A Luz que Brilha escrita por Dani Uchiha


Capítulo 3
Leylay


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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| Leylay Pov On|

 O sol brilhava forte lá fora, e ainda era tão cedo, mas eu já estava de pé, as aulas iriam começar e bom, eu queria estar lá o quanto antes. 

 — Bom dia filha hora de levanta. Já está de pé? — Minha mãe me olhou espantada, também eu tenho muita dificuldade para levantar cedo, mas hoje é diferente.

— Sim mãe, não pretendo me atrasar no primeiro dia de aula.

— Quer ajuda para arrumar o seu cabelo meu anjo.

— Não, mãe eu posso fazer isso sozinha.

— Veja só, minha filhinha já está bem crescidinha.

— Mãe!

—Em pensar que amanhã você fará 16 anos. Filha você cresceu tão rápido.

— Mãe também não é assim, agora vamos me deixe terminar de me arrumar.

 — Está bem, está bem – Diz se retirando, essa e minha mãe Lilian, ela e uma figura sempre me tratando como uma bonequinha de porcelana, ela e assim meio maluca mas é uma ótima pessoa.

— Mãe estou indo. — Avisei Falei descendo a escada.

— Tá filha vá com Deus.

—Você vai sair sem dar um beijo no seu querido pai?

— Pai você voltou. — Gritei correndo em direção a ele o abraçando

 Meu pai se chama Fernando, ele trabalhava muito viajando e raramente ficava em casa, mas quando ele vinha era muito bom. Esse seria o primeiro aniversario que passaríamos juntos dei de quando completei doze anos.

— Claro que voltei não é, amanhã e o seu grande dia eu tinha que estar aqui com você pelo menos dessa vez.

— Tá, tá chega de conversa você vai se atrasar pra escola ande vá indo. 

—Tudo bem mãe. — Peguei minha bicicleta e comecei a pedalar rumo à escola, eu adoro ir para escola de bicicleta sentir o vento batendo em meu rosto era maravilhoso.

   Hoje eu começo mais um ano letivo na escola eu já estudava lá na verdade eu entrei no fim do ano passado, sendo assim não pude conhecer direito os alunos, mas já tinha me tornado muito amiga de alguns como por exemplo Natan, Alex, Estefan e alguma das meninas como a Iris que já era minha melhor amiga.

— Oi Leylay, vamos para a escola juntos. — Ouvi Ken me pergunta se aproximando rapidamente com sua bicicleta.

— Claro Ken.

—Vamos. 

 Ken era meu amigo, estudamos deis de criança juntos. Assim que chegamos na escola lá no murro estava Rafael como sempre encostado lá com os braços cruzados e com uma cara horrível, nós não nos falamos muito um com o outro, ele sempre me evitava e quando trocávamos qualquer palavra ele sempre fazia piadinhas comigo.

— Oi Leylay.

— Iris oi como você está? — Perguntei a abraçando.

—Eu estou bem, animada com esse ano escolar. — Fala rindo

— Eu também estou. – Falei sorrindo.

— Oi Ken.

—Oi Iris. — Iris era apaixonada pelo Ken, mas ele estava apaixonado pela doce e tímida Carol.  

— Veja só quem está de volta a palhaça da escola.

— Pode me chamar do que quiser Ana, suas palavras não me afetam. — Ana era uma patricinha arrogante que vivia me enchendo, talvez fosse porque ela não suportava que eu passasse muito tempo com seu irmão gêmeo Natan.

— Olha só menininha é nervosinha.

 Deixei a mesma falando sozinha e fui para sala com Ken, assim que entrei e o resto dos alunos também, percebi que estudávamos todos na mesma sala de aula, vai ser um longo ano. Sentei na fila do canto na frente tinha Carol atrás de mim Rafael ao meu lado Natan à primeira aula era de biologia a matéria que mais detestava depois de matemática, eu estava sentindo algo muito estranho pois sentia como se o Rafael me encarasse podia ser uma loucura minha mas era essa sensação que tinha ele estava me olhando.

— Leylay poderia vir aqui na frente por favor. — Chamou-me a professora.

— Sim.

Fui até ela, ela me pediu para distribuir algumas folhas   para os demais alunos e assim fiz, quando cheguei   para entregar a folha para Rafael nossas mão se tocaram por acidente senti como se houvesse um choque entre nossas mãos, rapidamente me sentei e dei a última folha a Carol.

— Algum problema Leylay parece estar tremendo. — Pergunta a professora.

—Não nem um. – Respondi respirando fundo...

[...]

 Já no intervalo eu estava lanchando com Iris e o Ken, quando Ana passou por nós e despejou um copo de suco de laranja na minha cabeça e saiu rindo com suas amigas. Ela consegue ser mais que insuportável uma verdadeira criança.

— Leylay — Iris me olhando preocupada.

— Aquelas três. – Ken também estava irritado.

—Não se preocupem não foi nada é só suco, vou até o banheiro me limpar e tudo bem. Já eu volto, eu não vou entrar no jogo dela.

    Me levantei e fui até o banheiro para me limpar, eu não iria cair nas provocações da Ana era isso que ela queria que eu fizesse. Assim que sai do banheiro eu sai distraída pois ainda secava meus cabelos com minha blusa, acabei dando de cara, melhor dizendo acabei enfiando minha cara no peito do Rafael.

— Ai, meu nariz, me desculpa Rafael. — Comentei me desculpando.

— Tanto faz. — Falou indiferente.

— Com licença. — Disse saindo, conversar com ele era algo impossível de se fazer, e nem, sei porque eu fico tão formal na frente dele, ai eu me irrito comigo mesma.

—Ei espere.... é  Leylay não é?

— Sim o que você quer?

— O que aconteceu com você? — Perguntou ao notar que estava molhada.

— Ana me jogou um copo de suco. — Contei da forma mais normal possível.

— Aquela garota. – Rafael apertou as mãos com certa força. — Venha vamos até o jardim quero falar algo com você .

Eu me perguntava o que ele queria falar comigo, normalmente não nos falamos, e o porquê disso agora será que ele vai me matar? Não que ideia a minha apesar da cara de mal acho que ele não seria capaz de tal ato ainda mais na escola.

— Pronto já chegamos diga o que quer. – Falei um pouco apreensiva, eu me sinto nervosa na presença dele.

— Leylay eu queria lhe dizer que...bom eu...

— Eu o que? — Eu o encarava o que deixou ele meio corado, achei tão fofo velo dessa forma ainda mais por ele está sempre de cara fechada sem demonstrar nada.

— Você é uma pessoa legal e eu..

— Leylay! Em fim achei você, estava te procurando por toda a pare.

— Porque, eu disse que estava tudo bem...

— O Natan está te procurando.

— O Natan?

— Sim, ele está te esperando na sala do grêmio. — Nos interrompeu Julia. Rafael se levantou do banco que estávamos saindo.

— Ei onde você vai não íamos conversar? — Perguntei o vendo sair.

—É melhor você ir ver o que o boboca quer.

— Como quiser... — Respondi me levantei seguindo com Julia. Julia estava seria mas também não queria saber o que ela tinha, apesar de conversamos uma com a outra não éramos muito próximas.  Logo chegamos na sala.

— O que quer comigo Natan?

— Bom Leylay não sei como dizer estou ficando nervoso, sei que é algo repentino mas essas coisas podem acontecer e eu.

— Ai Natan diz de uma vez eu estou começando a ficar nervosa também. – Comentei com um sorriso.

— Vou dizer de uma vez então.

— Diga!!

—Leylay quer namorar comigo. —Disparou.

— O quê?! – Disse surpresa.

— Leylay eu gosto muito de você queria que me desse uma chance

     Eu não estava acreditando, no que acabei de ouvir, ele estava me pedindo em namoro era isso mesmo, eu comecei a pensar no assunto a considerar sua proposta, tudo tão de repente assim, não sei se o que eu sentia por ele chegaria a ser algo além de uma amizade, quando ia respondê-lo eu senti uma pontada no meu peito uma dor no meu coração uma falta de ar incontrolável.

— Natan me ajuda por favor. — Pedi com dificuldade.

— O que você tem? —Perguntou apreensivo

— Eu não sei, por favor me ajuda, eu não consigo respirar, Natan por favor.

— Calma Leylay ! Vou buscar ajuda.

 Natan saiu para buscar ajuda e a minha dor no peito aumentou eu caminhei até a porta encostando me na parede, senti outra pontada e acabei caindo e desmaiando ali mesmo na sala.

| Dakota do Norte|

— Lynn minha filha você está ardendo em febre, como isso foi acontecer?

 Se perguntava o pai da garota que estava ardendo em febre na cama, a jovem sabia o que tinha causado essa febre, a jovem ficara até de madrugada na varanda do quarto tomando friagem vestida apenas em trajes íntimos tudo para que pudesse ficar doente e não voltasse para casa!

— Julian o doutor chegou. — Avisou Nana entrando no quarto com médico, olhando de forma preocupada para Lynn na cama.  

— Rápido doutor minha filha está ardendo em febre. — Falou Julian desesperado.

— Se acalme deixe-me vela. — Respondeu o doutor examinando a jovem que tossia e tremia muito devido aos calafrios que sentia, sua condição aparentava ser seria.

— Ela está com um começo de pneumonia irei receitar alguns remédios para ela vocês tem que compra imediatamente ou então vamos ter que interna-la pneumonia é muito sério. – Disse escrevendo o nome do medicamento em um pedaço de papel.

— Claro doutor. – Respondeu mandando Nana ir comprar imediatamente o medicamento.

— Pai que horas são? – Pergunta a jovem com esforço.

— Por que você quer saber as horas filha? – Pergunta.

—Tenho que ir para o aeroporto não é tenho que volta pra casa. – respondeu entre um tossido e outro.

— Não filha você não vai mais, por hora você tem que ficar bem. — Diz abraçando a jovem que dá um mini sorriso porem se sentia muito fraca talvez tivesse exagerado um pouco em sua travessura, mas era tarde para se arrepender ainda mais tendo êxito em seu propósito.    

— Pronto os remédios chegara. — Avisou Nana entrando no quarto.

— Obrigada Nana. – Fala dando o remédio a garota.

— Vou ligar para a sua mãe e avisar que você não vai voltar hoje meu amor.

— Está bem pai. — respondeu vendo o sair.

— Pequena Ly algo me diz que essa sua doença repentina tem a ver com a sua volta pra casa não é? – Pergunta Nana já tendo noção da resposta.

— Eu só queria ficar resfriada Nana.  – Fala com um olhar triste.

— Ai, ai, ai Lynn, não faça mais esse tipo de coisa está bem?

— Claro Nana.    

— Agora vou deixa você descansar.  – Fala saindo do quarto.

 Lynn respirou fundo olhando para o teto estava se sentindo mal por alguma razão que não conhecia bem, seu coração estava doendo estava apartado, sentia como se algumas agulhas espetassem seu coração lentamente e isso a machucava.

— O que está acontecendo comigo?! Será que exagerei! — Se alto perguntou fechando seus olhos.

—-----------------------------------Continua-------------------------------------       


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