A Primeira Garota escrita por Somebodytolove13


Capítulo 12
Eu Sou um Furacão


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal!! Como estão?? Nesse capítulo, um pouco mais de destaque pra Finchel. Desculpe qualquer erro, obrigada pela leitura!

Música: Hurricane, Halsey.



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Puck sabia, assim como Sam, Kurt e Artie. Deixei que soubessem, mas me sentia estranhamente vulnerável. Okay, eu havia pensado muito sobre tudo isso, chegado à conclusões com os senhores Berry e conversado com a minha mãe, mas eles precisavam saber, poderiam nos ajudar e com certeza nos fariam mais fortes. Só que tudo parecia frágil, e, a cada barulho alto que ouvia, pensava ser o Governo arrombando uma porta, prestes a me levar para uma fábrica em um trabalho desumano.

Faltava praticamente um mês para o projeto de Rachel se iniciar, e eu percebia a ansiedade da garota em poder dominar um palco de novo. Ela passou a cantarolar baixinho e carregar letras e roteiros debaixo dos braços, os olhos brilhando em entusiasmo ao criar novas ideais e trabalhar em algumas coreografias.

Falando no assunto, C-3PO teve sucesso durante suas inspeções governamentais (no dia, fiquei em um pequeno quarto por cerca de dez horas, sem fazer barulho e fingindo que não existia, Harry Potter que aguentasse minha solidão). A expressão robótica parecia mais suave e convicta em me fazer aprender suas posições e comportamentos. Devia dizer que era estranho dançar com ela, tão parecida comigo, porém, ao mesmo tempo, eu me via evoluindo. Sua presença me ajudava a conseguir aceitar minhas recentes características físicas e, era certo, que os treinos davam resultados: algumas vezes, em ocasiões informais, me via falando como ela ou tendo a mesma postura de seu corpo moldado.

A robô me esperava no mais recente auditório de Lima. O local ficava dentro da própria casa de Rachel, a qual havia planejado cada detalhe com perfeição, para evitar qualquer coisa que pudesse chamar a atenção do Governo. A ideia da criação do auditório foi toda da garota, que me carregava, nervosa, entre os labirintos da mansão. Desde que a morena voltou de sua noite de formatura, algo parecia ter mudado dentro dela: seus olhares para mim haviam diminuído, mas, quando ocorriam, eram intensos, isso sem falar em seu estranho voto de silêncio por cerca de seis dias.

Nesses seis dias, sem qualquer troca de palavras, eu senti meu peito encher-se de dúvidas e nostalgia de forma tão rápida que cheguei a duvidar da minha própria consciência. Mas bastou-me ver o primeiro sorriso da cantora, que todas as minhas inseguranças partiram-se para um lugar distante e desconhecido. Percebia nossa relação expandindo-se de forma delicada e cada vez mais intensa, deixando-me confusa sobre o futuro.

— Sam, Kurt e Artie não puderam vir, mas irão comparecer na reunião de inauguração do auditório. Puck deve estar atrasado, como sempre.- A mais baixa informou, andando rápido ao meu lado, saltitando a cada passo.

Assustei-me só em pensar que poderia ver Puck novamente, lembrando de sua voz distante ecoada por um telefone:

"Eu a amava, Rachel"

Mas como alguém poderia?

Suspirei discretamente, tentando não me sentir intimidada. Rachel segurou a minha mão esquerda, puxando-me com mais força. Em reflexo, paralisei-me no meio de um corredor longo, meus olhos caíram sobre a cena, a mão formigava com o contato, algumas batidas faltando. A morena virou-se para mim, surpresa por não acompanhá-la, os olhos também recaindo nas nossas mãos juntas. Ela encarou-me, sendo correpondida.

— Oh, desculpa, fiz sem perceber.- Rae disse, perto de separar nossas mãos, impedida por mim.

— Não se preocupe, não faz mal.

A morena sorriu timidamente para mim, a expressão suave transmitia mais do que qualquer antes, meu desejo era de poder entender tudo o que estava à minha frente. Porém, seu sorriso foi desfeito, assim que viu Finn do outro lado, nos analisando com a sobrancelha erguida. Nossas mãos se separaram tão velozmente quanto foram juntadas.

O noivo se aproximou de Rachel, acenando para mim com a cabeça. Continuei pela casa sozinha, um incômodo se intensificando em meu peito.

A porta de entrada do auditório era preta, cheia de relevos com o formato das clássicas máscaras "tragédia e comédia", microfones, palavras de inspiração e estrelas douradas, espalhadas por todos os lugares. Era uma ótima primeira impressão. Sorrindo, abri a porta com cuidado, a postura ereta, surpreendendo-me com o que vi em seguida:

O auditório era bem distribuído e confortável. Haviam várias janelas dispostas de maneira estratégica, as quais ventilavam o local. além de cerca de vinte poltronas vermelhas separadas em dois grandes grupos e um palco com grandes holofotes de iluminação, que destacavam a presença de uma cortina delicada e clássica de cor também vermelha. As paredes pretas eram repletas de caixas de som e as cores fortes me faziam lembrar de um verdadeiro teatro, todas estavam decoradas com alguns quadros do Glee Club e várias imagens de cenas icônicas do Cinema, desde filmes inovadores aos musicais da Broadway.

— E ai, Rainha!

Sentada na última cadeira estava Santana, rindo de sua própria piada, com um largo sorriso. Vestindo um vestido roxo colado, acompanhado por uma saia quase preta, a postura emburrada, porém impecável como sempre.

— Hey, Sant, onde estão as-

Uma chuva de cabelos loiros apareceu em meu campo de visão, seguidos por pequenos cutucões nas costelas, me fazendo dobrar o corpo em espanto e começar uma sequência de gargalhadas, que provavelmente seriam impedidas por C-3PO em qualquer ensaio. As mãos passaram a me abraçar e reconheci Brittany como a causadora da arte. Mercedes surgiu atrás de mim, se juntando ao abraço com uma risada gostosa. Ambas vestiam roupas coloridas e que misturavam seus estilos de conforto. Devo admitir que o abraço me deixou um pouco sentimental, porque as abracei com toda a força que tinha, Santana xingou baixinho e se aproximou com a cara fechada, logo modificada assim que Brittany sorriu para a latina, que devolveu sincera.

— Aqui é lindo!- Falei, depois de desfeito o abraço.- Vai ser realmente perfeito para os ensaios.

— Também acho, além de que a acústica é perfeita.- Escutei Cedes dizer, seu olhar espalhando-se por todo o recinto com admiração e esperança.- Isso vai dar certo.

Todas assentimos.

— Olá, senhorita Quinn! É um prazer vê-la!- A robô igual a mim adentrou-se entre as meninas, sua roupa igual a minha, porém, com a camiseta mais clara, para fins de reconhecimento. Brittany proferiu um gritinho entusiasmado, como se fosse ela seu urso de pelúcia preferido.

— Olá, C-3PO, um prazer, como sempre.

— Credo, já estão mais do que clonadas.

— Silêncio, Sant.

Uma risada com atitude foi proferida, mas eu já não prestava escutava. Um casal apareceu no auditório, mas algo estava diferente. Rachel e Finn estavam consideravelmente distantes, além de que a líder do Glee Club tinha sua cabeça baixa e ombros caído e Finn tinha um semblante cansado e triste. Toda a tensão transbordou-se pelo ambiente, fazendo com que todos se calassem e observassem os dois, incluindo C-3PO, que parecia pressentir algo de errado. A mesma sensação de incômodo retornava dentro de mim, senti o local tornar-se muito gelado para o dia quente que fazia lá fora. Uma pequena dor instalou-se no meu braço, no ponto exato de encontro entre a peça metálica e meu ombro, tremi levemente.

— Então o Finnbecil e a aspirante Barbra ainda não se resolveram? Tipo, desde a formatura? Isso é um recorde recente ou algo assim?- Santana cochichou.

— Eles já não tinham terminado?- Britt perguntou. Santana negou com a cabeça para a namorada.

— Rachel anda estranha, não é? Lembra que, umas duas semanas atrás, ela cantou uma música de término no meio do Glee? Ela estava chorando, e, o pior, ela estava disfarçando isso! Qual foi a última vez que Rachel Berry disfarçou um bom choro? Eu realmente pensei que o noivado iria acabar aí, mas até agora nada. Nem Kurt sabe, eu perguntei.

O que Mercedes disse invadiu minha cabeça por completo:

— Rachel não me contou nada disso!

Santana cruzou os braços e trocou o peso de seu corpo para a outra perna, sua expressão assumiu uma falsa "pensadora", com uma mão no queijo e os olhos direcionados para o teto.

— Nossa, me deixe pensar...- Sua voz carregava ironia- Talvez seja porque ela quer ser durona perto de você? Vamos, a mente da anã não é tão complicada assim! - Fuzilei a latina com o olhar- Ela não quer que você se preocupe com nada, pelo menos não enquanto ela está te ajudando com tudo isso de ser o robô e tal.

— Eu só não quero machucá-la.- Falei baixinho.

— Nós sabemos, Quinn.- Mercedes disse, apoiando a mão em meu ombro, seus olhos profundos e aconchegantes.- Mas há certas coisas que simplesmente acontecem, e não existe nada a fazer. São só os dois agora, só eles podem decidir.

Virei-me para o casal atrás de mim. Rachel falava baixinho com Finn, ainda distantes. Nossos olhares se cruzaram por alguns instantes, e eu me esforcei em tentar mantê-lo, porém a morena se esquivou. Uma pontada no meu braço esquerdo me fez arrepiar. A futura atriz não estava feliz e uma parte de mim se culpava por isso, afinal, a cada momento que a garota passa comigo, mais ela se afasta de Finn. Eu não deveria fazer isso com os dois e minha vontade era de me afastar disso tudo, enquanto ainda era possível. Só que havia um problema, eu sabia que, no meu íntimo, eu nunca conseguiria fugir de Rachel.

"Eu, Lucy Amaldiçoada Fabray, passei pelo inferno e pelo céu, mas não conseguiria superar esse maldito par de olhos castanhos brilhantes ou esse maldito talento para cantar, que aquece meu coração e me faz sentir tanta admiração e orgulho. Merda, merda".

O quaterback se aproximou, com Rachel em seu encalço, sua coluna estava reta e seus braços fechados pelo corpo, que acompanhava seu clássico casaco xadrez branco e cinza escuro, um verdadeiro líder, pelo menos em sua postura. O inverno na sala se intensificou, e eu quase sentia os flocos de neve caírem em meus ombros e o vapor quente sair da minha respiração. O auditório agora não parecia tão grande e claro, suas cores estavam mais escuras e sombrias. As palavras de esperança colocadas na porta tornavam-se mais irreais a cada minuto, mas, não importava quão ruim as coisas fossem por perto, elas seriam piores assim que eu saísse dessa casa.

— Vamos ensaiar, então? Estamos aqui para dançar, não?- Sua voz beirava entre a tristeza e raiva, a dor em meu ombro se alastrava pelo braço e eu sentia o metal tentando se fundir com o resto do corpo. Fechei as mãos para disfarçar a dor, uma pressão quente foi feita em meu peito e tive certeza de que Rachel me olhava.

— Claro, em posição, meninas e Finn.- Disse Mercedes, que faria alternância com Brittany para observar nossos passos. Com um toque na tela de seu celular, as várias caixas de som espalhadas pelo recinto começaram uma harmonia.

Subi o palco com leve dificuldade, minha respiração tão pesada quanto meu braço esquerdo. Cada passo demorando demais para um simples passo. Qual foi a última vez que me assim?

"Antes do acidente".

A música parecia distante, mas reconheci a melodia como Hurricane, da Halsey.

C-3PO passou em minha frente, suas esferas artificiais recaindo sobre mim.

— Sua respiração está alterada e consigo ver que está suando, provavelmente frio. Seus olhos estão distantes e são fechados com frequência, seguidos por uma expressão de dor. Você não está bem, quer alguma ajuda?

— Fale baixo, okay? É algo passageiro. Devo ter esquecido de tomar algum medicamento.- A voz robótica ecoava em minha cabeça.

— Isso seria extremamente raro, senhorita.

— Esqueça.

Olhei para Brittany e Santana, que estavam do meu lado, as duas focadas demais em se encarar sorrindo. Perto delas estavam Finn e Rachel, encerrando a linha de três casais. Eles também se encaravam, mas parecia algo muito desconfortável para ser romântico. A conclusão fez minha cabeça girar e minhas mãos fugirem da cintura de C-3PO, ato consertado por mim, desajeitadamente. A "eu" robô ia dizer algo, mas Santana começou os primeiros versos da música, a calando, para a minha felicidade.

Tem um lugar em Bed Stuy

Onde um menino vive atrás de tijolos

Ele tem olhos para meninas de dezoito anos

E as transforma como truques

Eu girei C-3PO, um pouco mais lentamente do que o resto dos dançarinos, sentindo meus músculos reclamarem a cada novo movimento.

Eu fui até um lugar em Bed Stuy

Com um pouco de licor em meus lábios

Eu o deixei subir no meu corpo

E o cativei com o meu beijo

Escutei Mercedes e Brittany se juntarem a música.

E há uma tempestade que você está começando agora

E há uma tempestade que você está começando agora

E há uma tempestade que você está começando


Santana comandava novamente, a voz forte e afinada.

Sou o desejo de viajar

Sou um caso de uma noite

Não pertenço a cidade nenhuma

Não pertenço a homem nenhum

Eu sou a violência nas gotas da chuva

Eu sou um furacão

Eu sou um furacão

Eu sou um furacão

— Rachel, troca!- Cedes gritou, entre os barulhos do som.- Robozinha, você dança com o Finn.

Minha pressão abaixou-se ainda mais, e vi Rachel vir correndo até mim, nossos olhos se encontrando com um sorriso, que eu finalmente consegui retribuir. Rapidamente, os casais formam reformados, e Rachel estava perto de mim, o corpo muito quente comparado ao meu. Os calafrios se espalhavam, mas eu já não me importava. Os cabelos de Rachel estavam estavam bagunçados e suas mãos seguraram meu ombro com força, eu segurei sua cintura levemente, nenhuma de nós confusa com a troca repentina. Era tudo natural demais quando se tratava dela.

— Você está fria.- Ela disse assim que tocou meus ombros.

— Devo estar.- Falei, suspirando.

Os olhos da garota analisaram todo o meu rosto, que só não corou porque eu provavelmente estava pálida. Rachel começou a cantar, sua voz enchendo meus ouvidos e entrando em minhas veias. Sua voz era tão expressiva quanto seus olhos, me fazendo absorver seu tom abobada, ao invés de cantar com ela.

Ele diz: Oh, baby, te imploro para que me salve

Embora ultimamente, eu gosto deles sendo loucos

Oh, talvez, você poderia tentar me devastar

Senhorita, venha e me destrua

Ela estava muito próxima e cantava me encarando, por um instante me permiti pensar que meu sentimento era correspondido e que ela poderia me entender. Era uma ilusão, mas era tão reconfortante.

Na última parte da música, acompanhei os versos sem nem perceber, perdida demais observando a mulher à minha frente. Todos no auditório cantaram, as vozes juntando-se de forma nostálgica e pura. Éramos o Glee Club, afinal.

Sou o desejo de viajar

Sou um caso de uma noite

Não pertenço a cidade nenhuma

Não pertenço a homem nenhum

Eu sou a violência nas gotas da chuva

Venha e me destrua

Venha e me destrua

Eu sou um furacão

— Linda performance, senhoras e senhor.- Uma voz que soou atrás de mim, me espantando.- Só seria melhor se eu estivesse nela, mas eu deixo passar, não tem problema.

Noah Puckerman andava entre as fileiras de cadeiras vermelhas. Seu andar presunçoso e sorriso de lado ainda estavam lá, assim como seu moicano, levemente mal cortado para seus costumes. Seu olhos me percorreram e percebi que pararam por tempo demais no meu braço esquerdo. Instaneamente, fui em sua direção, descendo as escadas sem olhar ao redor, minha sobrancelhas erguidas e mão na cintura. Puck riu.

— Oi, Lucy.- Seu sorriso cresceu quando estava em sua frente, todos os olhares sob nós.

— Olá, Puck.

O garoto se estendeu para me dar um abraço calorosa do qual senti muita falta. Abracei-o de volta, contente em sentí-lo por perto.

— O Governo não é o mesmo sem você para se manifestar contra ele.- Sussurrou no meu ouvido, o rosto grudado na minha bochecha.

— Estou me manifestando de forma diferente agora.- Falei, me desgrudando para olhar para seu rosto, o qual estava com algumas bolsas roxas embaixo do rosto e algumas marcas de cansaço. Meu coração apertou-se por saber que tinha relação com isso.

— Você está bonita.

Não sei por que pensei que escutaria um "você está gelada".

Não sabia como me sentir com a afirmação, então só sorri e olhei para baixo, um desconforto novo se juntando aos anteriores. Ergui rapidamente o olhar e agredeci em sussurro.

— Eu senti sua falta.- Falou, dando um passo para perto, as roupas escuras de certa forma combinando com as minhas.

— Fiquei sabendo.- As frases da ligação antiga ecoaram novamente em minha mente. Um arrepio me percorreu, as dores esquecidas retornando.

— Eu vou reconquistar você.- Seu tom era decidido e sedutor, uma sobrancelha arqueada, o sorriso torto, os olhos levemente fechados, a boca mordida delicadamente...Eu reconhecia essa expressão. Um tremor quente misturou-se com as consequências da minha febre, mas só isso. Infelizmente, era só isso. Eu havia mudado, e me via mais uma vez perdida. Queria tanto poder sentir mais...

— Será engraçado ver você tentar.- Devolvi no mesmo tom.

— Claro, porque eu vou acabar conseguindo.

Revirei os olhos, brincando.

— Nos seus sonhos, Puckerman.

Eu não sabia no momento, mas uma morena sonhadora e corajosa nos observava com mágoa e confusão. Puck saiu para cumprimentar as garotas, e eu resolvi por sentar nas últimas fileiras, pensando em universos distantes, anos diferentes, oportunidades desperdiçadas e sentimentos controlados. Não me dei conta de quando Rachel sentou-se ao meu lado, suas mãos arrumando a saia repetidas vezes. Era incrível como o seu cheiro doce conseguia se manifestar no ambiente, diferenciando-se de todos os outros.

— Tome cuidado com Puck, okay?

Ela estava séria e tinha aquela determinação única de quando fazia coisas importantes, a testa levemente franzida.

— Do quê está falando?

— Quinn, você o conhece, sabe que ele é sedutor, mas também é instável. Só não quero que você quebre seu coração.- Confessou, sua mão fazendo pequenos círculos ao redor braçadeira vermelha.

— Tecnicamente, você tem que possuir um coração para quebrá-lo, Rachel.- Falei, olhando o garoto de moicano em cima do palco, mostrando alguns passos à Mercedes, que olhava com certo deboche.- Vamos pessoal, temos um auditório para testar!- Falei, me levantando.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Essas confusões da Quinn ainda vão ter tantas consequências...



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