Rios Fluem Até Você escrita por Hanna Martins


Capítulo 23
Apenas um


Notas iniciais do capítulo

Hey, reylos! Como vocês estão?
Este capítulo tem hot, então, tudo bem pular esta parte.



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A água deslizava pelo corpo dele. Dos cabelos caiam gotas, que se perdiam naquele torso musculoso e muito bem esculpido. Ele vestia apenas uma calça que também estava encharcada. 

Afastou os olhos de Ben. Não deveria olhar para ele. Porém, seus olhos insistiam em voltar-se para ele.  

Ben provocava estranhas sensações em seu corpo. Sensações e emoções que nunca havia experimentado antes. Aquilo era intenso e a deixava perdida. Não fazia a mínima ideia de como agir diante de todos aqueles novos sentimentos.  

— Não vai entrar? — indagou ele, afundando-se nas águas cristalinas do lago. 

— Vou... meditar... em outro lugar — falou, olhando para a água convidativa.  

Ele saiu da água e caminhou lentamente até ela.  

— Rey... 

— O que foi? — falou ela, ainda sem olhar diretamente para ele.  

— Me ver assim te incomoda, não é? Meu corpo... ele te causa repulsa?  

— O quê? — disse cheia de espanto, olhando para ele. Tudo que o corpo dele não causava nela era repulsa, pelo contrário... 

— Você não está olhando para mim... então... Eu tenho tantas cicatrizes... 

— Eu apenas... — A voz dela era apenas um vago sussurro. — Não consigo parar de olhar... — confessou sem perceber. — Mas, não é porque eu acho repulsivo, eu quero... tocar...  

Os olhos dele encontraram os dela. Ben deu alguns passos em sua direção, ficando absurdamente próximo, e apanhou sua mão. Levou-a até o peitoral dele. Aquele contato provocou um arrepio em Rey. 

— O quê... — começou ela a falar.  

Ele deslizou a mão dela por aquela pele fresca. Ela era tão macia e delicada que causou espanto em Rey. Ben retirou a mão dele da dela e a deixou livre para escorregar por qual direção desejasse.  

Sua mão passeou livremente por aquele peitoral, até mesmo acariciou as cicatrizes dele. Algumas delas haviam sido provocadas por ela... uma pontada de culpa a atravessou. Porém, não recuou, continuou a deslizar a mão sobre a pele dele.  

Levou a outra mão até o peitoral esculpido com perfeição, deixando as mãos vagarem por aquela pele suave. 

Ela nunca havia tocado daquela maneira em outro ser humano. Aquilo era... fascinante. Rey não conseguia parar. Percebeu o quanto havia desejado isso, tocá-lo daquele modo. Queria explorar a pele dele, queria... tantas coisas.  

Ben fechou os olhos e permitiu que as mãos dela o explorassem, percorressem cada centímetro de seu peito.  

Tocou seu bíceps, a curva de seus ombros, seu pescoço, seu rosto, seus cabelos. Perdendo-se neles.  

Rey aproximou-se mais dele, podia sentir o agradável aroma que se desprendia de sua pele. O corpo dela pensava por si mesmo... Os lábios dela roçaram levemente o peito, dando lhe um beijo, sentindo a pele fresca e delicada.  

Estava inebriada. Queria tocar cada centímetro de Ben. Queria conhecer cada fibra do corpo dele.  

Ben puxou-a contra seu corpo. Ela passou os braços por aquele torso nu, deixando que suas mãos explorassem as costas fortes e desenhadas com perfeição.  

Ele apanhou o rosto dela entre as mãos.  

A ponta dos dedos dela percorreram aqueles lábios macios. Entreabriu-os, sentindo a delicadeza daquela pele.   

Ele inclinou-se até seu rosto ficar próximo ao dela. Lentamente acariciou os lábios dela com os dele, até encaixá-los.   

Aquele beijo era diferente... era delicado, mas também impetuoso. Ele estava se contendo, sentiu. As emoções e sensações, que ela estava sentindo, também eram compartilhadas por ele.  

Rey mordiscou os lábios dele levemente, fazendo com que o beijo aumentasse a intensidade.  

Ele sugava sua boca como alguém que devorava uma fruta madura e suculenta.  

A mão dele vagou até a blusa de Rey e a adentrou, tocando na pele de suas costas. Aquele contato fez o corpo dela estremecer. Ele tinha fogo em suas mãos e queimava onde tocava. Gostava daquele fogo, descobriu surpresa.  

Ela se perguntou como seria sentir a pele dele contra a sua, livre daquelas roupas. Como se lesse o seu pensamento, Ben retirou a blusa dela, deixando-a somente com aquela faixa que utilizava para proteger os seios.  

Os olhos dele passearam pelo corpo seminu de Rey. Estranhamente, ela não quis correr nem se sentiu incomodada com o olhar dele. Aquilo parecia-lhe tão... natural, certo.   

As mãos dele vagaram por sua pele por um momento, com delicadeza e curiosidade, explorando-a. E ela entregou-se aquela sensação cálida que o toque dele provocava.  

Os braços dele a envolveram e suas peles se tocaram finalmente. Pele contra pele. O calor que emanava de seus corpos. Ela não sabia o quanto necessitava daquele contato até tê-lo.  

Os lábios de Ben procuraram pelos seus com avidez, dando lhe um beijo arrebatador que roubava qualquer pensamento que ainda podia persistir em se alojar em sua mente. Rey se entregou totalmente àquele beijo sem qualquer dúvida. Não havia uma única hesitação sequer.  

Todo seu corpo apenas se concentrava no toque dele, na calidez dos lábios dele, na forma que seus corpos de buscavam, naquelas sensações novas e deleitosas.  

As mãos dele libertaram os cabelos dela, deixando-os soltos pelas costas. Deslizou as mãos pelos cabelos dela, em uma leve carícia.  

Rey apanhou seu rosto entre as mãos e beijou demoradamente seus lábios.  

Ele desceu os lábios por seu pescoço, indo até seu ombro, vagando lentamente até atingir seu colo. A língua deslizava por cada centímetro da pele de Rey, experimentando-a e deixando um rastro de fogo.  

Quando seus lábios chegaram até a borda do tecido que cobria os seios, os dentes dele puxaram-no um pouco e sua língua explorou a pele delicada daquela área. Aquela região era extremamente sensível e um mero toque nela fez Rey ser invadida por uma onda de calor e ansiedade.  

As mãos de Ben começaram a se desfazer daquela faixa com delicadeza, mas também sofreguidão.  

Os seios de Rey ficaram finalmente livres. Ben os contemplou por um instante. Havia fogo naqueles olhos. Um fogo que estava disposto a consumi-la. Porém, ela não tinha medo daquele fogo. Nenhum um pouco. Queria mergulhar naquelas chamas, ser queimada por elas, até que não restasse nada, nem mesmo as cinzas.  

Ele levou os dedos até os seios dela. Uma onda elétrica atravessou o corpo dela quando ele a tocou. Vagarosamente as pontas dos dedos dele traçaram suavemente o contorno dos seios. Era uma carícia suave, mas, ao mesmo tempo, deixava seu corpo palpitando.  

A mão dele se apossou de um dos seios. Ele o segurou com delicadeza, mas também firmeza. Apertou-o levemente. Aquele contato fez Rey soltar um gemido, não suportando mais as sensações que a invadiam. Aquilo era demasiadamente intenso. O polegar dele tocou o mamilo enrijecido com suavidade, friccionando-o. 

Os lábios dele se aproximaram do outro seio dela. Ele entreabriu os lábios e recebeu o seio em sua boca, envolvendo a língua quente e úmida nele e o sugando.  

O corpo inteiro de Rey vibrou como um instrumento musical. O fogo se alastrou tão rapidamente e com tal intensidade que ela não pode conter um grito.  

Ben liberou o seio dela e sua boca voltou a procurar pela dela. Seus corpos se estreitaram.  

Pele contra pele. Seus pequenos seios esmagados no peitoral imenso dele. O calor de seus corpos. Os dedos dela cravados na carne rígida das costas dele.  

Ele a fez deitar-se na grande pedra lisa e plana em que se encontravam. O lago era cercado por pedras daquele tipo. Elas pareciam grandes camas a céu aberto.  

Os olhos dele contemplaram mais uma vez o corpo dela. Ela acariciou o peito dele. Ele fechou os olhos e deixou que ela se perdesse naquele contato, explorasse-o, tocasse seus bíceps fortes, seus cabelos macios, contornasse seu rosto com as pontas dos dedos.  

Os braços dele se encontravam ao redor dela, apoiando o peso do corpo. Uma das pernas dele estava entre as dela.  

Ele mergulhou novamente nos lábios dela. Os dois se beijaram por um tempo indeterminado. Seus corpos se enroscaram, se friccionaram um contra o outro, em movimentos que deixavam o corpo dela palpitando. Os lábios de ambos experimentavam a pele um do outro. 

Sentia em sua pele, em sua carne, em seus ossos, aquela ânsia por ele, que a dominava. 

Ben se colocou entre suas pernas e desceu em uma trilha de beijos até o abdômen, chegando até a borda das calças. Com os dentes e com ajuda das mãos, ele puxou um pouco as calças, deixando a roupa debaixo dela exposta aos olhos dele.  

A mão dele tocou levemente por cima da roupa debaixo.  

O calor que queimava Rey, que a consumia inteira, vinha daquela região. A respiração dela tornou-se rápida e quase impossível com o toque de Ben naquele local.    

Algo dentro dela crescia e crescia, preste a espatifá-la pelos ares.  

Ele deslizou as calças pelas pernas dela. As mãos dele percorreram suas pernas, suas coxas, seu ventre, seus seios, em uma leve carícia. Carícia que a fazia se desmanchar, transformar-se em poeira estelar.  

Os olhos dele foram parar nos dela. Eles estavam cheios dela. Ela era única coisa que eles refletiam. E quando ela se viu nos olhos dele, ficou totalmente fascinada. Havia tantos sentimentos naqueles olhos negros e profundos. Queria perder-se neles. Mergulhou neles e envolveu sua boca na dele.  

A mão dele brincava com a borda de sua roupa debaixo.  

O corpo de Rey ansiava por aquele toque. Ela apanhou a mão dele na sua e a deslizou por baixo daquele tecido que era o único que estava ainda em seu corpo.  

Quando os dedos dele tocaram naquele ponto, uma onda de sensações arrebatou Rey completamente. Cada parte do corpo dela vibrava. Por suas veias, agora, corria fogo em seu estado mais puro.  

Um dos dedos dele preencheu-a. Dos lábios dela saíram gemidos e gritos. O corpo dela não conseguia conter todo aquele turbilhão de sensações em que fora jogado.  

Ele absorveu os gemidos e gritos em seus lábios.  

Rey sentou-se na pedra e depois ficou de joelhos sobre ela. O corpo dele acompanhou aquele movimento. Ambas as mãos foram parar nas calças dele. Ele notou o que ela estava fazendo e ajudou-a a puxá-las com a roupa debaixo junto.  

O corpo nu dele se revelou aos olhos de Rey.  

Ela nunca havia visto o corpo nu de um homem. Ela sabia sobre aquela parte da anatomia de um homem, mas... nunca conseguira imaginar direito como era. Chegara até mesmo a acreditar que aquilo deveria ser algo feio. No entanto, o corpo de Ben não era nenhum um pouco feio. Era lindo. Tudo nele era belo, cada parte. Não havia nada de feio ou repulsivo.  

Ele a olhava com expectativa. Notou que havia algo nos olhos dele, algo parecido com medo e até vergonha. Ela levou a mão até aquela parte do corpo dele. Aquela parte viva e pulsante.  

Rey sentiu a carne rígida e quente entre seus dedos. Fechou os dedos sobre ele. Ben fechou os olhos. Era como algo vivo que pulsava em sua mão.  

Explorou com delicadeza e curiosidade aquela parte da anatomia de Ben. Completamente fascinada pelo o que seu toque provocava nele. O corpo dele estremeceu e ele soltou um gemido alto e cheio de agonia. Ela escorregou a mão por toda a sua extensão.  

Ben procurou pelos lábios dela com desespero, depositando neles um grunhido delirante.   

Ele voltou a deitar Rey sobre a pedra.  

Os olhos deles se encontraram. Ambos sabiam o que viria a seguir. E ansiavam por aquilo.  

Não havia qualquer dúvida nos olhos deles. Nem uma única sombra de hesitação.  

Ele retirou a última peça do corpo de Rey, olhou-o demoradamente, cheio de fascinação, enquanto os olhos dela percorriam o corpo dele com a mesma espécie de deslumbramento. Ele era tão belo. Cada parte dele.  

Ben se posicionou entre as pernas dela. Ela sentiu um leve roçar dos dedos dele naquele ponto, que a acariciaram com amabilidade. Sentiu a boca dele depositar um beijo naquele local. Um beijo que fez seu corpo trepidar, aumentar aquela ansiedade por ele.  

Com delicadeza, ele começou a entrar nela.  

Houve um pouco de dor e desconforto. Apertou os bíceps dele com força. 

Ben deteve-se por um instante. Mas, ela não queria que ele parasse. Balançou a cabeça indicando que estava tudo bem. Ele acariciou a carne dolorida, aliviando a dor. Beijou seus lábios. 

 Ele prosseguiu, entrando ainda mais nela. 

Ao lado da dor e do desconforto havia uma sensação de prazer, que crescia e crescia. Esta tornou-se cada vez mais forte até eliminar completamente a dor e o desconforto. 

Ele se afundou ainda mais nela. Sempre com delicadeza, atento a qualquer pequena expressão dela. Nunca imaginara que ele fosse capaz de tanta delicadeza. Podia sentir o quanto ele ansiava por aquilo. Mas, mesmo assim, ele se continha, preocupando-se com ela.  

Quando ele estava completamente dentro dela, uma sensação de completude a invadiu.  

Ela observou seus corpos unidos com fascínio. Os dois eram, naquele instante, apenas um corpo.  

Ele deitou-se sobre Rey. Apesar de toda a agitação que ela via e sentia nele, ele depositou um beijo doce repleto de ternura e carinho em seus lábios.  

Rey afundou sua cabeça no pescoço dele, roçando os lábios em seu ombro. Seus dedos mergulharam na carne forte das costas dele.  

Ben começou a se mover com delicadeza e lentidão, um ritmo suave, permitindo que ela se acostumasse àquela nova sensação. Ela também moveu seu corpo, acompanhando-o.  

Seus corpos aos poucos encontraram um mesmo ritmo, como em uma melodia.  

Os sentidos de Rey se intensificaram.  

O barulho de seus corpos, o calor que se desprendia deles, as sensações provocadas pelo toque de suas peles nuas, tudo ela sentia com intensidade.  

Os sentimentos, emoções e sensações fluíam entre eles, se mesclavam.  

Não havia como saber onde um começava e onde o outro terminava, tudo era apenas um. Um único corpo.  

Rey sentia o fogo ficar cada vez mais forte, crescendo, crescendo, dominando cada parte do seu ser. Ele era tão forte e incontrolável que ela não conseguia contê-lo, nem desejava. Também sabia que o fogo estava consumindo Ben. Podia sentir como ele estava preste a se entregar ao fogo.  

A Força os conectava, assim como seus corpos estavam unidos.  

Eram um único ser. Um ser completo e poderoso.  

Ele procurou por sua boca com avidez.  

Juntos mergulharam naquelas chamas.  

O fogo os consumiu. 

Seus corpos vibraram juntos.  

Rey foi levada para um mundo em que apenas existia ela e ele e nada mais.  

A felicidade e o sentimento de plenitude a invadiu. Nunca fora tão feliz em toda a sua vida como naquele instante.  

Rey sentiu-se leve, calma, feliz e ao mesmo tempo cheia de sensações.  

Ele a envolveu em seus braços, por um momento, até seus corpos pararem de vibrar. 

Os dois sorriram um para o outro. Ele beijou levemente seus lábios.  

E ele saiu dela, mas não a libertou de seus braços, apenas rolou para o lado, segurando-a sobre seu peito. Ben beijou sua testa com delicadeza.  

Rey tocou a face de Ben com a ponta dos dedos. Ele ainda tinha nos lábios aquele sorriso que era mais belo que o verde da floresta.  

Ela se colocou sobre o corpo dele e o beijou.  

Os dois se fundiram novamente, novamente e novamente, tornando-se um ser completo.  

 


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Pensei vários modos de como seria a primeira vez dele, e até escrevi várias coisas. Mas, acabei optando por esta, mais leve que demonstra duas pessoas se descobrindo.



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