenas mordiscadas. Ben a segurou nos braços e subiu a escada da oficina.  

Ele a depositou em cima da cama com delicadeza. Rey sentou-se no colo dele, passando as pernas por sua cintura. Ela mordiscou o lóbulo da orelha, enquanto as mãos se apoiavam no peitoral forte e quente. Elas escorregaram até os botões do macacão dele, abrindo-os com sofreguidão, revelando aquela pele quente e macia.  

Rey olhou para aquele peito que possuía tantas cicatrizes. Cicatrizes que ela não conseguira curar, quando utilizara a Cura da Força nele. Somente pudera curar as cicatrizes que ela provocara. Deslizou a ponta dos dedos, traçando cada uma das cicatrizes, com lentidão e delicadeza. 

A respiração dele ficou acelerada com o contado de suas mãos.  

Ela escorregou a parte superior do macacão cáqui pelos braços dele, deixando o torso nu. Os lábios dela desceram até os ombros dele e o beijou bem em cima de uma pequena cicatriz.   

A pele dele era tão quente e tentadora. Rey poderia ficar ali, apenas vagando por aquela pele macia e firme por um tempo indeterminado.  

Ele a puxou contra si, procurando por sua boca com desespero, quando a encontrou, a devorou com ânsia.  

As mãos dele desabotoaram os botões de seu macacão deixando seu torso exposto ao olhar dele, apenas uma faixa de tecido cobria seus seios. Ele tocou seus seios por cima do tecido, acariciando-os com lentidão. Aquilo tirou quase todo o ar dos pulmões de Rey. O mero toque dele sempre a deixava em um estado de agitação, como se seu corpo houvesse se convertido em um vulcão preste a explodir.  

Ben a envolveu novamente em um beijo quente e demorado. Um beijo que transmitia carinho, amor e desejo.  

Com suavidade, ele começou a retirar a faixa de tecido que envolvia os seios. Quando terminou, sua mão acolheu um dos seios em sua palma como se segurasse uma joia preciosa. Ben a fazia sentir-se como a mulher mais especial da galáxia.  

Os lábios dele vagaram por seu colo até encontrarem seus seios. Ele acariciou o outro seio, que não estava na mão dele, com a boca. Escorregou a língua por ele. A língua úmida e quente encontrou o mamilo enrijecido e o circulou. Uma corrente elétrica transcorreu por cada fibra de seu corpo.  

Rey arqueou as costas, completamente perdida naquela sensação. Teve que segurar firme os ombros dele para não ser arrebatada naquele turbilhão de sensações que Ben provocava em si.   

— Rey... — sussurrou ele de um modo que fez ela ser tragada por uma nova onda de sensações.  

Apanhou o rosto dele entre as mãos e o beijou. O corpo se estreitou contra o dele. Os seios se espremeram contra o peito musculoso. As mãos escorregaram pelas costas fortes, percorrendo-as com avidez. O quadril se chocou contra o dele de um modo selvagem. Queria se fundir naquele corpo, diluir-se nele.  

Ben a deitou na cama. Ele afastou-se um pouco dela, o suficiente para que as mãos dele retirassem os sapatos dela e escorregassem o macacão por suas pernas. Agora, o único tecido que a cobria era o da roupa debaixo.  

Os lábios dele percorreram uma trilha de beijos desde o calcanhar até as coxas dela. Eles subiam com demora, provocando uma deliciosa tortura nela. Sentia aquela língua destilando fogo por cada centímetro de pele que tocava.  

Quando chegou nas coxas dela, a mão dele escorregou pelo interior delas até alcançar aquele ponto que estava fervilhando por ele. Ben sorriu como um garoto travesso e retirou aquela única peça de roupa que cobria o corpo dela, mergulhando naquele ponto.  

Rey não pode evitar que um grito escapasse de seus lábios, ecoando pelo pequeno quarto.  

Ele emergiu entre suas pernas e subiu em uma trilha de beijos até sua boca.  

Rey escorregou as mãos até as calças do macacão dele, e puxou-as com roupa debaixo e tudo, deixando a bunda dele exposta. Suas mãos passearam por aquela região firme e bem definida. Enterrou os dedos naquela carne rígida, sentindo a pele macia. Apertou a bunda dele, provocando um choque entre seus quadris, sentindo a carne quente e pulsante contra si. Ele pulsava por ela. Dos lábios dele se desprendeu um grunhido.  

Aqueles olhos negros e penetrantes capturaram os seus. Os olhos dele estavam repletos de paixão e desejo, mas havia também ternura. O modo que ele olhava para ela era algo completamente especial. Ele a olhava como se ela fosse a única do universo inteiro.  

Ela chocou o quadril contra o dele mais uma vez, fazendo outro gemido se desprender dos lábios dele, ansiando por ela.  

A mão dele escorregou até aquela parte dela, que estava completamente em chamas, queimando-a com um fogo que estava longe de se extinguir. Ela arqueou com o contato dele.  

A mão dela segurou aquela parte viva e pulsante da anatomia dele, escorregando-se por ela.  

Ben soltou um grunhido com o toque dela. Seus olhos estavam cheio de fogo. Na verdade, eles eram o próprio fogo. Duas chamas que ardiam por ela.  

Ele roçou os lábios em seu ombro e o mordeu, não suportando a tortura que ela estava lhe impondo.  

Seus corpos se chamavam, se atraiam como um imã.  

Os olhos ardentes dele encontraram os seus. Havia uma pergunta nos olhos dele. 

Ela sorriu e o beijou. Um beijo doce e delicado, a princípio, mas que se tornou lentamente em algo provocante, que cresceu até se transformar em um beijo que deveria ser considerado ilegal em muitos planetas. 

Ele se afastou um pouco do corpo dela, apenas o suficiente para se posicionar entre as pernas dela.  

Ben depositou um beijo nos lábios dela. Um beijo leve e delicado como roçar das assas de uma borboleta.  

Então, ele a preencheu.  

Rey sentiu-se plena. Sua outra metade finalmente estava lá. Agora eles eram um único corpo, como sempre deveriam ter sido. Aquilo era certo. Era bom. 

Uma espécie de calmaria a invadiu, juntamente com um turbilhão de sensações, emoções e sentimentos. Uma mistura inusitada, mas extremamente agradável. 

Seus corpos começaram a se mover no mesmo ritmo, como se estivessem dançando.  

O único som que se ouvia era o dos seus corpos e dos gemidos de seus lábios. Todo o resto do mundo havia se extinguido para eles.  

Eles haviam criado uma linguagem única. Seus corpos se comunicavam de um modo que nenhuma palavra era capaz de fazer. Era uma conexão profunda e primitiva.  

Os sentidos de Rey se intensificaram e se misturam, assim como os corpos de ambos. Nenhum deles poderia dizer onde começava ou terminava o outro. Haviam se fundido. Eram um só.  

Um só corpo que pulsava, um só corpo que sentia, um só corpo que existia. 

Eles estavam completos.  

Rey sentiu o calor se intensificar em seu ventre. Ela não poderia conter aquela sensação e não desejava.  

Fechou os olhos, enterrou a cabeça no pescoço dele, aspirando seu cheiro, sentindo o suor de seus corpos. Entregou-se ao fogo.  

Os corpos dele tremeram, como se realmente fossem um só corpo. E eles eram um só corpo naquele instante. Eram plenos. Estavam completos.  

Ben manteve o corpo dele pressionando o de Rey, segurando-a nos braços, enquanto aguardava a respiração dele e dela se estabilizarem. Ele beijou o pescoço de Rey de forma carinhosa e depositou um beijo doce e leve nos lábios dela. 

Depois de um tempo, ele caiu ao lado dela na cama, puxando-a contra si. Ela enroscou as pernas na dele. Ele colocou uma mecha de cabelo atrás de sua orelha e acariciou seu rosto.  

Os olhos de ambos estavam presos um no outro. Os sentimentos fluíam através deles em ondas rápidas e intensas.  

Sorriam um par o outro.  

Todo seu ser explodia de felicidade.  

Ela beijou-o com intensidade e os dois se fundiram novamente em um único ser.  

 

 

********************************* 

Yuri acariciou o rosto de Rey com suavidade. Ela era tão linda dormindo. Poderia ficar a observando o dia inteiro.  

Seu corpo estava cansado e feliz. Nunca pensara que poderia ser tão feliz como naquele instante. Se pudesse ele deteria o tempo naquele exato momento e o viveria eternamente.  

Era como se tivesse encontrado o que sempre ansiara durante todos aqueles anos.  

Se acercou ainda mais de Rey, depositou um pequeno beijo na bochecha corada e macia e a envolveu ainda mais em seus braços, sentindo aquele calor que emanava do corpo dela. Suas peles se tocaram. Ele amava aquela sensação. Dos cabelos dela desprendia-se o cheiro suave de ervas frescas. Aspirou aquele aroma agradável.  

Ele amava Rey.  

Amava tanto Rey como nunca soubera ser capaz de alguém amar outra pessoa.  

Seu coração, sua alma, todo seu ser estava transbordando de amor. 

Rey. Rey. Rey. Queria repetir aquele nome, como uma doce música por todo o resto da sua existência.  

Amava Rey e era infinitamente feliz por isso.  

Fechou os olhos, caindo vagarosamente no mundo dos sonhos. 

Mas, antes que sua consciência se fosse, algo o despertou completamente. 

Imagens começaram a atravessar sua mente. Uma dor terrível invadiu sua cabeça. Teve que se segurar para não gritar.  

Sentimentos, emoções, sensações e aquelas imagens que passavam como um turbilhão por sua mente, provocando-lhe uma dor física, faziam seu corpo se contorcer em agonia.  

Ele conseguiu se afastar de Rey. Não queria acordá-la.  

As imagens aos poucos foram se juntando, como peças de um quebra-cabeça. 

Havia um homem velho com uma aparência medonha. Ele se encontrava em um campo, em que o chão estava repleto de corpos. O sabre cor de sangue estava em sua mão. Suas vestes estavam manchadas... sangue. O sangue estava por toda parte.  

O homem riu e se aproximou. 

— Meu jovem aprendiz, Kylo Ren!  

Novas imagens invadiram sua mente, lhe causando ainda mais dor.  

Sangue. Sabre vermelho. Morte.  

A respiração dele tornou-se pesada, quase não conseguia enviar ar para os pulmões.  

Kylo Ren... Kylo Ren... Kylo Ren, vozes sussurram... 

Ele tentou se livrar daquelas vozes.  

Kylo Ren... Kylo Ren... As vozes se tornaram mais intensas. 

Não conseguia afastar aquelas vozes que gritavam para ele, chamando-o.  

Kylo Ren. 

O nome explodia em sua mente, penetrava em suas entranhas.  

Algo despertou dentro dele. Algo forte e cruel. Algo que estava há muito tempo adormecido.  

Sua boca tinha um gosto amargo. Sua saliva havia se tornada uma cola espessa.  

Kylo Ren... Kylo Ren... 

Uma lágrima quente e solitária escorreu por sua face.  

Não.  

Kylo Ren... 

Não.  

Tentou negar. Tentou com todas as forças enterrar aquilo que havia despertado.  

Mas, era tarde.  

Ele sabia da verdade agora. 

Ele era Kylo Ren.  

 


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
ah, abri uma conta no instragam para interagir mais com vocês, lá vou postar spoiler dos próximos capítulos e tudo mais, me sigam por lá:
instragam: _hannamartins
Nos vemos amanhã!



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