A Nova Geração- Harry Potter escrita por somaisumaescritora


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

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P.O.V Scorpius

Eu havia saído extremamente cedo de casa o que não deixou o meu pai feliz , até por quê ficar horas sentado sozinho na estação não estava muito nos planos do meu pai para aquele 1° de setembro, mas não importava , a única coisa que eu queria era estar lá , esperando por ela , receber o primeiro abraço, sentir o seu cheiro , tudo que eu estava morrendo de saudade durante as férias ...

Eu me encontrava perdidamente apaixonado por uma menina que se soubesse sobre esses sentimentos, se afastaria e eu ficaria sem chão, mas eu estava determinado e aquela alegria de viver, a vontade de sair da cama todos os dias, se eu tivesse que viver esse amor somente nos meus pensamentos para sentir isso todos os dias, eu faria.

As pessoas aos poucos começavam a chegar e logo chegava a família Potter, acelerei meus passos até chegar em Alvo e abraça-lo, quando nos afastamos eu pude ver nossos pais apertando as mãos e não pude esconder minha expressão de surpresa.

—Como foi a viagem? - Perguntava Alvo em meio a minha distração.

—Foi ótima, te conto tudo no trem.

Alvo consentiu.

—Olá James – ele acenou de volta

—Como vai Lily? Conseguiu aprender aqueles feitiços que havíamos treinado?

—Me esforcei muito e consegui quase todos! - Ela disse e em seguida soltou um sorriso e eu retribuí.

—Mentira! A única coisa para que você se esforçou foram aqueles tutoriais ridículos de maquiagem. – Disse Ted, ele vivia com os Potter desde pequeno, e possuía tanto carinho da família que o chamavam de primogênito em qualquer ocasião que fosse possível. A família Weasley num geral era tão carinhosa uns com os outros, o amor era visível entre todos eles, aquilo me causava um pouco de inveja em alguns momentos, vivíamos só eu, meu pai e minha avó, e não tínhamos esse nível de carinho, não éramos muito próximos...

Meus pensamentos mais uma vez foram interrompidos por passos extremamente pesados chegando cada vez mais perto.

— Olá tio Harry, tia Gina. – Aquela voz que eu reconheceria em qualquer lugar não estava tão doce quanto eu me lembrava, na verdade estava daquele tom mandão e rude que geralmente eu proporcionava quando a deixava irritada, mas até aquele momento eu nem havia dado oi, então ela provavelmente teve problemas em casa e se eu a conheço bem diria que ela chama esse problema de mãe.

—Oi. - Ela revirou os olhos para mim.

—Oi. – Pelo menos ela respondeu eu pensei.

—Vamos guardar as malas e garantir a cabine. – Antes que eu pudesse raciocinar ela já puxava o meu braço em direção ao trem e ao chegarmos na nossa tradicional cabine ela sentou em um dos assentos e desatou a chorar.

—O que houve?

—Não me pergunte o que houve! Eu não quero falar...

—Está bem então eu só... – Fui cortado no meio da frase.

—Ela fez outra vez! Além de não passar um segundo das férias conosco ela teve um assunto do ministério e não nos trouxe pra estação! Nós estudamos num colégio interno! Ela nunca nos vê! – Ela começava a soluçar- Eu só queria que a minha mãe estivesse mais presente na minha vida!

Eu sentei ao seu lado e a abracei, deixei que ela chorasse nos meus ombros o quanto precisasse, mas em meio àquela cena, começava um burburinho na estação ao olhar a expressão da família Weasley ficava claro que Hermione havia chegado a tempo.

—Sem querer atrapalhar o seu momento de inundar as minhas roupas, mas eu acho que tem alguém que acabou de chegar e deve estar procurando por você.

—É mesmo?

—Veja você mesma. – Ela então olhou pela janela e viu sua mãe em meio a família e amigos, mas ela estava procurando Rose com o olhar. Um pequeno sorriso brotava em Rose e aquilo me aliviava muito.

—Seque essas lágrimas e desça, aproveite seu tempo com ela, eu arrumo as coisas por aqui. Ah Rose, e se perguntarem dessa expressão de derrota no seu rosto, pode dizer que foi culpa minha, eles vão acreditar.

Ela se aproximou de mim e disse:

—Eu jamais faria isso. – Deu uma risadinha e em seguida me deu um beijo na bochecha. – Obrigada Scorp.

Scorp, já tinha até me esquecido que ela me chamava assim. Eu certamente estava vermelho, esperei um pouco o calor em meu rosto desaparecer e desci do trem para dar adeus ao meu pai e assim que o encontrei ele perguntou:

—O que causou essa mancha na sua camisa?

—Uma goteira. Acredita?

—E desde quando água tem tinta preta?

Merda, o rímel! Não acredito que fez isso comigo Rose! Eu pensava enquanto voltava para o trem.

P.O.V Molly

Eu fui para estação discutindo com meu pai durante todo o caminho, ser filha de Percy Weasley não é fácil, ele é extremamente rabugento e teimoso, o irmão mais chato e acabou sobrando pra mim , fazer o que ? Nesse caso ele até estava certo, eu havia perdido a hora pela manhã e como tínhamos que buscar meus avós antes de irmos para a estação e eu e minha irmã podíamos perder o trem , mas eu não iria acontecer , era o que eu esperava pelo menos , eu só rezava para que Rose visse minhas mensagens desesperadas para não deixar o trem partir . Como ela faria isso? Eu não sei, mas aí era com ela. Quando chegamos eu não dei tchau para ninguém ,puxei Lucy quase pelos cabelos e corremos estação a dentro chegando perto do trem percebi que a tia Hermione estava fazendo um discurso para a plataforma inteira praticamente , com exceção de alguns alunos desinteressados , ela me olhou e me deu uma piscadinha , tio Rony estava pegando nossas malas e disse :

—Vamos logo, ela já está enrolando ali em cima tem uns 20 minutos, to ficando envergonhado.

—Rose contou pra vocês da minha breve soneca?

—Se Hermione esta la em cima esse tempo todo pode ter certeza que Rose praticamente implorou. Não quero me gabar, mas, minha filha é a melhor amiga do mundo.

—Concordo plenamente tio, falo sem tranquilidade.

Quando as malas já estavam todas alojadas e eu finalmente sentei na cabine, Rose olhos nos meus olhos e disse:

—Minha mãe vai me matar na primeira oportunidade, cuidado.

— Meu pai ajuda, não se preocupe. -Respondi

Todos riram e fomos conversando pelo resto do caminho.


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