A Vida e as Mentiras de Zaniah Black escrita por Bells
Notas iniciais do capítulo
Esse capítulo é mais para conhecermos a relação dos personagens e sua personalidades/gostos/habilidades
Ps: obrigada por quem começou a acompanhar :)
see youu
Zaniah desceu as escadas que levavam do dormitório feminino até o Salão Comunal da Sonserina desfilando com suas vestes, agora, pretas e verdes e com o emblema de sua Casa. Aproximou-se de sua prima, Narcisa, que lhe deu um beijo na testa. Estavam ali Lucio, Bellatrix, Rodolphus, Andrômeda, Narcisa, Régulo, Bartolomeu, Antony e Darwin.
— Onde está a Avery? – Bellatrix perguntou em direção à prima mais nova.
— Estava se vestindo quando eu saí, ela é difícil de acordar. – Zaniah explicou.
— Rabastan é demorado no banho. – Antony disse, bufando.
— Nem me diga. – Rodolphus disse, rolando os olhos. - O dia que ele casar vai demorar mais que a noiva.
— Quem vai demorar mais que a noiva? – Rabastan perguntou ao chegar.
— Você! – Régulo respondeu divertido para o melhor amigo. Rabastan apenas bufou e revirou os olhos.
Juliet descia as escadas quando Darwin a notou e falou ao mesmo tempo.
— A não ser que Juliet seja a noiva, nesse caso é melhor começarem a se preparar dois dias antes para o casamento.
Os outros riram e Juliet os olhou estranho.
— O que aconteceu? – perguntou confusa.
— Nada. – Disse Zaniah, revirando os olhos. – Vamos, estou morrendo de fome.
Então os onze se dirigiram até o Salão Principal. Zaniah sentou-se entre Régulo e Bartolomeu, que pareciam competir pela atenção da loira. À sua frente, Rodolphus ria da situação.
— Ora, será que o tão nobre Senhor Black vai se tornar cunhado do tão nobre Senhor Crouch? – Falou debochando. Zaniah quase cuspiu o suco que tomava, enquanto Régulo se engasgava com a própria saliva e Bartolomeu olhava para o Lestrange mais velho com incredulidade.
— Rodolphus está tão feliz que está com o casamento marcado que está querendo casar todo mundo. – Zaniah disse revirando os olhos. Bellatrix ficou ruborizada e Rodolphus arregalou os olhos. O grupo riu levemente. Não era sempre que os dois se mostravam envergonhados com algo.
— Zan, você é uma cobra. – Rabastan disse risonho.
— Então eu acho que estou no lugar certo. – Ela respondeu, rindo também.
— Garota, você é a pessoa mais sonserina que eu conheço. – Darwin disse. – Não sei como o Chapéu demorou tanto pra te classificar. – Lembrou-se da noite anterior.
— Ele tava ponderando me mandar pra Corvinal, porque eu realmente tenho sede por conhecimento, mas ele percebeu que eu tenho mais ambição pelo poder. – Zaniah explicou.
Régulo, em uma demonstração de carinho e ironia, apertou as bochechas de Zaniah.
— Orgulho do maninho! - Falou com uma falsa voz nasalada, fingindo chorar.
— Sai daqui com essas suas lágrimas de crocodilo! – Zaniah se desvencilhou do aperto do irmão, com as bochechas vermelhas graças ao aperto. O grupinho riu.
— Senhorita Black, senhor Lestrange, senhorita Black, senhor Malfoy, senhorita Black, senhor Black, senhor Lestrange e senhor Dolohov, aqui estão seus novos horários. Senhor Crouch, senhorita Avery, senhor Burke e senhorita Black, é uma honra recebê-los na Sonserina. – Disse um homem gorducho, bochechudo e de altura média, seus olhos brilhavam divertidos. – Sou Horácio Slughorn, seu professor de poções, diretor da Sonserina.
— É um prazer, senhor. – Zaniah cumprimentou o homem de forma bajuladora. Algo que havia sido ensinado por sua mãe. “Saiba bajular aqueles que podem lhe dar benefícios.”.
— Encantadora como suas primas, senhorita Black. – Zaniah sorriu em agradecimento, mas dentro de sua cabeça apenas uma coisa se passava.
“Não, meu caro, eu sou mais.”.
/*
A primeira aula de Zaniah fora a aula de feitiços, com o professor Flitwick. A garota, diferente dos outros alunos, em momento algum subestimou as habilidades do professor. Já no primeiro dia, Zaniah mostrou ter habilidade com a matéria, quando fez sua pena flutuar perfeitamente na primeira tentativa. O professor ficou tão entusiasmado que dera um amontoado de folhas para ela levitar, e assim o fez. Ganhou cinco pontos para a Sonserina por isso.
A segunda aula fora História da Magia, a qual Zaniah precisou anotar tudo o que o professo falava para não dormir, como fizeram Juliet e Bartolomeu. Darwin desenhava num pergaminho durante toda a aula. Ao final desta, mostrou-a para Zaniah. Era a própria garota, com seus cabelos negros e ondulados cobrindo-lhe o rosto. Ela dava um sorriso irônico e seus olhos brilhavam maliciosamente. Em seu peito, o brasão da Sonserina resplendia. Darwin assinou-a com “D. Burke” e a batizou de “Le Serpent”.
Darwin desenhava muito bem.
Ao final da aula, entregou o desenho para a amiga, que o guardou com muito cuidado. Bartolomeu acordou com seu cabelo castanho desgrenhado.
— Volte aqui. – Disse Zaniah segurando a mão do amigo quando este se dirigiu para sair da sala. – Me deixa arrumar esse ninho.
— Ei! Não chama meu cabelo lindo de ninho!
Zaniah riu do amigo, então chegou perto dele e começou a passar a mão em seus cabelos.
— O que seria de mim sem você, Zan? – Bartolomeu perguntou enquanto envolvia os braços na cintura da melhor amiga, num abraço.
— Seria um garoto com um cabelo lindo e descabelado! – ela lhe disse sorrindo. – Vamos, vamos ao almoço que eu estou com fome!
Então, foram em direção ao Salão Principal, com Bartô envolvendo a cintura da amiga com seu braço direito.
— Bora? - Ele falou ao encontrarem Darwin e Juliet no corredor.
— Por favor! – O Burke suplicou.
— Alguém me explica o que foi essa aula? – Juliet falou quando começaram a andar, essa estava com o braço enganchado ao de seu melhor amigo. – Eu juro que nunca senti tanto sono na minha vida!
— Eu concordo. – Bartolomeu disse. Zaniah, que estava abraçada ao melhor amigo, riu.
— Eu percebi. Vocês dois dormiram como bebês na aula.
— E o que você fez durante a aula? – Juliet perguntou à amiga.
— Anotei o que ele dizia, foi a forma que encontrei para não dormir. – Zaniah explicou.
— Vamos chamar isso de dedicação tóxica. – Bartolomeu concluiu, fazendo os outros três rirem. – Mas e você, Darwin, ficou fazendo o quê?
— Fiz um desenho da Zan. – Ele disse, orgulhoso.
— Ficou lindo! – Zaniah falou sorrindo.
— É um desenho seu, óbvio que ia ficar lindo. – Bartô disse para a amiga.
Juliet deu um tapa no ombro de Darwin com a mão desocupada.
— Ai! Pra que isso? – O moreno reclamou.
— Viu como o melhor amigo trata a melhor amiga? – Ela perguntou apontando para Bartolomeu.
— Só vou te tratar como o Bart trata a Zan quando você me tratar como a Zan trata o Bart. – Burke falou irritado.
O Crouch e a Black riam da discussão dos dois amigos.
— Era só o que me faltava... – Juliet falou irritada, ao mesmo momento em que o quarteto entrava no Salão Principal e se dirigia até a mesa da Sonserina.
A Avery, mesmo ainda enganchada ao amigo, estava emburrada, o que não passou despercebido pelos amigos estudantes dos outros anos.
— O que aconteceu, Juliet? – Rodolphus Lestrange a perguntou.
— Darwin. – Ela respondeu secamente.
— O mesmo Darwin o qual você está agarrada? – Bellatrix perguntou, rindo.
Juliet olhou para seu braço junto do de seu amigo. Olhou para Darwin e o fez uma cara feia, no entanto não separou os braços.
— Sim, o mesmo.
— E por que toda essa raiva? - Rodolphus perguntou.
— Ela ficou brava comigo porque, segundo ela, eu não elogio tanto ela quanto o Bartô elogia a Zaniah. – Burke explicou, sentando-se no banco da mesa, sendo seguido por Juliet.
— E ele teve a audácia de dizer que eu não sou tão carinhosa com ele quanto a Zan é com o Bartolomeu! – Juliet esbravejou, irritada, ficando vermelha.
— ¡Pero es la verdad, mi cariña! — Darwin disse rindo.
— Sai daqui com esse seu espanhol! – Juliet brigou.
— Enfim, agora ela está braba comigo. – Darwin explicou.
— Se lhe serve de consolo, Juliet, Rodolphus não é nada carinhoso comigo se comparado ao Bartolomeu com a Zaniah. – Bellatrix disse. – E ele é meu noivo.
— Consola, um pouco. – Juliet disse, sorrindo levemente enquanto Rodolphus revirava os olhos.
— O que consola o quê? – Disse Rabastan ao chegar na mesa, com Régulos e Antony.
— O fato de Rodolphus não ser tão carinhoso com a Bella me consola da questão do meu melhor amigo – Juliet apontou para Darwin. – não ser tão carinhoso quanto Bartolomeu é com a Zaniah.
Naquele momento, Bartô começou a rir, atraindo os olhares para si e para Zaniah, que sorria divertidamente, ainda abraçada ao melhor amigo.
Régulos encarou aquela cena e ficou vermelho na hora. Antony ria do visível ciúme do amigo, já Rabastan encarava a cena curioso.
— O que você acha que está fazendo, Crouch? – Régulo disse, realmente bravo.
— Abraçando minha melhor amiga, Black. – Bartolomeu respondeu sério, olhando para o mais velho nos olhos.
— Pois então trate de parar, porque sua melhor amiga é minha irmã.
— Régulos! – Zaniah ralhou. – Se eu quiser ficar abraçada ao Bartô eu tenho total direito e liberdade para tal! – Ela falou brava, fazendo Régulos recuar levemente e Bartô sorrir.
— É, Rég, sua irmã sabe coordenar a própria vida. – Lúcius disse, sorrindo.
— Já percebi.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Lembrem de comentar! Bjss
see you ♥