A Vida e as Mentiras de Zaniah Black escrita por Bells


Capítulo 2
O Melhor Amigo


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é mais para conhecermos a relação dos personagens e sua personalidades/gostos/habilidades
Ps: obrigada por quem começou a acompanhar :)
see youu



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Zaniah desceu as escadas que levavam do dormitório feminino até o Salão Comunal da Sonserina desfilando com suas vestes, agora, pretas e verdes e com o emblema de sua Casa. Aproximou-se de sua prima, Narcisa, que lhe deu um beijo na testa. Estavam ali Lucio, Bellatrix, Rodolphus, Andrômeda, Narcisa, Régulo, Bartolomeu, Antony e Darwin.

— Onde está a Avery? – Bellatrix perguntou em direção à prima mais nova.

— Estava se vestindo quando eu saí, ela é difícil de acordar. – Zaniah explicou.

— Rabastan é demorado no banho. – Antony disse, bufando.

— Nem me diga. – Rodolphus disse, rolando os olhos. - O dia que ele casar vai demorar mais que a noiva.

— Quem vai demorar mais que a noiva? – Rabastan perguntou ao chegar.

— Você! – Régulo respondeu divertido para o melhor amigo. Rabastan apenas bufou e revirou os olhos.

Juliet descia as escadas quando Darwin a notou e falou ao mesmo tempo.

— A não ser que Juliet seja a noiva, nesse caso é melhor começarem a se preparar dois dias antes para o casamento.

Os outros riram e Juliet os olhou estranho.

— O que aconteceu? – perguntou confusa.

— Nada. – Disse Zaniah, revirando os olhos. – Vamos, estou morrendo de fome.

Então os onze se dirigiram até o Salão Principal. Zaniah sentou-se entre Régulo e Bartolomeu, que pareciam competir pela atenção da loira. À sua frente, Rodolphus ria da situação.

— Ora, será que o tão nobre Senhor Black vai se tornar cunhado do tão nobre Senhor Crouch? – Falou debochando. Zaniah quase cuspiu o suco que tomava, enquanto Régulo se engasgava com a própria saliva e Bartolomeu olhava para o Lestrange mais velho com incredulidade.

— Rodolphus está tão feliz que está com o casamento marcado que está querendo casar todo mundo. – Zaniah disse revirando os olhos. Bellatrix ficou ruborizada e Rodolphus arregalou os olhos. O grupo riu levemente. Não era sempre que os dois se mostravam envergonhados com algo.

— Zan, você é uma cobra. – Rabastan disse risonho.

— Então eu acho que estou no lugar certo. – Ela respondeu, rindo também.

— Garota, você é a pessoa mais sonserina que eu conheço. – Darwin disse. – Não sei como o Chapéu demorou tanto pra te classificar. – Lembrou-se da noite anterior.

— Ele tava ponderando me mandar pra Corvinal, porque eu realmente tenho sede por conhecimento, mas ele percebeu que eu tenho mais ambição pelo poder. – Zaniah explicou.

Régulo, em uma demonstração de carinho e ironia, apertou as bochechas de Zaniah.

— Orgulho do maninho! - Falou com uma falsa voz nasalada, fingindo chorar.

— Sai daqui com essas suas lágrimas de crocodilo! – Zaniah se desvencilhou do aperto do irmão, com as bochechas vermelhas graças ao aperto. O grupinho riu.

— Senhorita Black, senhor Lestrange, senhorita Black, senhor Malfoy, senhorita Black, senhor Black, senhor Lestrange e senhor Dolohov, aqui estão seus novos horários. Senhor Crouch, senhorita Avery, senhor Burke e senhorita Black, é uma honra recebê-los na Sonserina. – Disse um homem gorducho, bochechudo e de altura média, seus olhos brilhavam divertidos. – Sou Horácio Slughorn, seu professor de poções, diretor da Sonserina.

— É um prazer, senhor. – Zaniah cumprimentou o homem de forma bajuladora. Algo que havia sido ensinado por sua mãe. “Saiba bajular aqueles que podem lhe dar benefícios.”.

— Encantadora como suas primas, senhorita Black. – Zaniah sorriu em agradecimento, mas dentro de sua cabeça apenas uma coisa se passava.

“Não, meu caro, eu sou mais.”.

/*

A primeira aula de Zaniah fora a aula de feitiços, com o professor Flitwick. A garota, diferente dos outros alunos, em momento algum subestimou as habilidades do professor. Já no primeiro dia, Zaniah mostrou ter habilidade com a matéria, quando fez sua pena flutuar perfeitamente na primeira tentativa. O professor ficou tão entusiasmado que dera um amontoado de folhas para ela levitar, e assim o fez. Ganhou cinco pontos para a Sonserina por isso.

A segunda aula fora História da Magia, a qual Zaniah precisou anotar tudo o que o professo falava para não dormir, como fizeram Juliet e Bartolomeu. Darwin desenhava num pergaminho durante toda a aula. Ao final desta, mostrou-a para Zaniah. Era a própria garota, com seus cabelos negros e ondulados cobrindo-lhe o rosto. Ela dava um sorriso irônico e seus olhos brilhavam maliciosamente. Em seu peito, o brasão da Sonserina resplendia. Darwin assinou-a com “D. Burke” e a batizou de “Le Serpent”.

Darwin desenhava muito bem.

Ao final da aula, entregou o desenho para a amiga, que o guardou com muito cuidado. Bartolomeu acordou com seu cabelo castanho desgrenhado.

— Volte aqui. – Disse Zaniah segurando a mão do amigo quando este se dirigiu para sair da sala. – Me deixa arrumar esse ninho.

— Ei! Não chama meu cabelo lindo de ninho!

Zaniah riu do amigo, então chegou perto dele e começou a passar a mão em seus cabelos.

— O que seria de mim sem você, Zan? – Bartolomeu perguntou enquanto envolvia os braços na cintura da melhor amiga, num abraço.

— Seria um garoto com um cabelo lindo e descabelado! – ela lhe disse sorrindo. – Vamos, vamos ao almoço que eu estou com fome!

Então, foram em direção ao Salão Principal, com Bartô envolvendo a cintura da amiga com seu braço direito.

— Bora? - Ele falou ao encontrarem Darwin e Juliet no corredor.

— Por favor! – O Burke suplicou.

— Alguém me explica o que foi essa aula? – Juliet falou quando começaram a andar, essa estava com o braço enganchado ao de seu melhor amigo. – Eu juro que nunca senti tanto sono na minha vida!

— Eu concordo. – Bartolomeu disse. Zaniah, que estava abraçada ao melhor amigo, riu.

— Eu percebi. Vocês dois dormiram como bebês na aula.

— E o que você fez durante a aula? – Juliet perguntou à amiga.

— Anotei o que ele dizia, foi a forma que encontrei para não dormir. – Zaniah explicou.

— Vamos chamar isso de dedicação tóxica. – Bartolomeu concluiu, fazendo os outros três rirem. – Mas e você, Darwin, ficou fazendo o quê?

— Fiz um desenho da Zan. – Ele disse, orgulhoso.

— Ficou lindo! – Zaniah falou sorrindo.

— É um desenho seu, óbvio que ia ficar lindo. – Bartô disse para a amiga.

Juliet deu um tapa no ombro de Darwin com a mão desocupada.

— Ai! Pra que isso? – O moreno reclamou.

— Viu como o melhor amigo trata a melhor amiga? – Ela perguntou apontando para Bartolomeu.

— Só vou te tratar como o Bart trata a Zan quando você me tratar como a Zan trata o Bart. – Burke falou irritado.

O Crouch e a Black riam da discussão dos dois amigos.

— Era só o que me faltava... – Juliet falou irritada, ao mesmo momento em que o quarteto entrava no Salão Principal e se dirigia até a mesa da Sonserina.

 A Avery, mesmo ainda enganchada ao amigo, estava emburrada, o que não passou despercebido pelos amigos estudantes dos outros anos.

— O que aconteceu, Juliet? – Rodolphus Lestrange a perguntou.

— Darwin. – Ela respondeu secamente.

— O mesmo Darwin o qual você está agarrada? – Bellatrix perguntou, rindo.

Juliet olhou para seu braço junto do de seu amigo. Olhou para Darwin e o fez uma cara feia, no entanto não separou os braços.

— Sim, o mesmo.

— E por que toda essa raiva?  - Rodolphus perguntou.

— Ela ficou brava comigo porque, segundo ela, eu não elogio tanto ela quanto o Bartô elogia a Zaniah. – Burke explicou, sentando-se no banco da mesa, sendo seguido por Juliet.

— E ele teve a audácia de dizer que eu não sou tão carinhosa com ele quanto a Zan é com o Bartolomeu! – Juliet esbravejou, irritada, ficando vermelha.

¡Pero es la verdad, mi cariña! — Darwin disse rindo.

— Sai daqui com esse seu espanhol! – Juliet brigou.

— Enfim, agora ela está braba comigo. – Darwin explicou.

— Se lhe serve de consolo, Juliet, Rodolphus não é nada carinhoso comigo se comparado ao Bartolomeu com a Zaniah. – Bellatrix disse. – E ele é meu noivo.

— Consola, um pouco. – Juliet disse, sorrindo levemente enquanto Rodolphus revirava os olhos.

— O que consola o quê? – Disse Rabastan ao chegar na mesa, com Régulos e Antony.  

— O fato de Rodolphus não ser tão carinhoso com a Bella me consola da questão do meu melhor amigo – Juliet apontou para Darwin. – não ser tão carinhoso quanto Bartolomeu é com a Zaniah.

Naquele momento, Bartô começou a rir, atraindo os olhares para si e para Zaniah, que sorria divertidamente, ainda abraçada ao melhor amigo.

Régulos encarou aquela cena e ficou vermelho na hora. Antony ria do visível ciúme do amigo, já Rabastan encarava a cena curioso.

— O que você acha que está fazendo, Crouch? – Régulo disse, realmente bravo.

— Abraçando minha melhor amiga, Black. – Bartolomeu respondeu sério, olhando para o mais velho nos olhos.

— Pois então trate de parar, porque sua melhor amiga é minha irmã.

— Régulos! – Zaniah ralhou. – Se eu quiser ficar abraçada ao Bartô eu tenho total direito e liberdade para tal! – Ela falou brava, fazendo Régulos recuar levemente e Bartô sorrir.

— É, Rég, sua irmã sabe coordenar a própria vida. – Lúcius disse, sorrindo.

— Já percebi.


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Notas finais do capítulo

Lembrem de comentar! Bjss
see you ♥



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