A Primeira Garota escrita por Somebodytolove13


Capítulo 18
Apresentações (Parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Hey! Espero real que tudo esteja bem com vocês. Aqui temos a parte final das apresentações. Quero deixar claro que a Quinn está confusa e pode pensar ou falar algumas bobagens, ela está evoluindo com o tempo, como qualquer outro personagem da história.

Música:
I Still Learning- Halsey
Lose it- Oh Wonder
Gasoline- Halsey



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/784818/chapter/18

 

— Você é uma garota esperta, Quinn. Uma das mais espertas que já conheci. Sabe se reconhecer quando está feliz com alguém e, dessa vez, definitivamente não está.- Mercedes disse, sentada na beirada da cama, fazendo-me companhia. O rosto profundo, analisando minha alma e meus sentimentos.

Ela insistia em conversar comigo sobre meu relacionamento.

— Cedes, não é porque não o beijo toda a hora que não sejamos felizes juntos.

— Você deveria parar de procurar justificativas para continuar com isso.- Ela negou com a cabeça, indignada.- Relacionamentos não precisam ser complicados assim, Quinn. Entenda: você não vai se apaixonar por ele, mas Noah acredita que sim. Enquanto você estiver fingindo pra ele, vai estar fingindo pra você.

— Oi, Quinn! Estava procurando por você.- A voz de Puck preencheu meus ouvidos.

Eu estava parada, revisando minha conversa com Mercedes no meio do corredor e nem tinha percebido. Tremia levemente, meus sentidos sensíveis a qualquer incentivo externo. O garoto de moicano não parecia ter percebido meu estado, porque se aproximou com um sorriso satisfeito no rosto, segurando minha mão com alegria.

— Hey. Animado, não?

— Você não ficou sabendo do governo, Quinn?

Ergui meus olhos para o teto, a notícia surgindo na minha mente.

O homem de gravata vermelha e terno azul aparecia na televisão. Ele estava extremamente bravo, e isso me fazia contente. Seu bronzeamento artificial transbordava na tela, o rosto repugnante transbordando todas as horríveis medidas tomadas durante seu governo. Sua boca se abriu para transmitir o mais novo ocorrido:

— Para a satisfação de alguns,- seu rosto se contorceu em desgosto, os olhos se arregalando de forma surpreendente- cerca de metade dos guardas de governo serão retirados das escolas e universidades. Com isso, câmeras também serão desvinculadas da análise estatal. As fábricas de robôs terão seus ciborges e outras aberrações processados em alas de saúde humanitária,mas não pensem que essas criaturas voltarão a viver em sociedade! Logo, tudo voltará ao correto, queridos cidadãos estadunidenses!- Seu tom era inseguro, e boa parte da platéia comemorava com o anúncio.

Não poderia mentir, o fato do governo estar perdendo influência nunca me deixou tão animada.

— Claro que sim!- Falei, retribuindo seu sorriso sincero.- Esses idiotas não duram muito, tenho certeza.

Puck pareceu me admirar por alguns minutos, modificando o clima do ambiente para algo mais íntimo e profundo. Sustentei seu olhar por alguns segundos, gostava do efeito que ele tinha sobre mim, fazia com que eu me achasse bonita e esquecesse de tudo, desde as pequenas cicatrizes, até o braço de metal que eu carregava. Era como se eu fosse perfeita, perfeita como eu deveria ser.

Só tinha um problema nisso tudo, e ele tinha uma voz potente, uma mente sonhadora, baixa estatura, mania criar monólogos e os olhos mais encantadores que já vi.

"Rachel".

O olhar de Rachel me refletia. Fazia-me sentir como se as cicatrizes e o braço que carregava não fossem imperfeições, mas sim partes de mim. Acredite, a sensação era muito melhor. Conseguia ser livre, a qualquer momento, de qualquer forma. Eu era perfeita, e era perfeita por ser eu mesma.

Suspirei pensando nisso, desviando-me do rapaz, e cheguei a pensar que estava louca quando escutei a voz da morena entonando:

— Oi pra vocês!

A garota chegou perto de nós, repousando-se ao meu lado, os braços fechados entorno do corpo. Puck riu sem graça, eu podia ter corado.

— Oi, Rach. Como vai?- Ele disse, encarando a morena e coçando sua cabeça.

O constrangimento estava óbvio, mas seu motivo nem tanto. Virei meu rosto para a cantora, que parecia me encarar com intensidade e confiança, deixando-me ainda mais envergonhada.

— Bem, Puck. Vejo que vocês também estão.

"Okay, mas o quê?"

— Sim, nós estamos.- Respondi com clareza.- A democracia deu um grande passo hoje, afinal.

A expressão de Rachel suavizou-se de forma arrependida. Ela soltou um suspiro suave e me olhou com indecisão. Atrás dela, a porta do auditório foi aberta e Tina surgiu, saltitando alegre antes de dizer:

— Os garotos estão esperando por vocês.

— Estamos indo.

Passei na frente dos todos, entrando sozinha no auditório. Era incrível como todos tentavam ao máximo comparecer, mesmo com as dificuldades e empecilhos.

No canto, Jake conversava com uma Marley nervosa. Eu tinha descoberto há pouco que o jovem era irmão de Noah, uma história confusa demais até mesmo para mim. O Senhor Puckerman nunca foi um exemplo de paternidade, e acho que isso já deixou marcas suficientes.

Sentei-me discretamente entre Mercedes e Brittany. Porém, Cedes logo mudou de lugar, rindo audivelmente e deixando uma poltrona vaga à minha esquerda, a primeira da fileira. Lancei-lhe um olhar curioso, a ponto de perceber que Britt e Santana também gargalhavam, como se escondessem algo.

Não demorou para que eu descobrisse o que ocorria: Rachel entrou no auditório, procurando-me entre as pessoas. Ao me ver, a morena sorriu e caminhou até sentar-se ao meu lado. Algumas risadinhas ecoaram ao meu lado, Brittany sussurrou um "vocês devem ficar juntas, não?" E fiquei levemente alterada. Sabe, não era normal que eu me sentisse tão pressionada, mas só a presença de Berry ao meu lado já me tirava do sério.

Deixei minha mão metálica inqueita no braço da poltrona, sendo seguida por Rachel, que me desafiou dizendo:

— Está tudo bem, Quinn?

Fuzilei a garota com o olhar.

— Claro, tudo bem.- Arrastei-me para dizer.

Finn passou por nós, cumprimentando a morena baixinho e indo se sentar com os garotos. Controlei-me para não revirar os olhos.

Blaine e Tina subiram no palco, as roupas combinando em rosa e preto de forma engraçada. A amizade dos dois pareciam ter crescido absurdamente nesse ano, incluindo Sam, que parecia ter se encontrado neles.

— Vamos a última semana de apresentação, senhoras e senhores!- Blaine anunciou.

Seu gel parecia refletir a luz do auditório.

— Com vocês, Kitty, Marley e Ryder:

A loira entrou no palco, sua postura ereta e cabeça erguida. Era impossível não me lembrar da antiga "eu" que andava pelos corredores do McKinley High.

Ela procurou um microfone e não esperou que a música começasse para dizer:

— Meu nome é Kitty e eu sou uma cheerio. Eu não poderia me apresentar hoje sem ter uma única pessoa em mente: Lucy Fabray.- Um arrepio forte passou pelo meu corpo.- Nossa performance é exclusivamente para ela, escolhemos músicas que ela gostava e vamos apresentá-las: obrigada senhora Fabray por tudo. Pedimos que vocês julguem de forma igualitária. Lucy, onde quer que você esteja, você tem o coração e a admiração de todos aqui.

Kitty Wilde voltou alguns passos, e Ryder surgiu no palco, para dançar com a garota. Enquanto isso acontecia, tentava desesperadamente segurar minhas lágrimas e respiração, mas era impossível. Comecei a tremer levemente quando reconheci a melodia. Para onde quer que eu olhasse, via tristeza e mistério. A vontade de gritar a verdade nunca foi tão forte.

Eu deveria estar vivendo o sonho

Mas estou morando com uma equipe de segurança

E isso não vai mudar, não

Eu tenho uma paranoia em mim

E você não acreditaria

Em todas as coisas que eu vi, não

Vai muito além da superfície

E ninguém ao meu redor sabe

O casal dançava maravilhosamente, os passos acompanhando a melodia delicada. Ryder tinha se revelado bastante, mesmo que fosse um pouco atrapalhado. Rachel não me olhava, mas percebi seus olhos marejados e respiração profunda. Tina chorava no ombro de Sam, o qual me lançava alguns olhares tristes.

"Respirar, manter a postura ereta, não chorar", repetia em minha mente.

Quem eu sou, o que eu faço

Quem magoei e para onde eles foram

Eu sei que fiz coisas erradas

Mas estou tentando acertar

Para quem eu amo, não me veja de um jeito ruim

Me dê uma luz agora

Você sabe que eu te amo

Mas eu ainda estou aprendendo a me amar

Eu deveria estar vivendo o sonho

Mas eu vou para casa e não tenho autoestima

(não)

Você acha que eu estou nadando em dinheiro

Mas ele é compartilhado com minha árvore genealógica

Nenhum homem quer se comprometer

Intimidados porque sou paga e tal

Na multidão, você está lendo meus lábios

Mas ninguém ao meu redor sabe

Essa música era minha principal companheira enquanto depois da minha gravidez, a escutava todos os dias para me acalmar e sorrir nos treinos de líderes de torcida. Kitty parou de cantar, enxugando seu choro, a atmosfera era nostálgica e azul.

Marley entrou, a cabeça baixa entre as cortinas vermelhas. O som do piano transbordou na sala, tranquei o maxilar ao reconhecer a próxima apresentação.

As duas não dançavam, mas colocaram os microfones nos apoiadores e se observavam levemente. Começaram juntas.

 

Centro da cidade nós deixamos ir

Pôr do sol alto e nossos corpos baixos

Sangue corre no brilho nebuloso

Minhas mãos, seus ossos

Solta-se que quebrar a cena

Um passo profundo como você cai para mim

Aplauso do Coração, nós pulamos uma batida

Conte um, dois, três

E não pare a música

Entre em seu ritmo

Você não vai dançar comigo?

Encontre um espaço e enlouqueça

Você pode fazer isso

Você não vai dançar comigo?

Marley substituiu a cheerio com a expressão triste, as mãos englobando o microfone. Todo o oxigênio parecia fugir de mim e tudo que conseguia fazer era observar meu coração ser destruído a cada verso da canção.

Mova seus pés e sinta no espaço entre

Você tem que se dar um momento, deixe seu corpo se mexer

Temos que perder o controle

Temos que perder o controle

Kitty assumiu, a voz tremendo levemente

Seu nome eu nunca saberei

À medida que vamos para baixo no mundo abaixo

Preso em um estouro

Minhas mãos, seus ossos

De olhos arregalados, você olha para mim

Incendiados em um sonho de prata

Girar em volta,você pode sentir a brisa

Contagem de um, dois, três

As duas cantaram a ponte juntas. Suas vozes combinavam imensamente, a loira e a morena tinham talento.

Fazer uma faísca, quebrar o escuro

Encontre uma luz comigo

Quem somos, desde o início

Você não vai dançar comigo?

Fazer uma faísca, quebrar o escuro

Encontre uma luz comigo

Quem estamos perseguindo estrelas

Você não vai dançar comigo?

Você não vai dançar comigo?

O último refrão foi feito, e eu estava completamente nostálgica.

A homenagem era incrível, mas sentia que não a merecia, principalmente estando viva, sentada entre eles, fingindo ser um robô inteligente. Kitty se retirou para acompanhar a próxima performance entre os tecidos escarlate, o palco ficou mais escuro e a fumaça falsa o preencheu, ao fundo Ryder apareceu para acompanhar a garota.

Marley vestiu-se com uma capa preta, o olhar parecendo sombrio e carregado demais comparado à sua expressão gentil usual. Um som delicado, mas forte foi soado pelos amplificadores.

Ryder ficou na frente da garota, recebendo suas palavras.

Você é louco como eu? Esteve sofrendo como eu?

Comprou um champanhe de cem dólares como eu

Só para despejar o filho da puta pelo ralo como eu?

Você usaria sua conta de água para secar a mancha como eu?

Eles dançavam como se estivessem em uma batalha, a voz suave pingando uma mágoa de origem desconhecida. Rachel apertou minha mão com força, deixando a música levá-la como eu. Aquela performance não era só sobre mim, mas sobre qualquer um que a ouvia. Era inevitável não me sentir exposta com minhas musicas favoritas sendo performadas. Cada uma delas me lembrando uma época minha.

Você está chapado o bastante sem a marijuana como eu?

Você se detona todo para se entreter como eu?

As pessoas sussurram sobre você no trem como eu

Dizendo que você não deveria desperdiçar seu rosto bonito como eu?

Escutei essa música pela primeira vez quando perdi a formatura no segundo ano, uma garota chamada Lauren jogando meus defeitos e verdades doídas para toda a escola ver. O ápice chegou quando meu exame cardíaco foi pregado no meio do corredor, para que todos podessem ver o quão doente eu era.

E todos dizem

Você não pode acordar, isso não é um sonho

Você é parte de uma máquina, você não é um ser humano

Com seu rosto todo maquiado, vivendo em uma tela

Com a autoestima baixa, então você funciona com gasolina

"Ah, que irônico".

Acho que há uma falha no meu código

Estas vozes não me deixarão sozinha

Bom, meu coração é de ouro e minhas mãos são frias

Marley terminou a música com lágrimas nos olhos, elas diziam que a menina não estava bem, era só querer enxergar isso. Algo acontecia, e eu iria tentar ajudá-la da forma que pudesse.

Assim, levantei-me da poltrona e vi Rachel tentar me segurar, mas puxei a minha mão. Vi que os que sabiam do meu pequeno segredo prenderam a respiração.

Perto do palco, encarei Marley, vendo Kitty também se aproximar, com o olhar assustado. A morena de olhos azuis pareceu curiosa enquanto me observava, mas continuou a me acompanhar com expectativa, mantendo sua atenção em mim durante todo o tempo.

— Marley Rose, parabéns, você evoluiu muito desde nosso último ensaio. Fico feliz em saber que considerou minhas últimas dicas, devo me sentir orgulhosa com tal ato.

Dei um sorriso de lado que foi retribuído com certa timidez e tristeza, e a última me preocupava com intensidade. Encontrava-me perdida em emoções no meio das palmas e congratulações. Rachel levantou-se batendo palmas, para logo depois encaixar seu braço ao meu, senti a calma invadir minhas veias e suspirei inevitavelmente.

— Nós devíamos...- A morena começou, a voz baixa e doce adentrando meus ouvidos.

— Falar com ela. Sim, também percebi.

Santana e Mercedes pareciam cochichar entre si, poderia apostar que o assunto era o mesmo.

 

...

"Love on the brain", "Naked" e "Dusk till dawn" foram performados maravilhosamente por Unique, Joe e Jake. O irmão de Puck demonstrou-se um ótimo dançarino, Joe um romântico genuíno com voz muito afinada, e Unique uma garota com uma potência vocal extensa. Os votos seriam contados e o resultado da competição seria dado no próximo encontro. Depois de tudo, fiquei orgulhosa dos garotos estarem se saindo tão bem nas primeiras semanas, estávamos indo bem para um começo tão perigoso e frágil.

— Eles são incríveis, não é?- Rachel disse, na porta do auditório, vendo os novos artistas irem embora.- Vou aprender muito com eles.

— Com certeza vamos.- Falei, meio sonhadora. Rachel ficava linda esperançosa, e acho que ela percebeu algo no meu tom, porque virou seu rosto em minha direção e passeou seus olhos por toda a minha expressão. Devolvi o olhar, redecorando seus traços.

Vi suas bochechas corarem, mas mesmo assim não me afastei. Jogos assim ficaram cada vez mais frequentes entre nós, até que alguma fosse obrigada a desviar sua atenção.

 

Santana e Brittany começaram a rir no canto do auditório, fofocando ao nos olhar. Santana gritou para mim, entre os risos, contorcendo-se feliz:

— Hey, Quinn! Brittany disse que encontrou um casal de unicórnios hoje, acredita?

"Oh, isso não era bom".

Fechei minha expressão.

— Poxa, um deles parece emburrado, não é Britt?- Completou.

— Não precisa ficar assim, Quinn. Todos os unicórnios já aceitaram você, ninguém vai roubar seus doces, nem sua tinta pro cabelo, pode ficar tranquila!

Santana gargalhava e Brittany sorria confusa, sem saber a graça.

Rachel chegou perto de mim antes de perguntar:

— Quinn, do quê elas estão falando?

— Também não sei, Rae. Ignore essas duas, estão bêbadas, tenho certeza.-Falei, me virando em direção a porta de saída e carregando Rachel comigo.

Antes de sair, fiz questão de mandar o dedo do meio para Santana, que falou que "o unicórnio precisava de calmantes".

No fundo, escutei Britt dizer "Sant, acho que devíamos ter sido mais discretas", a resposta foi negativa.

Apertei meu passo, Rachel parecia curiosa demais sobre a cena.

— O que foi isso?

— Nada, deixa isso pra lá.- Falei, tentando passar uma imagem despreocupada e falhando miseravelmente.

— Você está com o Puck, certo?- A conexão dos assuntos me assustou.

— É...Eu estou com Puck.

— Você já ficou com alguma garota?- Ela perguntou, fazendo leves carinhos no meu braço, desconcentrando-me ainda mais.

— Não! - Passei a mão do cabelo, nervosa e xingando baixinho- Eu não sei de onde elas tiraram isso, okay?

— Entendo.-Rachel suspirou, fazendo uma pausa claramente dramática para tirar informações.- Mas você gosta de garotas? Já se atraiu por uma?

"RACHEL!"

Parei de andar, em choque com quão direta ela havia sido. Por coincidência, tínhamos chegado a porta de meu quarto.

"Ela sabia a resposta dessa pergunta, certo? Semana passada ela fez questão de prová-la."

— E-eu não sei responder essa pergunta ainda. Acho que sim, talvez.

Rachel sorriu satisfeita. Atirando a pergunta que queria fazer o tempo todo:

— Você já se apaixonou por alguma?

Respirei profundamente, xingando toda a curiosidade que residia na figura pequena à minha frente.

— Rachel, às vezes é impossível não se apaixonar por uma pessoa.- Falei simplesmente.- Boa noite, durma bem.- Abri a porta do meu quarto, vendo Rachel se afastar agarosamente, os olhos brilhantes presos aos meus.

Obriguei-me a fechar minha porta a fim de não me expor mais. Assim que a fechei, encostei-me cansada na parede mais próxima, bufando alto, mas escutando os passos agitados da morena ecoando no corredor da mesma maneira.

A figura da minha mãe surgiu em minha memória, balançando uma cruz. Assustei-me com o pensamento, pensando se ele se realizaria ou não.

"Ótimo, Lucy Fabray, ótimo autocontrole".


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vou continuar insistindo nos comentários, porque eles me deixam felizes e me ajudam com a história. Então, se quiser falar algo, por favor, fale. Fiquem bem, até a próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Primeira Garota" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.