Diversus escrita por Gabriel Lucena


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Primeira fanfic de super herói que eu escrevo, ambientada em um universo da Marvel que nunca vimos no MCU, foi criado por mim, espero que gostem desse novo Universo cheio de heróis originais criados somente por mim! Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/784762/chapter/1

A madrugada em Curitiba parecia tranquila e serena, todos dormindo em plena três horas da manhã, para acordarem no dia seguinte e começarem mais um dia de luta. Isso tudo até ouvirem um som de rock pesado sair de dentro de uma das casas, se tratava de "Crawling" do Linkin Park, no volume máximo, capaz de tostar os tímpanos de quem estivesse por perto. O som era tão alto que os vidros das janelas se quebravam em milhares de estilhaços pequenos que se espalhavam pela calçada. Logo todas as luzes da cidade se acendem e os moradores saem das suas casas em direção à casa de onde vem o som alto e uma delas bate na porta, onde após algum tempo uma moça de trinta e poucos anos atende.

— Dona Mikaela, dá pra pedir para desligarem esse som? Não se pode dormir com esse barulho! - reclamou o indivíduo.

— Sinto muito, mas já tentei de tudo e ele não desliga, se vocês conseguirem fazer ele desligar eu agradeço. - rebateu a moça.

Todos ficaram batendo na janela do quarto por um tempo até que a música parou e tudo se acalmou, até as luzes do quarto foram apagadas.

— Pronto, agora podemos voltar a dormir. - disse uma moradora.

O que eles não sabiam era que aquela não seria a última vez. Durante o resto da semana essa mesma cena se repetiu todas as noites, mudando apenas as músicas, rock metal era algo incomum naquele lugar. No sétimo dia, um morador perdeu as estribeiras.

— Eu mato esse desgraçado que não me deixa dormir, eu estou com olheiras! - gritou ele tentando entrar na casa com um bastão de baseball.

— Não, calma... eu sinto muito mas, meu filho sofreu um grande trauma e isso é como uma terapia para ele se acalmar, por favor. - disse Mikaela, tentando conter o rapaz.

— Seja lá qual for esse trauma, chame um psicólogo pra ele oras, tem vários e nem são tão caros! - gritou ele de volta.

Nisso, a música parou.

Sem perder tempo, pois também não aguentava mais ver o filho sofrendo daquele jeito, ela ligou para uma psicóloga e a recebeu em casa naquela mesma tarde.

— E qual o problema do seu filho senhora? - perguntou ela, calmamente.

— Eu não sei, parece depressão. Ele não está comendo, bebendo nem fazendo nada, só fica deitado na cama, dormindo o dia todo e liga o som no volume máximo de madrugada enquanto fica socando, chutando o ar, como se estivesse lutando com fantasmas. - desabafou Mikaela, com lágrimas nos olhos.

Ela levou a psicóloga até o quarto dele, onde o encontrou desnutrido, muito magro e anêmico, algo muito errado estava nessa história.

— Hum, tipo alucinações... e qual foi o trauma que ele passou para ter tudo isso?

— Bem, sente-se que irei te contar tudo. - ambas sentaram no sofá e Mikaela começou  a falar.  

                                                                        Flashback on:

"Alguns meses atrás, Mikaela se separou do marido, então ele voltou para Bristol, sua terra natal, enquanto ela ficou em Londres, onde moravam, com o filho. Mas combinaram que o garoto, na época com apenas dezessete anos, passaria os fins de semana na casa dele, para dividir a guarda, já que ele não queria trocar de faculdade. Por um tempo tudo correu  bem, ele era muito apegado ao pai e gostava de ficar com ele, mas um dia, depois de receber o filho em casa, guardou as coisas dele e sumiu, o garoto até ligou para a mãe, preocupado. Até que decidiu ir atrás do pai e o seguiu até uma floresta onde ele o viu entregar para dois homens um saco cheio de drogas, como crack e cocaína.

—Olha só, que beleza! Vamos ganhar uma grana preta com tudo iso aqui. - comemorou um eles.

Ele ficou chocado com o que viu e tentou fugir, mas o seu celular apitou na hora, notificando que ele recebeu uma mensagem, e seu pai descobriu que ele estava lá e ficou furioso.

— Que ideia é essa de me seguir Evan? - esbravejou o pai. Evan, se reação, não o respondeu - Hein? Te fiz uma pergunta! Responde! - insistiu.

— O senhor tava demorando pra chegar em casa, eu fiquei preocupado. - explicou ele.

— Chamou a polícia foi?

 Não, eu não chamei!

— Mentiroso de uma figa, volta aqui!

Então Evan fugiu correndo, ao sair da floresta encontrou duas meninas passando pela estrada e correu até elas.

— Ei, por favor, o celular de vocês está com sinal? - pediu ele, aflito.

— Não, aqui é uma floresta, não tem sinal de celular por aqui nessa região, por quê? - perguntou uma delas, morena de olhos castanhos, meio assustada com o comportamento dele.

Mas, antes que ele pudesse se explicar, os três chegaram.

 Então quer dizer que você chamou duas cúmplices né? - esbravejou o pai.

 Não senhor, nem sabemos que ele é. - disse a menina loira.

Mas o homem não quis saber, puxou as duas meninas e o filho para dentro da floresta, onde ninguém os escutaria. Lá, Evan foi imobilizado pelo pai enquanto os dois capangas imobilizavam as garotas.

— Pai, solte-as! É comigo que o senhor tem que se explicar! - pediu Evan, desesperado.

— Acha que eu sou idiota de deixar duas testemunhas chamar a polícia é? Claro que não! Se bem que essa moreninha aqui é bem gostosa hein? - falou seu pai, acariciando os seios da menina.

— Me larga! - pediu a garota, desesperada.

— Aí, acho que vou me divertir com essa primeiro antes de matá-la, o que acham? - sorriu diabólico.

— Ótima ideia chefe. - sorriu um dos capangas, segurando Evan, que se debatia enquanto o último cortava a garganta da outra garota.

— NÃO!! - gritou Evan, chocado ao ver a cena.

— Sarah, não! - chorava de desespero a outra menina.

Então o assassino da loira bateu uma pedra na cabeça de Evan, que ficou zonzo e quase desmaiou, assim ele foi jogado no chão enquanto os dois capangas ajudavam seu pai a virar a menina de quatro e tiraram sua roupa.

Milagrosamente, Evan recuperou os sentidos e a força no momento exato em que seu pai ia colocar sua genitália dentro da menina, então se levantou e correu até ele chutando-lhe na região abdominal, quebrando uma costela dele o fazendo largar a garota.

— Corra, o mais rápido possível para longe daqui! Vai! - implorou Evan, ajudando a menina a se levantar.

Ela não pensou duas vezes e o obedeceu, saindo em disparada dali. Os capangas ainda tentaram nocauteá-lo, mas com a adrenalina no seu corpo, ele lutou com eles e os derrubou, deixando-os desacordados.

— Viu o que você fez seu merda? - reclamou seu pai, se levantando.

— Viu o que você ia fazer? - rebateu ele.

— Como ousa me enfrentar desse jeito? Como você pode ter coragem de agredir seu próprio pai?

A palavra "PAI", naquele momento, só serviu pra deixá-lo com mais raiva.

 Você... não é... meu pai!! - gritou ele enfurecido e partiu pra cima de seu pai, numa luta que terminou com Evan levando a melhor, apertando o pescoço dele fazendo uma pressão, sufocando-o até a morte.

Horrorizado, Evan sentou-se ao lado do corpo com as mãos na cabeça, não acreditava no que havia feito, nunca imaginou que seria capaz de fazer isso. Estava em um estado de choque tão profundo que ele nem notou quando a polícia chegou ao local por uma chamada da garota que ele salvou e o levaram para a delegacia até a viatura junto com ela. Quando Mikaela finalmente chegou, ela abraçou Evan e tentou falar com ele, mas o garoto não respondia nada, estava paralisado, não piscava e não movia um músculo do rosto."

                                                              Flashback off

—... e desde então ele está assim. Sorte que a garota que ele salvou contou tudo e depois descobriram que podia ser verdade porque meu ex estava sendo procurado já  há um tempo. - finalizou Mikaela.

— Puxa, que coisa horrível. Três traumas em uma só noite em apenas alguns minutos. - falou a psicóloga, chocada.

— Pois é, agora não sei o que fazer. - chorou Mikaela.

— Eu acho que tem um jeito.

O que elas não sabiam, é que essa seria apenas o começo de um  pesadelo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso por enquanto, a origem do nosso herói. Até!