Em setembro é realizada uma campanha contra a prevenção do suicídio, mas o que isso realmente muda para as pessoas que tem depressão?

Simplesmente nada, porque não adianta um mês de campanha se a sociedade não tenta evitar os problemas que causam depressão e não a vêem como uma doença.

É muito fácil chorar a morte de uma pessoa que comete suicídio, mas quando ela estava deprimida ninguém tentou lhe ajudar e ainda a criticava por estar sempre triste.

Ninguém puniu a pessoa que cometeu bullying e nem amparou quem sofreu anos na escola por causa desse mal, mas quando essa pessoa não suportava mais a sua dor interior e cometeu suicídio choraram.

No dia em que a sociedade parar de ser egoísta e realmente ajudar as pessoas que tem depressão seja lhes dando apoio emocional ou as respeitando, então realmente uma campanha contra o suicídio, já que a maior causa dele é a depressão.

Infelizmente os dados no Brasil são alarmantes, o suicídio é a terceira maior causa de mortes entre os jovens, superando as mortes causadas por doenças como câncer e aids.

No Brasil 5,8% da população que corresponde 11,5 milhões de brasileiros sofrem com depressão, é o quinto país no mundo com prevalência da doença com  Ucrânia  (6,3%), Estônia  (5,9%), Austrália  (5,9%) e Estados Unidos  (5,9%).

Mesmo com esses números tão altos, as pessoas parecerem não compreenderem que depressão é uma doença grave, ainda falam que isso é coisa de adolescentes quando na verdade temos muitas crianças depressivas.

As pessoas deprimidas tem uma luta interna todos os dias, a cada amanhecer precisam lutarem para conseguirem fazerem coisas simples do dia a dia, isso não é fácil e o que elas não precisam é ouvirem que tem frescura, que precisam irem a igreja, pois se depressão fosse falta de fé não teríamos padres ou pastores depressivos.

Não podemos deixarmos que essa doença acabe com a nossa vida, é muito difícil mas precisamos lutarmos para a vencermos, temos muitas coisas belas para vivermos e seremos felizes.