As vezes a lembrança de Tadashi era dolorosa demais, obrigando-o sufocar toda e qualquer emoção sentia-se indigno de continuar ali enquanto seu precioso irmão abrilhantava os céus com suas ideias. Os dias foram passando e o jovem Hamada se recusava a sair do quarto preocupando sua Tia que deveria lidar com  toda a carga emocional e manter-se de pé. 

Hiro só não imaginava que ao ouvir o tilintar daquele microbô e autorizar que Baymax o ajudasse fosse de encontro com o destino...

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John encontrava-se diante da cama hospitalar, lembrava vagamente de como foi roubar aquele item assim como os demais aparelhos médicos. 

" Se eu soubesse que seria tão fácil teria começado pelo banco." — Pensou enquanto ligava os aparelhos, a respiração do até então acamado fora normalizada. Os olhos castanhos brilharam ao encarar as mãos  do homem se mexendo, o despertar estava cada vez mais próximo.

— Quem diria que um dos alunos mais brilhantes, aquele que se importava com o bem dos outros, seria deixado para morrer como um nada? Mas não se preocupe Tadashi, depois que eu tiver terminado você será capaz de se vingar de todos aqueles que nos fizeram mal afinal eu também tenho os meus assuntos pendentes. — O homem saiu do quarto julgado como inexistente e voltou-se para a pequena escrivaninha, em cima do tablado de madeira haviam alguns chips e protótipos do que deveria ser uma pequena máquina, sem demora continuou a trabalhar nas peças imaginando cada passo do seu futuro, colocou em mente que aquilo já estava demorando demais. — Eu preciso religar as escutas do Instituto do contrário esse trabalho não me valerá de nada. — Sussurrou, tinha certeza que devido aos recentes acontecimentos o instituto ainda estaria sem liderança, com um sorriso pérfido teve a certeza de que não havia hora mais  oportuna, aproveitaria para religar as câmeras e se aproveitar do equipamento e enquanto isso no quarto fechado os batimentos cardíacos do Hamada tornaram-se cada vez mais intensos.