Iremos resistir? escrita por amor por escrita


Capítulo 25
Espairecendo 2


Notas iniciais do capítulo

Ooii meus anjos, não me aguentei e tive que postar esse capítulo bônus pra vocês hahahahaha.
Espero que gostem do mimi, e boa leitura xuxuuuss! sz



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O dia seguinte amanhece melhor que o anterior, o sol brilhava e o vento soprava com elegância. Tinha apenas um detalhe.

Lu: eu vou matar esse galo maldito!- gritou quando o animal berrava pela decima vez

Ma: fica quieta Ludmila- resmungava sonolento

Lu: por que vocês tem um galo Nathalia?- senta na cama

N: não temos- também senta- deve ser de alguém

Fr: aham!- abre a porta com a expressão nada amigável- para o cardápio de hoje teremos galo ensopado- sorri- porque eu vou matar esse desgraçado- bate a porta com força

F: deveríamos nos preocupar?- sussurra

Ma: com ela?- o olha confuso

F: com o galo

Lu: droga- levanta da cama indo em direção da porta- agora eu quero meu café

B: também foram acordados ao estilo caipira?- se jogou no sofá

Lu: se eu pego essa praga- podia ver a fúria em seus olhos

A: eu não sabia que vocês tinham um galo- fala assim que vê Naty

N: não temos- resmunga indo em direção da cozinha

V: bom dia- passa a mão pelo rosto

Fr: pra quem?- sai em direção da cozinha

Ma: parece que se não for o galo que for morto vai ser um de nos- senta ao lado do amigo

B: a Camila ta dormindo igual uma pedra

F: como consegue com essa coisa berrando?- senta na frente deles

D: aí- se aproxima deles- não sabia que eles tinham um galo

N: não temos a porcaria de um galo!- grita da cozinha- e o próximo que perguntar- aparece com uma colher em mãos- eu vou arrancar a língua fora

F: onde eu vim parar?- olhava para amiga boquiaberto

Depois de um certo tempo o animal se acalma e fica em silêncio, já o pessoal da casa estava com sono e só pensavam em comer para tentar fazer a raiva passar. Com olhares de raiva se reuniram para tomar o café da manhã.

D: sabe, pelo menos quando alguém me perguntar como foi meu fim de semana posso falar que acordei junto com o galo- ri

Ma: essa foi tão ruim que eu só ri pra não perder a amizade- acompanha o amigo na risada

Lu: o que se tem pra fazer por aqui Naty?- tomava o liquido da sua xicara

N: tem uma trilha a mais ou menos um km- morde um pedaço das panquecas

D: vamos meu amor?- olha receoso para sua namorada

Fr: tudo bem, quero fazer algo diferente mesmo

D: vamos juntos Fede?- olha para o amigo com uma cara de pidão

F: querida?- olha de canto para a loira ao seu lado

Lu: é, podemos fazer isso

V: droga!- coloca a mão sobre a boca e sai correndo

C: o que foi isso?- olhava para a loira

Lu: eu não sei- olha na direção que a amiga saiu- mas vou la ver

Fr: vou com você- sai acompanhando a outra

C: esperem- corre junto com Naty

Fr: amiga?- bate na porta do quarto esperando por uma resposta

V: entra

Lu: você esta bem?- senta ao lado dela na cama

V: estou- suspira- só enjoada- as meninas se entre olham sem dizer nada

C: Vilu- senta em sua frente- você não acha que pode estar gravida?

V: sem chances- nega rapidamente

N: tem certeza?

V: eu acho que sim- foge dos olhares

Lu: eu acho que deveríamos fazer algum teste, só pra sair da duvida- toca seu braço

Fr: eu acho que pode ser uma boa ideia

V: tudo bem, assim que a gente voltar pra casa eu faço- suspira

C: fica tranquila- pega sua mão

Como haviam acordado cedo o tempo demorou passar de certa forma, aproveitaram bem a manhã decidindo para onde seria o próximo passeio deles. Gostavam tanto de passar esses pequenos momentos juntos que era inexplicável, até mesmo o galo não era empecilho para eles.

Novamente Francesca expulsou todas que ousaram chegar próximos da cozinha, ninguém conseguia entender o amor dela por aquilo. Esperaram com toda a calma do mundo ela anunciar que estava pronto, o que demorou bastante.

B: eu to morrendo de fome- reclama

A: eu também

Ma: ela foi fazer o macarrão por um acaso?- olha para Diego

D: não olha pra mim- franze as sobrancelhas- eu não sei de nada, ela me expulsou com uma panela de la- aponta com o polegar em direção da cozinha

V: acho melhor a gente não questionar ela

C: sabemos o quanto ela pode ficar maluca

Fr: quem é maluca?- aparece sorridente na porta

N: o Maxi- bate nas costas dele

Fr: o Maxi é o maluca?- a confusão estava estampada em seu rosto

F: ele deixa todos maluca- sorri

C: é, ele é maluca demais

Fr: vocês que são malucos- olhava para todos- a comida esta pronta

Ma: deus é bom- levanta rapidamente seguindo a amiga

Depois que todos estavam satisfeitos os dois casais decidiram que já era hora de fazer a trilha. Pegaram um mapa que tinha na casa dos pais da amiga e seguiram até onde dizia “seja bem-vindo caro explorador”. Parecia ser um local bem seguro, apenas parecia. A trilha estava próxima a uma ladeira e qualquer deslize podia ser fatal, haviam varias placas pelo local avisando de todos os perigos existentes.

Estavam andando a mais ou menos uma hora quando Ludmila começa reclamar sobre o calor, decidem que já era o momento de parar para descansar. Estavam olhando para uma vista incrivelmente linda, era como uma obra de arte.

Fr: como aqui é lindo- deita a cabeça no ombro do namorado

Lu: acho que nunca vi nada tão bonito- estava encantada com a beleza do local

D: acho que já podemos seguir- toma mais um gole de água- ainda temos mais uma meia hora pra andar até chegar no final

Lu: quem teve a brilhante ideia de fazer isso?- volta a andar

F: foi o Diego- bate nas costas do amigo

Lu: me lembre de acabar com a raça dele assim que chegar em casa- olha para seus braços- e tomar um banho

Fr: qual é Ludmila- anda ao lado dela- não é tão ruim assim

Lu: tem razão- toma um gole de água- é péssimo

Andam mais alguns minutos até finalmente enxergarem a placa que dava fim a trilha. Diego seguia olhando o mapa e analisando cada lugar pelo qual passavam.

D: cuidado onde pisa- olha para Federico que estava distraído- tem bastante lugares falsos aqui

F: ta bom papai- debocha

Fr: ele não resiste- se afasta com o italiano

Lu: acho que esses dias estão fazendo bem pra ele- comenta

D: ele se distraiu mais- observava Francesca com seu amigo rindo- fico feliz de ver ele bem, ele é meu irmão

Lu: você não sabe a paz que eu to- sorri

Fr: ai!- grita chamando a atenção dos dois

D: Fran- corre em direção da voz- o que foi?- se ajoelha ao lado dela

Fr: tivemos a brilhante ideia de apostar uma corrida- segura sua perna- e eu idiota cai

D: tudo bem, vamos te levar para o hospital- a pega no colo

Lu: esta bem?- toca o braço do namorado- você esta pálido

F: eu to legal- força um sorriso- só vamos correr com ela

Andaram o mais rápido que puderam, como Francesca não conseguia andar os meninos se revezaram em quem a levaria no colo. Por sorte a trilha já estava quase no final o que os ajudou em muito.

No momento em que passaram pela porta da casa todos olharam assustados e sem entender uma palavra do que eles falavam, estavam tão nervosos que não conseguiam falar devagar.

C: calem a boca!- grita- não tem como entender se vocês falarem todos juntos

D: a Fran caiu na trilha e parece que machucou feio

N: levem ela no hospital que tem aqui perto- pega o celular digitando algo- vou te mandar a localização

D: obrigada- pega novamente a namorado nos braços

F: eu vou junto- segue eles

Lu: eu também vou- anda ao lado de Federico

Não demora quase nada para chegarem em um pequeno hospital, não tinha aparência dos melhores, mas eram o que tinham no momento.

D: precisamos de ajuda!- gritava assim que passou pela porta

Xx: o que aconteceu?- uma enfermeira vem correndo ao encontro

D: ela caiu e parece que machucou feio

Xx: vamos dar uma olhada nisso- adentram o local deixando apenas o casal do lado de fora

Lu: você esta bem?- senta ao lado dele

F: estou- suspira- será que foi feio?

Lu: espero que não- repousa sua cabeça em seu ombro

F: eu não devia ter falado pra gente correr- passa a mão pelo rosto

Lu: não foi nada de mais- segura sua mão- vamos esperar eles voltarem, ok?- ele assente

Passou-se uns bons minutos até finalmente Diego apontar com a morena ao seu lado, estava usando uma botinha preta, andava com um pouco de dificuldade apoiada ao homem do seu lado.

Lu: o que aconteceu?- levanta indo em direção dos dois

D: foi só uma torção

Fr: vou ter que usar essa bota lindíssima por uma semana- sorri

F: isso foi culpa minha- se aproxima- me desculpe

Fr: claro que não- balança a cabeça negativamente- você não me obrigou a fazer nada

F: eu só faço besteira- passa a mão pelo cabelo- eu vou...- aponta porta a fora- eu vou- da uns passos para trás

Lu: Fede- segura seu braço- onde você vai?

F: vou sair- puxa seu braço

D: onde?

F: não interessa- passa a mão pelo rosto- sempre que as pessoas estão por perto de mim se machucam- sorri sem graça- olha o que aconteceu com a Naty ontem, se eu não fosse tão idiota ela não teria se machucado

Lu: aquilo não foi culpa sua- se aproxima dele

F: e o que aconteceu com a Fran também não é- ri debochado

Fr: eu só torci o tornozelo

F: podia ter sido pior

D: mas não foi- toca seu ombro

F: é melhor vocês ficarem longe de mim- recua- não quero machucar vocês- lágrimas rolam por seu rosto

Lu: eu não vou te deixar

F: cuida dela cara- olha para o amigo ao seu lado- eu te amo- sem dar oportunidade sai correndo em direção do carro

Lu: Diego! Grita indo atrás deles- onde ele foi?

D: eu não sei- passa a mão pelos cabelos

Lu: Diego!- tinha lágrimas nos olhos

D: calma, vai ficar tudo bem- abraça ela desejando acreditar nas próprias palavras

Fr: o que vamos fazer agora?- aparece andando lentamente ao lado deles

D: vou ligar pra alguém vir buscar a gente- pega o celular indo em direção da porta

Fr: ele vai voltar amiga- acaricia seu braço- só precisa de um tempo

Lu: eu espero que sim- limpa as lágrimas que teimavam em cair

D: já estão vindo- entra novamente na recepção

Enquanto esperavam pela carona ficam em total silêncio, não estavam no clima para conversas.

Federico apenas queria sair dali, não importava pra onde estava indo apenas queria sumir. Dirigiu por muito tempo, entre lágrimas e tristeza, a sua única certeza era que estava em pedaços. Sem dó algum pisou no freio do carro parando a centímetros do penhasco, encostou-se no banco e deixou as lágrimas rolarem por seu rosto.

Flash’s do dia do acidente vinha com força a sua mente, queria tanto apagar aquele momento, mas nunca iria conseguir e la no fundinho ele sabia que tinha um pouco de culpa pelo o que aconteceu. Queria poder gritar toda aquela dor que estava sentindo, queria arrancar aquilo do peito.

F: que droga!- bate com toda força no volante- por que eu fui tão estupido?- as lágrimas caiam livremente sobre seu rosto, estava desolado

Quando percebeu que finalmente estava conseguindo controlar as lágrimas deu partida no carro e começou a dirigir. Não sabia como iria chegar novamente na casa, havia deixado todos para trás e apenas pensado nele, foi muito egoísta da sua parte. Ficou uns bons minutos parado do lado de fora criando coragem para encarar todos, abriu a porta do carro pronto para entrar e explicar tudo.

Andou lentamente em direção da casa, quem o olhasse agora poderia dizer tranquilamente que teve uma noite e tanto de farra. Assim que abriu a porta de entrada todos os olhares foram em sua direção, se sentiu um idiota por estar com vergonha dos seus próprios amigos.

Lu: querido- vem seu sua direção- eu fiquei com tanto medo

Ao ouvir aquelas palavras desabou novamente, entregou as lágrimas que estava segurando e apenas caiu de joelhos no chão. Ludmila o envolveu em um abraço sem saber ao certo o que fazer.

F: me perdoa- soluçou em seu peito

Lu: não precisa me pedir perdão por nada- manteve firme seu abraço

F: a culpa é minha

Lu: não, não é

F: é sim!- se afasta um pouco do abraço

A: não, não é- se aproxima sentando ao seu lado- eu também sinto falta dele, as vezes aperta tanto que acho que não vou mais conseguir respirar- sorri fraco- você precisa saber que não foi culpa sua, você não obrigou ele a dirigir

F: mas Andrés eu concordei em sair- fala entre lágrimas

A: a culpa não é sua, e se tivesse que culpar alguém- toca seu braço- seriamos todos nos porque não demos atenção e apoio pra ele

D: somos uma família- toca seu ombro- e famílias nunca deixam um ao outro na mão- passa os braços por seu ombro o puxando para um abraço

F: obrigado

V: todos sentimos a falta dele- passa a mão por suas costas- é muito difícil seguir sabendo que ele esta la entre a vida e a morte, mas precisamos nos manter unidos

Lu: todas as manhas me pego pensando se hoje finalmente é o dia que vou ver meu irmão- sorri- é complicado superar, mas precisa nos deixar te ajudar

F: eu prometo não esconder mais nada de vocês

Aos poucos todos se juntam ao abraço formando um grande circulo, uma grande família unida.


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Notas finais do capítulo

Ai, meu coração se aperta com o Federico sofrendo desse jeito, ele é tão fofinho.
É tão ruim ver todos sofrendo pelo Leon, meu coração fica em pedacinhos.
Um beijão e até a próxima! sz



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