Não sabia exatamente como havia conseguido dirigir até em casa após aquela discursão com Daniel essa foi a primeira vez que nos encontramos desde que ele soube da verdade.Agradeci mentalmente por encontrar a casa vazia,fui direto para o meu quarto tirando a roupa pelo caminho e deixando-as por toda parte,ainda estava em topor.

Enquanto a banheira enchia me pus a frente do frente do grande espelho da parede atrás da banheira e olhei a imagem refletida ali não me reconhecia o que havia ali era uma mulher de 33 anos com aparecia de mais de 40,com olheiras profundas resultado tanto de noites mal dormidas como de cansaço dos choros constantes.Apesar de todo tormento que passei por todos esses anos eu me mantinha ao máximo sã e apresentável,aquela imagem no espelho simplesmente não lembrava em nada a Isabella que tentava se mostrar forte e capaz.

Entrei na banheira e meu corpo de imediato relaxou com o contato com a água quente ,meus músculos pareciam que iam se dissolver a qualquer momento me obriguei a relaxar ainda mais e apreciar aquele meu momento minha mente vagava por todos os fatos que me envolvi em tão pouco tempo.Via o rosto de Jacob sempre tão amável e me mostrando que não iria me deixar cair,via minha pequena Rebeca com aquele sorriso sapeca que herdou do pai e suas constantes tentativas de me mostrar que estava bem mais no fundo eu sabia que não era bem assim,via Daniel me lembrei de quando o via pela primeira vez e daquela dor que senti no meu peito e foi como se fosse naquele momento me encolhi na banheira tamanha era a realidade da lembrança,via o seu sorriso lindo e torto como o do desgraçado do pai dele,via o desespero em seus olhos quando lê falei que eu era sua mão...oh meu Deus como aquilo foi torturante para mim.

A dor da lembrança quase me fez desmaiar e do nada cai na inconciencia ,na verdade sonhei ou melhor veio a mim a toda tona o que eu fiz a tantos anos atrás...

FLASH BACK

Dezesseis anos atrás...

Isabella Marie Swan, pele clara, olhos castanhos, altura mediana e cabelos castanhos avermelhados. Eu não era a mais popular da escola mais também não era apagada não tinha tantas oportunidades para me relacionar com as pessoas fora da escola porque tinha um grande problema em minha vida meu pai Charlie Swan.Minha relação com ele sempre foi difícil e tudo só piorou quando minha mãe morreu de depressão,culpa das constantes brigas entre eles e das surras que levava deste ser grotesco que sou obrigada a dividir o teto.

 Lembro que mamãe sempre se botava como um escudo a minha frente e dizia que quando não estivesse presente para me defender para eu não discutir com Charlie,que eu deixasse ele falando sozinho e se possível não chorasse na frente dele.Essa última parte por várias vezes foi difícil de manter,Charlie me humilhava na frente de todos e também me ameaçava.Não tinha ninguém a quem eu pudesse recorrer por ajuda,mamãe não tinha parentes já que seus pais morreram antes mesmo de eu nascer e ela não tinha irmãos e nem tios.Já Charlie tinha uma família grande por sinal,porem eram não tinham contato comigo e com Rennee e depois que ela morreu eles diziam para Charlie me por em algum abrigo pois eu seria apenas um estorro na vida dele,uma pedra que ele nunca iria se livrar,portanto eu estava sozinha no mundo não que eu me importasse muito com isso,a única coisa que eu realmente queria era encontrar alguém para amar e ser amada,fazer da minha história diferente de como foi entre Renee e Charlie e quando este meu príncipe que eu tanto sonhava chegasse eu faria o possível e o impossível para viver esse amor.

Sei que é engraçado essa coisa de príncipes encantados e tal mais eu me obrigava acreditar que eu seria feliz um dia.Meu primeiro beijo eu tinha 14 anos foi na escola brincando de tarefinha (N/A:quem nunca brincou de tarefinha que atire a primeira pedra)foi com um garoto que eu achava bonitinho Mike.Pensei que seria uma coisa incrível mais não foi tipo,ta então isso é um beijo?

Depois disso cheguei a ficar com mais dois garotos,Tyler e Embry e comecei a achar que as histórias de príncipe que minha mãe tanto falava que eram verdadeiras desde o momento em que tivéssemos muita fé nelas na verdade não aconteceria comigo,foi então que ele chegou a escola acompanhado de seu irmão mais velho.Eles vieram de Los Angeles e  com os pais.O pai era um médico e recebeu uma proposta para ser diretor do maior hospital de Phoenix,eles eram os Cullen.Os meninos era Edward e Emmett,bonitos,charmosos,simpáticos e logo se tornaram os mais populares.

Edward e eu tínhamos várias aulas juntos e como sentávamos perto um ao outro nos aproximamos muito o começou a causar conversinhas pela escola logo estávamos namorando.Lembro que no nosso primeiro beijo estávamos na parte de trás do pátio da escola e andávamos um ao lado do outro do nada ele me prensou na parede e segurou meu rosto de forma firme e depois de sentir aqueles lábios tão desejados pelas patricinhas da cidade sobre os meus e ai eu tive certeza que todas as história de mamãe eram verdadeiras e eu senti a fé crescer de forma surpeedente dentro de mim.Eu havia encontrado o meu príncipe encanto,pelo menos era o que eu achava naquele momento e só algum tempo depois eu iria descobrir que mesmo ele sendo aquele ser lindo com seus olhos verdes e cabelos desgrenhados de forma totalmente chamativa também poderia ser um sapa no meu caminho.

Eu tinha acabado de completar 16 anos quando tive minha primeira noite de amor com Edward,ele nessa época estava com 18 e namorávamos firme a pouco mais de 6 meses,os pais dele a principio não gostaram de mim,afinal eu não era tão rica quanto eles e nem tinha uma família apresentável,eu nem mesmo tinha uma família a única pessoa a quem realmente me prendia era Edward,com o passar dos meses eles ainda olhavam para mim com desconfiança como se eu fosse uma figinda e interesseira sendo que meu único interesse ali era ele.

Edward sempre ia para minha casa durante a noite para eu não dormir sozinha já que Charlie ia quase todas as   noites para a casa de Victória sua namorada ruiva nojenta e só o colocava cada vez mais contra mim.Foi numa dessas noites que tudo aconteceu...

(Edward)-Eu já não agüento mais ficar perto de você e não pode te tocar do jeito que eu realmente gostaria Bella.

(Bella)-Eu sei Ed e eu também sinto isso só tenho medo.

(Edward)-Medo de que?De mim?Bella estamos mais que juntos a meses e mesmo meus pais não sendo a favor de nosso namoro eu os enfrento por você.

Ouvi ele dizendo aquelas palavras me faziam acreditar verdadeiramente no amor que ele sentia por mim,e sim eu sabia das constantes brigas dele com os pais que nunca gostaram de mim.Ele me amava,foi nessa noite que me entreguei para Edward.

Não foi mágico como eu sonhava na minha primeira vez,teve dor e muito,uma dor cortante,incomoda e eu tinha vontade de pedi para Edward para com aquilo porem eu sabia o quanto aquilo significava para ele.Senti que Edward relaxava sobre mim e prcebi que estávamos perto do fim daquilo,eu me sentia tensa e dolorida demais para  tentar me levantar ou fazer qualquer coisa e então somente aceitei quando Ed me puxou para seu peito deitei ali minha cabeça e ele fazia carinho em minhas costas e meu cabelo.

-Você foi maravilhosa amor.

Me limitei a sussurrar algo que nem eu mesma sei o que foi.

-Nunca me senti assim por ninguém essa necessidade de estar perto de abraçar e querer proteger.

A dor cessou um pouco ao ouvir aquelas palavras dele e quase que no mesmo instante adormeci.

Alguns dias depois conheci minha nova vizinha Alice Hale,uma mulher simpática e que fazia m belo par com seu esposo Jasper Hale eles ainda eram novo tinham entre 27 e 30 anos.Alice me chamou para ajuda-la a arrumar sua mudança e me daria um dinheiro em troca aceitei e acabei me aproximando bastante dela ficamos bem amigas.

Eu e Edward estávamos em um ótimo momento depois daquela nossa primeira noite tivemos outras e a coisa já não tava tão incomoda e estranha quanto achei,eu até gostava.

Cerca de 2 meses se passaram e um dia arrumando meu quarto senti uma tontura horrível e em seguida uma pontada no estomago,sai correndo para o banheiro e pus todo o meu almoço para fora.

-Isso que dá não comer comida de verdade.

Resmunguei para mim mesma.

Durante aquela semana ainda passei mal algumas vezes tinha certeza que estava com algum tipo de anemia,não disse nada para Edward não deixar ele preocupado resolvi marcar um consulta ao médico e fui no hospital um pouco mais distante para evitar um possível encontro com Carlisle pai de Ed que era diretor do central

(Médico)-Você tem namorado fixo Isabella?

O médico me perguntou com o resultado de minha bateria de exames em mãos.

-Sim tenho,mais o que isso tem a ver com minha anemia?

(Médico)-Você não está com anemias Isabella.Você está grávida de seis semanas.

Quando dei por mim já estava em casa e esperando por Edward para dar a notícia para ele.Não sabia descrever bem o que eu sentia:medo pela reação das pessoas principalmente de meu pai,amor por estar com um pedacinho de Edward a pessoa que eu mais amava dentro de mim e também sentia dor,uma dor pulsante em meu peito como se fosse um mal pressentimento.Mais de uma coisa eu tinha certeza,apesar de ter ficada sabendo a poucas horas de minha gravidez eu já amava o ser que estava tão indefeso e pequenino dentro de mim.

Quando Edward chegou me encontrou sentada no sofá da sala perdida em pensamentos.

-Vim o mais rápido que eu pude,o que aconteceu?

Ele se sentou ao meu lado e ficou me olhando no fundo dos olhos eu também o encarei e sentia meus olhos marejados,as lágrimas de tantos sentimentos misturados virião a qualquer momento.

-Edward é tudo tão complicado e estou tão confusa e tão feliz ao mesmo tempo.

Ele continuava a me olhar cada vez mais perdido.

-Eu..eu estou grávida.

Não sei dizer exatamente por quanto tempo ficamos nos encarando depois que eu disse que estava grávida.Derrepente Edward se levantou e parecia atordoado,passava as mãos pelos cabelos bagunçando-os ainda mais e eu não sabia que atitude tomar diante dele.

-Bella,você tem certeza disso?

Peguei o envelope com o resultado exame que estava na mesa ao centro da sala e entreguei a ele que abriu e depois de ler jogou para longo e soltou uma praga.Me assustei com o lhar que ele me mandou ao se virar para falar comigo:

-Bella,você não vai ter essa criança,você vai abortar essa coisa.

Senti que me faltava ar no mesmo instante que aquela dor pulsante em meu peito aumentava como se fosse capaz de explodir o meu coração.