A Vida e as Mentiras de Zaniah Black escrita por Bells


Capítulo 6
A Renegada


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem um pouco desse capítulo que trata mt da relação de Zaniah com seus pais!
O próximo vai ser maior e muuuito importante, personagens importantes!
Mas por enquanto, fiquem com esse (que foi feito com muito amor e carinho)



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O Expresso de Hogwarts começou a frear até que se desse parado por completamente, na plataforma 9¾ na estação de King’s Cross. Da locomotiva vermelha, saíram diversos jovens cheios de bagagem, prontos para retornarem para casa, junto de suas famílias.

Zaniah estava sendo guiada por Régulos, que ultimamente vinha se mostrando extremamente super protetor com a mais nova, no objetivo de não se separarem. Depois de alguns passos, reconheceu o rosto de seu padrinho, Abraxas Malfoy, no meio da multidão. Um sorriso surgiu no mesmo momento no rosto de Zaniah, e se desfez logo depois, ao visualizar a imagem de seu pai, parado levemente atrás do loiro.

Respirou fundo e, pelo aperto na mão que recebeu de Régulos, entendeu que o irmão também já avistara o progenitor.

Prometendo não se importar, Zaniah se adiantou e correu aos braços do padrinho, que a recebeu com muito calor.

— Dinho! – Ela exclamou o apelido que inventara mais nova.

— Zaza! Olhe para você, desembarcando do Expresso de Hogwarts!

Zaniah sorriu com a fala do padrinho. Lúcius, o filho, chegou perto e Zaniah, colocando a mão sobre o ombro da garota.

— E desembarcando condecoradamente, é claro.

— Ainda não sabemos, Lúcius! – Zaniah ralhou.

— Eu não tenho dúvida alguma. – Lúcius revirou os olhos, sorrindo para a Black.

— Olha se não é a minha sobrinha preferida! – Uma voz masculina exclamou em direção à Zaniah. Era Cygnus Black, irmão de Walburga, pai de Bellatrix, Andrômeda e Narcisa.

— Tio Cyg, eu sou sua única sobrinha. – Zaniah falou rindo levemente.

— E a minha preferida! – O homem sorriu de volta.

Naquele momento Zaniah ouviu Régulos proferir uma exclamação em tom de susto. Ao se virar para entender, viu Sirius atrás do irmão do meio.

Zaniah olhou para o mais velho de forma desacreditada, o que fez esse ir em sua direção, depositando um singelo beijo em sua bochecha.

Ouviu-se um pigarreio.

Era Orion Black, avaliando a cena que se ocorrera instantes antes.

— Sirius, Régulos, Zaniah. Vamos. – Ele falou de forma autoritária.

Zaniah o olhou e assentiu positivamente, mas preferiu testar a paciência do pai. Despediu-se calorosamente de Bellatrix e Rodolphus, que haviam acabado a escola, depois abraçou demoradamente Andrômeda e Narcisa, que se tornaram muito próximas da prima com o ano. Darwin e Juliet a esperavam e fizeram um cumprimento próprio com a garota. Antony a esperava de braços abertos e quando essa o abraçou, ele a ergueu e girou levemente no ar. Depois de Antony, Bartolomeu a esperava risonho, já entendendo o que a melhor amiga pretendia provocar no patriarca Black. Com muito cuidado, Bartolomeu a abraçou da forma mais carinhosa que conseguia, o que sempre acontecia quando estava com Zaniah.

— Vou esperar suas cartas, ok? Avise-me sempre que precisar de alguma coisa. – Ele sussurrou para a amiga. Essa se afastou sorrindo e lhe deu um beijo na bochecha. Orion, atrás, se mostrava impaciente e desgostoso com a demora da filha.

— Já acabou, Zaniah?

A pequena Black o olhou com interesse e sorriu ao perceber que seu pai chegara no limite. Quando projetou seu corpo em direção a Orion, sentiu seu braço ser segurado e virou-se com velocidade.

— Você vai esquecer seu Lestrange preferido? – os olhos verdes a analisavam enquanto o garoto falava.

— Ela já meu deu tchau, Rabastan. – Rodolphus disse ao irmão, com deboche.

— Mas você não é o Lestrange preferido. – Ele sorriu ao irmão mais velho.

Zaniah revirou os olhos, achando graça da situação.

— Eu não tenho preferências. – Ela disse e o garoto a sua frente arqueou uma sobrancelha, como se duvidasse do que dizia. – Não declaradas, pelo menos.

Rabastan sorriu e beijou a testa da garota, depois a envolveu num abraço.

— Vejo-te algum dia. – Ele disse e ela assentiu, indo ao lado do pai que segurou sua mão firmemente e aparatou para o Largo Grimmauld n° 12, também conhecido como A Muy Antiga e Nobre Casa dos Blacks.

/*

Fazia duas semanas que as férias haviam começado. Zaniah, todos os dias, sentia falta de dormir após fofocar com Juliet e acordar sendo esperada por Bartô no Salão Comunal.

Àquela altura, Walburga e Orion já voltaram a ignorá-la e davam atenção apenas aos dois filhos.

A situação doía no coração de Zaniah, que se levantava para tomar café.

Quando chegou na mesa de refeições, observou seus pais entretidos em uma conversa, Monstro os servia e nenhum de seus irmãos estava à mesa.

— Bom dia. – Zaniah proferiu, recebendo um balançar de cabeça do pai e um olhar da mãe em resposta.

Aparentemente eles não seguem as regras de etiqueta que me obrigaram a aprender.

Poucos minutos depois, Régulos foi avistado entrando no cômodo e sendo seguido de perto por Sirius.

— Bom dia. – Régulos proferiu, e Sirius o acompanhou.

— Bom dia, garotos. – Orion disse desviando o olhar de Walburga para os filhos. Zaniah sentiu o sangue ferver, baixou a cabeça e comeu silenciosamente, sem tentar entrar em nenhum assunto que ocorria durante o café da manhã. Isso não passou despercebido pelos irmãos, os quais tentavam falar de coisas que entusiasmassem a garota, para que esta entrasse na conversa. No entanto, Zaniah se manteve calada durante todo momento.

Foi quando uma Coruja das Torres entrou na sala piando alto que Zaniah ergueu seu olhar, sendo acompanhada por todos. A ave repousou no centro da mesa, uma carta amarrada nos seus pés. Orion foi o primeiro a se movimentar e retirou a carta daquele local.

Franziu o cenho ao observar o brasão gravado na carta.

— Hogwarts? – Walburga perguntou, ao perceber a mesma coisa que o marido.

O coração de Zaniah deu um salto.

— Você vai ser monitor? – Orion perguntou olhando para Sirius, que riu calorosamente, deixando Walburga desgostosa.

— Jura, pai? Primeiro que eu vou para o quarto ano, não o quinto. Segundo que a convocação para monitor vem junto da carta do próximo ano. E último, mas não menos importante, eu não sou alguém que tem característica para ser monitor. – Sirius concluiu, fazendo Orion torcer o lábio.

— Abra. Assim descobrimos o que é. – Walburga disse e Orion assim o fez.

Seu semblante demonstrou surpresa e este começou a ler em voz alta.

Prezados Senhor e Senhora Black;

É com muito orgulho e satisfação que lhes enviamos esta carta para parabenizar sua filha, Zaniah Lucrécia Black, por ter sido escolhida como aluna condecorada do primeiro ano do ano de 1973/1974.

O envolvimento e a participação de Zaniah são facilmente observados, assim como seu talento natural na área de feitiços, transfiguração, poções, azarações e feitiços de proteção. É uma aluna aplicada e diferenciada de todos os outros que temos a turma de 1973/1974. Assim como suas notas, imaginamos que seja do interesse de vocês o conhecimento de que Zaniah Black finalizou o ano com nota máxima em todas as matérias.

Nossos votos são para que sua filha continue se portando dessa maneira, assim terá um futuro brilhante pela frente.

Mais uma vez, meus parabéns, de todo o corpo docente da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

 

Atenciosamente,

Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore, diretor.

Horácio Slughorn, professor de poções e diretor da Casa Sonserina.

Quando Orion terminou de ler a carta, parecia espantado. Régulos e Sirius começaram a bater palmas para a irmã, que corou levemente com o barulho dos irmãos.

Walburga a observou com um olhar indecifrável. Orion mal olhava a menina nos olhos, preferindo ficar com os olhos baixos.

Mais uma vez na mesma refeição, o sangue de Zaniah ferveu.

Essa se levantou, pegou a carta de cima da mesa e se afastou.

— Obrigada pelas parabenizações, irmãos. – E, assim, voltou para o seu quarto.

 Se fosse qualquer um dos garotos, Walburga faria Orion garantir que isso estivesse no Profeta Diário do dia seguinte.

Mas não foi nenhum dos meninos, fora Zaniah e, então, eles não falaram uma palavra sequer.

Pegou um pedaço de pergaminho, anexou a carta recebida e rabiscou algumas poucas palavras, endereçadas ao seu melhor amigo.

Leia a carta e adivinhe o que meus pais me falaram depois de receberem.

Exatamente, nada!

Prendeu na coruja da família e essa saiu janela a fora, indo em direção a Bartolomeu. 


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Notas finais do capítulo

Lembrem de comentar, me dizer o que estão achando, etc.
See youu



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